sábado, 19 de maio de 2012

Dois Pequenos Milagres - Caroline Anderson

Título Original:
Two Little Miracles
Copyright © 2008 by Caroline Anderson

Protagonistas:
Max Gallagher e Julia Gallagher

Sinopse:


Surpresas em dobro!

Julia não tinha notícias de seu marido, Max, havia quase um ano, mas foi só ele passar pela porta para ela perceber que ele continuava maravilhoso como sempre! E ele estava de volta para propor uma reconciliação. Só que não esperava se deparar também com duas coisinhas fofas... Agora, Max terá duas semanas para provar que é capaz de ser o melhor marido - e pai de gêmeas - do mundo!


Resenha:

Antes de qualquer coisa, tenho que dizer que essa capa é uma delícia! As capas da série Baby on Board são uma mais gostosa que a outra! Adoro e todos me dão vontade de ler. Bem, mas falando deste Baby on Board aqui, digamos que eu tenha gostado bastante, mas a mocinha me irritou a beça! Que mulher chata, cara! Tudo bem, que no início, achei que ela teve uma atitude correta, de ter ido embora e não ter contado nada, até porque, ao que parecia, ele não havia ido atras dela. Ao que parecia! Porque não foi bem assim. Ele deu prioridade aos negócios, sim, mas depois pagou o preço, porque tentou localiza-la e não sabia nem por onde começar, já que era tão vidrado ao trabalho e não dava atenção as coisas que ela dizia, como por exemplo, onde moravam os amigos dela! Pagou caro por isso! Já, a criatura, entrou numa de que ele tinha que largar TUDO, para ficar com ela e as filhas! TUDO! CO-MO-AS-SIM, colega?! Ela não queria nem que ele saísse para trabalhar! Num período de teste que ela impôs, ele teve que simplesmente abandonar tudo. Não podia nem mesmo falar no telefone, e quando ela o pegou falando, fez um escarcéu, que mais parecia que ele havia cometido genocídio! Chata demais! Ninguém avisou para ela que em um relacionamento, cada um deve ceder um pouco? Mas, não, na opinião dela, ele era quem devia ceder tudo e isso me irritou. Não gostei, não! Dei BOM, só por causa dele e por causa das bebês, que eram umas fofas!

Max e Julia são casados e trabalham juntos. Max é um workholic que arrasta Julia, como sua assistente pelo mundo, trabalhando  tempo todo. Não fazem mais nada, além de trabalhar. Só que Julia se cansa dessa vida e dá um basta. Pega suas coisas e vai embora, deixando Max para trás. Ela some, mas, algum tempo depois, ele a encontra e descobre que ela teve duas bebês gêmeas e que está morando na casa de outro homem. E vai atrás dela para reivindicar tudo que é seu, por direito. Créditos para o Max, primeiro porque ele é um santo de aturar a Julia, que é uma mala e segundo, porque, apesar de ela não merecer, ele é fofo demais!

Ponto Alto:



— Jules?
— Estou na cozinha.
Ele entrou, com o cachorro enlameado ao seu lado, e Murphy correu para ela, esfregando-se contra sua perna.
— Oh, seu monstro, você entrou no rio! — gritou ela, e Max o puxou para sua caminha.
— Desculpe-me por isso. Murphy, fique quieto. Está tudo bem?
Ela olhou nos olhos dele, desafiadoramente.
— Eu não sei, diga-me você. Sobre o que foi aquele telefonema?
Droga.
Droga, droga e droga. Ela deveria tê-lo visto. Oh, dia­bos. Ele pensara estar fora do alcance das vistas dela, mas começara a andar, como sempre fazia quando estava pen­sando, e deveria ter se aproximado novamente de casa. E ela o vira.
— Desculpe-me. Era Andréa.
— Eu acho que não. Ela deveria entrar em contato com você através de mim.
— Era urgente.
— E você simplesmente tinha outro celular?
Ele sentiu uma onda de calor lhe subir pelo pescoço, e desviou os olhos.
— Jules, muita coisa está acontecendo. Eu não queria...
— O quê? Obedecer às regras? Não minta para mim, Max!
— Eu não estou mentindo. Estou tentando resolver as coisas.
— Pensei que você tivesse uma equipe para fazer isso por você.
— Eles precisam de orientação.
— Precisam? Ótimo para eles. Você recebeu uma en­trega. Eu assinei o recebimento. — Ela olhou decisiva­mente para a mesa, e ele viu um pequeno pacote sobre ela.
O último elemento de seu plano. Ele o deixou ali. Do jeito que as coisas iam, ele talvez não precisasse do pacote.
— Obrigado. Olhe, Jules, eu sinto muito pelo telefo­nema...
— E quanto a esta manhã? Você também estava falan­do ao telefone?
A verdade deveria estar escrita no rosto dele, porque ela deu um suspiro exasperado e se levantou.
— Eu não posso fazer isso, Max. Não posso viver com as suas mentiras. Ou damos tudo de nós a esta tentativa, ou não damos. E você não está dando o seu melhor, então, é isso. Sinto muito. Quero que você vá embora. Agora.
Oh, inferno. Ela estava à beira das lágrimas, e todos os planos dele estavam voando pela janela. Max xingou bai­xinho e estendeu a mão para ela, mas ela se afastou e cor­reu para as escadas. Ele ouviu a porta do quarto dela bater às suas costas, e, um segundo depois, o som horrível, do­loroso, dos soluços de Julia.
E então uma das gêmeas começou a chorar.
Droga.
Justo quando as coisas pareciam estar indo tão bem.


