Bom dia, amoressss!!!
Como já faz um tempo que não posto a coluna "Um tantinho de Poesia...", hoje bateu saudade e resolvi ressuscitá-la! kkkkkkkkk.. Como a primeira do ano de 2012, o ano que espero que seja o da virada da minha vida, decidi caprichar e escolhi uma poesia maravilhoooooosaaaaa, que eu amooooo, do tudíssimo de bom Carlos Drummond de Andrade. Tenho certeza de que vocês já a conhecem ou já ouviram falar de pelo menos um trecho, mas, ela é tão perfeita que quero postar assim mesmo. Se chama "Não deixe o Amor Passar". Espero que gostem! Beijinhossss!
Mostrando postagens com marcador Poesias. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Poesias. Mostrar todas as postagens
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Um tantinho de Poesia...
Bom dia, meu povo!
Hoje, me deu vontade de poesiaaa! Então, para lhes desejar um bom dia todo especial, deixo com vocês umas das minhas poesias do Mário Quintana preferidas, chamada " Eternamente Responsável ". Espero que gostem. Beijos!
Hoje, me deu vontade de poesiaaa! Então, para lhes desejar um bom dia todo especial, deixo com vocês umas das minhas poesias do Mário Quintana preferidas, chamada " Eternamente Responsável ". Espero que gostem. Beijos!
domingo, 22 de maio de 2011
Um tantinho de Poesia...
Bom Diaaa!
Hoje, tremendo domingão e eu já na labuta! Então, decidi trazer para vcs um poema de Fernando Pessoa, para lhes desejar um ótimo domingo. Chama-se "O Mais é Nada". Espero que gostem! É lindo demais!
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Um tantinho de Poesia...
Hj, amanheci com vontade de mais poesia, enquanto preparo o post do livro, que vou postar mais tarde. Então, para desejar um BOM DIA para todos vocês, separei um poema de Clarice Lispector.
Este poema deve ser lido normalmente e depois, lido de baixo para cima.
Este poema deve ser lido normalmente e depois, lido de baixo para cima.
Não te amo mais.
Estarei mentindo dizendo que
Ainda te quero como sempre quis.
Tenho certeza que
Nada foi em vão.
Sinto dentro de mim que
Você não significa nada.
Não poderia dizer jamais que
Alimento um grande amor.
Sinto cada vez mais que
Já te esqueci!
E jamais usarei a frase
EU TE AMO!
Sinto, mas tenho que dizer a verdade
É tarde demais...
Estarei mentindo dizendo que
Ainda te quero como sempre quis.
Tenho certeza que
Nada foi em vão.
Sinto dentro de mim que
Você não significa nada.
Não poderia dizer jamais que
Alimento um grande amor.
Sinto cada vez mais que
Já te esqueci!
E jamais usarei a frase
EU TE AMO!
Sinto, mas tenho que dizer a verdade
É tarde demais...
Clarice Lispector
10/12/1920, Tchechelnik, Ucrânia
9/12/1977, Rio de Janeiro (RJ)
9/12/1977, Rio de Janeiro (RJ)
Quando seus pais viajavam para o Brasil, como imigrantes vindos da Ucrânia, Clarice Lispector nasceu, num navio. Chegou a Maceió com dois meses de idade, com seus pais e duas irmãs. Em 1924 a família mudou-se para o Recife, e Clarice passou a freqüentar o grupo escolar João Barbalho. Aos oito anos, perdeu a mãe. Três anos depois, transferiu-se com seu pai e suas irmãs para o Rio de Janeiro.
Seu primeiro romance foi publicado em 1944, "Perto do Coração Selvagem". No ano seguinte a escritora ganhou o Prêmio Graça Aranha, da Academia Brasileira de Letras. Dois anos depois publicou "O Lustre".
Em 1954 saiu a primeira edição francesa de "Perto do Coração Selvagem", com capa ilustrada por Henri Matisse. Em 1956, Clarice Lispector escreveu o romance "A Maçã no Escuro" e começou a colaborar com a Revista Senhor, publicando contos.
Separada de seu marido, radicou-se no Rio de Janeiro. Em 1960 publicou seu primeiro livro de contos, "Laços de Família", seguido de "A Legião Estrangeira" e de "A Paixão Segundo G. H.", considerado um marco na literatura brasileira.
Em 1967 Clarice Lispector feriu-se gravemente num incêndio em sua casa, provocado por um cigarro. Sua carreira literária prosseguiu com os contos infantis de "A Mulher que matou os Peixes", "Uma Aprendizagem ou O Livro dos Prazeres" e "Felicidade Clandestina".
Nos anos 1970 Clarice Lispector ainda publicou "Água Viva", "A Imitação da Rosa", "Via Crucis do Corpo" e "Onde Estivestes de Noite?". Reconhecida pelo público e pela crítica, em 1976 recebeu o prêmio da Fundação Cultural do Distrito Federal, pelo conjunto de sua obra.
