Titulo Original:
The Cozakis Bride
Copyright © by Lynne Graham
Protagonistas:
Nikos Cozakis e Olympia Manoulis
Sinopse:
Casamento?...Sob as condições dele!
A mãe de Olympia necessita de um tratamento médico dispendioso.
O que Olympia pode fazer? Deixar o orgulho de lado e pedir a Nikos
Cozakis para reconsiderar a idéia de casamento, dez anos depois de terem
rompido?
Olympia não tem escolha. E Nikos concorda, com uma condição: ele
quer um filho. Mas Olympia sabe que ele quer mais… Quer uma oportunidade para
vingar-se dela!
Resenha:
Own! *-* Esse livro é fofo demais! Eu adoroooo! É um dos meus livros favoritos da Lynne! O Nikos é um fofuxoooo! E eu adoro a Olympia! Tá certo, que tem horas que a gente tem vontade de dar uns tapas nele, mas se não fosse assim, não seria um livro da Lynne, né? Mas é muito fofo, a gente perceber, que, apesar da Olympia se achar gordinha e inadequada, o Nikos sempre foi apaixonado por ela, desde a adolescência e toda a raiva que ele sentia era fruto do ciúme. Adoro! Adoro livros que mostram a convivência do casal na vida cotidiana. Como vão se acostumando um ao outro e baixando a guarda, mesmo sem querer. Eu dou nota dez para esse livro! Perfeito! Super Recomendo!
Olympia e Nikos foram noivos na adolescência, mas uma intriga arquitetada pela prima dele, os separaram, fazendo com que Nikos tivesse ódio moral dela e seu avô a expulsasse da Grécia. Dez anos depois, a mãe de Olympia está muito mal de saúde e ela apela pela ajuda de seu avô, mas o mesmo ainda guarda muito rancor e diz que somente a ajudaria se ela se casasse com Nikos. Nikos se aproveita dessa trama para enredar Olympia em sua própria teia, porém, o que ele não imagina é que ele estaria mais enredado do que ela.
Pontos Altos:
— Nikos, que horas são?
— Duas da tarde. Não comemos e nem
saímos do camarote, desde que chegamos a bordo. Imagino que minha tripulação
deve estar satisfeita com minha virilidade.
— Eu estou! — Olympia falou, sem pensar,
e corou.
Estranho
como a luz do dia eliminava qualquer traço de intimidade, ela reconheceu, tarde
demais. O comentário faria Irini morrer de vergonha.
— É... Foi bom — Nikos admitiu, sem
emoção. — E por que não seria? Eu sabia que combinaríamos sexualmente.
Olympia cerrou os lábios machucados. Um
grande sentimento de rejeição envolveu-a. Teve de esforçar-se para encarar
Nikos de novo.
— O nosso entendimento será restrito à
uma cama, Olympia, não se esqueça disso. Partirei por alguns dias. Não sei
quando voltarei.
— Espero que não seja logo.
Nikos se dirigiu à porta.
— Ligarei para avisar se eu estiver
grávida. Com um pouco de sorte, você não terá de retornar!
Nikos virou-se, brusco, e fitou-a,
ultrajado.
— Contudo, devo avisá-lo de que todos os
seus esforços podem ter sido em vão. Não estou em meus dias férteis.
— Olympia como pode ser tão cruel? Não
deve referir-se à concepção de nosso filho dessa maneira!
— Que tola sou... —
Olympia mal se reconheceu na pessoa que falava. — Esqueci como você é emotivo e
sensível! Desculpe-me.
Olympia percebeu que Nikos fechava os
punhos e regojizou-se.
— Você é minha esposa.
— Não sou, não. Sou sua parceira nesse
empreendimento. A sócia da cama — Olympia lembrou-o, tão irada quanto ele.
— Não tenho dúvida de que gostaria de
ver-me perder o controle e tornar-me violento. Assim, poderia divorciar-se,
ficar livre e milionária. Não é mesmo?
Estranho como a idéia não a deixava
feliz.
— Pode procurar amparo legal, Olympia.
Aliás, era o que deveria ter feito antes de assinar o contrato matrimonial.
— É mesmo?
— Pode achar que sou o maior crápula do
mundo, mas, se você for embora por sua vontade, deixará nosso filho para trás e
sairá de nosso casamento tão pobre como entrou. Meus advogados disseram que
você nunca assinaria um contrato tão punitivo. Achavam que ficaria histérica ao
ler a primeira cláusula e, se chegasse até a final, precisaria ser
ressuscitada. Porém, eles não a conheciam como eu a conheço.
— Sério?
— Você só pensa em dinheiro. E lembrar que um dia te amei de verdade...
***
Eram apenas oito horas, mas Olympia
relutou em voltar a se deitar. Resolveu tomar banho. Deitada na água perfumada,
lembrou-se dos termos do contrato do casamento e suspirou.
