Accidental Mistress
Copyright © 2007 by Susan Napier
Protagonistas:
Ethan West e Emily Quest
Sinopse:
As coisas que ela teve de fazer para salvar os negócios de sua família!
Naquela noite, Emily Quest se arrumou de modo especial. Com um vestido justo ao corpo e saltos altíssimos, partiu para uma festa perigosa num bairro sofisticado de Auckland, de onde foi resgatada por um homem bonito, estranho e com reluzentes olhos azuis. Apesar da inegável atração entre os dois, Emiliy pensou que nunca mais iria vê-lo. Mas agora, anos mais tarde, ele está bem à sua frente... mais sexy d que nunca... Seu nome é Ethan West, e ele pensa que Emily não passa de uma "caçadora de fortunas"... Por isso, está prestes a fazê-la enfrentar as consequências de sua ambição... na cama!
Resenha:
Eu ainda tô tentando achar a "Amante Acidental" até agora! Fui até verificar o título original, para ver se tradução é que foi exagerada, mas não! Tradução fiel! AC-CI-DEN-TAL-MIS-TRESS = A-MAN-TE-A-CI-DEN-TAL!!! Choquei!! Fiquei rosa-chiclete!!! Gente do céu! Não tem nada de amante nesse livro. NADA! Muito menos de acidental! Quando vc lê este título, vc imagina mil cisa, mas certamente, não imagina o que realmente é! Ela, uma moça que trabalha duro, é restauradora, assim como o foi seu avô e tals e ele um rico engenheiro.A casa dela pega fogo, juntamente com seu estúdio de trabalho, o tio dele oferece ajuda - pelas razões pessoais dele -, e ele fica imaginando que ela realmente seja uma cavadora de ouro. Aí é que vem a grande confusão! Ele até imagina q ela seduziu o tio dele, afinal, ele realmente a viu numa festa, anos atrás, vestida de forma vulgar, mas o diferencial, é que ele não tenta seduzi-la deliberadamente para desviar a atenção dela do tio dele. Ele realmente foi se sentindo atraído por ela e foi se aproximando e conhecendo-a melhor. Então, ele a quis. Ela se apaixona, ele um tanto relutante em falar de amor - como sempre - mas, meio que iniciam um relacionamento. No meio, um caso morno que ele tinha com uma mulher pela qual seu irmão era apaixonado. O livro acaba muito assim, de repente. Eu cheguei a virar a página, para ver se continuava atrás. Aff.. Eu que já odeio livros sem epílogos, um que acaba no meio da conversa é ainda pior! Dei um REGULAR! Créditos para Peter, o tio, para Ethan e sua paixão por rosas, que eu achei fofo e para Dylan, que eu achei super engraçado. Tive a impressão de que deve haver um livro dele com a tal Carly.
Ponto Alto:
Mas Ethan ainda não estava satisfeito.
Levantando-se, pegou as mãos de Emily nas suas.
- Mas como você conseguiu um frasco substituto de
qualidade em tão pouco tempo? Certamente, eles são raros.
Ela desviou os olhos, umedecendo os lábios secos.
Deveria saber que tal detalhe não escaparia a Ethan.
A curiosidade dele logo se transformou em
suspeita. Deus, ele era rápido!
- Emily? - Ethan apertou-lhe as mãos, avisando-a
para não mentir.
- Sim, foi da coleção de Rose - confessou ela
envergonhada, olhando para a vista gloriosa dos morros ao sul. - Pedi a Peter,
e ele me emprestou por alguns dias. Sabia que era para ajudar meu avô, mas nem
mesmo perguntou por quê. Você deve achar que me aproveitei do seu tio, quando
Rose estava tão doente, e é verdade. Sei que me aproveitei. Tantas coisas
poderiam ter dado errado... mas quando contei tudo a Peter depois, ele me
perdoou, disse que compreendia.
Emily não acreditava que Ethan teria uma visão tão
compassiva, por isso ficou perplexa quando, após uma pausa, ele murmurou:
- Você realmente é uma pequena ladra, não é,
Emily? Ela olhou para o rosto dele, manchado pela sombra
das videiras trançadas, de modo que era difícil
ver-lhe a expressão. Emily deu um passo atrás, puxando-o para a luz do sol,
para que pudesse interpretar melhor a estranha nuança que tinha ouvido na voz
dele.
- Então, você estava certo sobre mim o tempo todo?
- perguntou ela bravamente.
- Estava? - replicou ele, baixando as mãos unidas
dos dois enquanto se aproximava mais, entrelaçando os dedos com os dela. - Você
quer dizer, desde o primeiro momento em que eu a vi na festa?