No ano seguinte publicou "A Hora da Estrela", seu ultimo romance, que foi adpatado para o cinema, em 1985.
Clarice Lispector morreu de câncer, na véspera de seu aniversário de 57 anos.
terça-feira, 12 de abril de 2011
Um tantinho de Poesia...
Olá!!!
Eu também adoro poesias, então, decidi criar aqui no blog, uma "coluna" chamada Um tantinho de Poesia..., onde recito textos, poemas ou poesias maravilhosas de maravilhosos escritores.
Como estou ainda estou lendo o qual pretendia escrever o próximo post -e que sorte, eu ando tendo, porque tô achando ele chatinho a beça, espero que melhore - então, para não ficar sem postar nada hj, vou estrear a coluna trazendo uma poesia de Pablo Neruda chamada "Me Gusta Cuando Callas". Colocarei, além do original em espanhol, a tradução em português.
Eu também adoro poesias, então, decidi criar aqui no blog, uma "coluna" chamada Um tantinho de Poesia..., onde recito textos, poemas ou poesias maravilhosas de maravilhosos escritores.
Como estou ainda estou lendo o qual pretendia escrever o próximo post -
Me Gusta Cuando Callas
Me gustas cuando callas porque estás como ausente, y me oyes desde lejos, y mi voz no te toca. Parece que los ojos se te hubieran volado y parece que un beso te cerrara la boca.
Como todas las cosas están llenas de mi alma emerges de las cosas, llena del alma mía. Mariposa de sueño, te pareces a mi alma, y te pareces a la palabra melancolía.
Me gustas cuando callas y estás como distante. Y estás como quejándote, mariposa en arrullo. Y me oyes desde lejos, y mi voz no te alcanza: déjame que me calle con el silencio tuyo.
Déjame que te hable también con tu silencio claro como una lámpara, simple como un anillo. Eres como la noche, callada y constelada. Tu silencio es de estrella, tan lejano y sencillo.
Me gustas cuando callas porque estás como ausente. Distante y dolorosa como si hubieras muerto. Una palabra entonces, una sonrisa bastan. Y estoy alegre, alegre de que no sea cierto.
***
Gosto quando te calas
Gosto quando te calas porque estás como ausente,e me ouves de longe, minha voz não te toca.Parece que os olhos tivessem de ti voadoe parece que um beijo te fechara a boca.
Como todas as coisas estão cheias da minha almaemerge das coisas, cheia da minha alma.Borboleta de sonho, pareces com minha alma,e te pareces com a palavra melancolia.
Gosto de ti quando calas e estás como distante.E estás como que te queixando, borboleta em arrulho.E me ouves de longe, e a minha voz não te alcança:Deixa-me que me cale com o silêncio teu.
Deixa-me que te fale também com o teu silêncioclaro como uma lâmpada, simples como um anel.És como a noite, calada e constelada.Teu silêncio é de estrela, tão longínquo e singelo.
Gosto de ti quando calas porque estás como ausente.Distante e dolorosa como se tivesses morrido.Uma palavra então, um sorriso bastam.E eu estou alegre, alegre de que não seja verdade.
Poeta Chileno
12 de julho de 1904, Parral (Chile)
23 de setembro de 1973, Santiago (Chile)
23 de setembro de 1973, Santiago (Chile)
Neftali Ricardo Reyes, mais conhecido pelo pseudônimo de Pablo Neruda, nasceu em Parral, a 12 de julho de 1904, e morreu em Santiago, a 23 de setembro de 1973. Filho de um ferroviário, estudou francês durante dois anos no Instituto Pedagógico da Universidade do Chile, participando ativamente da vida política estudantil.
Nomeado cônsul-geral do Chile em Rangún, na Birmânia, em 1927, Neruda continuaria sua carreira diplomática em Djacarta, Madrid (durante o período da Guerra Civil Espanhola) e México, onde foi embaixador de 1940 a 1942. Eleito senador em 1945, permaneceu exilado em Paris de 1948 a 1952. Em 1971, foi mais uma vez nomeado embaixador do Chile, agora em Paris, e recebeu o Prêmio Nobel de literatura.
Nomeado cônsul-geral do Chile em Rangún, na Birmânia, em 1927, Neruda continuaria sua carreira diplomática em Djacarta, Madrid (durante o período da Guerra Civil Espanhola) e México, onde foi embaixador de 1940 a 1942. Eleito senador em 1945, permaneceu exilado em Paris de 1948 a 1952. Em 1971, foi mais uma vez nomeado embaixador do Chile, agora em Paris, e recebeu o Prêmio Nobel de literatura.
Assinar:
Postagens (Atom)