Exposed: Misbehaving With The Magnate
Copyright © 2009 by Kelly Hunter
Protagonistas:
Lucien Duvalier e Gabrielle Alexander
Sinopse:
Um desejo proibido… e uma paixão devastadora!
Gabrielle era somente a filha da empregada… E Luc Duvalier, o rico herdeiro. Sete anos após ser expulsa por terem trocado um beijo ardente, ela retornou para mostrar a ele a mulher na qual se transformara… e encará-lo de igual para igual. O fogo entre Gabrielle e Luc ainda estava em brasa, e ambos sabiam que em pouco tempo se renderiam aos apelos da paixão. E,
apesar de todo o escândalo, dessa vez Luc não deixaria que preconceitos o separassem novamente da única mulher que amou!
Palavras da blogueira:
Então, primeiramente, estou de volta! O blog ficou abandonado por quase um ano, sem postagens, nem nada e eu decidi voltar, porque adoro resenhar os livrinhos de banca que leio. Para mim, é como uma terapia. Com o trabalho e a faculdade, estou com tempo beeeeem escasso, mas vou encontrar um tempinho, nem que seja aos fins de semana, entre organizar a casa, ver minhas novelas atrasadas e ler meus livros da minha pilha de pendentes, para resenhar.
Resenha:
Então... eu acho que criei muitas expectativas em relação a este livro. E eu odeio quando isso acontece! Eu adorei o título, fui buscar resenhas e li várias positivas. Creio que isto me levou a criar muitas expectativas e fiquei um pouco desapontada. O livro não é ruim. Não mesmo. Eu é que acabei esperando demais. Eu meio que senti o livro como uma história sendo narrada, mas sem um pingo de emoção. Uma coisa meio didática, meio escola, sei lá. Não posso negar que amei Simone, a irmã de Luc que é muito engraçada e me fez ter muita vontade de ter uma melhor amiga como ela. Aliás, Simone tem um livro contando a história dela e de Rafe, irmão de Gabrielle, que estou lendo agora e a resenha chega logo, logo. Também adorei o Luc, mas eu queria mais... paixão! Não que não houvesse paixão entre Luc e Gabrielle. Havia. Até demais. Mas eu gostaria de mais paixão na narrativa mesmo. Senti falta de ceninhas fofas, românticas. Achei tudo muito frio. Dei três estrelinhas.
Gabrielle era a filha da governanta do castelo. Luc, o filho do dono. Os dois cresceram juntos e com o passar dos anos se apaixonaram um pelo outro. Quando Gabrielle estava com 16 anos, forma pegos se beijando e sua mãe - que é uma verdadeira bruxa - a enviou para a Austrália, para viver com o pai e afastá-la de Luc. Por outro lado, considerando que era o melhor para, pois ainda era praticamente uma criança, Luc nada fez para impedir. Anos depois, Gaby recebe a notícia de que a mãe está muito doente e volta a Caverness e reencontra Luc. Desta vez, como uma mulher independente e bem sucedida, não consegue novamente controlar seus sentimentos por Luc, assim como ele. A paixão ainda é forte e os dois não conseguem estar no mesmo cômodo sem se desejarem mutuamente. Créditos para Simome, irmão de Luc e para Luc que é um gentleman. Para Gaby também, por ser forte e independente. Nota baixa, eu dou para a autora que não soube explorar bem sua narrativa com o plot maravilhoso que tinha nas mãos.
Segundo Livro da Série Paixão & Escândalo:
- Revelação: Fruto de um Desejo - Rafael Alexander e Simone Duvalier
Pontos Altos:
"— Você mudou — disse ele de repente.Gabrielle esperava que sim.— Está mais dura — comentou Luc.