- Oh, meu Deus. - Ela apertou os dedos longos e
fortes. -Aquela festa horrível... foi como um pesadelo.
- E eu entrei bem no meio do seu pesadelo.
- Parecendo um anjo vingador.
- Oh, acredite em mim, eu estava longe de me
sentir angelical naquele momento. - Ele gentilmente levou o braço dela para o
seu corpo, esfregando-lhe o dorso da mão contra a parte frontal de sua calça,
de modo que não houvesse engano quanto à sua intenção. - Não mais do que me
sinto agora...
Ela gemeu, contraindo-se de modo involuntário,
incitando um gemido baixo de Ethan quando ele a puxou para si, roçando seu
corpo no dela com sensualidade, num convite explícito.
- Devemos, Emily? - sussurrou Ethan com voz rouca
contra o rosto rubro pelo choque e excitação dela. - Devemos absolver um ao
outro dos pecados passados e substituir o pesadelo por um sonho selvagem e
adorável? Não me diga que você não fantasiou sobre isso... sobre o que poderia
ter acontecido se eu tivesse aceitado seu convite naquela noite - murmurou,
ciente dos desejos proibidos de Emily. - Eu fantasiei. E é assim que tudo
começa... você e eu... e isso...
***
As mãos de Ethan deslizaram pelos cabelos de Emily,
a boca encontrando-lhe os lábios num beijo ardente e provocante, até que ambos
estivessem entorpecidos pelo gosto um do outro. O perfume sensual das rosas de
repente era mais intenso no ar, o preguiçoso zunido das abelhas dava mais magia
ao momento.
Emily o abraçou pela cintura, enquanto saboreava a
liberdade de tocá-lo como tinha imaginado secretamente em sua cama solitária.
Mãos fortes deslizaram para o decote de sua blusa, brincando com o primeiro
botão.
Ela arqueou-se para lhe dar mais acesso, mas o
distante som de um pequeno avião a tornou consciente das redondezas, fazendo-a
olhar nervosa para a varanda, temendo que a sra. Cooper aparecesse de repente.
- Alguém pode nos ver - murmurou ela relutante.
- Não se nos deitarmos - disse Ethan, deitando-a
no gramado macio diante do terraço.
Emily ficou ali, ofegante, os cachos espalhados no
tapete de pétalas de rosas caídas, enquanto ele se ajoelhava sobre ela,
beijando-lhe a pele sedosa entre o vale dos seios, então descendo e abrindo-lhe
o botão da calça, usando a língua para brincar com seu umbigo.
Ondas de prazer a percorreram, e Emily entrelaçou
as mãos nos cabelos dele, um pouco em protesto, um pouco em encorajamento.
- Ethan! - murmurou tremendo. - E se alguém
aparecer?
Ele riu contra sua pele trêmula.
- Estou contando com isso - disse, malicioso.
Então, inclinou-se sobre ela, prendendo-a com suas longas pernas, observando os
lindos olhos azuis, que pareciam da mesma cor do céu acima deles. A primeira
vista, Emily não passara de uma mulher bonita, entretanto, possuía uma sensualidade
que tinha mais a ver com paixões reprimidas do que com o corpo deliciosamente
curvilíneo que ela parecia hesitante em entregar. Ethan se enganara julgando-a
superficialmente. Como as porcelanas, Emily tratava o sexo com delicadeza e
paciência. Era inteligente e cautelosa, mas seu lado secreto era ousado e
aventureiro. Uma criatura tátil cujo desejo de tocar e ser tocada era o ponto
fraco.
Mesmo agora, estava revelando a dicotomia em sua
natureza: os olhos expressando apreensão crescente, enquanto o corpo vibrava de
excitação, as mãos moldando-lhe os bíceps distraidamente, provocando-o com
imagens de Emily massageando outras partes de sua anatomia masculina.
Os lábios entreabertos pareciam suplicar para
serem beijados, e Ethan instantaneamente a beijou, virando o corpo de lado
sobre o gramado, de modo que pudesse traçar o generoso contorno dos seios de
Emily, descendo a mão para o botão da calça novamente.
Emily emitiu um gemido baixinho, cobrindo-lhe a
mão com a sua, mas ele a beijou, afastando-lhe a timidez.
- Você não vai me fazer esperar mais, vai? Eu
queria fazer isso desde a primeira noite em que a vi, quando tentou me seduzir,
roçando os seios contra meu peito, me convidando para a festa. Mas eu não
podia... era um homem com uma missão.
