segunda-feira, 28 de maio de 2012

Felizes... Para Sempre? - Teresa Carpenter

Título Original:
Her baby, His Proposal
Copyright © 2008 by Teresa Carpenter

Protagonistas:
Brock Sullivan e Jesse Manning

Sinopse:

Como militar, Brock Sullivan vivia de acordo com seu próprio código de honra, o que significava que ele não abandonaria Jesse lutando pela sua sobrevivência sozinha e grávida. Ele não tinha a obrigação de ajudá-la, mas sabia que poderia deixá-la em segurança enquanto estivesse longe servindo seu país. A proposta de casamento seria conveniente e apenas no papel! Jesse aceitaria qualquer coisa para dar uma vida digna ao seu bebê, mesmo que isso significasse abrir mão de seu sonho de casar por amor e ser feliz para sempre. Entretanto, quando Brock foi ferido em ação, precisou voltar para casa de repente, e o que antes era um casamento de fachada, começou a se tornar muito mais complexo...


Resenha:

Pensem num livro fofo, com um mocinho fofo! É este! Acrescentem ao fofo, um moreno alto, forte, na faixa dos trinta e um uniforme de Marinha... Fica quase que irresistível, né? Ainda mais, se ele é capaz de oferecer suporte a uma mulher grávida, sem ao menos a conhecer direito. Então, eu vos apresento a Brock Sullivan, que já se tornou meu oficial favorito! E eu nem preciso dizer que sempre adoreeeei homens de farda, né? Tudo de bom! E a Jesse foi uma super sortuda, que soube aproveitar muito bem TUDO o que lhe foi oferecido, afinal, ela não é boba, nem nada! O único ponto negativo foi que me pareceu, pela narração, que a falecida foi e continuou sendo o amor da vida dele. Mas pode ser impressão minha. Deixem as impressões de vocês!

Jesse é abandonada pelo namorado grávida e ainda por cima, falida. Tendo que trabalhar muito para conseguir se sustentar e levar sua gravidez adiante, praticamente desmaia, servindo mesas, aos pés do nosso oficial. Ele a leva ao médico, cuida dela, fica com ela e ainda a leva para sua casa, quando percebe a especie de lugar que Jesse é obrigada a viver. Ele, como sempre foi um solitário, que vive no mar, que se distanciou de sua família por traumas que carrega, e sabendo o quanto ela precisa de ajuda, lhe faz uma proposta, para que ela tenha os benefícios de ser casada com um militar e more em seu apartamento, já que ele não passa tanto tempo assim, em terra. Ela, óbvio, aceita. Mas ele não imaginaria que seria tão cativado por mãe e filha. Créditos para Brock, que apesar de traumatizado, é um homem honrado. Achei lindo, ele assumindo a bebê como dele! Não devo deixar de mencionar também, o quanto Jesse foi decidida. Odeio mocinhas reprimidas.

Ponto Alto:


Houve um silêncio depois do discurso exaltado de Emily. Brock e Jake trocaram um olhar alarmado.
— Dada... — Allie balbuciou, quebrando a tensão do ambiente.
Jesse sorriu e uniu as minúsculas mãos da filha enquan­to dizia:
— Isso mesmo, Allie. A verdade e nada mais do que a verdade é o que nós, mulheres, queremos.
— Sim, mamãe. — Emily falou imitando uma voz de criança e ergueu Allie nos braços. — Vocês não acham que está na hora dessa garota conhecer seu pai?
Jesse sentiu o sorriso sumir de seus lábios. Como Brock reagiria ao ser considerado o pai de Allie? Sempre se inte­ressara por Allie. Enviara presentes dos mais distantes por­tos por onde passara e sempre encorajara Jesse a lhe reme­ter fotos da criança quando se comunicavam por telefone.
Aceitar o papel de pai na frente de seus melhores amigos, porém, era algo muito diferente.
Será que decidiria contar a verdade naquele mesmo instante? Ela e Brock não com­binaram sobre quando o relacionamento deles terminaria. E isso não tinha sido necessário, porque o retorno dele ain­da levaria dois meses para acontecer. Agora que voltara, por causa do acidente, não tiveram como falar.
— Já estava na hora de alguém lembrar! — Brock ex­clamou, e Jesse ficou aliviada. — Estava faltando pouco para que eu me erguesse e fosse até ela.
— Seria algo que valeria a pena ver! — Emily devol­veu com um sorriso e ajeitou Allie cuidadosamente nos braços de Brock.
Ele alisou o vestidinho rosa que ela usava e falou com ela de maneira carinhosa, mas não em linguagem de bebê.
— Você se vestiu assim bonita só para me conhecer? Bem, é um bom começo. Agora vamos ver se nos entenderemos. — A pequenina o olhava com curiosidade en­quanto sugava dois dedinhos da mão direita. — Espero que tenha cuidado bem da mamãe, como pedi. E, lem­bre-se, nada de namorados antes dos trinta anos. Estamos de acordo?
Allie prestava atenção e mantinha a expressão de quem não estava certa se gostava dele ou não, até que Brock abriu um sorriso largo, e a pequena reagiu com entusias­mo. Jogou-se contra o peito amplo de Brock com um riso escancarado que exibia um solitário dentinho. Algumas lágrimas se formaram nos olhos de Jesse ao presenciar a cena. Brock parecia como um gigante segurando um frá­gil bebê. E ao vê-los abraçados, sentiu uma ternura tão grande que jamais imaginara possuir.
— Vou buscar algo para bebermos. — Jesse falou e se dirigiu para a cozinha. Precisava de uma desculpa para poder ficar sozinha por alguns minutos. Apanhou alguns lenços de papel e começou a enxugar as lágrimas que ago­ra jorravam de forma abundante. Então sentiu um braço enlaçar-lhe os ombros e a suave fragrância do perfume favorito de Emily.
— Pode chorar agora, Jesse. Seu marido está em casa e isso é o que importa. Vocês têm um lindo bebê para criar. E se tudo isso não vale algumas lágrimas, então eu não sei para o que elas existem.
— Eu... — Jesse começou a falar enquanto secava a face com o papel. — Eu só quero que eles gostem um do outro.
— Oh, meu bem! Você não reparou que aconteceu um amor à primeira vista entre eles?
— Eu sei. — Jesse suspirou profundo para tentar se acalmar. — Por isso mesmo é que estou chorando.

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