Maratona de Banca - Março
Tema: Herói ou Vilão? Eis a questão...
Livro Escolhido: Outra vez o Amor? - Sara Wood
Eu escolhi este livo devido divergências de opinião das leitoras a respeito do Leon.. umas o amaram, outras o odiaram. Decidi tirar minhas próprias conclusões. Leon: Herói ou Vilão? Eis a questão...
Título Original:
The Kyriakis Baby
Copyright ©
2001 by Sara Wood
Protagonistas:
Leon Kyriakis e Crystal Kyriakis
Sinopse:
Ela fará qualquer coisa para ter a filha de volta!
Crystal e o magnata grego Leon Kyriakis romperam um romance tórrido no passado. Inconsolável, ela acabou por se casar com o irmão mais novo de Leon. E pagou um preço muito alto por isso: foi presa por fraude. Incapaz de provar sua inocência, Crystal viúva, perdeu a guarda da filha para... Leon! Crystal jurou fazer o impossível para ter a filha de volta, mesmo que isso significasse ter de mais uma vez, dividir a mesma cama com Leon.
Resenha:
Não foi o melhor livro que eu já li, mas também, não foi o pior. Sinceramente, e sei que com muitas controvérsias, eu até que gostei. Respondendo a pergunta da maratona, o Leon, para mim, caiu mais como mocinho. Achei cativante, o amor que ele tinha pela sobrinha e como zelava por seu bem estar. Mesmo, que para isso tivesse que ser cruel com Crystal, a mãe dela, e a mulher a qual ele nunca deixou de amar. Só por esse motivo, já classifico Leon como Herói e não como vilão.
Crystal e Leon foram namorados há anos atrás, porém ele a deixou para se casar outra. Uma de mulher de sua classe e filha dos amigos de sua família. Detalhe: Ele não contou nada a ela; ela só soube após o noivado anunciado - tudo bem, nessa pare ele foi cachorro, mas após a explicação meia-boca que ele deu no fim do livro, fica menos incompreensível - Devastada e consolada pelo irmão de Leon, Taki, que tinha uma enorme inveja de Leon, Crystal acaba se casando com ele e se tornando cunhada de Leon. Detalhe: no livro ela menciona que realmente se apaixonou por Taki - não achei isso legal, porque ele era um canalha - Taki, como já mencionado, com uma inveja horrível do irmão bem-sucedido, e como também já mencionado, um canalha, casa-se com ela, pois sabia do amor que Leon sentia por ela. Ele a coloca com um cargo fictício no banco da família e começa a fazer várias falcatruas em seu nome. Até que estas falcatruas são descobertas, Taki morre e Crystal é presa, acusada injustamente. Não necessariamente nessa ordem. Detalhe: Crystal havia acabado de ter um bebê, cuja a guarda vai para Leon. Além de tudo, ele a culpa, também, pela morte de seu irmão, pois não sabia o canalha que ele era. O fato é que Crystal é condenada e na prisão desenvolve câncer de mama. Quando solta, faz de tudo para reencontrar a filhinha amada. É nesse momento que ela encontra em Leon, uma barreira em seu caminho.
Pontos Altos:
— Você
vai ficar com pneumonia!
Através
da cortina de água Leon a viu, embrulhada em um lençol. Espantada, Crystal
testava a temperatura da água com os dedos.
Tremendo,
ele saiu do chuveiro com olhar feroz e agarrou uma toalha.
— Eu
não me importo.
Crystal
recuou.
— Leon!
Ele
começou a se enxugar.
— Foi
um erro, e não tem conserto! — Leon estava com o amor-próprio destroçado e
queria feri-la por isso.
Crystal
engoliu em seco.
—
Vista-se e vá embora, Leon.
— Com
todo prazer.
Ela
saiu do banheiro, e ele a ouviu jogar-se no leito. Imaginou se estaria bem.
Ah,
Crystal era bem crescida e sabia tomar conta de si mesma!
Nisso,
ele se lembrou de que suas roupas estavam no quarto. Foi até lá e apanhou as
peças espalhadas.
Crystal
estava enrodilhada, do mesmo modo como Lexi fazia, com as mãos a cobrir o
rosto.
— Você
está em cima de minha camisa.
Ela não
se moveu. Forçado a levantar-lhe os quadris, Leon notou que Crystal tremia.
— Não
se sente bem?
— Saia,
Leon!
—
Precisa de alguma coisa, um remédio?
Crystal
se sentou, com o olhar faiscante.
—
Preciso. De amor! De um homem que não me use. Por acaso tem ideia do que fez,
Leon?
— E por
acaso não teve participação no que aconteceu?
—
Não...