Ethan tinha uma missão agora, também, e abriu-lhe
os primeiros botões da blusa para revelar o sutiã branco. Por um instante,
Emily ficou constrangida por sua roupa de baixo ser simples e prática, em vez
de sexy, mas Ethan pareceu achar aquilo intensamente exótico, os olhos ardentes
enquanto traçava o contorno do algodão, o mamilo fracamente visível através do
tecido opaco.
Emily segurou-lhe os ombros, instintivamente
puxando-o para baixo, mas, em vez de baixar a cabeça, ele moveu-se para
explorar o outro seio, provocando-lhe o mamilo com os dedos até que ela não
pudesse mais suportar... sedenta por tudo o que ele tinha a oferecer...
disposta a dar tudo o que possuía.
- O fecho é aqui - disse ela, impacientemente
guiando-lhe os dedos para o centro do sutiã, sentindo-se zonza quando os olhos
de Ethan registraram aprovação sensual.
- Você é tão má... - sussurrou ele, ajoelhando-se
de pernas abertas sobre ela e prendendo-a no chão.
- Você me faz sentir assim - murmurou ela,
experimentando uma incrível sensação de liberdade, a liberdade de parar de
lutar contra seus sentimentos e abraçar a poderosa atração que ameaçara
testá-la até os limites de seu amor e lealdade. Agora, nada estava no caminho
da exploração daquele novo prazer maravilhoso, e talvez descobrisse alguma
coisa ainda mais preciosa do que qualquer outra que tinha perdido.
Emily rendeu-se a mais um beijo devastador e,
quando Ethan se afastou ofegante, ela percebeu que eleja abrira o sutiã e
expusera-lhe os seios às carícias quentes do sol, e ainda mais quentes de seus
olhos desejosos. Ela esforçou-se para desabotoar o resto da blusa e tirá-la,
mas ele segurou-lhe as mãos.
-Ainda não. Gosto da moldura vermelha contra sua
pele clara - murmurou com voz rouca, colocando a mão dela sobre seu peito para
que Emily sentisse as batidas fortes de seu coração, o qual acelerou mais
quando ele pegou pétalas vermelhas do gramado antes de deixá-las cair sobre os
seios nus.
- Segredo Profundo - citou, com um sorriso
sensual. Então, espalhou as pétalas com os dedos, massageando-as na pele de
Emily e baixando a cabeça para inalar a maravilhosa fragrância.
- Agora seu aroma é o de um botão de rosa aquecido
pelo sol e prestes a se abrir - ele roçou os lábios de leve nos seios dela -, a
sensação é aveludada, e aposto que tem gosto de rosas, também. - Sua boca se
fechou em um dos mamilos, enlouquecendo-a de prazer.
O céu azul pareceu girar acima da cabeça de Emily,
enquanto Ethan segurava o outro seio e o guiava para a boca. Sensações
indescritíveis percorreram o corpo de Emily e ela lutou por controle,
deslizando as mãos por baixo da camiseta dele, sentindo os músculos rígidos,
enquanto ele mudava de posição, ficando no meio dela.
- Você vai desabrochar para mim agora? - sussurrou
ele, e qualquer ilusão que Emily tivera de recuperar o controle desapareceu
quando o sentiu deslizar a mão por dentro de sua calça jeans, os dedos
encontrando o elástico da calcinha e de uma pequena flor bordada no centro.
Ele riu quando tateou o bordado.
- Uma rosa?
- Uma margarida - disse ela, ofegante. -
Desculpe-me por ser tão comum.
Uma outra risada vibrou contra os lábios dela.
- Comum, não, mas uma flor selvagem, natural e
livre. - Os dedos másculos penetraram o elástico para encontrar o ninho quente
e sedoso.
Ethan tocou-lhe o ponto sensível com tanto
erotismo que a fez gemer.
Determinada a retribuir as carícias, Emily
deslizou as mãos pelas costas largas até a altura das nádegas firmes.
Sentindo-o tremer, mordiscou-lhe o pescoço, usando a língua para provocar-lhe a
orelha, enquanto as mãos tentavam entrar por baixo do tecido da calça.
Ethan mudou de posição, ficando por cima do seu
quadril, a fim de fazê-la sentir o tamanho de seu desejo.
Os dedos gentis continuaram estimulando Emily, e
ela já estava à beira de uma explosão quando, subitamente, Ethan se afastou e
praguejou, caindo de costas na grama ao seu lado.
- O que houve? - perguntou ela, confusa pela
retirada violenta.
- Ei, Ethan!
Por um momento, Emily continuou desnorteada.
Então, para seu horror, ouviu a voz de Dylan vindo da varanda de cima:
- Emily! Ethan! Vocês estão em algum lugar desse
jardim? Não sei onde mais podem estar.
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