Nikos mudara muito. Ainda que se
ausentasse por vezes e usasse o escritório a bordo do Aurora, ficava
muito tempo com a esposa. De volta à terra firme, Olympia não via razão par que
a situação não se prolongasse.
Secou-se com uma toalha macia e pensou
que Nikos satisfizera-lhe os desejos. Durante toda a vida, sonhara em viajar
pelos lugares que conhecia apenas por leituras. Nas semanas anteriores o iate
aportara em Maiorca, na Córsega, Sardenha e na Sicília, onde viram praias
ensolaradas, mares resplandecentes, estradas tortuosas e extravagantes, além de
cenários maravilhosos.
Nikos não perdia a oportunidade de
demonstrar que a achava irresistível. Ainda assim, Olympia não tinha pressa de
contar-lhe a novidade. Como poderia ter certeza de que eles se entenderiam dali
para a frente? Nikos nunca mencionava o futuro.
—
Tenho uma queixa a fazer. Onde você
estava, quando eu acordei?
Nikos estava à soleira, com os cabelos
escuros desalinhados, a barba por fazer, o olhar sonolento e brilhante, um
sorriso matreiro nos lábios.
— Nikos...
— Pedi o café da manhã... para mais
tarde. — Apontou o espetacular banheiro revestido de mosaicos. — Vamos tomar um
banho, e você me dirá no que estava pensando... É melhor que tenha sido em mim,
pethi mou.
Corada, ela esfregou o rosto no ombro
dele.
—
Em quem mais seria? — Olympia tirou o
penhoar e entrou com o marido debaixo do chuveiro.
— Estou atrasado — ele murmurou, entre
beijos ansiosos que a deixaram trêmula e inflamada. — Temos visitas. Theos
mou... não ligo a mínima para os outros!
***
— Não é possível que
tenhamos voltado ao que aconteceu naquele maldito estacionamento! — Nikos
passou os dedos pelos cabelos e lançou-lhe um olhar furioso.
— Não acredito em você, porque você não
acredita em mim, porque não temos um casamento, e sim um contrato de negócios.
— Cale a boca e me escute!
Olympia meneou a cabeça.
— Eu cumpri minha parte no acordo. .
Nikos abriu os braços, numa demonstração
de fúria.
— Se usar de novo o termo
"negócio"...
— Fique sabendo que estou grávida!
Agora, saia desta casa e deixe-me sozinha! .
— O quê?!
—
É, você empenhou-se bastante no projeto, não é mesmo?
— Está tão nervosa que nem sabe o que
está dizendo. Theos mou... você está grávida — repetiu, com evidente
orgulho e satisfação. — Sua maluca... Poderia ter se machucado ao tentar me
agredir!
Olympia piscou, desconcertada com a
mudança de atitude do marido.
Nikos curvou-se e ergueu-a-no colo, com
todo o cuidado.
— Você não deve fazer mais cenas como
esta. Precisa ficar deitada e se manter calma... pensando no bebê. — Subiu a
escada e levou-a até o quarto delea
— Nikos, acabei de pedir que deixasse
esta casa.
— Você não fala sério.
— Falo!
Nikos deu um suspiro profundo e deitou-a
na cama.
— Você está histérica, meu bem.
Olympia sentou-se
— Não estoul
— Não vou discutir sobre isso. É vidente
que está aborrecida, e com razão. Gisele deve ter me enganado.
— Você imagina que pode conseguir o que
quiser só porque estou grávida. Pois não pode! Tenho minha mãe e meu avô para
tomar conta de mim. Se não sair daqui agora, vou para seu iate!
— A tripulação está de licença... e o
único meio de transporte é o helicóptero.
— Não tem o direito de fazer mais isso
comigo.
—
Odeio baixar o nível, mas, se você se sente dessa maneira, por quê permitiu que
fizéssemos amor hoje à tarde?
— Aquilo foi sexo. Eu o usei porque
quis!
Nikos fechou as pálpebras e virou o
rosto.
— Aposto que imagina que sou louca por
você, mas não sou. Crê que eu seria tola o suficiente para gostar de um sujeito
que se casou comigo só para ficar com a fortuna de meu avô?
Nikos ergueu a cabeça, muito sério.
— Você é mesmo uma piada! — Olympia
condenou, com amargura feroz. — Um ser tão superior, e ainda assim casou-se com
uma mulher que considera uma à-toa só para ficar com o império Manoulis!
Depois de alguns momentos de
imobilidade, Nikos, muito pálido, virou-se e saiu do quarto.
— E não volte! — Olympia berrou. Ela
ficou ali sentada, encurvada e escutando o silêncio, com os olhos rasos de
água. E se fosse verdade o que ele dissera sobre Gisele?
Abraçou-se. Se Nikos não acreditava
nela, não tinha por que crer nele. E por que ficara tão zangado quanto à
palavra "negócio"?
