Título Original:
The Prince´s Chambermaid
Copyright © 2009 by Sharon Kendrick
Protagonistas:
Xaviero di Cesere e Cathy Burton
Sinopse:
Cathy Burton é apenas uma camareira, mas chamou a atenção do arrogante príncipe Xaviero. Ele estabelece uma regra: uma vez que tenha lhe ensinado tudo que sabe sobre a arte de fazer amor, seu romance terminará. Mas quando o rei de Zaffirinthos sofre um acidente, Xaviero é forçado a assumir a função de príncipe regente. As curvas voluptuosas da humilde Cathy ainda assombram seus sonhos, e ele pretende manter sua amante consigo. Afinal, ela e sua paixão são as únicas coisas em que Xaviero pode confiar...
Resenha:
Eu nem sei como começar essa resenha. O Xaviero é um príncipe... difícil. Ele tem todos os defeitos que me fariam odiá-lo. Ele é presunçoso, metido a besta, esnobe, egocêntrico, egoísta.. ufa! Entre outras coisas, mas sabem? Não consegui odiá-lo! Sei que muita gente que leu, ou ainda vai ler, devem detestá-lo, mas não foi o meu caso. E eu também adorei a Cathy. Tá certo, que ela me aborreceu um bocado por sempre se render a ele sem reclamar, mas acho que se fosse diferente, não teria muita graça.
Cathy é camareira de um hotel em decadência, que o príncipe Xaviero decide comprar. Para isso, ele decide se hospedar uns dias no hotel, para fechar negócio. Um belo dia, ele aparece todo sujo e sem avisar e Cathy o confunde com um operário. A atração entre os dois é imediata e eles se beijam, mas só depois Cathy percebe seu engano. Xaviero gosta do fato de ela ter gostado dele pela pessoa dele e não por ser um príncipe e os dois iniciam um romance que Cathy sabe que não vai durar, já que o tempo todo ele faz questão de deixar isso bem claro. Realmente, não dura e eles se separam. Tempos depois, o irmão dele, o rei, sofre um terrível acidente e ele se vê obrigado a retornar a seu país e governá-lo. Um fato que o unirá novamente a Cathy. E eu digo que é a melhor parte do livro. Créditos para Cathy. O rei deveria merecer uns creditozinhos, não fosse pela sua enooooorme arrogância.
Ponto Alto:
Não houve fila de empregados para se despedir quando ela desceu a escadaria do hall de entrada. Apenas Flavia, com um sorriso frio como se tivessem acabado de se conhecer. Mas Flavia era uma funcionária que passara a vida disfarçando suas emoções... Porque isso é o que a vida da nobreza exige de seus componentes. Cathy sabia. Era o lado desfavorável de todas as riquezas e bajulações. Eu nunca desejei isso, Cathy disse a si mesma. Tudo o que eu sempre quis foi Xaviero... Mas o preço é alto demais. A limusine a esperava do lado de fora. Cathy deu uma última olhada para o belo jardim e tentou gravá-lo na memória. As lindas plantas, os botões de flores, a fonte que formava um arco-íris, o céu claro e o calor do sol. Grata pelos óculos escuros que lhe escondiam as lágrimas, entrou no carro e partiu. Pensou no que faria quando chegasse à Inglaterra, mas não importava. Sentia-se como um animal que escapa de uma armadilha, cheio de ferimentos que jamais irão cicatrizar. Em meio à dor, ela viu os edifícios da cidade desaparecerem e a estrada se estreitar de repente, e se assustou. O motorista deveria estar percorrendo um caminho diferente daquele que ela conhecera ao chegar. Cathy não percebeu quando ficou realmente alarmada. Talvez quando o carro começou a sacolejar numa estrada empoeirada que parecia não levar a lugar algum. O que estaria acontecendo? Ela apertou o botão do interfone, rezando para que o homem falasse inglês, embora seu parco italiano lhe permitisse esclarecer que tinha que pegar um avião.
— Scusi, signor... — Ela ficou boquiaberta ao ver o homem parar, descer do carro e abrir a porta para ela. Aquilo foi sem precedentes! Cathy ficou assustada e, mais ainda, quando tirou os óculos escuros. O homem tirou o boné que lhe escondia os cabelos e o brilho dos olhos dourados e lhe revelou o rosto impenetrável do marido.
Classificação:
Um comentário:
eu não gosto nem um pouco das histórias dessa autora,acho eles muito egoístas
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