Stolen by The Sheikh
Sinopse:
O sheik Khaled
Al Ateeq contratou Sapphire Clemenger para desenhar o vestido de sua noiva. Mas
há algo oculto na proposta de Khaled: ela deve acompanhá-lo a seu palácio no
deserto, mas fica proibida de conhecer a noiva, o mais estranho é que as
medidas do vestido são as mesmas que as dela, e Sapphire logo descobre... que a
noiva é ela mesma!
Resenha:
Eu achei fraco! O livro, óbvio! Porque do Khaled, eu gostei! hahahaha.. Óbvio, adoro historias com Sheiks e toda a magia que os envolve. O que eu achei fraca e sinceramente já me cansou, é essa história dos Sheiks praticamente raptarem as mocinhas e depois eles se apaixonam e essa coisa toda. Isso me entediou. Acabei achando os dois sem química. Achei que o Khaled combinou mais comigo.. hahaha.. brincadeirinha.. Mas, agora é sério, faltou emoção. No envolvimento do casal, quero dizer. Tudo pareceu muito frio, muito repentino e sem graça. Os motivos que fizeram Khaled levar Sapphy para Jebbai, ficou me parecendo superficial demais. Sei lá. Já li romances desérticos melhores.. hahahaha.. Se bem que, a primeira vez deles, numa tenda no meio do deserto, eu achei tudo de boa. Nada original, mas muito boa!
Ponto Alto:
Aqueles olhos
azuis o haviam cativado durante a noite inteira. Durante toda a noite, ele
estivera ansioso para que a conversa aparentemente interminável chegasse ao
fim. Porque tudo que desejava era ficar a sós com ela.
Mesmo coberta
da cabeça aos pés, Sapphy se destacava. Não havia como Sapphire ser confundida
com as mulheres locais, apenas porque estava vestindo vestes tradicionais. Não
havia como ela pudesse passar sem ser notada.
Tudo que todos
podiam ver eram seus olhos azuis, claros e calorosos, brilhando por trás de
sua burka de algodão. Mas ele podia ver a forma como eles se acendiam
quando ela ria, a forma como eles enrugavam nos cantos com deleite, a forma
como reagiam quando os outros contavam suas histórias sobre travessias pelo
deserto ou seus filhos, a forma como eles se enchiam com compaixão quando a
história era triste.
Acima de tudo,
ele gostava da forma como eles se fixavam nos seus, fixando-se em suas
profundezas, antes de se desviarem para longe.
Tudo que ele
podia ver eram seus olhos azuis, e eles eram suficientes para deixá-lo
paralisado. Mesmo assim, seus pensamentos eram invadidos pela promessa do que
havia por baixo da abaya negra. Ele queria despir aquele manto e
encontrar a mulher, para explorar sua forma feminina e suas linhas ocultas.
E agora,
quando seus anfitriões enfim haviam declarado o fim da noite, ele finalmente
tivera sua chance.
Ela segurava
as laterais da abaya, evitando olhar para Khaled diretamente enquanto
ele a acompanhava até sua tenda.
Esta noite,
mais do que nunca, Khaled parecia um sheik. Pela primeira vez não usara as
vestes ocidentais com as quais estava acostumada a vê-lo, e que faziam parte
do cotidiano da moderna Hebra. Em vez disso, usava as vestes masculinas
tradicionais da região. Com a camisa branca fina, o turbante tradicional com
sua corda dupla de pêlos de bode e lã de ovelha, e túnica negra comprida com
bordados dourados, Khaled parecia maior que a vida. Um verdadeiro rei do
deserto.
Sapphy
percebera a forma como ele a observara esta noite, sentira seus olhos nela, e
nas vezes em que fora incapaz de resistir olhar para ele, ficara aprisionada
pela autoridade de suas feições, pelo poder puro de seus olhos, pela mensagem
poderosa que eles continham.
Ele a queria.
Claro, ela já
sentira isso antes. Já percebera o desejo nos olhos e no beijo de Khaled, mas
jamais isso tivera o mesmo significado que agora, abalando as resistências de
Sapphy enquanto eles percorriam em silêncio o caminho de cascalho que conduzia
até sua tenda. Khaled sabia que Sapphy estava de partida, mas mesmo assim a
queria.
Por baixo da
túnica comprida, o corpo de Sapphy era atormentado por uma miríade de
sensações. Seda deslizava por sua pele a cada passo que ela dava, o cinto de
metal ondulando suavemente por cima dos quadris, e sininhos tilintando nos
calcanhares. Sapphy estava se sentindo feminina e sensual de uma maneira como
jamais se sentira antes.
Seriam as
vestes de seda que jaziam escondidas sob a abaya, ou a forma como Khaled
a despira com os olhos durante o jantar, fazendo sua pele pinicar e espalhando
uma umidade quente por todo seu corpo?
Isso não
importava. O que importava era a realidade Sapphy não podia mais negar.
Ela também o
queria.
Aquilo não
fazia sentido. Sapphy partiria em breve, retornaria para sua vida na indústria
da moda em Milão e deixaria o deserto para trás. Fuga e liberdade: essas eram
as coisas que ela mais queria, não eram? Fuga e liberdade.
Enquanto
Khaled queria o exato oposto. Khaled queria mantê-la aqui para sempre. Embora
seus loucos planos de casamento tivessem sido abortados, Sapphy sabia que, se
ela permitisse, ele a possuiria.
Alcançaram a
tenda de Sapphy, e ele a acompanhou através da abertura, a força do desejo que
ela sentia ameaçando ocupar sua mente, soterrando todo o pensamento racional.
