segunda-feira, 30 de maio de 2011

Uma Semana de Amor - Carly Phillips

Título Original:
Brazen
Copyright © 1999 by Karen Drogin

Protagonistas:
Ryan Mackenzie e Samantha Reed

Sinopse:


Ela sabia o que queria
Depois de concordar com um casamento sem amor, Samantha Reed precisava sentir o sabor do verdadeiro desejo, ao menos uma vez na vida. Por isso decidiu tirar uma semana para experimentar tudo que nunca tivera: paixão, excitamento, êxtase... mesmo que fosse com um desconhecido.
E um barman sexy pareceu-lhe o homem perfeito para amar e depois deixar para trás.
Rico proprietário de um balneário, Ryan "Mac" Mackenzie não era na verdade um barman, mas não revelou sua verdadeira identidade. Ainda mais sabendo que Samantha o queria como ele era. E ele, sem dúvida, a quis. Os olhos de Samantha o convidaram, o corpo o tentara... e sua ingenuidade capturara seu coração. Mac vivera uma semana de tentações, e agora queria aquela mulher para sempre.
Então descobriu que Samantha já tinha um noivo...


Resenha:

Então... eu gosto desse livro. Gosto mesmo. Não me é aquele livro inesquecível, mas é um bom livro. Gosto, principalmente, porque o casal tem química. Desde que se encontram pela primeira vez, é aquele fogo. Aquela paixão. E eu gosto disso. Gosto de ler um romance onde há química entre os protagonista, ainda que a história não seja grandes coisa, o que não é o caso em absoluto deste livro. Eu gosto desse enredo também. É tão gostosinho de ler, de acompanhar o relacionamento dos dois durante essa semana. Adorei, também, o fato de o livro se passar, a maior parte dele, num bar de beira de estrada. Fiquei imaginando aqueles filmes, meio ao estilo Thelma & Louise, com aquelas longas estradas empoeiradas, cortando o deserto. Sei lá, acho que td isso contribuiu muito para o estilo do livro.
Samantha, está de casamento marcado com um homem 15 anos mais velho que ela, somente para salvar a empresa de seu pai, mas antes de desistir para sempre de seus sonhos e se entregar a uma vida sem amor, Sam, decide tirar uma semana, para ir em busca de paixão, de emoção, com algum desconhecido. E, quando seu carro enguiça em pleno deserto do Arizona, ao adentrar um bar, ela encontra esse desejo, na figura de um sexy barman. Até aí, tudo bem. É exatamente o que Samantha queria e precisava naquele momento... se ela não fosse se apaixonar e se ele fosse realmente um barman! Durante uma semana, eles vivem um romance descomplicado e ousado. Sem compromissos e sem nem perguntas. Ele nem desconfia que ele não é apenas o seu sexy barman, que mora em cima da taverna e ele nem sonha que ela está prestes a se casar com outro homem. Créditos para Zee.. milhares de créditos para ele, que me pareceu um velhinho fofo. 

Ponto Alto:

Ele refletiu sobre a ironia de ter encontrado uma mulher que se sentia feliz com o sentimento em lugar de com ostentação, e se perguntou como Samantha reagiria quando lhe contasse que poderia comprar muito mais do que um simples anel de prata.
Mas lhe contaria. No fim da semana. Uma mulher que amava as coisas fundamentais da vida, com certeza entenderia a razão pela qual ele omitira mencionar sua fortuna antes de saber quem era ela.
De uma coisa Mac estava certo. Samantha se importava mais com ele do que com qualquer coisa que lhe pudesse comprar.
Abraçaram-se e rolaram na relva.
— Você já fez amor ao ar livre? — ela perguntou, os olhos brilhando.
— Terraço conta?
— Sinto muito, mas não, Mac.
— Nesse caso minha resposta é "não".
— Vamos então arrumar isso para que você precisa dizer "sim". Ela mudou de posição facilitando os contatos, sendo as roupas a única barreira.
O sensual gemido de Samantha sacudiu-o, mas ele tentou engolir o som rouco de assentimento. O aroma de sua Samantha o excitava, aumentando seu desejo. O corpo dela, quente e ávido, juntava-se ao dele. Para uma mulher tímida no início, ela progredira impressionantemente e depressa.
— É tentador, querida, mas tenho de dizer "não".
— Isso porque não trouxemos os preservativos? Há outros meios de nos divertirmos sem os preservativos e sem riscos.
Mac continuou negando, porque, embora a desejasse muito, recusava deixá-la continuar escondendo seus sentimentos e emoções atrás do sexo. Mais uma vez.
— Há algo que prefiro fazer — ele declarou.
— O quê?
— Abraçá-la.
E num gesto rápido agarrou-a e de novo rolou com ela na relva. Samantha protestou porém Mac ignorou o protesto.
Agarrou-a pela cintura, colocando-a sobre seu corpo pronto para recebê-la, embora a evitasse.
— Ao menos sinto que você me deseja — ela murmurou.
— Desejar não é o ponto.
— Qual é, então?
— Ficar com você o tempo que nos resta.
Samantha não disse nada. E Mac surpreendeu-se. Bem, o que esperava? Uma eterna declaração de amor? Uma confissão de que ela não desejava partir? De qualquer maneira, a honestidade que compartilharam naquele dia fora suficiente como começo.

