domingo, 27 de maio de 2012

Maratona de Banca - Maio: Sedução Irresistível - Emma Darcy


Maratona de Banca - Maio

Tema: Secretárias
Livro Escolhido: Sedução Irresistível - Emma Darcy

Eu A-DO-RO este temaaaa! É um dos meus favoritos! Principalmente, quando o patrão se apaixona primeiro e faz de tudo para conquistar a assistente, como neste livro!

Título Original:
The Marriage Decider
Copyright © 1999 by Emma Darcy

Protagonistas:
Christopher Carter e Annebelle Taylor

Sinopse:


Casada com o patrão?

Por dois anos Annebelle Taylor se preocupou em manter distância do chefe, um disputado solteirão.
Porém, em uma manhã, tudo mudou.
O relacionamento, antes extremamente profissional, fugiu ao controle. E Annebelle percebeu que não dava para fingir que nada havia acontecido, por uma simples razão: estava esperando um filho de Christopher.
Só havia uma saída: precisava colocar um casamento na agenda do chefe!





Resenha:

O livro não foi bem o que estava na sinopse, portanto, não o que eu estava esperando, mas foi uma surpresa agradável. Adoro livros de patrão/secretárias, onde é o chefe que nutre um amor platônico pela secretária e não o contrário. Acho lindo! E foi, justamente o caso desse livro. Tão fofo, o Christopher descobrindo que a Annebelle estava finalmente sozinha e fazendo de tudo para apagar os rastros do ex na vida dela... arrumando até apartamento novo. haahaha.. A única coisa que eu não gostei foi de alguns diálogos que eu senti meio confusos, mas creio que tenha algo a ver com a edição. Devem ter cortado o livro para caber em 123 páginas. Bem coisa de Nova Cultural.

Annebelle trabalha como assistente de Christopher há dois anos. Durante todo esse tempo, manteve um relacionamento livre com outro homem, deixando Christopher louco. Um belo dia, ela descobre que esse homem engravidou outra mulher e vai se casar com ela. Não é para menos, Annebelle fica arrasada, mas encontra consolo nos braços, mais que desejosos de seu patrão. Apesar de terem dormido juntos, ela ainda resiste em manter um relacionamento com ele. Mas aí, ela engravida... Créditos para Christopher!

Ponto Alto:


A imagem do casamento dos pais de Annebelle veio-lhe à memória. A mãe servindo o pai, um verdadeiro tirano, que a tratava como uma escrava. Mas nada daquilo podia ser relacionado a Christopher. Ele era um homem gene­roso, sensível e sempre disposto a divertir os outros.
—  Quero um casamento onde ambos dividam tudo, Annebelle. Nós conseguiremos fazer isso.
—  E devo dividi-lo com todas as garotas com quem costuma sair?
—  Agora chega! Isso já é demais!
Christopher bateu a mão sobre o tampo, permitindo que lhe aflorasse a frustração que tentara reprimir com tanto esforço.
Annebelle encostou-se na porta, irritada consigo mes­mo por ter se deixado intimidar.
—  Não gosta de ouvir a verdade, Christopher? — de­safiou, erguendo o queixo, provocando-o.
—  Então é a verdade o que quer? É o que terá: a culpa do alto número de mulheres em minha vida é sua!
—  Minha?!
—  Sim, sua! — Christopher ergueu o indicador em riste. — Aceite o fato, em vez de culpar-me por não con­seguir ficar muito tempo com alguém.
—  E como posso ser culpada disso?
—  Nós nos damos muito bem, existe uma atração for­tíssima entre nós, e não adianta negar, Annebelle. É mais forte que qualquer coisa que senti por outra moça com quem tentei me relacionar. E fiz isso porque você se mostrou inacessível para mim, e era inútil esperar por algo que jamais se concretizaria.
A paixão transparente na voz de Christopher deixou-a sem palavras.
— Você fez tudo para bloquear essa atração natural que sempre houve entre nós. E, depois desses dois anos, isso tornou-se um hábito, não é? "Mantenha distância de Christopher. Não o deixe aproximar-se, porque podem perder o controle." Não é assim que pensa?
O orgulho ferido tornou a expressão de Christopher mais dura.
— E foi o que aconteceu, Annebelle. A noite em que fizemos o bebê foi maravilhosa, maior do que tudo o que já tive em minha existência. E sou capaz de apostar que foi assim para você também.
Os lábios de Christopher formaram um sorriso amargurado.
— Dois anos perdidos, enquanto eu era tolo o bastante para respeitar seu compromisso com um homem que acabou por traí-la. Dois anos... e agora quer estragar tudo por bobagem.
Christopher não estava disposto a calar-se.
— "Dê mais tempo a ela", dizia a mim mesmo. "Annebelle ainda está se recuperando do que passou com aquele bastardo. Conseguirá conquistá-la, Christopher." Que tolo eu fui! — exclamou, jogando a cabeça para trás. — Você não estava preparada nem para me dar uma chance pelo bem de nosso filho!
Toda aquela revelação era tão devastadora que Anne­belle não pôde fazer nada a não ser ouvir. Uma cortina parecia se abrir sobre seus olhos, forçando-a a reconhecer e ter uma percepção diferente de tudo por que passara e pelo que estava vivendo. O pior era que Christopher tinha razão.
Steve fora usado como uma barreira de proteção contra Christopher, e isso Annebelle não podia negar, se qui­sesse ser honesta.
Uma vez que não existia mais esse impedimento...
Lembrou-se de Christopher conversando com Joshua depois que soubera que Steve era carta fora do baralho: "Annebelle está como queremos... Bem, não exatamente". E mais tarde assegurando que estaria ao lado dela sem­pre que fosse preciso, pois poderia contar com ele.
A atitude de Ruth referindo-se a Annebelle como a Mulher Maravilha de Christopher. E da mãe dizendo que o filho falava muito a seu respeito. E todos contando que só ela fora levada para passar o Natal com a família.
Annebelle recordou a noite em que ficaram juntos, com Christopher pedindo para que não esquecesse, que tivesse uma lembrança única e especial. Ao rever tudo, percebeu o quanto havia se enganado, como se escondera da ver­dade que ele a obrigou a aceitar naquele momento.
Annebelle viu a raiva e a paixão dando lugar à tristeza nas lindas feições de Christopher, e constatou que estava procurando a própria infelicidade.
— Um dia, Annebelle, você terá de explicar a nosso filho, ou filha, por que não quis se casar comigo. Se continuar a mentir para si mesma, não poderei fazer nada, mas não minta para a criança sobre mim. Isso eu não mereço.

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