Título Original:
Black Widow Bride
Copyright © 2007 by Tessa Radley
Protagonistas:
Damon Asteriades e Rebecca Grainger
Sinopse:
O plano de sedução de Rebecca Grainger antes da noite do casamento de Damon Asteriades quase o arruinara. O milionário tinha conseguido não pensar nela durante anos, até as circunstâncias o forçarem a trazê-la de volta à propriedade da família. Não havia razão para se envolver com a mulher que a sociedade chamava de “Viúva Negra”, a não ser a intensa paixão que ardia entre eles... e um segredo de três anos, que ela fazia questão de esconder...
Resenha:
Uma reviravolta! Isso que é este livro! Eu fiquei muito surpresa porque a gente passa praticamente o livro todo achando uma coisa e no fim é outra e mais no fim ainda é outra! Gostei muito de ser surpreendida dessa forma, assim como gostei muito do casal Rebecca e Damon. Damon, arrogante até a última gota, como um bom grego, e por outro lado SUPER ciumento. Se enganava dizendo para si mesmo que a odiava quando está muito na cara que é totalmente apaixonado pela Rebecca. Eu adoro mocinhos desse tipo. Eles maltratam querendo a todo custo provar que odeiam a mocinha, mas no fundo é doidinho por ela. Amo! E a Rebecca, atrevida toda vida, adora provocar o Damon o que o deixa maluco. Rebecca muito maravilhosa. Enfrenta ele de igual para igual. Talvez, se ela fosse daquelas mocinhas submissas, eu iria odiar o livro por conta dos maus tratos do Damon. Mas a Rebecca não abaixa a cabeça, revida sempre e esse jogo de gato e rato é muito legal de acompanhar. Gostei muito! Li super rapidinho. Recomendo!
Rebecca é uma viúva com fama de ter levado seu marido ao suicídio. Damon ao conhecê-la sente uma atração irresistível, mas ao descobrir quem ela é, se afasta e se casa com sua melhor amiga. Numa teia de segredos, Revecca e Damon se encontram anos depois e com a ajudinha da mão de Damon, eles não conseguem resistir mais a esta enorme atração. Eu adodrei a história desse casal.
Pontos Altos:
"O quarto encolheu, a poderosa presença de Damon o reduziu ao tamanho de um
armário. Rebecca estava desconfortavelmente consciente da indesejada proximidade
dele.
Por que Damon não ficara lá embaixo? E por que o corpo dela respondia ao dele
com tal intensidade irracional? Rebecca rangeu os dentes, frustrada.
— Veja, TJ precisa dormir. A última coisa que quero é que ele acorde e
encontre um estranho no quarto.
Damon desviou os olhos da estação de trem que ela pintara em cores vibrantes
na parede que ficava acima da cama, o olhar dele cruzando com o dela, a boca torta
com ironia.
— Ele não está acostumado a acordar e encontrar homens estranhos em casa?
Agora eu estou admirado, Rebecca.
A dedução tirou o fôlego dela.
— Escute o que vou dizer — bufou Rebecca. — Não me interessa o que você
pensa de mim. Mas em minha casa, perto de meu filho, você vai me tratar com
respeito. Nesse momento, estou cansada e TJ está adoentado. Preciso colocá-lo para
dormir.
De repente, a tensão que latejava dentro dela ficou insuportável. Rebecca
mordeu o lábio e desviou os olhos, piscando furiosamente, determinada a não deixar
que lágrimas incomuns aparecessem."
***
"— Ah, café. Rebecca vai gostar. Não vai querida? — E, sem esperar por uma
resposta, continuou: — Coloque sobre a mesinha, onde Rebecca possa alcançar.
— Duas colheres de açúcar, não é? — perguntou Damon, sem deixar de notar o
relacionamento tranqüilo que a mãe e Rebecca tinham. Como ele não percebera a forte
ligação que havia entre as duas no passado? Só notara as diferenças.
Ambas estavam olhando para ele agora, à espera de uma resposta para algo que
Damon não ouvira ser perguntado. Olhou de uma para outra.
— Que foi? — disse ele em um tom de voz distante, sem querer que nenhuma
das duas mulheres chegasse à conclusão de que estivera sonhando acordado.
— Eu estava comentando sobre o fato de que você se lembrava de que Rebecca
tomava o café com duas colheres de açúcar. — Por algum motivo, a mãe estava
sorrindo beatificamente para ele.
— Ela deve ter me dito. — Mas ele sabia que não dissera. Seu radar interno
sempre estivera antenado em cada uma das mínimas ações de Rebecca. Damon odiava
aquilo. Mas não havia nada que pudesse fazer a esse respeito. Exceto fingir que não
acontecia.
E tratá-la como se ela não existisse.
— Não, ela não disse — falou sua mãe, triunfante. — Você se lembra, mesmo
tendo passado tanto tempo.
— Talvez.
Para sua surpresa, foi Rebecca quem o ajudou.
— Mas muitas mulheres tomam duas colheres de açúcar, não é? Não é fácil
esquecer.
Para alívio de Damon, a mãe não fez comentários. Em vez disso, mudou a
conversa para o casamento de Demetra e Sawas."
***
"— Você me deseja, não deseja?
A insistência do tom dele fez com que ela perdesse um pouco o entusiasmo.
Abrindo os olhos, Rebecca viu o rosto de Damon sobre o dela, seus olhos azuis
mergulhados nos seus.
— Diga, Rebecca! Diga o quanto me deseja.
— Desejo você...
— Eu quero mais. Diga-me mais.
Mais? Ela estremeceu. O que ele queria?
O rosto dele estava rígido, o suor brilhava em suas bochechas. Não havia um
sinal de suavidade. Nem de carinho.
Damon não podia estar esperando que ela dissesse que o amava. Ou podia?
Rebecca deveria se revelar para ele? Dar-lhe esse tipo de poder sobre ela?
Deveria arriscar dizer aquilo?
Rebecca mexeu os quadris. Damon arfou, aproximou o rosto, lançou a cabeça
para trás.
— Meu Deus, o que você faz comigo! Alegre, ela repetiu o movimento.
— Por quê? Por que você? — O grito dele era cheio de êxtase e agonia. E
revelava uma vulnerabilidade que ela sabia que ele jamais mostrara. Uma
vulnerabilidade que Rebecca tinha certeza de que Damon lamentaria ter revelado mais
tarde.
De repente, descobriu o que ele queria. Envolvendo o pescoço de Damon com os
braços, puxou a cabeça dele para si.
— É uma coisa mútua. Eu quero você também, Damon, mais do que jamais quis
outra pessoa — sussurrou.
— Todas as outras pessoas?
— Todas as outras pessoas.
— Muito mais?
— Muito, muito mais — afirmou Rebecca, apertando ainda mais os braços.
Ele soltou um suspiro e mergulhou nela."
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