***

Mac sentou-se num dos bancos do Hungry Bar e ficou olhando para a infinidade de garrafas de bebidas enfileiradas nas prateleiras, se perguntando qual delas o deixaria inconsciente mais depressa.
— Uma dose de tequila matará sua dor.
Ao som da voz familiar Mac virou-se e deparou com Zee.
— Por onde anda Bear? — Mac perguntou.
— Onde você acha? Na minha casa acomodando sua nova família. Ele achou o apartamento lá em cima pequeno demais. — Zee preparou dois drinques, deu um a Mac, e disse: — Olhe, você está com cara de quem precisa disto.
— Sem dúvida que preciso — Mac resmungou.
— Se magoou Sammy Jo, cubro você de pancadas. E não venha fazendo cara de vítima comigo. Ela é uma boa menina e não merece ser enganada.                                     
— Oh, mesmo? — Mac deu uma gargalhada.
— Vamos, fale, meu filho. Se abra comigo. Posso ser velho mas não sou tolo. E mais do que beber você precisa falar, do contrário não estaria aqui.
— O que você me diria, Zee, se eu lhe contasse que Sammy Jo tinha um noivo rico esperando por ela no Balneário?
Zee nem pestanejou.
— Eu diria que deve haver alguma explicação para isso. Qual foi essa explicação?
— Qual foi?
— Não se faça de bobo, Mac. Qual foi a explicação dela? Mac sacudiu os ombros, sentindo-se como um adolescente que fizera amor com a vizinha ao lado e que agora precisava enfrentar as conseqüências.
— Não esperei para ouvir as explicações de Sam.
— Você lhe contou que era dono do Balneário?
— Ela já sabia.
Mac nem precisou perguntar a Zee se fora ele quem contara. Ao contrário do que Samantha pensara, Mac sabia muito bem o que era lealdade. E tinha certeza de que Zee não o trairia nunca.
Como também soubera, no instante em que batera a porta da suíte ao se retirar, que exagerara. Mas, convenhamos, não era todos os dias que um homem vinha a tomar conhecimento de que a mulher que amava para o resto de sua vida estava noiva de outro homem.
— E você acha que agiu certo?
— Não! — Mac respondeu enfática e prontamente. — Não mais agora.
Ao saber de tudo, reagira com o coração e não com a cabeça. Agora, tendo tido tempo de pensar melhor, reconsiderava os fatos. Ele também não mentira? Apesar disso, não cedera um milímetro em se tratando de Samantha.
— Você teve suas razões, Mac. Não acha que Samantha devia ter as dela também? — Zee argumentou.
— Tenho certeza de que sim.
— E os sinais de que havia algo estranho deviam ter estado no ar o tempo todo. Certo?
— De que ela tentava não se comprometer muito, sim. Mas que pertencia a outro homem? Céus, isso não!
Zee levantou-se e encaminhou-se para a porta.
— Aonde vai? — Mac lhe perguntou.
— Resolvi deixar você em sua própria companhia para refletir e ir atrás dela. — Assim falando, Zee desapareceu.
Mac sabia, mesmo antes que lhe dissessem, que errara. Sabia também que Samantha jamais o teria colocado numa armadilha, magoando-o. Não era mulher para isso.
— Pense nas explicações — Zee gritou da outra sala. — E suma daqui.

***

Mac enxergou o travesseiro com a rosa. Sentiu um aperto no estômago. Pegou a nota e leu-a.
Mac, eu gostaria que tivesse sido "para sempre", mesmo num apartamentinho em cima do bar.

Classificação:


Um comentário:

k-rol disse...

ai eu quero esse romance para mim!
entar no meu blog tem um selinho para vc!

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