— Obrigada.— Mais bonita.— Obrigada de novo. — Gabrielle sabia que não era mais uma mocinha de 16 anos. E Luc não era o centro de sua vida. — Olhe para nós dois — falou em tom zombeteiro. — Amiguinhos de infância e eu o cumprimentei como se fosse um estranho. São três beijos, certo? Um em cada face e mais um? — Aproximou-se e aflorou os lábios na face esquerda dele, sentindo o perfume sutil de pinho em sua pele. — Um. — Foi para a outra face, ignorando que Luc parecia ter virado uma estátua de pedra. — Dois — murmurou, deixando os lábios em seu rosto uma fração de segundo a mais.— Para trás, anjo — murmurou ele, tocando o queixo de Gabrielle e depois a nuca com mão firme. — Para seu próprio bem e o meu também."***"— Vou mandar alguém buscar sua bagagem — avisou Luc sem preâmbulos, tomando seu conhaque e depositando o copo com excessiva força sobre o balcão do bar.Gabrielle franziu o nariz ao ouvir o barulho. Estava nervosa.— Pode ficar aqui — disse Luc. — Há espaço suficiente.Entretanto Gabrielle balançou a cabeça.— Não posso — replicou, erguendo o queixo da mesma maneira teimosa de anos atrás e da qual Luc bem se recordava. — Você ouviu Josien. — Sorriu com amargura, balançando o conhaque dentro do copo. — Ela não me quer aqui.— Da última vez que verifiquei — murmurou ele com a voz falsamente suave — Luc, e não Josien, era o senhor de Caverness. Já disse que há lugar para você aqui. Não precisa ficar no vilarejo. Tenho certeza de que Simone ficará feliz com sua companhia.— E você? — Gabrielle baixou o copo dos lábios, fitando Luc intensamente com seus olhos cinzentos cheios de dor. — Ficará feliz com minha companhia também? Houve uma época em que não via a hora de me ver partir.— Você tinha 16 anos, Gabrielle. E se não compreendeu meus motivos para encorajá-la a partir e entrar na idade adulta em outro lugar, não é tão esperta como sempre achei. Mais uma semana de convivência naquela época e eu a teria nua na cama. Na sua ou na minha ou no meio da escada. Não teria me importado — concluiu de modo rude. — E nem você.Ele a surpreendera. Chocara. Podia ver isso nos olhos de Gabrielle.— Bem... foi ótimo termos esclarecido isso — murmurou ela, tomando mais um gole de conhaque e depois depositando o copo sobe a mesa com enorme esforço. — Creio que deveria agradecê-lo. — Mas não agradeceu. — Perdi a virgindade com um belo fazendeiro australiano quando tinha 19 anos — disse em voz baixa e trêmula. — Ele era charmoso e divertido e fazia meu pulso acelerar e meu corpo desejar mais. Era tudo que uma garota poderia desejar para sua primeira vez, mas, mesmo assim, não foi o suficiente. — Gabrielle se encaminhou para a porta.Luc permaneceu colado ao chão.— Estarei hospedada no velho moinho pelas próximas três semanas. Se puder me avisar sobre as condições de saúde de minha mãe, ficarei muito agradecida.— O que não foi o suficiente? — A garganta de Luc doeu ao pronunciar essas palavras penosas, mas precisava saber. — Gabrielle, por que o fazendeiro a desapontou?Não achava que ela fosse responder a essa pergunta, mas então Gabrielle se voltou junto à porta e o fitou com seriedade.— Não sei... Talvez simplesmente porque ele não era você,Luc esperou até que ela desaparecesse do outro lado da porta e depois praguejou. Orgulhava-se do próprio autocontrole. Esforçara-se muito para isso; lutara contra sua própria natureza. Apenas uma mulher o fizera perder o controle: Gabrielle. Os resultados haviam sido desastrosos. Em todos os sentidos: Josien ficara histérica, o pai de Luc, aborrecido, e Gabrielle... a inocente e confiante Gabrielle, fora mandada embora.Ela perdera a virgindade com um belo australiano.A fúria dominou Luc enquanto pegava o copo e o atirava contra a lareira, acalmando um pouco sua raiva quando o cristal se partiu em mil pedaços brilhantes."***"— Não se culpe Luc. Não faz seu estilo.Os olhos dele brilharam de modo perigoso, enquanto murmurava:— Cuidado com as palavras, Gabrielle. Não me provoque.