segunda-feira, 25 de abril de 2011

Belas & Feras - Prova de Inocência - Diana Hamilton

Título Original:
The Italian´s Marriage Demand
Copyright © 2005 by Diana Hamilton

Protagonistas:
Ettore Severini e Sophie Lang

Sinopse:

O milionário italiano Ettore Severini tinha todos os motivos para detestá-la. Prestes a se casar, rompera seu noivado para ficar com a inocente e bela Sophie, babá de seus sobrinhos. Mas as jóias de sua noiva sumiram, e todas as evidências apontam para Sophie! Ao reencontrá-la descobre que ela vive em extrema pobreza e com seu filho nos braços. Agora, Ettore tem um bom motivo para se casar com ela! E finalmente ter sua vingança..

Resenha:

Bem.. sinceramente, não achei essa coca-cola toda.. esperava mais, bem mais.. Eu senti que a história tinha TUDO para ser boa: mocinha sofredora, italiano sexy, bebê fofinho... mas.. não sei.. não me tocou, sabe? Não consegui sentir muita emoção. Creio que isso sempre acontece quando crio expectativas demais a respeito de um livro. Eu espero demais e na hora "H", me decepciono, aí, minha resenha vem metendo o pau criticando o livro. Acho que vou parar de ler as críticas dos livros antes de lê-lo. Gosto mas, qaundo começo sem pretensão nenhuma e o livro me enreda.

Sophie e Ettore se conheceram quando ela era babá dos sobrinhos dele. Ela foi passar as férias com as crianças numa ilha, sem os pais dos mesmo, e a irmã dele pediu a ele que fosse ver como as coisas andavam por lá. Chegando lá, ele se encanta com Sophie, que considera a coisa mais linda que ele já viu. Os dois vivem um romamnce apaixonado por três semanas, mas Ettore não é livre, - sempre tem uma bitch na história - ele é noivo há anos de uma aristocrata metida a besta, num acerto para um casamento de conveniências. Porém Sophie nada sabe e quando eles voltam da ilha, Ettore decido a terminar seu noivado para ficar com ela, a bitch não deixa por menos e conta tudo a Sophie e pior, arma um plano para que ela seja acusada de roubo. Ettore fica destroçado - não achei tão destroçado assim,  já que mantém o relacionamento com a mesma bitch - e expulsa Sophie de sua vida sem saber que ela estava grávida. Mais de um ano depois, num coincidência INCRÍVEL, Sophie está para atravessar uma avenida com seu bebê e é atropelada por um carro. Adivinhem que é? ETTORE! O resto.. bem.. o resto, só lendo! Créditos para.. para.. ergh.. para.. mim, que tive coragem de ler até o final! Não teve uma personagem que me cativasse o suficiente para eu dar créditos.

Ponto Alto:


— Por favor, não chore.

— Posso chorar se eu quiser! — lamentou com fú­ria infantil. Cansada de ser mártir ela se pôs a gritar. — Ela é perigosa e impiedosa, mas é de alta linha­gem, tem rios de dinheiro, e é adequada para as altas rodas sociais. É por isso que você quer se casar com ela! Você não a ama, somente deseja aquilo que ela representa. Se você a amasse não sairia por aí dor­mindo com a gostosinha mais acessível! E eu real­mente não sei como ainda posso amar um verme desses!
Na mesma hora Sophie tapou a boca com as mãos. As faces ficaram mais vermelhas do que gostaria. Ela desejou poder engolir as palavras de volta. Horrori­zada, contraiu-se silenciosa. E sentiu que as mãos dele acalmavam as suas e, com uma voz suave e rou­ca, ele comandou:
— Diga isso novamente.

A face de Sophie queimava de humilhação. Desejou que o chão se abrisse e que ela fosse engolida. O que ela fora dizer? Por Deus, o que a havia possuído? Deve ter sido o excesso de emoções cruéis, concluiu paralisada. Sentia-se atravessada por aqueles olhos negros. Estava vulnerável e sentindo-se completa­mente idiota.
— Esqueça...
Era uma resposta patética, mas foi tudo o que con­seguiu balbuciar no momento. De algum modo ela precisava impedir aquela linha de questionamentos. De algum modo!
Levantando-se para evitar aquele olhar ela pensou numa saída.
— Gostaria de tomar um café enquanto você espe­ra? Ou também pode ir e voltar mais tarde quando Torry tiver acordado, e...
— Tal qual um elefante, eu nunca esqueço.
Duas mãos firmes a puxaram pela cintura e a colo­caram novamente no sofá. Tão perto dele que ela achou que não fosse suportar. O coração disparou e ela sabia que estava vermelha como uma reação instintiva àquele homem era desencadea­da.
Precisava dizer alguma coisa que explicasse suas revelações. Qualquer coisa! Que tal, estava só brincando? Funcionaria? Mas sua boca estava ressecada, a respiração desordenada. Tentou umedecer os lábios com a ponta da língua e arriscou um olhar entre as mechas de cabelo que cobriam seu rosto.
Ele a olhava como se ela tivesse acabado de lhe dar um tapa no rosto. Magoado, e definitivamente raivoso. Ou seria desgostoso? Era claro que ele não tinha recebido bem a confissão explosiva dela.
Nos momentos mágicos na ilha, quando ela se apaixonara por ele da primeira vez, haviam trocado juras de amor. Era óbvio que ele havia feito isso como parte de um jogo, obedecendo ao instinto de luxúria animal, ele deve ter feito isso dúzias de vezes em sua vida privilegiada e sofisticada. Sem dúvida, pensou que também ela jogava o mesmo jogo e que conhecia as regras. Agora suas palavras tolas o ha­viam alertado para o fato de que ela fora sincera. E ainda o amava, apesar de tudo o que acontecera.
Como um sofisticado membro da nata da socieda­de italiana ele pensaria que ela era exatamente aquilo mesmo que era. Uma tola inexperiente cujo habitat natural era uma terra enevoada! Oh, porque fora sol­tar a língua e complicar um relacionamento já tão preocupante?
— O que você está tentando fazer, Sophie?
Ele deixou as mãos caírem. Será que ela estava deliberadamente tentando magoá-lo? Havia rejeitado a sua proposta e optado por retornar a Londres para viver com o amante inglês dela. E agora mudava de idéia e o atormentava, falando de amor?
— Eu quero uma resposta.
Qualquer resposta jocosa estava fora de cogitação. As feições de Ettore estavam austeras, mas os olhos tinham uma inusitada aparência frágil. E uma angús­tia apoderou-se dela quando ele observou o óbvio.
— Você escolheu me deixar e voltar para o seu amante. E agora me diz tudo aquilo que eu estava louco de vontade de ouvir esse tempo todo! Está que­rendo me fazer pagar pelos erros que eu cometi?

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