quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Um Pequeno Milagre - Carol Marinelli

Título Original:
One Tiny Miracle
Copyright © 2009 by Carol Marinelli

Protagonistas:
Ben Richardson e Celeste Mitchell

Sinopse:

Vale a pena arriscar o coração pelas dádivas mais preciosas da vida...

Ben Richardson está tentando recomeçar. Desta vez na emergência de um hospital de Melbourne. Já se passaram quase quatro anos desde que perdeu sua esposa e o bebê que ela esperava, e ele se sente atraído por uma bela grávida na praia, se surpreende ao perceber que ela é enfermeira no mesmo hospital em que ele trabalha. Diante da coincidência, resolve se manter afastado: Celeste o faz lembrar de tudo que perdeu. No entanto, ela está enfrentando uma gravidez problemática... e sozinha! Ben não consegue deixar de ajudá-la, e estar com ela na hora do parto o faz perceber que pode existir uma nova chance para ele... desde que aceite arriscar seu coração...


Resenha:

Eu chorei. Não posso começar minha resenha de outra maneira. Há tantas coisas que eu gostaria de dizer e pode ser que acabe esquecendo algum detalhe, mas esse, em particular, eu não poderia esquecer, então, fui direto ao ponto: Eu chorei! E olha que é difícil é chorar com um livro de banca, mas a India Grey e a Carol Marinelli, estão caprichando. O livro é lindo e para começar, já me encantou desde a capa. Esse baby com o dedinho na boca me pegou de jeito. Logo quis ler a sinopse e caras problemáticos são o meu forte fraco.. Me encantei com a sutileza da descrição dos sentimentos dos protagonistas. Ben é médico e tinha uma vida perfeita, com sua esposa também médica que estava grávida, até que ela falece. E ele se ente arrasado. E acha que nunca vai superar esta enorme perda. Celeste não é uma mocinha pobre-coitada, mas também é uma mulher com uma vida normal, com problemas reais e que é enganada por um cafajeste, como tantas de nós. Acaba grávida e o cara se manda. Esses dois vão cruzar seus caminhos de maneira irreversível, ela vendo nele um amigo, um porto seguro, e um provável não-quisto novo amor e ele vendo nela a materialização de todos os seus traumas. E ainda tem Willow, a bebezinha que vai se fazer amar, por Celeste, por Ben, mesmo com tanta relutância, por todo o hospital e por nós, leitores. O que mais me encantou, foi a maneira tão real, com problemas tão reais de personagens tão reais descritos pela autora. Nada de pessoas inverossímeis, com problemas inverossímeis em situações inverossímeis. Realmente, nota dez! Acho que não estou dizendo, de repente, tudo o que gostaria nessa resenha, mas o mais, vou deixar que vcs mesmos cheguem as suas conclusões. SUPER RECOMENDO!

Ponto Alto:

Ao chegar à sua rua, Ben viu-se preso no trânsito enquanto um pequeno caminhão de aluguel encostava ao lado dos apar­tamentos, pronto para levá-la para longe dele. Ele viu o carro dela na garagem, e sabia que ela estava em casa, organizando a mudança para a casa dos pais, naquele final de semana. Ele sabia que se ela fosse mesmo morar com os pais, a perderia para sempre.
Ele finalmente percebeu que aquele era o seu momento.
Que um momento era tudo o que qualquer pessoa tinha.
E ele precisava começar a viver o momento. Respirou fun­do e se encaminhou para a porta dela.

— Este não è um bom momento, Ben.
Ele podia ouvir o choro de Willow, enquanto ela tentava fechar a porta.
Preciso falar com você.
E eu preciso alimentar meu bebê! Ela abriu a porta, com uma expressão zangada no rosto. Então, eu espero que você agüente ficar na mesma sala que ela, enquanto diz o que quer que tenha a dizer.
Os gritos de Willow estavam ficando cada vez mais altos, quando Ben entrou no pequeno apartamento dela. Tudo o que pertencia a elas já se fora: o berço, as flores, os tapetes, a tábua de passar perto da parede. Apenas a mobília sem graça perma­necera, e enquanto ele a seguia pela casa, percebeu que até mesmo a cozinha estava vazia, tudo o que restava era uma chaleira, uma jarra e um aquecedor de mamadeiras.
Estou indo, Willow... Ele podia ouvir a tensão na voz dela, ainda que ela tentasse disfarçar, pelo bebê. O micro­ondas já foi, com a mudança... Ele observou enquanto ela testava a temperatura do leite em seu pulso, e colocava a mamadeira de volta na água, e então, ela estourou: Eu só vou dar a mamadeira dela e vou embora. Eu decidi ir antes do final de semana. Não há motivo para eu ficar aqui agora.
Não vá embora.
Que diabos você quer, Ben? ela perguntou, cansada.
Você.
Bem, eu sinto muito, mas já estou comprometida... Embora ela estivesse na sala, Celeste tinha que gritar para ser ouvida, por causa do choro de Willow. É não escolheria nada diferente.
Eu não quero nada diferente ele disse, desesperado.
Ela não vai desaparecer, Ben. E eu não vou fingir que ela não existe só para dormir com você algumas vezes por semana!
Eu quero Willow também... Ela não tinha idéia do quanto era difícil para ele dizer aquilo, não tinha idéia do ter­ror daquela admissão, e zombou dele.
Oh, então você pretende tolerá-la, para poder ter a mãe dela.
Não, eu vou tentar de verdade. Eu a quero também ele disse novamente.
Esqueça, Ben!

PS: Esta é, sem dúvida, a melhor e mais emocionante cena do livro, na minha opinião, mas parei com ela por aqui, para não estragar a emoção da leitura de vocês.


Classificação:



4 comentários:

Mi disse...

Nunca li nenhum livro "Baby on Board" mas tenho visto umas resenhas tão fofinhas *-* Como a sua!

:**
Mi
Inteiramente Diva

k-rol disse...

e eu que pensei que já tinha lido o melhor romance dessa serie...amanhã eu só saio do sebo qndo eu encontrar essa historia...concordo com vc que a CM está caprichando em suas histórias (tem umas que não dão para esquecer meeesmo!)
um xeru

Fran Reis disse...

Olá.
Achei seu blog bonito demais!
Cores, tonalidades, matizes... simplesmente um dos mais bonitos que já tive o prazer de acessar.
Vou te adicionar no meu mural de blogs favoritos.
Congratualtions!

Ah.. Percebi que você curte Coração Selvagem... eu também!

Beijinho,
Fran

thaila oliveira disse...

Com certeza é perfeio esse livro!!! Adoro essa serie,adoro a autora, amei os personagens, chorei e choro sempre que pego pra reler

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