Título Original:
Pleasured in the Playboy's PentHouse
Copyright © 2009 by Natalie Anderson
Protagonistas:
Owen Hughes e Bella Cotton
Sinopse:
À mercê de um ardente milionário!
Bella Cotton sempre se considerou um patinho feio em sua família, mas, após uma noite com o sexy Owen Hughes, ela se sente um belo cisne... até ele desaparecer antes da aurora. Meses depois, ao reencontrá-lo, Bella se dá conta de que ele não é o homem comum que ela pensava que fosse. Owen é um milionário, acostumado a ter e fazer o que quer sem assumir compromissos. Mesmo assim, ele resolve ajudá-la em sua hora de maior dificuldade... levando-a para morar com ele! Duas semanas depois, ela está implorando por mais... e se vê desejando exatamente o tipo de relacionamento que ele costuma evitar...
Resenha:
AMEI! AMEI! AMEI! Tinha tempos que eu não lia um romance assim, leve e divertido! Estava me fazendo falta depois de tantas historias complexas e enroladas. Eu achei que o casal combinava super! E tinham muita química. Adoro essas histórias que o mocinho diz que não quer se envolver, mas não percebe, que na realidade, já está envolvido e de quando me faz rir com tiradas engraçadas e inteligentes. E adoro, quando a mocinha se sente um patinho feio e rejeitada. E esse romance contem tudo isso. Além de ser super fofo. Claro, que eu não poderia dizer que é a perfeição, senti falta de algumas coisas, como um EPÍLOGO, que para mim é FUNDAMENTAL numa história. Sem contar que no final, a gente fica com aquela sensação de "já acabou?", mas talvez, seja por que eu gostaria que a história continuasse. Mas, mesmo assim, não consegui classificá-lo com menos que PERFEITO! Super Recomendo!
Bella é uma aspirante a atriz, que na verdade anima festas infantis, que se sente deslocada em sua família refinada e glamourosa, principalmente por se sentir um patinho feio e não ter uma carreira que sua família classificaria como "decente". No sentido, "dinheiro" da palavra. Então, no dia do seu aniversário, que também é véspera do casamente de sua linda irmã, Bella, vai a um bar comemorar sozinha, já que ninguém de sua família se lembrou e lá conhece Owen, ele é encantador e ela logo se sente atraída. Ambos, na verdade. E eles têm uma noite de paixão. Bem, não uma noite, já que o celular dele toca e ele se vê obrigado a deixá-la no meio da noite. Ressentida, achando se tratar de um truque, Bella fornece seu número errado e Owen não consegue localizá-la novamente. Até eles se esbarrarem num supermercado. Após acontecer um pequeno acidente em seu apartamento, Owen a convida para passar um tempo com ele e aí, eles se aproximam de maneira irremediável. Nada mal, para alguém que afirma a cada segundo que não foi feito para compromissos. Créditos para Owen, que um fofo e tem senso humor. E para Bella, que não teve medo de confrontá-lo com a verdade que estava bem diante do seu nariz.
Ponto Alto:
Mas era ela quem partiria, na verdade, e não tinha certeza se teria forças para seguir avante.
Porém, momentos depois, enquanto se vestia sozinha em seu quarto, soube que precisava partir. Seria para proteger a si mesma. Devia a si mesma a oportunidade de realizar seus sonhos. E não podia ficar com um homem que não pretendia ter um relacionamento a longo prazo; como ela gostaria disso. Casamento e bebés faziam parte de sua lista de intenções e não poderia mudar isso, do mesmo modo que não podia transformar Owen.
Esforçou-se para que a despedida fosse o mais breve possível, mas isso não diminuiu a dor. Não iria encará-lo; não conseguiria. Ele insistiu em levá-la até o aeroporto.
Por fim ela o fitou, incapaz de esconder o sofrimento.
— Por favor, Owen, deixe-me fazer isso ao meu modo. Então ele parou de insistir, tinha uma expressão sombria.
— Não precisa fazer tudo sozinha, Bella. É normal receber ajuda das pessoas quando precisa. Vai se lembrar disso, não vai?
Sim, era normal, mas não o tempo todo, refletiu Bella. E ela precisava fazer aquilo sozinha; era a única maneira.
O táxi chegou em questão de minutos e ela se voltou para Owen, sentindo os olhos arderem e a garganta seca. Ele ergueu sua mala para guardar e avisou:
— Vou ligar para você.
— Na verdade — murmurou Bella, se esforçando para falar — preferia que não o fizesse.
Owen a encarou.
Bella não queria ficar com meias esperanças, nem com esperanças totais, pelos próximos não sei quantos meses ou anos que seriam necessários para esquecer Owen. Precisava eliminar as esperanças pela raiz naquele instante. Era a oportunidade perfeita, clara e derradeira. Do modo como Owen desejaria. Não queria que ele fingisse estar lhe oferecendo algo que não existia.
— Não quer que entre em contato com você de forma alguma? — perguntou ele.
Bella se esforçou para balançar a cabeça de um lado para o outro.
Ele a fitou por um longo momento, ignorando o motorista que esperava pacientemente dentro do carro.
— Tudo bem — disse afinal. — Se é isso que deseja.
Bella aquiesceu e olhou para o chão, não desejando mais se iludir ao olhar para ele. Não confiava que sua voz sairia firme o suficiente para terminar as coisas.
Fez-se um momento de silêncio. Bella sabia que deveria se mover, o motorista aguardava, o taxímetro já estava ligado. Mas tudo que se moveu foram suas pálpebras quando o fitou, incapaz de resistir a um último olhar para Owen. Os olhos dele continuavam de um azul brilhante, mas repletos de variadas emoções; estaria confuso? Arrependido?
Bella não aguentava mais; virou-se e abriu a porta. Porém, quando o fez, a mão de Owen segurou seu braço, e ele a fez girar com força a fim de obrigá-la a encará-lo. A porta do veículo voltou a se fechar, e Bella só teve uma fração de segundo para notar o ardor nos olhos dele, porque depois Owen se aproximou, fazendo-a fechar os seus olhos. O beijo que ele lhe deu também não foi suave, mas violento e exigente, causando dor em sua boca.
Como sempre, ela se abriu para ele e não conseguiu dizer não. Owen sempre poderia tê-la quando e o quanto quisesse. Então o beijo se tornou mais suave, a língua aca-riciando-a após a pressão rude dos primeiros instantes, os dedos apenas roçando seu braço.
Finalmente, Bella reuniu forças não se sabe de onde, e se livrou dele. Owen não teria tudo dela se não pudesse oferecer em igual medida. Não era justo.
Bella se virou, procurando a maçaneta da porta do carro às cegas, abrindo-a com um repelão, e se deixando cair no assento.
— Dirija — disse para o motorista. — Por favor, apenas dirija.
Sua voz soou rouca, terminando em um soluço.
Classificação:
Um comentário:
AWN *-* Gamei!
Vou ler! *-*
:*
Mi
Inteiramente Diva
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