— Olhe
para mim.
Antes
não houvesse pedido. Crystal fitou-o com uma tal reprovação que o fez
envergonhar-se.
— A
verdade é que não podemos continuar dessa maneira. Estamos destruindo um ao
outro. Teremos de separar-nos ou...
— Ou o
quê?
— Ou acabaremos por estragar nossos futuros.
Ambos sabemos que não há um meio-termo para nós. Ou ficará em minha cama ou
terá de ir embora da ilha. A escolha é sua.
— Ainda
não estou pronta para partir! Lexi não sabe...
— Você
já viu sua filha e sabe que ela está bem comigo. Encontrarei um meio de suprir
a falta dos pais.
— O
quê?!
Leon
não podia acreditar que estivesse mandando embora uma mulher a quem desejava
tanto.
— Tome
a decisão acertada e parta no primeiro voo. Não esqueça de telefonar para
Sefton e pedir para ele ir junto com você. O homem deve estar doente para
dar-lhe o que você precisa. Se é que já não deu....
— O que
tem contra John? Está com ciúme?
—
Estou! — berrou, agarrou-a pelos ombros. — Não quero que ninguém encoste em seu
corpo, só eu. Fico doente de imaginar que outro possa fazer amor com você.
Porém, desejá-la é o mesmo que crucificar-me. É uma degradação.
— E se
eu for inocente?
— Mas
não é.
— Sou!
— Não
adiantará discutirmos. Quero que parta logo pela manhã. Pode arrumar suas
coisas. — Leon saiu, arrastando os pés pesados.
“E se eu for
inocente?” As palavras de Crystal ecoavam em seus ouvidos, e suas implicações
eram muito alarmantes para serem encaradas.
***
“Eu o amo.”
Crystal entendeu que não se contentaria em fazer amor de vez em quando com
Leon, quando viesse visitar Lexi. Queria viver com ele para sempre, e ninguém iria impedi-la.
Beijou-o
com os lábios e com o coração. Acariciou-o com erotismo e sentiu-lhe o calor
pulsante. Fitou-o e reconheceu que os olhos dele demonstravam um sentimento
intenso.
Tremendo,
Leon passou os dedos pelos seios fartos e... parou na depressão da cicatriz.
Encarou-a espantado.
“Deus! Ele
me achará horrível!”, Crystal angustiou-se. Será o fim! Leon nunca mais a
desejaria, nem faria mais amor com ela. Entregaria Lexi na porta da rua, quando
ela viesse buscar a filha.
Com
lágrimas no olhos, acreditou que não suportaria ter de encontrar-se com a
amante ou com a esposa de Leon, e
afastou as mãos dele.
— Pavorosa, não é? Mas sou eu mesma quem está aqui. —
Crystal lutava para não soluçar. — Se não gosta da maneira como estou, todos
os nossos problemas estão resolvidos. Você não ficará tentado a fazer amor com
a mulher que despreza, e eu não serei tentada a encorajá-lo.
Transtornada,
Crystal tentou ficar em pé, no que foi impedida por Leon. Lutaram por alguns
instantes, até ela largar-se no chão, soluçando.
Apesar
das lágrimas que a cegavam, Crystal viu o horror estampado no rosto de Leon.
Sentou-se e cruzou as mãos
sobre o busto.
— Onde
é o quarto de Taki? Mostre-me onde fica e...
Leon
também se sentou.
— O
que... aconteceu?
— Tive
câncer.
—
Crystal, então era essa sua doença? — ele perguntou, em um fio de
voz.
— Era.
Onde é o quarto de Taki?
Leon
sempre amara aqueles seios perfeitos e volumosos, e os mamilos que respondiam
com avidez a suas carícias.
Crystal
enfrentara uma doença terrível! Leon, incrédulo, sentiu uma contração no
estômago. Qual seria o prognóstico? Morte prematura? À possibilidade atingiu-o
com tal impacto, que ele se sentiu fraquejar.
“Por
favor, Crystal, não me deixe! Você não pode morrer! Por que logo você?”
Classificação:
2 comentários:
Olá, gostei imensamente da sua resenha... o tipo de amor-ódio perfeito!
Bjkas
Mila
Oi Luciana!
Puxa, essa Crystal foi meio burra de se casar com o irmão do Leon, mas ela sofreu pra caramba hein?
E esse Leon, nem se deu o trabalho de dispensar a garota para ficar noivo da outra? Pelo visto é um casal de atrapalhados, eles tinham que ficar juntos mesmo!
Agora é começar a ler o livrinho da Maratona de Abril!
Beijos...Elis Culceag.
www.arquivopassional.com
Postar um comentário