Subitamente ela não queria lhe dizer boa noite. Queria apenas prolongar este
momento, à luz suave de uma luxuosa tenda beduína.
Khaled colocou
uma das mãos no ombro de Sapphy, virando-a para si.
— Você tem os
olhos mais expressivos que eu já vi.
— Ele levantou
a outra mão até a burka de Sapphy, e correu os dedos por cima do
tecido. — Usar isso não a incomodou? Pode ter sido estranho para você.
— Está tudo
bem — disse Sapphy, voz enrouquecida. — Não me importo porque é o costume
daqui.
— Bem, você
não precisa usar isso agora — disse, levando a mão até atrás do pescoço de
Sapphy para desatar o nó que mantinha a burka no lugar. A burka caiu
no chão ao mesmo tempo que Khaled removia o véu. Sapphy automaticamente levantou
uma das mãos para alisar os cabelos para trás.
— Seu manto
também — disse ele, voz enrouquecida pelo desejo. — Se você quiser.
Ela hesitou,
mas apenas por um instante. Era apenas um manto externo, mas ao retirá-lo, que
mensagem estaria passando para ele?
As vestes de
seda que estava usando por baixo dificilmente constituiriam uma barreira entre
eles. Mas a julgar pela forma como seu corpo estava respondendo ao dele, talvez
fosse hora de derrubar as barreiras.
Ela desatou,
um a um, os nós dos laços que corriam pelas suas costas, do pescoço à cintura.
Quando ela
terminou, ele colocou as mãos em seus ombros, abrindo o manto para fazê-lo
descer até seus braços, finalmente deixando que seu peso o fizesse cair até o
chão, expondo-a ao seu olhar.
Ela prendeu a
respiração.
Num sibilo,
ele deixou escapar ar entre os dentes. Depois da severidade e relativa amorfia
da abaya, ele esperara apreciar suas formas femininas nas vestes
típicas preparadas pelas costureiras. Mas suas previsões mais otimistas não o
haviam preparado para isto.
Ela era uma
deusa.
A saia azul
que abraçava seus quadris, os fios dourados do tecido cintilando à luz do
lampião a cada minúsculo movimento, a silhueta de suas pernas compridas. Mais
ouro realçava seus seios, ocultando ao mesmo tempo que acentuavam suas curvas
femininas, deixando desnudo seu abdômen.
Sapphy podia
não ter ficado feliz quando descobrira que suas roupas tinham sido trocadas na
mala, mas neste momento parecia não guardar qualquer mágoa contra Khaled. Ele
quisera libertá-la dos grilhões de sua vida anterior, para permitir que ela
absorvesse plenamente a experiência do deserto sem estar por trás da barreira
de suas vestes ocidentais.
E, para ser
honesto, ele também fizera isso por interesse pessoal. Ele estivera ansioso
por vê-la sem suas roupas usuais.
Agora que
satisfizera sua vontade, decidiu que jamais se cansaria de vê-la assim. Ela era
uma festa para os olhos. Seu corpo reagiu da única maneira possível. Sua
necessidade de possuí-la aumentou ainda mais.
Quando ele não
se moveu, ela levantou os olhos apenas um pouco, por medo do que veria nos
olhos de Khaled. Não ficou decepcionada. Apreciação quente, vivida e intensa,
ardia de suas profundezas negras, seu queixo empinado enquanto ele se esforçava
para manter seu autocontrole.
Fagulhas
acenderam dentro dela, fagulhas que dispararam mensagens aos terminais
nervosos que tilintavam e zumbiam. Carne respondeu, expondo pêlos eriçados,
mamilos endurecidos.
Quando Khaled
inclinou a boca para cobrir a de Sapphy, os sentimentos foram ampliados, porque
seu desejo alimentava o dela.
Ela sentiu
gosto de café, deserto e paixão, o poder que era Khaled vivo em seu beijo
enquanto ele movia os lábios sobre os dela, enquanto sua língua explorava suas
profundezas.
Ele a abraçou
e a puxou para si, suas mãos quentes na base de sua coluna, na curva de seu
seio.
Pressão
cresceu dentro dela, pressão que transformou a dormência entre suas coxas num
violento pulsar. As mãos de Sapphy se emaranharam nos metros de tecido que
compunham a túnica de Khaled, querendo sentir não suas roupas, mas seu corpo,
firme e rijo, junto ao dela.
Ela sentiu
todo o poder do desejo de Khaled ao se pressionar contra a saliência rija de
sua ereção.
— Sapphire —
disse Khaled numa voz pouco mais alta que um gemido, sua respiração rápida e
entrecortada.
E ela
instantaneamente lembrou de ocasiões anteriores, quando ele a beijara e se
afastara, deixando-a arfante e faminta por mais. Ela não agüentaria se ele
fizesse isso de novo.
Esta muito
provavelmente era sua última noite em Jebbai. Sua última noite com Khaled. Sua
última chance de satisfazer o desejo incontrolável que sentia quando ele estava
próximo. Logo ela estaria de volta a Milão, sozinha em seu apartamento, sem
Paolo para consolá-la, sem nada para consolar seu arrependimento por ter
perdido Khaled.
Portanto,
desta vez seria diferente. Desta vez ele não a deixaria insatisfeita. Desta vez
ele terminaria o que havia começado.
Sapphy colocou
seus braços, em torno do pescoço de Khaled e se levantou até ele.
— Khaled — sussurrou Sapphy, lábios próximos ao
ouvido dele, pressionando beijinhos ao longo de seu pescoço, mordiscando sua
pele e pressionando seus seios contra o peito dele. — Faça amor comigo.
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