Título Original:
The Spanish Billinaire´s Pregnant
Copyright © 2008 by Lynne Graham
Protagonistas:
Leandro Carrera Marquez e Molly Chapman
Sinopse:
Leandro, duque de Sandoval, era tão aristocrático, orgulhoso e arrogante quanto seu título... e de uma beleza morena de tirar o fôlego. O que esse banqueiro espanhol bilionário poderia desejar de uma pobre garçonete como Molly?
Mas Leandro a queria, e a possuiu, engravidando-a acidentalmente. Em seu mundo tradicional, havia apenas uma opção: o casamento com a mãe de seu herdeiro. Afmal, nenhum de seus ancestrais nobres jamais se casou por amor...
Resenha:
Mais uma trilogia da Lynne e como sempre, eu começo pelo último! Eu já li os três, mas decidi começar pelo que eu mais gostei. Não que s outros não sejam bons, mas eu adorei a Molly! Achei ela super forte e decidida. Foi embora sem olhar para trás, deixando o Leandro correr atrás dela. Assim que deve ser. Detesto mocinhas que não se dão o devido valor. Adorei, que finalmente os irmãos se reencontraram, também. Adorei a proteção deles, principalmente do Nikolai com ela. Recomendooo!
Molly é uma garota órfã que trabalha duro para viver. Apesar de ser formada em arte, tem que sobreviver com o salário de garçonete. Numa das festas em que o buffet para o qual trabalha é contratado, ela conhece Leandro, quando ele a defende de alguns homens que são inconvenientes com ela. A atração é instantânea e eles passam a noite juntos. Apesar de ter gostado bastante ou talvez, por isso mesmo, Leandro quer fazer dela sua amante, já que é um duque espanhol e não pode ficar com ela -
Ponto Alto:
Nesse
momento, Leandro uniu-se a eles e Fernando estranhamente parou de conversar com
ela. Leandro parecia frio e distante. Após pedir licença, ele segurou a mão de
Molly e sugeriu que eles fossem conversar no jardim. Ao sustentar a frieza que
ele exibia no olhar, Molly sentiu um frio percorrer- lhe toda a base da
espinha, suspeitando que algo de errado estivesse acontecendo.
— Não chegue perto de Fernando Santos — Leandro pediu num tom áspero. — Embora ele
seja um excelente funcionário, é conhecido pela notória reputação com as
mulheres e eu não acho bom que você seja vista conversando com ele desse jeito.
Surpresa ao
ouvir aquela inesperada repreensão, Molly disse:
— O que você está querendo dizer com isso?
— Que você não deve flertar com Fernando e, sempre
que se deparar com ele, deverá manter uma distância formal.
Molly
sentiu uma mistura de raiva e ressentimento invadi-la.
— Eu não estava flertando. Pelo amor de Deus, nós
estávamos apenas conversando — ela
protestou com veemência. — Eu não
sabia que você era ciumento, mas obrigada pelo aviso!
Igualmente
surpreso por aquela represália, Leandro fulminou-a com o olhar.
— Eu nunca fui ciumento — ele assegurou com frieza. — Mas o seu
comportamento estava chamando a atenção...
— Você acha que eu realmente iria querer chamar a
atenção no dia do meu casamento? Sendo que estou grávida de um filho seu? Todos
aqui são loucos ou é só você? — Molly
provocou erguendo uma das sobrancelhas e em seguida voltou para o interior do
castelo.
Leandro sentiu o corpo inteiro estremecer ao tentar
manter o autocontrole. Cerrando os dentes, ele conteve a vontade que sentiu de
puxá-la e obrigá-la a ouvir o que ele tinha a dizer. Ele estava convencido de
que ela gostava de companhias masculinas.
Leandro
sabia o quanto ela era próxima de Jez Andrews. Outro homem poderia facilmente
interpretar os sorrisos que ela exibia e a forma amigável como ela se
comportava como um ato de sedução. Ela parecia não ter ciência do quanto estava
sexy com aquele vestido que evidenciava as curvas sensuais do corpo dela e
conseguia despertar os desejos mais secretos de um homem...