Ele correu para o andar de cima, foi para o quarto das crianças e tirou Ava do berço.
— Shhh, querida, está tudo bem. Venha cá, não acorde a Libby. — Mas Libby estava acordada, e começou a choramingar, e ele a pegou no colo, também. Max carre­gou as gêmeas para o andar de baixo e lhes preparou uma mamadeira, dando-lhes um pedacinho de banana para mastigar enquanto isso, e procurou algumas fraldas secas perto do fogão.
Ele não queria levá-las de volta para cima, mas também não iria embora; não enquanto Jules ainda estivesse cho­rando, e nem quando ela parasse. Max podia ouvi-la em seu quarto, e os soluços dela o estavam dilacerando. Ele queria ir até ela, mas não podia deixar as crianças sozi­nhas. As duas eram aventureiras demais, e provavelmente aprontariam alguma, cairiam e se machucariam, e ele ja­mais se perdoaria se isso acontecesse. Mas os soluços de Julia eram agonizantes, e ele não podia deixá-la sozinha por mais tempo. Max correu para o andar de cima, bateu na porta do quarto e entrou.
— Jules, por favor, deixe-me explicar — disse ele.
— Não há nada para explicar. Você teve sua chance. E a desperdiçou.
— Foi só um telefonema!
— Dois, pelo menos — disse ela, sentando-se na cama e virando-se, seu rosto lavado em lágrimas. — E estes são apenas os que eu descobri!
— Tudo bem, foram três, na verdade. Mas, até onde eu sei, cuidar dos negócios para que a família não seja preju­dicada não é uma ofensa mortal...
— Não distorça as minhas palavras.
— Não estou distorcendo. Só estou dizendo que foram apenas alguns telefonemas. Não posso parar de trabalhar para sempre, só porque você decidiu que não quer mais participar dos negócios! Você sabia o que eu fazia, e o que o meu trabalho envolvia, antes de se casar comigo.
— Mas nós temos os bebês, agora.
— E você me abandonou antes de saber que estava grá­vida, portanto não as envolva nisso. Elas não têm nada a ver com isso — estourou ele. E, de repente, Max percebeu que não agüentaria mais, e que talvez ela estivesse certa.
— Eu fiz tudo o que pude para fazer isso funcionar, e o que você fez? Você me espionou, não confiou em mim, no meu empenho de fazer o melhor por nós, e se recusou a se comprometer. Bem, eu sinto muito, não posso mais conti­nuar com isso, e como obviamente nada será suficiente para você, talvez você esteja certa. Talvez eu deva vol­tar para Londres e recuperar o que sobrou dos meus negó­cios. E não precisa se mudar desta casa — completou ele, apontando um dedo na direção dela para maior ênfase.
— Vou pedir ao meu advogado que entre em contato com você. Tomarei as devidas providências para que você fi­que numa posição confortável, mas não por você. Isso é pelas crianças. E eu as verei, e farei parte das vidas delas. Mas não farei parte da sua, e você vai ter que conviver com isso, e eu também.
Sem dar mais uma palavra, ele foi para o quarto, atirou suas coisas na mala e desceu as escadas.
As gêmeas estavam brincando no cercadinho, e olha­ram para ele, sorrindo.
— Papa! — gritou Ava, levantando-se, e ele respirou fundo, controlando o soluço que ameaçava escapar-lhe do peito.
— Adeus, meninas — ele sussurrou baixinho e, abaixando-se, deu um beijo em cada uma, acariciou a cabeça de Murphy e saiu. As chaves do carro utilitário estavam na cozinha, mas ele jogou a mala no carro esporte, bateu a porta e saiu pela estrada antes que se enfraquecesse e voltasse, implorando a ela para mudar de idéia...
Ele se fora.
Ele realmente se fora. Entrara em seu lindo e sexy car­ro, apanhara suas roupas e se fora sem olhar para trás. E ele estava certo. Ela fora terrivelmente injusta, esperando que somente ele fizesse todas as mudanças, desistisse de tudo para que ela não precisasse abrir mão de nada. E, agora que ela possuía tudo, exceto ele, se sentia arrasada.

Classificação:





Um comentário:

Marla Almeida disse...

A capa e realmente muito fofa mais com relação ao enredo eu achei ele um pouco fraco.
*bye*

Marla : Louca por Romances

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