sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Um tantinho de Poesia...

Bom dia, meu povo!

Hoje, me deu vontade de poesiaaa! Então, para lhes desejar um bom dia todo especial, deixo com vocês umas das minhas poesias do Mário Quintana preferidas, chamada " Eternamente Responsável ". Espero que gostem. Beijos!




Eternamente Responsável

Um dia descobrimos que beijar uma pessoa para esquecer outra, é bobagem. 

Um dia descobrimos que se apaixonar é inevitável... 

Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples... 

Um dia percebemos que o comum não nos atrai... 

Um dia saberemos que ser classificado como o "bonzinho" não é bom... 

Um dia perceberemos que a pessoa que nunca te liga é a que mais pensa em você... 

Um dia saberemos a importância da frase: "Você se torna eternamente responsável por aquilo que cativa..." 

Um dia percebemos que somos muito importante para alguém mas não damos valor a isso... 

Um dia percebemos como aquele amigo faz falta, mas aí já é tarde demais. 

Enfim... um dia descobrimos que apesar de viver quase um século, esse tempo todo não é suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos, para dizer tudo o que tem que ser dito.... 

O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutamos para realizar todas as nossas loucuras... 

Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação.


Mário Quintana



Mário Quintana
30/07/1906, Alegrete
05/05/1994, Porto Alegre



Mário Quintana era filho de Celso de Oliveira Quintana e de Virgínia de Miranda, fez as primeiras letras em sua cidade natal, mudando-se em 1919 para Porto Alegre, onde estudou no Colégio Militar, publicando ali suas primeiras produções literárias. Trabalhou para a Editora Globo, quando esta ainda era uma instituição eminentemente gaúcha, e depois na farmácia paterna.
Considerado o "poeta das coisas simples", com um estilo marcado pela ironia, pela profundidade e pela perfeição técnica, ele trabalhou como jornalista quase toda a sua vida. Traduziu mais de cento e trinta obras da literatura universal, entre elas Em Busca do Tempo Perdido de Marcel ProustMrs Dalloway de Virginia Woolf, e Palavras e Sangue, de Giovanni Papini.
Em 1953, Quintana trabalhou no jornal Correio do Povo, como colunista da página de cultura, que saía aos sábados, e em 1977 saiu do jornal.
Em 1940, ele lançou o seu primeiro livro de poesias, A Rua dos Cataventos, iniciando a sua carreira de poeta, escritor e autor infantil. Em 1966, foi publicada a suaAntologia Poética, com sessenta poemas, organizada por Rubem Braga e Paulo Mendes Campos, e lançada para comemorar seus sessenta anos de idade, sendo por esta razão o poeta saudado na Academia Brasileira de Letras por Augusto Meyer e Manuel Bandeira, que recita o poema Quintanares, de sua autoria, em homenagem ao colega gaúcho. No mesmo ano ganhou o Prêmio Fernando Chinaglia da União Brasileira de Escritores de melhor livro do ano. Em 1976, ao completar setenta anos, recebeu a medalha Negrinho do Pastoreio do governo do estado do Rio Grande do Sul. Em 1980 recebeu o prêmio Machado de Assis, da ABL, pelo conjunto da obra.

Fonte: Wikipédia







2 comentários:

Thais Faria disse...

Oi, tudo bom? Passando só pra avisar que te indiquei a um Meme lá no blog. Se puder dá uma olhada depois:

http://deolhonabanca.blogspot.com/2011/08/repassando-meme.html

Bjus

Unknown disse...

ownn...adorei o poema...super fofo a ainda mais com a frase do pequeno príncipe...esse era meu livro favorito quando pequena, andava com ele pra cima e pra baixo...até hj choro quando leio...rsrsr..bjs!

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