Nikos tivera quatro semanas para dizer
que a amava e não o fizera. E, afinal, Olympia também tinha seu orgulho. Aliás,
era tudo o que lhe restara, além do fato de carregar um filho de Nikos no
ventre. Depois de uma noite de sono, ela se sentiria melhor.
Péricles, o irmão mais
moço de Nikos, apareceu cinco dias mais tarde.
— Olá, Péricles! — Olympia
cumprimentou-o com um sorriso vacilante, ao encontrá-lo no salão de teto
abobadado.
Péricles observou-lhe os olhos inchados
e a ponta vermelha do nariz.
— Você não está com boa aparência, Olly.
Estaria mentindo, se dissesse outra coisa.
Olympia custou a conter as lágrimas.
— Nikos não chora, mas o humor de meu
irmão parece um gatilho pronto a disparar a todo instante.
— Onde ele está?
— Em seu apartamento em Atenas,
trabalhando. Mamãe afirmou que o casamento de vocês foi um erro, e Nikos brigou
com ela. Papai quis defender mamãe, e posso jurar que Nikos esteve a ponto de
agredi-lo por isso. Se não está feliz, Olly, tente lembrar-se de que não é o
único membro da família que sofre. Nós não costumamos estapear-nos à mesa do
jantar!
— A culpa não é minha.
— Posso sentar-me, ou pertenço ao campo
inimigo?
— Imagine! Fique à vontade. — Olympia
concedeu, envergonhada por sua falta de civilidade. — Quer tomar alguma coisa?
— Não, obrigado. Preciso apenas de cinco
minutos de seu tempo. Nikos não deve saber que estive aqui Se ele souber, cortará
minha cabeça!
— Não seria correto eu discutir sobre
Nikos com você.
— Mas escutar você pode. Foi aquela
sujeira publicada nos jornais uma semana após o casamento que causou os
problemas entre vocês? Responda com um simples aceno. Isso não é conversar
sobre Nikos.
Olympia fez que sim à indagação.
— Muito bem. Nikos passou aqueles dias
bebendo como uma esponja, em um chalé alugado na Suíça. Descobri isso por
acaso. Quando vi aquela notícia no jornal, tentei avisar Nikos, e não o
localizei. Como sou teimoso, não descansei até encontrá-lo. E meu irmão não
gostou de ser encontrado.
— Ele estava bebendo... sozinho?
— Não, Damianos lhe fazia companhia.
Como Damianos detesta álcool, pode imaginar como era agradável a atmosfera na
Suíça. Nikos ficava bêbado e Damianos fazia-o engolir café amargo com
regularidade.
— Por que ele estava bebendo, Peri?
— Ele "tinha uns probleminhas a
resolver".
— E por que na Suíça?
— Não há muitos lugares no mundo para se
esconder, quando se deve estar em lua-de-mel e se é muito conhecido. As
paisagens dos Alpes são ideais para isso.
Ambos se entreolharam, em silêncio.
— Nikos explodiu quando lhe contei sobre
as notícias sensacionalistas e passou o dia discutindo o caso com seus advogados.
Posso garantir-lhe que não voltaria a encontrar-se com Gisele, depois do
escândalo.
— Você é a favor dele...
— Se Nikos estivesse com Gisele, eu
diria que não era de minha conta e que
seria melhor você sair dessa.
— Nikos é mulherengo. — Olympia mordeu o
lábio inferior.
— Bem, antes de você surgir na vida dele
há dez anos, sim. Depois de vocês terem desmanchado, também... Mas nunca quando
esteve presente, Olympia. E muito menos agora!
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3 comentários:
Apesar de ser suspeita para falar, pois sou fanática pelos livros da LG, eu A-D-O-R-O essa estória. Nos livros atuais dela é difícil encontrar um enredo tão bom quanto esse, não sei parece que ela está muito mecânica na hora de desenvolver o enredo dos livros. Espero que isso seja apenas uma fase e que ela volte a escrever como antigamente.
Beijos e um feliz 2012!
Romances e Livros
Odeio a maneira como Nikos trata Olympia em algumas partes do livro, mas adoro a parte da escada, acho hilário o modo como ele age ao descobrir que ela esta grávida, muito fofo.
*_* Bye !
É um bom romance que desperta vários sentimentos no leitor como raiva e pena ao mesmo tempo. Tive pena da mocinha por ser julgada por todos como uma vagabunda, ninguém deu ouvidos a ela. As famílias dos dois lados, tanto do mocinho quanto da mocinha não passavam de uns esnobes, fingidos, metidos a moralistas... Não senti muita firmeza no mocinho mulherengo, que sempre estava envolvido com alguma mulher, tanto no passado quanto no presente, ele não conquistou minha simpatia! É aquela coisa de sempre, é muito mais fácil julgar e jogar a culpa nos outros para encobrir suas próprias safadezas!!!
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