When Da Silva Breaks The Rules
Copyright © 2014 by Abby Green
Trilogia: Irmãos de Sangue
Protagonistas:
Cesar da Silva e Lexie Anderson
Sinopse:
O recluso Cesar da Silva está em todas as manchetes! Os segredos de sua família não só serão divulgados, como ele foi pego beijando Lexie Anderson no set do filme mais recente dela, no castelo de Da Silva! Avesso à fama, ele quebra as próprias regras quando se envolve com uma grande estrela. Fontes contam que Da Silva está ajudando a curar o coração partido da srta. Anderson com uma série de encontros ardentes. E se formos nos basear na química dos dois, este casal não demorará a pegar fogo!
Resenha:
Neste livro, temos a história do último irmão, Cesar da Silva, que é o mais endurecido, aparentemente, o que mais sofreu em sua infância devido ao abandono da mãe. Seus avós, que o criaram, sua avó principalmente, fizeram questão de plantar nele desde muito pequeno o ressentimento pela mulher que o abandonou e quando ela voltou para buscá-lo, ele não quis ir. Eu realmente gostaria de mais detalhes da história da mãe deles, Esperanza Christakos. Queria entender a mente dessa mulher. Ela realmente era essa mulher que só visava dinheiro? E por que em todos os livros, ela é descrita como triste, melancólica? Seria pelo filho abandonado? Isso realmente ficou na minha cabeça. Mas eu gostei realmente da série e gostei muito desse livro. Amei o César também! Alexio segue sendo meu favorito, mas o Cesar, descobrindo que podia ter sentimentos profundos por alguém, que podia amar, também foi muito fofo! Ele invadindo as gravações por duas vezes! Gente! Eu ria tanto! Adorei! Também gostei muito da Lexie! Apesar de seus traumas do passado, conseguiu superar e se entregar ao amor. E digo que seus traumas são bem pesados. Foi uma trama muito bem amarrada, mas eu realmente queria que o livro fosse maior para ter mais detalhes. Eu sou muito curiosa! hahahaha.. Outra coisa: O epílogo com o encontro dos irmãos. Eu babei muito, mas como sou curiosa queria ter visto a cena da reconciliação deles. Deu 4 estrelinhas porque o livro é realmente muito bom!
Lexie é uma atriz que está filmando no Castillo de Cesar. Imediatamente ao se verem brota aquela atração explosiva - questionável, na minha opinião, porque nunca vi. As pessoas se olham e já vão logo se agarrando e levantando a saia sem nem dizer um "oi". Quase desisti do livro aí, mas ok - e se beijam. Eles acabam sendo fotografados por um paparazzo e para evitar o escândalo, decidem "fingir" que estão tendo um romance, mesmo ambos sabendo que "querem" ter um romance. O desenrolar da história é muito bom. César é muito fofo. Deu uma surtada, tá certo, mas compensou depois. Créditos para o casal.
Trilogia "Irmãos de Sangue"
- O Mundo de Um Homem - Rafaele Falcone e Samantha Rourke
- O Amor de Um Homem - Alexio Christakos e Sidonie Fitzgerald
- A Decisão de Um Homem - Cesar da Silva e Lexie Anderson
Pontos Altos:
"A cabeça de Lexie girava depois do dia incrível. Não querendo que Cesar visse seu estado de excitação, ela dirigiu-se ao terraço, que era acessível da sala, também. Ouviu o toque de um celular e a voz profunda quando ele atendeu.
O alívio a percorreu. Teria um momento sozinha, para tentar assimilar tudo.
Ela inalou o ar noturno, esperando que ele pudesse esfriar seu rosto, que estava permanentemente quente desde que Cesar fizera amor com ela, naquela manhã.
Depois, quando Lexie viu-se saciada e repleta, ele não a deixara se aconchegar debaixo das cobertas, como Lexie quisera fazer. Cesar praticamente lhe dera banho e a vestira, escolhendo um jeans, uma blusa bonita e tênis para ela.
Eles saíram do hotel, e um carro os levara para o impressionante castelo St George, com suas vistas incríveis da cidade. Pavões andavam pelos caminhos, abrindo suas penas coloridas para o encanto dos turistas.
Então, como se lendo a mente de Lexie, ele a levara num passeio num dos bondes amarelos. O bonde estava tão cheio que Cesar a puxara contra seu corpo e passara os braços ao seu redor. No momento em que eles desceram, Lexie estava totalmente excitada.
Encontrara-se sendo conduzida por um labirinto de ruas antigas. Cesar explicara que ali era o Alfama, o antigo bairro árabe.
Murais lindos decoravam paredes nas ruelas, crianças punham as cabeças para fora de pequenas janelas e gritavam: “Bom dia!”
Eles almoçaram lá, num pequeno restaurante ao ar livre, com vista para o rio. Na sequência, passearam mais, de mãos dadas. Em determinado momento, ela perguntara:
— Sem paparazzi?
Alguma emoção estranha brilhara no rosto de Cesar, antes que ele sorrisse e dissesse:
— Não. Não aqui.
Alguma emoção muito perigosa envolvera Lexie ao pensar que eles eram anônimos. Que Cesar não tinha pensado no objetivo maior.
O carro reaparecera então, como se por mágica, e os levara para o incrível mosteiro do século XVI, onde Vasco Da Gama estava enterrado. Mais tarde, Cesar apontara para uma loja de toldo azul, onde pessoas esperavam pacientemente numa fila de cerca de um quilômetro.
Eles foram para o fim da fila. Lexie olhou para Cesar, mas ele disse, de maneira enigmática:
— Espere e veja. Então, você entenderá por que todas estas pessoas estão aqui.
Finalmente, quando eles chegaram à loja, Cesar falou num português perfeito. Em seguida, entregou a ela o que parecia uma pequena torta de creme de ovos.
— Prove — murmurou Cesar depois que eles se sentaram em bancos altos na doceria, com seu interior lindamente decorado.
Lexie mordeu a torta, e o creme morno derreteu em sua língua. Ela gemeu em apreciação, assim como todo o mundo lá.
Quando foi capaz de falar de novo, disse:
— Este é o melhor doce que já comi na vida.
Um Cesar orgulhoso apenas replicou:
— Viu?
E eles entraram na fila mais uma vez, para mais.
De volta ao hotel, em vez de conduzi-la para sua suíte, Cesar a levara para o spa no andar de baixo, onde conversara em português com a recepcionista, antes de voltar-se para Lexie.
— Vejo você em mais ou menos duas horas. — E após beijá-la na boca, ele a deixara lá.
Duas mulheres apareceram e levaram Lexie para um tratamento de beleza, seguido por uma massagem.
Então, quando ela retornara à suíte, encontrou Cesar a sua espera com champanhe. Depois de Lexie se arrumar, eles saíram para jantar.
E agora... agora... Lexie admirava a vista de uma das cidades mais antigas da Europa, e não se sentia mais no controle de suas emoções do que se sentira desde a fila para comerem os gloriosos pastéis de nata. Quando Cesar parecera tão livre, e anos mais jovem."
***
"MAIS DE uma semana depois, Cesar retornou ao castillo. Era como se nunca tivesse havido uma equipe de filmagem na fazenda. À parte a extensão de grama achatada, onde a marquise dos figurantes tinha sido montada, tudo estava restaurado ao seu estado original... e, perversamente, isso o irritava.
Pelas últimas semanas, ele passara longas horas em reuniões de trabalho que negligenciara. Por causa de uma loira sedutora de olhos azuis.
Amaldiçoou-a por ter entrado em sua vida. Por fazê-lo querê-la tanto que chegava a doer. Por ser tão alegre, apesar das coisas horríveis que suportara.
Por fazê-lo pensar no casamento de seu irmão Alexio, e na felicidade que seus meios-irmãos pareciam compartilhar com as esposas. E amaldiçoou-a por levá-lo a concluir que ele tinha de parar de culpar seus irmãos por viverem suas vidas ignorando sua presença.
Tal percepção o atingira enquanto ele olhava para o fundo de uma garrafa de uísque vazia, num bar decadente de Manhattan, dois dias atrás.
Cesar parou à entrada do castillo. A construção continuava tão escura e sombria como sempre fora. Mas pela primeira vez na vida, o lugar não lhe causou aquela sensação tão... opressiva.
Estava silencioso, todavia. E aquele silêncio, que nunca o incomodara antes, lhe trazia inquietude, agora. Insatisfação.
Sem ao menos estar ciente da decisão, Cesar encontrou-se subindo a escadaria para o primeiro andar. Foi para a janela, onde sua avó o encontrara esperando sua mãe.
Sentiu a velha dor como uma cicatriz que nunca sumiria. Mas a dor não veio acompanhada do sentimento de raiva. Trouxe apenas uma sensação de melancolia e de alguma outra coisa. Perda. Perda aguda, dolorida. Pior do que qualquer coisa que ele já sentira antes... pior até mesmo do que a perda de sua mãe, que se lembrava de ter sentido quando criança.
Cesar soube então que, por mais que seus avós o tivessem aprisionado naquele castillo quando ele era criança, desde que se tornara adulto ele infligira a mesma punição em si mesmo, e o autodesgosto o preencheu.
O rosto de Lexie lhe veio à mente. Como estava pálida da última vez em que ele a vira. Porém, forte. Desafiadora diante da resposta patética dele a sua dor e seu trauma.
Uma armadura se erguera ao seu redor naquele dia, como se para protegê-lo da dor aguda. Mas agora, essa armadura se rompia, enquanto ele olhava para a vista desoladora que estava queimada em sua consciência.
Sentia-se farto da desolação. Cansado da escuridão. Cansado de si mesmo.
Amaldiçoou Lexie, mais uma vez. Porque ela não o fizera esquecer-se de quem ele era. Ela lhe mostrara exatamente quem ele era, e quem poderia ser. Se fosse corajoso o bastante."
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