Título Original:
Two Little Miracles
Copyright © 2008 by Caroline Anderson
Protagonistas:
Max Gallagher e Julia Gallagher
Sinopse:
Surpresas em dobro!
Julia não tinha notícias de seu marido, Max, havia quase um ano, mas foi
só ele passar pela porta para ela perceber que ele continuava maravilhoso como
sempre! E ele estava de volta para propor uma reconciliação. Só que não
esperava se deparar também com duas coisinhas fofas... Agora, Max terá duas
semanas para provar que é capaz de ser o melhor marido - e pai de gêmeas - do
mundo!
Resenha:
Antes de qualquer coisa, tenho que dizer que essa capa é uma delícia! As capas da série Baby on Board são uma mais gostosa que a outra! Adoro e todos me dão vontade de ler. Bem, mas falando deste Baby on Board aqui, digamos que eu tenha gostado bastante, mas a mocinha me irritou a beça! Que mulher chata, cara! Tudo bem, que no início, achei que ela teve uma atitude correta, de ter ido embora e não ter contado nada, até porque, ao que parecia, ele não havia ido atras dela. Ao que parecia! Porque não foi bem assim. Ele deu prioridade aos negócios, sim, mas depois pagou o preço, porque tentou localiza-la e não sabia nem por onde começar, já que era tão vidrado ao trabalho e não dava atenção as coisas que ela dizia, como por exemplo, onde moravam os amigos dela! Pagou caro por isso! Já, a criatura, entrou numa de que ele tinha que largar TUDO, para ficar com ela e as filhas! TUDO! CO-MO-AS-SIM, colega?! Ela não queria nem que ele saísse para trabalhar! Num período de teste que ela impôs, ele teve que simplesmente abandonar tudo. Não podia nem mesmo falar no telefone, e quando ela o pegou falando, fez um escarcéu, que mais parecia que ele havia cometido genocídio! Chata demais! Ninguém avisou para ela que em um relacionamento, cada um deve ceder um pouco? Mas, não, na opinião dela, ele era quem devia ceder tudo e isso me irritou. Não gostei, não! Dei BOM, só por causa dele e por causa das bebês, que eram umas fofas!
Max e Julia são casados e trabalham juntos. Max é um workholic que arrasta Julia, como sua assistente pelo mundo, trabalhando tempo todo. Não fazem mais nada, além de trabalhar. Só que Julia se cansa dessa vida e dá um basta. Pega suas coisas e vai embora, deixando Max para trás. Ela some, mas, algum tempo depois, ele a encontra e descobre que ela teve duas bebês gêmeas e que está morando na casa de outro homem. E vai atrás dela para reivindicar tudo que é seu, por direito. Créditos para o Max, primeiro porque ele é um santo de aturar a Julia, que é uma mala e segundo, porque, apesar de ela não merecer, ele é fofo demais!
Ponto Alto:
— Jules?
— Estou na cozinha.
Ele entrou, com o
cachorro enlameado ao seu lado, e Murphy correu para ela, esfregando-se contra
sua perna.
— Oh, seu monstro, você
entrou no rio! — gritou ela, e Max o puxou para sua caminha.
— Desculpe-me por isso.
Murphy, fique quieto. Está tudo bem?
Ela olhou nos olhos
dele, desafiadoramente.
— Eu não sei, diga-me
você. Sobre o que foi aquele telefonema?
Droga.
Droga, droga e droga.
Ela deveria tê-lo visto. Oh, diabos. Ele pensara estar fora do alcance das
vistas dela, mas começara a andar, como sempre fazia quando estava pensando, e
deveria ter se aproximado novamente de casa. E ela o vira.
— Desculpe-me. Era
Andréa.
— Eu acho que não. Ela
deveria entrar em contato com você através de mim.
— Era urgente.
— E você simplesmente
tinha outro celular?
Ele sentiu uma onda de
calor lhe subir pelo pescoço, e desviou os olhos.
— Jules, muita coisa
está acontecendo. Eu não queria...
— O quê? Obedecer às
regras? Não minta para mim, Max!
— Eu não estou
mentindo. Estou tentando resolver as coisas.
— Pensei que você
tivesse uma equipe para fazer isso por você.
— Eles precisam de
orientação.
— Precisam? Ótimo para
eles. Você recebeu uma entrega. Eu assinei o recebimento. — Ela olhou decisivamente
para a mesa, e ele viu um pequeno pacote sobre ela.
O último elemento de
seu plano. Ele o deixou ali. Do jeito que as coisas iam, ele talvez não
precisasse do pacote.
— Obrigado. Olhe,
Jules, eu sinto muito pelo telefonema...
— E quanto a esta
manhã? Você também estava falando ao telefone?
A verdade deveria estar
escrita no rosto dele, porque ela deu um suspiro exasperado e se levantou.
— Eu não posso fazer
isso, Max. Não posso viver com as suas mentiras. Ou damos tudo de nós a esta
tentativa, ou não damos. E você não está dando o seu melhor, então, é isso.