***
— Seu
marido está aqui e pediu para vê-la.
Molly saiu da piscina e envolveu o corpo com uma
toalha macia que Abbey prontamente entregara a ela. Uma semana inteira havia se
passado desde que ela deixara a Espanha. Calçando um par de chinelos, ela se
dirigiu para o interior da casa.
Molly
sentia o coração bater forte enquanto entrava na suntuosa sala de visitas.
Leandro estava de costas, observando a paisagem através de uma das enormes
janelas da sala. Quando ele virou-se para encará-la, Molly deparou-se com o
incrível brilho dourado dos olhos dele.
— Seu irmão se recusou a dizer onde você estava — Leandro murmurou num tom baixo.
Molly ficou
tensa.
— Eu não tinha idéia que...
— Primeiro eu o contatei por telefone quando ele
estava trazendo você de volta para Londres no dia em que você partiu há uma
semana. — Leandro informou. — Ele disse
que você não queria falar comigo.
Molly ficou
corada, furiosa por Nikolai ter se intrometido no casamento dela.
— Meu irmão não deveria ter feito isso, mas
provavelmente ele estava tentando me defender.
— Eu lhe devo desculpas por meu conceito errado sobre
o seu relacionamento com Fernando Santos — Leandro
falou, olhando diretamente nos olhos dela. — Julieta me
contou toda a verdade.
— Oh... — Abalada pelo imediato pedido de desculpa
que ele acabara de fazer, Molly não conseguia se concentrar. — Eu não falei com ela desde o dia em que deixei a Espanha. Ela está bem?
— Ela ficou muito aborrecida pelo que aconteceu com
nós dois e rompeu o relacionamento com Fernando, assim que descobriu que ela
não era a única mulher na vida dele. Eu acho que você deveria ter me contado
sobre isso antes.
Molly deu
um profundo suspiro.
— Você não teria acreditado em mim! Desde o primeiro
momento em que você viu Fernando conversando comigo, suspeitou de nós dois...
— Dios mio, eu estava com ciúme — Leandro
admitiu por entre os dentes. — Eu percebi
logo o entusiasmo e a admiração que ele tinha por você.
— Por mim e por diversas outras mulheres — Molly interrompeu, ainda surpresa por ele ter admitido que estivesse com
ciúme. — Eu pensei que você não fosse o tipo de homem
ciumento.
— Acho que eu não preciso admitir isso novamente — Leandro falou com a expressão séria. — Você estava
certa quando disse que eu deveria ter confiado em você. Mas você é linda e
jovem. Por que outro homem não se encantaria da mesma forma que eu me encantei
por você? — enquanto falava, Leandro dirigia o olhar para as
curvas do corpo dela, fazendo com que Molly se sentisse ainda mais embaraçada. — Como você pôde ter abandonado o nosso casamento?
— É simples. Eu era a única pessoa que estava se
esforçando para que o nosso casamento desse certo. Você nunca estava presente.
Além disso, eu não agüentava mais ser humilhada pela sua mãe. Ela me odeia!
— Eu não sabia o quanto ela reprovava você até o dia
em que você foi embora e ela começou a falar mal de você para mim. Ela voltou a
morar em Sevilha e agora sabe que não é bem-vinda ao castelo a menos que comece
a tratá-la com respeito. Por que você não me contou sobre a forma como a minha
mãe lhe tratava?
— Eu não sabia de que lado você ficaria, e eu não
queria colocá-lo numa situação difícil. Eu realmente acreditava que cedo ou
tarde Dona Maria se cansaria de me desprezar e simplesmente me aceitaria como
eu sou.
— Mas você merecia mais do que isso em sua própria
casa. Naturalmente, eu ficaria do seu lado se você tivesse me contado. Eu sei muito bem o gênio difícil que a minha
mãe possui...
