Título Original:
The Antonakos Marriage
Copyright © by Kate Walker
Protagonistas:
Theo Antonakos e Skye Madison
Sinopse:
Quando uma noite leva à rendição total...
Skye Marston estava sendo
chantageada e forçada a casar. Mas antes teve uma noite de paixão com um homem
que jamais veria novamente...
Theo Antonakos não está
acostumado a ser rejeitado. Sua parceira, uma mulher ardente e apaixonada,
sumiu sem dizer uma palavra. Ao chegar à ilha particular de seu pai, na Grécia,
para conhecer sua futura madrasta, ele tem um choque... Para sua surpresa, ele
já a conhece, e intimamente! Theo a quer de volta em sua cama... e como sua
esposa!
Resenha:
Não sei o que dizer! Pela primeira vez, em muito tempo, realmente, não sei o que escrevo aqui. Esse livro me pareceu, no mínimo, esquisito. Tinha um enredo super bom, mas acho que a Kate não soube explorá-lo bem. O ínicio é muito arrastado, com um simples diálogo levando umas 5 páginas, e n final, nas partes realmente importantes, as que esperamos o livro todo para ler... nada! Simplesmente, nada! Passa que você nem sente. Eu fiquei de cara. Realmente, esperava mais. Me desapontei feio. Dei um regular, pelo enredo. Mas, zero para o desenvolvimento!
O pai de Skyie trabalha para Cyril Antonakos, pai de Theo, e comete uma fraude, ou algo assim. Para não denunciar seu pai, Cyril propõe que la se case com ele. Com sua mãe com uma doença grave de coração, ela aceita ser a esposa troféu de Cyril Antonaksos, mas antes, decide se dar ao luo de viver uma última noite de liberdade e acaba dormindo com um estranho. Só não imaginava que esse estranho era Theo, o filho de Cyril. Créditos para... para.... ah! Deixa pra lá!
Ponto Alto:
Aquele
casamento que ela tinha de aceitar se quisesse ter alguma chance de
garantir o bem-estar e o futuro dos pais.
Além de ser
a única chance de salvar a vida de sua mãe. Só de pensar no telefonema do pai
na noite anterior já lhe deixava infeliz. Ela quis falar com a mãe, mas Clair
Marston estava dormindo. Ainda não estava em condições de acordar...
Um pequeno
soluço lhe escapou. Ela não conseguiu conter. Que tolice de sua parte achar
que conseguiria bancar a madrasta de Theo.
— O que
está havendo?
A voz de
Theo soou cortante, quebrando a atmosfera silenciosa que se fizera, e ela se
assustou.
— Nada.
Ela o ouviu
soltar um palavrão baixinho e então parar o carro abruptamente.
— Algo lhe
aborreceu e eu quero saber do que se trata.
— Você
realmente precisa perguntar? — Skye disse, voltando a encará-lo, mas piscando
furiosamente para conter as lágrimas que ameaçavam cair, revelando a tristeza
que sentia. — Você sabe muito bem. Ou pelo menos imagina. Por que está tão
determinado em não me deixar casar com seu pai? — ela perguntou ao ver que ele
estava franzindo a testa. — Por que se importa tanto?
— Porque
vocês dois vão estar vivendo uma mentira!
— Nós
passamos apenas uma noite juntos! Isto não tem que necessariamente nos afetar
pelo resto de nossas vidas!
— Uma noite
da qual não consigo me esquecer. E tenho certeza que você também não.
Ele não
fazia a menor menção a se render. Suas feições estavam duras, impiedosas, e
seus olhos cintilavam devido à raiva mais gelada.
— Você era
virgem. Você sabe que nunca se esquece a primeira vez.
Aquilo teve
o efeito de mais uma queimação em sua já chamuscada alma, tanto que Skye até
fechou os olhos de dor. Mas apenas por um breve momento; forçou-se a abri-los
novamente e a ser forte para continuar fingindo indiferença — sua única
proteção.
— Bem, não
vá ficando lisonjeado e achando que isto se aplica a mim. Você deve gostar de
se achar inesquecível, mas lamento informar que não é o caso.
Que
mentira, Skye ouviu sua
consciência ultrajada admoestar, apontando direto para a inverdade que estava
dizendo. Ela não esqueceu do toque de Theo, de seus beijos, do seu jeito de
fazer amor. A vivida intensidade de suas memórias e a forma com que relembrava
os detalhes em seus sonhos não deixava restar dúvida que aquelas imagens jamais
se apagariam de sua memória.
E ela
também o insultara selvagemente. Dava para ver no brilho negro de seus olhos,
nos músculos retesados da face que formavam linhas de fúria ao redor do nariz e
da boca. Doía em Skye ver o que havia provocado nele, a vontade que ela tinha
era de abrir a boca e retirar aquelas palavras horríveis. Mas apesar de lhe
doerem na consciência as mentiras, seu senso crítico reconhecia que era
necessário. Precisava manter distância dele.
Mas ele já
estava perto demais, ela admitiu, arrasada. Ele não saía da cabeça dela, o dia
inteiro, todos os dias. E todas as noites, em seus sonhos.
Em seu
coração.
Mas não!
Ela não podia se permitir pensar em coisas assim. Não podia correr o
risco, não podia ousar considerar a possibilidade de gostar de Theo além do que
seria considerado seguro.
— Foi por
isso que você escapuliu daquele jeito? Por eu ser tão digno de esquecimento?
Enquanto
falava, ele deu partida novamente no carro. Arrancou ruidosamente, de um jeito
que ela, mesmo sem ser muito familiarizada com seu jeito de dirigir, achou que
não era típico dele.
Ele estava
mais do que com raiva. Estava completamente louco da vida, furioso. Mas Skye,
ao mesmo tempo em que tremia por dentro ao pensar na raiva que lhe causou,
achava que era melhor assim. Ficar furioso o distraía, o fazia esquecer de
continuar a perguntar por que ela estava tão aborrecida. Assim como o impediria
de fazer qualquer pergunta que ela não tivesse condições de responder, de modo
que, apesar de Skye não conseguir ficar à vontade, ao menos podia sentir que só
tinha uma coisa com que se preocupar. A aversão e o desprezo que ele sentia
pela mulher que ela estava fazendo de conta que era, a máscara detrás da qual
ela estava se escondendo, tudo aquilo era muito duro para Skye. Mas ao menos
assim ela conseguia afastá-lo de fazer perguntas ainda mais profundas e pedir
explicações que ela não tinha para dar.
— Ou será
que você ficou chocada com a descoberta da própria sensualidade e saiu
correndo, com medo?
— Eu não
estava com medo! Do que estaria?
— O quê?
Mais uma
vez os pneus cantaram. Theo mal teve tempo de puxar o freio e desafivelar o
cinto de segurança e já partiu para cima de Skye, segurando-a pelo braço e
puxando-a com força, deixando-a imóvel.
— Do que
você estaria com medo? Eu vou lhe mostrar do que...
Ele a
envolveu com braços que pareciam de aço enquanto soltava seu cinto de
segurança. Beijou-a sofregamente num ímpeto selvagem, atacando seus lábios
cruelmente e forçando a passagem de sua língua.
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