— Melhor agora. Esse é mais seu estilo.Então Luc a segurou pelo braço e a empurrou para as sombras dos muros de Caverness. Ficou ali parado, fitando-a em silêncio para depois dizer:— Por que faz isso? Fica me provocando sem parar. Eu a alerto, mas você parece nunca me ouvir.— Estou ouvindo agora — respondeu ela com os lábios secos, dando um passo atrás para bater com as costas no sólido muro de pedras. — Estou ouvindo com toda a atenção.— Ótimo, porque estou escolhendo as palavras com cuidado. Lembra-se de como era quando eu perdia o controle com você, Gabrielle? É isso que quer ver?— Não.Mas em seu íntimo a vozinha que não queria calar disse que sim. Queria vê-lo perder o controle.— Não — repetiu ela com mais firmeza. — Quero que sejamos civilizados um com o outro. É tudo.— Civilizado, eu? — zombou ele. — Perto de você?— Sim.— Que Deus me ajude.— Poderia pelo menos tentar — acrescentou ela com seriedade. — Nem mesmo consegue me cumprimentar de maneira normal.— Já parou para se perguntar por quê? — rebateu Luc.Não, Gabrielle não tinha feito isso; tudo que conseguia ver era que, com ela, Luc não agia com a naturalidade que demonstrava para com as outras pessoas.— Apenas lembre que isso foi sua idéia, não minha — murmurou Luc, apoiando as mãos dos dois lados do muro e fitando-a nos olhos. — Quer meu cumprimento? Aqui vai. Bonjour, Gabrielle... bom dia. — Ela podia sentir o calor de seus lábios sobre seu rosto quando ele a beijou na face.— Viu?— murmurou ela com voz trêmula. — Não doeu.— Ainda não terminei — retrucou ele, pousando os lábios na outra face de Gabrielle, demorando mais do que o necessário e depois deslizando a língua até o contorno de sua boca.Gabrielle gemeu de leve.— Diga "bom dia, Lucien" — murmurou ele com os lábios junto aos dela. — E pare de sofrer, porque está louca para que a beije. Pode cerrar os punhos, meu anjo, porque mais cedo ou mais tarde as pessoas começarão a nos observar e pensar o que acontece entre nós dois. Quer que saibam o que vai acontecer a seguir, Gabrielle? Quer?— Não — murmurou ela. — Não seria civilizado, certo?Luc sorriu com brevidade.— Não. — E pressionou os lábios contra os dela de modo suave, mas foi o suficiente para fazer Gabrielle fechar os olhos e corresponder.Os dedos dele seguraram seu rosto com firmeza, enquanto com a outra mão Luc acariciava seus cabelos. Não era um mero beijo de boas-vindas, de jeito nenhum. Havia uma pergunta embutida nesse beijo. E para Gabrielle só existia uma resposta. Com um estremecimento, ela entreabriu a boca e o recebeu.Luc sabia que beijar Gabrielle era um erro. Sempre soubera disso. Ela nunca se resguardava; entregava-se com prazer. O gosto de seus lábios era o do melhor vinho, ele nunca se cansaria do seu perfume, mesmo que vivesse cem anos... Queria sentir as mãos de Gabrielle em sua pele mais do que o ar que respirava."***"Ele estava à sua espera como Gabrielle imaginara, usando roupas escuras, mas não tanto quanto seus cabelos e olhos. Luc ficou imóvel ao vê-la chegar, cada músculo, no físico forte e perfeito, tenso e agressivo. O que ela encontraria no amante esta noite? O que Luc lhe daria?O que ela daria para permanecer ao lado desse homem?Gabrielle venceu a distância entre os dois, parando apenas quando bastaria erguer a mão para tocar seu rosto.— Sempre tão silencioso — murmurou ela. — Tão cuidadoso quando estou por perto. — Repetiu as palavras que dissera sete anos antes, pronunciando-as com audácia e honestidade. — Sua postura me diz que é uma pessoa perigosa para mim.— Sou.— Por quê?— Por causa do que desejo — respondeu ele com a voz rouca pela emoção. Dessa vez falou coisas como nunca fizera no passado, quando o silêncio fora sua única resposta. — E do que lhe daria em troca.— E o que você quer?— Tudo.— O que me daria? — insistiu Gabrielle.— Qualquer coisa que quisesse.— Há quem chame isso de obsessão.— É — murmurou Luc com franqueza e simplicidade.— Ou possessão — continuou Gabrielle.— Também é.— Há pessoas que se assustariam com esse tipo de amor, que consome e que é pura loucura. Mas eu não me assusto"
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