Sinto muito. Quero que você vá embora. Agora.
Oh, inferno. Ela estava
à beira das lágrimas, e todos os planos dele estavam voando pela janela. Max
xingou baixinho e estendeu a mão para ela, mas ela se afastou e correu para
as escadas. Ele ouviu a porta do quarto dela bater às suas costas, e, um
segundo depois, o som horrível, doloroso, dos soluços de Julia.
E então uma das gêmeas
começou a chorar.
Droga.
Justo quando as coisas
pareciam estar indo tão bem.
Ele correu para o andar
de cima, foi para o quarto das crianças e tirou Ava do berço.
— Shhh, querida, está
tudo bem. Venha cá, não acorde a Libby. — Mas Libby estava acordada, e começou
a choramingar, e ele a pegou no colo, também. Max carregou as gêmeas para o
andar de baixo e lhes preparou uma mamadeira, dando-lhes um pedacinho de banana
para mastigar enquanto isso, e procurou algumas fraldas secas perto do fogão.
Ele não queria levá-las
de volta para cima, mas também não iria embora; não enquanto Jules ainda
estivesse chorando, e nem quando ela parasse. Max podia ouvi-la em seu quarto,
e os soluços dela o estavam dilacerando. Ele queria ir até ela, mas não podia
deixar as crianças sozinhas. As duas eram aventureiras demais, e provavelmente
aprontariam alguma, cairiam e se machucariam, e ele jamais se perdoaria se
isso acontecesse. Mas os soluços de Julia eram agonizantes, e ele não podia
deixá-la sozinha por mais tempo. Max correu para o andar de cima, bateu na
porta do quarto e entrou.
— Jules, por favor,
deixe-me explicar — disse ele.
— Não há nada para explicar.
Você teve sua chance. E a desperdiçou.
— Foi só um telefonema!
— Dois, pelo menos —
disse ela, sentando-se na cama e virando-se, seu rosto lavado em lágrimas. — E
estes são apenas os que eu descobri!
— Tudo bem, foram três,
na verdade. Mas, até onde eu sei, cuidar dos negócios para que a família não
seja prejudicada não é uma ofensa mortal...
— Não distorça as
minhas palavras.
— Não estou
distorcendo. Só estou dizendo que foram apenas alguns telefonemas. Não posso
parar de trabalhar para sempre, só porque você decidiu que não quer mais participar
dos negócios! Você sabia o que eu fazia, e o que o meu trabalho envolvia, antes
de se casar comigo.
— Mas nós temos os
bebês, agora.
— E você me abandonou
antes de saber que estava grávida, portanto não as envolva nisso. Elas não têm
nada a ver com isso — estourou ele. E, de repente, Max percebeu que não
agüentaria mais, e que talvez ela estivesse certa.
— Eu fiz tudo o que
pude para fazer isso funcionar, e o que você fez? Você me espionou, não confiou
em mim, no meu empenho de fazer o melhor por nós, e se recusou a se
comprometer. Bem, eu sinto muito, não posso mais continuar com isso, e como
obviamente nada será suficiente para você, talvez você esteja certa. Talvez eu
deva voltar para Londres e recuperar o que sobrou dos meus negócios. E não
precisa se mudar desta casa — completou ele, apontando um dedo na direção dela
para maior ênfase.
— Vou pedir ao meu
advogado que entre em contato com você. Tomarei as devidas providências para
que você fique numa posição confortável, mas não por você. Isso é pelas
crianças. E eu as verei, e farei parte das vidas delas. Mas não farei parte da
sua, e você vai ter que conviver com isso, e eu também.
Sem dar mais uma
palavra, ele foi para o quarto, atirou suas coisas na mala e desceu as escadas.
As gêmeas estavam
brincando no cercadinho, e olharam para ele, sorrindo.
— Papa! — gritou Ava,
levantando-se, e ele respirou fundo, controlando o soluço que ameaçava
escapar-lhe do peito.
— Adeus, meninas — ele
sussurrou baixinho e, abaixando-se, deu um beijo em cada uma, acariciou a
cabeça de Murphy e saiu. As chaves do carro utilitário estavam na cozinha, mas
ele jogou a mala no carro esporte, bateu a porta e saiu pela estrada antes que
se enfraquecesse e voltasse, implorando a ela para mudar de idéia...
Ele se fora.
Ele realmente se fora.
Entrara em seu lindo e sexy carro, apanhara suas roupas e se fora sem
olhar para trás. E ele estava certo. Ela fora terrivelmente injusta, esperando
que somente ele fizesse todas as mudanças, desistisse de tudo para que ela não
precisasse abrir mão de nada. E, agora que ela possuía tudo, exceto ele, se
sentia arrasada.
Classificação:
Um comentário:
A capa e realmente muito fofa mais com relação ao enredo eu achei ele um pouco fraco.
*bye*
Marla : Louca por Romances
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