Hoje, me deu vontade de poesiaaa! Então, para lhes desejar um bom dia todo especial, deixo com vocês umas das minhas poesias do Mário Quintana preferidas, chamada " Eternamente Responsável ". Espero que gostem. Beijos!
Eternamente Responsável
Um dia descobrimos que beijar uma pessoa para esquecer outra, é bobagem.
Um dia descobrimos que se apaixonar é inevitável...
Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples...
Um dia percebemos que o comum não nos atrai...
Um dia saberemos que ser classificado como o "bonzinho" não é bom...
Um dia perceberemos que a pessoa que nunca te liga é a que mais pensa em você...
Um dia saberemos a importância da frase: "Você se torna eternamente responsável por aquilo que cativa..."
Um dia percebemos que somos muito importante para alguém mas não damos valor a isso...
Um dia percebemos como aquele amigo faz falta, mas aí já é tarde demais.
Enfim... um dia descobrimos que apesar de viver quase um século, esse tempo todo não é suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos, para dizer tudo o que tem que ser dito....
O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutamos para realizar todas as nossas loucuras...
Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação.
Mário Quintana
Mário Quintana
30/07/1906, Alegrete
05/05/1994, Porto Alegre
Mário Quintana era filho de Celso de Oliveira Quintana e de Virgínia de Miranda, fez as primeiras letras em sua cidade natal, mudando-se em 1919 para Porto Alegre, onde estudou no Colégio Militar, publicando ali suas primeiras produções literárias. Trabalhou para a Editora Globo, quando esta ainda era uma instituição eminentemente gaúcha, e depois na farmácia paterna.
Considerado o "poeta das coisas simples", com um estilo marcado pela ironia, pela profundidade e pela perfeição técnica, ele trabalhou como jornalista quase toda a sua vida. Traduziu mais de cento e trinta obras da literatura universal, entre elas Em Busca do Tempo Perdido de Marcel Proust, Mrs Dalloway de Virginia Woolf, e Palavras e Sangue, de Giovanni Papini.
Em 1953, Quintana trabalhou no jornal Correio do Povo, como colunista da página de cultura, que saía aos sábados, e em 1977 saiu do jornal.
Em 1940, ele lançou o seu primeiro livro de poesias, A Rua dos Cataventos, iniciando a sua carreira de poeta, escritor e autor infantil. Em 1966, foi publicada a suaAntologia Poética, com sessenta poemas, organizada por Rubem Braga e Paulo Mendes Campos, e lançada para comemorar seus sessenta anos de idade, sendo por esta razão o poeta saudado na Academia Brasileira de Letras por Augusto Meyer e Manuel Bandeira, que recita o poema Quintanares, de sua autoria, em homenagem ao colega gaúcho. No mesmo ano ganhou o Prêmio Fernando Chinaglia da União Brasileira de Escritores de melhor livro do ano. Em 1976, ao completar setenta anos, recebeu a medalha Negrinho do Pastoreio do governo do estado do Rio Grande do Sul. Em 1980 recebeu o prêmio Machado de Assis, da ABL, pelo conjunto da obra.
Fonte: Wikipédia
2 comentários:
Oi, tudo bom? Passando só pra avisar que te indiquei a um Meme lá no blog. Se puder dá uma olhada depois:
http://deolhonabanca.blogspot.com/2011/08/repassando-meme.html
Bjus
ownn...adorei o poema...super fofo a ainda mais com a frase do pequeno príncipe...esse era meu livro favorito quando pequena, andava com ele pra cima e pra baixo...até hj choro quando leio...rsrsr..bjs!
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