— Eu acho que ela estava por trás da oferta que foi
feita para mim, antes de nos casarmos — Molly disse
repentinamente.
— De que oferta você está falando?
Molly
contou todos os detalhes para ele. Leandro ficou chocado, verdadeiramente
chocado, quando ela contou sobre a conversa com a advogada. Ele pediu para que
Molly dissesse o nome do escritório de advocacia e, quando ela falou, ele
reconheceu de imediato.
— Essa advogada trabalhou para nós, uma vez. Eu não
tinha idéia de que a minha mãe pudesse chegar a esse ponto ou até mesmo que
tivesse a ousadia de interferir em minha
vida...
— Ela acha que eu não sou boa o bastante para você.
— Dios mio, você recusou dois milhões de dólares para se casar comigo?
— Sim... eu teria sido mais sábia se tivesse aceitado
o dinheiro, não teria? — ela indagou num tom amargo.
Leandro deu
um passo na direção dela e intensificando o brilho do olhar, declarou:
— Eu estou muito feliz por você ter rejeitado o
dinheiro e decidido se casar comigo. Eu só acho que eu devia ter aproveitado
melhor quando tive a oportunidade.
— Eu não acho — Molly
contestou. — Você só se casou comigo pelo bem do nosso bebê,
mas, infelizmente, eu não consigo ser indiferente como você. Eu não conseguiria
viver daquele jeito pelo resto da minha vida.
— Por que você não me disse antes sobre como se
sentia? — Leandro indagou com raiva.
— Não adiantaria — ela
desabafou.
— Eu passei a noite inteira preocupado com você — Ele falou enquanto alcançava as mãos dela. — Não sou indiferente com você. Eu a quero de volta, mi corazón.
Molly ficou
tensa, sentia a respiração se acelerar.
— Eu acho que um casamento significa mais do que
fazer a coisa certa pela mulher que está carregando um filho seu.
Pressionando
fortemente as mãos dela, ele falou:
— Como eu faço para convencê-la de que tudo mudará?
Não se trata de fazer a coisa certa. Eu estou pedindo para que você me dê uma
chance de lhe provar o quanto eu prezo a sua presença em minha vida.
Lágrimas começaram a brotar nos olhos de Molly.
— Mas a questão é que você não me valorizou quando eu
estava no castelo. Você nem mesmo voltava a tempo de jantar comigo. Você não me
telefonava. Não se importava comigo e nem demonstrava o menor sinal de que
havia sentido a minha falta quando passava dias fora de casa.
Leandro
estava com as faces completamente pálidas.
— Eu nunca consegui demonstrar meus sentimentos. Eu
achava que isso seria um ato de fraqueza e eu não queria perder o meu
autocontrole — ele admitiu.
— Enquanto eu sempre demonstrei claramente os
meus sentimentos. Nós não combinamos, Leandro. Eu estava sozinha e infeliz com
você e não quero voltar a ter aquela vida — ela
confessou num fio de voz. — Agora que
já ficamos separados por uma semana será mais fácil para nós dois.
— Eu não gosto da minha vida sem você! — Leandro falou, impaciente.
— Eu acho que você deveria ir embora — Molly declarou
com firmeza no tom de voz.
— Eu não posso dar as costas para você e para o meu filho! — ele exclamou, furioso.
— Você terá que ir embora, se é isso o que ela quer — uma voz masculina soou na porta da entrada da sala.
Classificação:
3 comentários:
Adorei a resenha Luciana, mas eu prefiro o romance de Nikolai.
*bye*
Louca por Romances
Oi Lu,
eu também gostei muito desse livro e achei a Molly uma mocinha bem forte para os padrões da LG. Gostei bastante dos três livros mas esse foi o meu preferido também.
Beijinhos
Romances e Livros
http://livrosmelosos.blogspot.com
Eu gostei muito desse, mas concordo com a marla, prefiro o de Nikolai que é tudo de bom, mas esse vale a pena ler também.
bjs
ca
http://mromances.blogspot.com
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