Título Original:
Innocent Secretary... Accidentally Pregnant
Copyright © 2009 by Carol Marinelli
Protagonistas:
Luca D´Amato e Emma Stephenson
Sinopse:
Emma Stephenson pode não parecer uma assistente adequada para um magnata, mas, para Luca D´Amato, um playboy incorrigível, ela logo se prova um enigma a ser decifrado... um desafio que ele teria prazer em superar! Apesar de ter notado os olhares de apreciação masculina, Emma esperava manter com ele uma relação estritamente profissional. Porém, ela não contava com a estranha e intensa identificação entre eles... nem com uma irresistível atração...
Resenha:
Eu gostei do livro! Não amei, nem acho que seja um livro que morreria se não lesse, mas no final o saldo é positivo. E tem epílogo! Tá certo, que as vezes, eu achei a mocinha meio tonta, mas nada do que já não estamos acostumadas. Luca tem certos complexos - eles geralmente, têm - que o torna esse playboy que se afasta das mulheres quando começa a correr o risco de se apaixonar. A história é gostosinha de ler. Li numa manhã. Recomendo, se você não tiver nada melhor.
Emma é a mais nova e a única mulher entre quatro irmãos, além de ser órfã de mãe. Crescer em um ambiente masculino, a deixou meio cética em relação aos homens, o que a manteve afastada de relacionamentos. Tudo o que aprendeu em relação a eles e sobre ser uma mulher, aprendeu em revistas. Seu pai está numa casa de repouso, tem muitas dívidas e precisa de um bom emprego. A vaga de assistente executiva na empresa de Luca é tudo o que precisa, mas ele desde o primeiro dia que a viu, flertou com ela e como ele é um italiano lindo e como precisa do emprego, ela se mantem distante e disfarça a atração até o momento que tudo se torna inevitável e ela decide "usá-lo". Como já dizia meu irmão: "Não sabe brincar, não brinca". Ela decide brincar com fogo e acaba queimada. Luca tem um trauma que o afasta das mulheres, quando percebe que está perdendo o controle dos sentimentos e com ela não é diferente. Ele é até mesmo cruel, e me permitam dizer, que a atitude dele é até compreensível, mas a achei uma idiota de ficar de se humilhando. Isso me irritou!
Ponto Alto:
— Vejo-a na segunda-feira. — A voz soou áspera e Emma permaneceu parada à porta até que ele partisse.Agora que ele havia partido, Emma conseguiu respirar. Queria contar a Luca. Confiar em alguém. Revelar e dividir seu problema. Não que ele fosse solucioná-lo, pois sabia que ninguém poderia. Luca não tinha o poder de agitar uma varinha mágica e fazer o estado de saúde de seu pai melhorar, diminuir a mensalidade da casa de repouso ou mesmo fazer desaparecer a mágoa pela forma como o pai a tratara no passado. Não era nada daquilo. Parada no meio daquele quarto, vendo-o deitado na cama, os olhos azul-escuro preocupados a fizeram desejar aceitar a sugestão de Luca.Fare sega.Escapar por um tempo, deitar-se ao lado dele no quarto escuro e deixar que a vida passasse sem ela, nem que apenas por um curto espaço de tempo.Quando a porta se escancarou, Emma se colocou em alerta, apagando o sorriso estampado na face, enquanto Luca atravessava apressado o saguão em sua direção. Ele devia ter esquecido o passaporte, o telefone, ou...E então aconteceu.O que Emma desejara secretamente desde a primeira vez que o viu. O que tentara desesperadamente evitar e ignorar.A borbulhante e incineradora tensão entre eles finalmente admitida.Os braços fortes a envolvendo e os lábios possessivos pressionados contra os dela.Mantendo-a cativa em um abraço apertado, enquanto se apossava de sua boca.Aquilo devia ser inesperado, causar-lhe choque, raiva, mas tudo que sentia era puro alívio ao ser beijada e corresponder.A língua que lhe explorava a boca era fria, tinha sabor de menta, de homem e de café. Tudo que conseguiu foi se entregar a sensação. A deliciosa sensação dos lábios firmes e da fragrância que parecia hipnotizá-la toda vez que estavam próximos.O contato daquele corpo era tão promissor quanto a visão dele. Esbelto e forte sob suas mãos e pressionado contra ela.Os olhos azul-escuros se encontravam fechados. Emma teve de conferir. Aquilo tornava aquele momento ainda mais precioso, pois Luca se encontrava mergulhado nele assim como ela. Luca moveu os lábios, traçando uma trilha úmida e quente ao longo de seu queixo. As mãos pressionadas contra a nuca delicada, puxando-a contra ele. E de repente, eram as orelhas de Emma que estavam sendo beijadas. Em vez de desviar a cabeça, ela se recostou ao corpo quente, curvando-se ao toque ousado, sentindo-se fraquejar enquanto a boca devorava e lhe beijava o pescoço, as mãos firmes lhe comprimiam as nádegas contra o calor do corpo rígido. E então, a boca de Luca encontrou a dela, fazendo-a ciente de sua respiração difícil. Era como se o estivesse vendo pela primeira vez. O mundo havia se apagado. Tudo ao redor desaparecera e nada mais importava. Apenas o beijo e o corpo daquele homem.
Classificação: