Título Original:
My Tall Dark Greek Boss
Copyright © 2007 by Anna Cleary
Protagonistas:
Samos Stilakos e Eleanor O´Dea
Sinopse:
Alto, moreno, lindo e grego...
O deslumbrante bilionário Samos Stilakos é o sonho de
muitas mulheres. E é bom que Ellie O'Dea saiba que várias já tiveram o prazer de realizar esse sonho...
Agora, ele será seu chefe...
Mas Sam é também o novo presidente da empresa em que Ellie trabalha! Embora a noite de paixão que compartilharam tenha sido avassaladora, Ellie precisa esquecê-lo, e rápido.
... ou seu amante?
Só que Sam tem outros planos para Ellie, e não aceitará um não como resposta! Afinal, ele é um homem que consegue o que quer, sempre pronto para enfrentar os maiores desafios... e, certamente, ela agora é um deles...
Resenha:
Ah, então! O livro é fofo! Eu adorei.. O Sam é grego mas não é daqueles mandões, sabe? Tem horas que dá vontade de bater nele, mas durante a maior parte do livro dá vontade de abraçá-lo. Eu peguei o livro para ler, pq li uma resenha do skoob, onde a menina dizia que não se empolgou muito com a sinopse da capa, mas que amou a história e isso me chamou atenção, justamente porque também não me empolguei muito com a sinopse, o que me faz pensar, quantos livros maravilhosos deixamos de ler, simplesmente porque alguém não tem o cuidado necessário na hora de escrever a sinopse. Aff! Mas, vamos lá...
Ellie é funcionária de um banco que está afundado, Sam possui uma empresa que estaria interessado em comprá-lo, mas necessita uma boa razão para isso. Durante, um baile de máscaras que é feito pelo banco para impressioná-lo, ele conhece Ellie e se encanta com ela. Eles passam a noite juntos, mas sob o juramento de que ele não tire sua máscara nem pergunte seu nome, (sensação de Deja Vu por Noite dos Amantes) e que jamais voltem a falar dessa noite, porque ela sabe quem ele é e que isso possa vir a ser um problema, caso ele realmente compre o banco e se torne seu chefe. Ellie preza muito a carreira, pois tem um objetivo em mente, objetivo esse que atrapalha bastante o andamento das coisas. O caso é que ele compra o banco e a torna secretária dele. No começo ela fica desconcertada e chateada, porque acha que ele não a reconheceu. Ellie é como eu, diz uma coisa, mas na verdade, deseja outra.. e fantasiaaaaa demaissss... hahahaha.. me identifiquei muito com ela.. Adorei a parte que ela fantasia que ele poderia ter comprado o banco só para ficar perto dela. Sou assim mesmo! Ela não disse o nome, nem tirou a máscara, mas adoraria que mesmo assim ele a tivesse reconhecido e quando se passam 26 dias, ela como secretária dele, trabalhando ao lado dele e ele não emite nenhum sinal, ela fica arrasada! Mas, ele havia prometido, né? Louca! Hahahaha.. A verdade é que sim, ele a reconhece e aí, começa uma historinha muito gostosinha de ler... Créditos para Sam, que é um fofo, para Ellie que é como eu, para Irene, a mãe de Sam, que dá um forcinha para o romance dos dois e até para Natalie, a ex-mulher dele. Recomendo!
Pontos Altos:
Sam perscrutou os rostos delas com tanta surpresa que Ellie teve dificuldade para não rir.
Como se estivesse totalmente indiferente ao efeito que estava causando na tranqüilidade do filho, Irene continuou:
— Ellie, você não precisará permanecer ao meu lado o tempo todo. Devo ficar de papo com parentes por um bom tempo.
Sam lançou um olhar inquisitório para a mãe, mas ela continuou.
— Você deve conhecer alguém da sua idade com quem possa se divertir, não é, Sam? Há muito para se fazer lá.
Ellie deu uma risada incerta.
— Ficarei bem. Encontrarei algo para fazer quando você não estiver por perto.
Ela sentiu o olhar de Sam a perfurar. Os olhos dele estavam apertados, e o riso que deu foi mordaz.
— O que vai fazer, Eleanor? Pensa em levar um bom livro?
— Talvez. — Ela olhou tranqüilamente para ele, se recusando a deixá-lo debochar dela na frente da mãe. — Talvez não.
Irene olhou para os dois e disse com entusiasmo:
— Bem, não precisa se preocupar com o que Ellie vai fazer, pois você não estará lá. — Ela se virou para Ellie. — Michael, o noivo, é um ótimo velejador, como Sam, e acredito que alguns dos amigos dele do clube de vela estarão lá. O Palazzo Versace tem uma bela marina, então talvez você tenha a oportunidade de velejar um pouco.
Sam franziu a testa.
— Velejar seria ruim para Eleanor. Ela não pode ficar queimada de sol.
— Besteira, Sam. Ela não precisa usar um minúsculo biquíni como algumas mulheres fazem, se quiser pode usar bloqueador solar. Tenho certeza de que ficará linda de biquíni.
Ellie sentiu o sangue subir às bochechas.
— Ainda há dúvidas quanto à eficácia dos bloqueadores solares. É melhor que Eleanor fique em lugares abrigados.
— Oh, bem. Se ela preferir, pode ficar no quarto e solicitar uma massagem. Ouvi falar que alguns dos profissionais são verdadeiros artistas com as mãos. Sei que ela achará muito relaxante.
Sem conseguir se controlar, Ellie olhou para Sam. A imagem das mãos bronzeadas dele veio em sua mente. Viu-as massageando seu corpo com conhecimento. Manuseando seus seios até o êxtase erótico. Explorando seus segredos. Viu a boca sexy dele capturando a dela.
— Ela não faria isso. Não iria querer um homem em seu quarto a manuseando com óleos essenciais, não é, Eleanor?
Ellie foi forçada a baixar os olhos. Sentiu uma onda de calor lhe envolver os seios.
— Talvez sim — disse ela, escondendo a confusão por trás do sorriso incerto. — Não descarto nenhuma hipótese. — Os olhos dele pareciam divertidos, mas havia um desafio sexual na profundeza deles que provocou uma resposta intensa no corpo dela.
***
Uma mentira. Por que a mente fértil dela não criava uma alternativa? Ainda procurava o que dizer quando seu ex-chefe, Stephen Fletcher, entrou. — Oi, pessoal — Fletcher disse, colocando a pasta sobre a mesa sem notar Sam do outro lado da sala. Depois ele sorriu e esticou as mãos. — Ellie, meu amor. Você está maravilhosa. — Ele a abraçou. — Ainda manda no banco?
— Fletcher.
A voz grave partiu o ar. Fletcher se afastou dela como se tivesse sido golpeado, e as conversas paralelas foram interrompidas de imediato. Todas as cabeças se viraram.
Samos Stilakos tomara sua posição. O terno elegante e a postura enfatizavam sua autoridade.
— Se não se importar de tirar as mãos da senhorita. O´Dea... — Ele falou com e alma, mas os olhos dele pareciam adagas. — Sentem-se. Por favor.
O semblante do pobre Fletcher desmoronou. Uma sensação de embaraço tomou conta do grupo. Sam assentiu com hostilidade para Ellie. — Eleanor, As portas.
***
— Você disse que gostava de secretárias com iniciativa. Devo ter entendido errado o que você quis dizer.
Os olhos dele pareciam gelo.
— Essa não é a questão. Estamos falando sobre quebra de confiança, não é, Eleanor?
O sangue subiu ao rosto dela.
— E há a questão do vestido. Desde quando você sente a necessidade de vir trabalhar vestida com tamanha vulgaridade?
Ela arfou, mas ele prosseguiu impiedosamente.
— Posso não saber tudo sobre moda, mas é óbvio que esse vestido não é apropriado para o ambiente de trabalho. Por que não está de terno?
— Meu terno está no Porsche. Ele fez silêncio.
— No Porsche. — O espaço entre eles ferveu. Ela teve visões do sexo desesperado com sabor de maresia.
Os olhos dele se encheram de sombras, então se afastou.
— Seria um erro tentar tirar proveito do que aconteceu entre nós. Não quero uma secretária que anuncia seus atributos. Espero que minha secretária seja um exemplo de modéstia e elegância para o resto da equipe.
Ela ficou indignada. O belo vestido era modesto e elegante. Pensou no rombo em suas economias, em todas as privações que passaria, na espera, no sacrifício, e se rebelou.
—Este é um vestido caro com assinatura de uma estilista australiana famosa. É uma obra de arte. Tem até nome.
Ele se virou com um olhar irônico.
— É mesmo? Que nome é esse?
A pressão dela disparou, mas falou com tranqüilidade.
— Chama-se Flirty Noir.
— Perdoe-me. Uma prostituta francesa.
A ironia dele a magoou, mas ela manteve o controle.
— Outras pessoas gostam dela.
— Outras pessoas. Está falando de Fletcher. E o resto do fã-clube que não tirava os olhos de você. Eles não precisam ficar tão próximos assim.
Ela sentiu um calor subir à cabeça.
— É isso que você quer, não é? Mais proximidade.
Ele a puxou contra a mesa. Ela sentiu a intensidade quando ele cobriu sua boca contra a dele e a abraçou. Beijou-o com a mesma intensidade que ele e desabotoou-lhe a camisa e o cinto, incentivando-o a abaixar o zíper do vestido e a abrir o sutiã.
Ela ficou na borda da mesa com os joelhos afastados, e ele puxou o vestido para expor os seios dela. Tremendo de desejo, ela ficou à beira do êxtase, com os mamilos doloridos e uma febre entre as coxas.
Sob a camisa aberta, o peito largo dele era insuportavelmente sedutor. Impaciente, ela se reclinou para frente e lambeu o mamilo.
Um choque percorreu o corpo de Sam. As mãos dele apertaram os ombros dela e depois, com um esforço descomunal, ele se afastou. Ela perdeu o equilíbrio e caiu ligeiramente para trás. Ele ficou de costas para ela com as mãos crispadas e os ombros tensos.
— Vista-se. — As palavras pareciam arrancadas dele. O desprezo a feriu com intensidade.
Uma onda de vergonha a dominou. Ela rearrumou as roupas com as mãos trêmulas. Como seu corpo a traíra daquele jeito? Como podia ter se mostrado tão pronta para se render?
***
— Bem, você é meu amor! — Ele olhou para ela surpreso. — Deve saber que amo você, Ellie. Me apaixonei por você na primeira noite, e como um tolo, a deixei partir. Mas não consegui esquecer você. Comprei uma porcaria de banco para tê-la por perto! Você é o amor da minha vida!
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