sábado, 24 de dezembro de 2011

Delírios do Mediterrâneo - Promessa do Coração - Kate Walker

Título Original:
The Antonakos Marriage
Copyright © by Kate Walker

Protagonistas:
Theo Antonakos e Skye Madison

Sinopse:


Quando uma noite leva à rendição total...

Skye Marston estava sendo chantageada e forçada a casar. Mas antes teve uma noite de paixão com um homem que jamais veria novamente...
Theo Antonakos não está acostumado a ser rejeitado. Sua parceira, uma mulher ardente e apaixonada, sumiu sem dizer uma palavra. Ao chegar à ilha particular de seu pai, na Grécia, para conhecer sua futura madrasta, ele tem um choque... Para sua surpresa, ele já a conhece, e intimamente! Theo a quer de volta em sua cama... e como sua esposa!


Resenha:

Não sei o que dizer! Pela primeira vez, em muito tempo, realmente, não sei o que escrevo aqui. Esse livro me pareceu, no mínimo, esquisito. Tinha um enredo super bom, mas acho que a Kate não soube explorá-lo bem. O ínicio é muito arrastado, com um simples diálogo levando umas 5 páginas, e n final, nas partes realmente importantes, as que esperamos o livro todo para ler... nada! Simplesmente, nada! Passa que você nem sente. Eu fiquei de cara. Realmente, esperava mais. Me desapontei feio. Dei um regular, pelo enredo. Mas, zero para o desenvolvimento!

O pai de Skyie trabalha para Cyril Antonakos, pai de Theo, e comete uma fraude, ou algo assim. Para não denunciar seu pai, Cyril propõe que la se case com ele. Com sua mãe com uma doença grave de coração, ela aceita ser a esposa troféu de Cyril Antonaksos, mas antes, decide se dar ao luo de viver uma última noite de liberdade e acaba dormindo com um estranho. Só não imaginava que esse estranho era Theo, o filho de Cyril. Créditos para... para.... ah! Deixa pra lá!

Ponto Alto:

Aquele casamento que ela tinha de aceitar se qui­sesse ter alguma chance de garantir o bem-estar e o futuro dos pais.
Além de ser a única chance de salvar a vida de sua mãe. Só de pensar no telefonema do pai na noite an­terior já lhe deixava infeliz. Ela quis falar com a mãe, mas Clair Marston estava dormindo. Ainda não esta­va em condições de acordar...
Um pequeno soluço lhe escapou. Ela não conse­guiu conter. Que tolice de sua parte achar que conse­guiria bancar a madrasta de Theo.
— O que está havendo?
A voz de Theo soou cortante, quebrando a atmos­fera silenciosa que se fizera, e ela se assustou.
— Nada.
Ela o ouviu soltar um palavrão baixinho e então parar o carro abruptamente.
— Algo lhe aborreceu e eu quero saber do que se trata.
— Você realmente precisa perguntar? — Skye disse, voltando a encará-lo, mas piscando furiosa­mente para conter as lágrimas que ameaçavam cair, revelando a tristeza que sentia. — Você sabe muito bem. Ou pelo menos imagina. Por que está tão deter­minado em não me deixar casar com seu pai? — ela perguntou ao ver que ele estava franzindo a testa. — Por que se importa tanto?
— Porque vocês dois vão estar vivendo uma men­tira!
— Nós passamos apenas uma noite juntos! Isto não tem que necessariamente nos afetar pelo resto de nossas vidas!
— Uma noite da qual não consigo me esquecer. E tenho certeza que você também não.
Ele não fazia a menor menção a se render. Suas feições estavam duras, impiedosas, e seus olhos cintilavam devido à raiva mais gelada.
— Você era virgem. Você sabe que nunca se es­quece a primeira vez.
Aquilo teve o efeito de mais uma queimação em sua já chamuscada alma, tanto que Skye até fechou os olhos de dor. Mas apenas por um breve momento; forçou-se a abri-los novamente e a ser forte para con­tinuar fingindo indiferença — sua única proteção.
— Bem, não vá ficando lisonjeado e achando que isto se aplica a mim. Você deve gostar de se achar inesquecível, mas lamento informar que não é o caso.
Que mentira, Skye ouviu sua consciência ultrajada admoestar, apontando direto para a inverdade que es­tava dizendo. Ela não esqueceu do toque de Theo, de seus beijos, do seu jeito de fazer amor. A vivida in­tensidade de suas memórias e a forma com que re­lembrava os detalhes em seus sonhos não deixava restar dúvida que aquelas imagens jamais se apaga­riam de sua memória.
E ela também o insultara selvagemente. Dava para ver no brilho negro de seus olhos, nos músculos retesados da face que formavam linhas de fúria ao redor do nariz e da boca. Doía em Skye ver o que havia pro­vocado nele, a vontade que ela tinha era de abrir a boca e retirar aquelas palavras horríveis. Mas apesar de lhe doerem na consciência as mentiras, seu senso crítico reconhecia que era necessário. Precisava man­ter distância dele.
Mas ele já estava perto demais, ela admitiu, arra­sada. Ele não saía da cabeça dela, o dia inteiro, todos os dias. E todas as noites, em seus sonhos.
Em seu coração.
Mas não! Ela não podia se permitir pensar em coi­sas assim. Não podia correr o risco, não podia ousar considerar a possibilidade de gostar de Theo além do que seria considerado seguro.
— Foi por isso que você escapuliu daquele jeito? Por eu ser tão digno de esquecimento?
Enquanto falava, ele deu partida novamente no carro. Arrancou ruidosamente, de um jeito que ela, mesmo sem ser muito familiarizada com seu jeito de dirigir, achou que não era típico dele.
Ele estava mais do que com raiva. Estava completa­mente louco da vida, furioso. Mas Skye, ao mesmo tempo em que tremia por dentro ao pensar na raiva que lhe causou, achava que era melhor assim. Ficar furioso o distraía, o fazia esquecer de continuar a perguntar por que ela estava tão aborrecida. Assim como o impediria de fazer qualquer pergunta que ela não tivesse condi­ções de responder, de modo que, apesar de Skye não conseguir ficar à vontade, ao menos podia sentir que só tinha uma coisa com que se preocupar. A aversão e o desprezo que ele sentia pela mulher que ela estava fa­zendo de conta que era, a máscara detrás da qual ela es­tava se escondendo, tudo aquilo era muito duro para Skye. Mas ao menos assim ela conseguia afastá-lo de fazer perguntas ainda mais profundas e pedir explica­ções que ela não tinha para dar.
— Ou será que você ficou chocada com a desco­berta da própria sensualidade e saiu correndo, com medo?
— Eu não estava com medo! Do que estaria?
O quê?
Mais uma vez os pneus cantaram. Theo mal teve tempo de puxar o freio e desafivelar o cinto de segu­rança e já partiu para cima de Skye, segurando-a pelo braço e puxando-a com força, deixando-a imóvel.
— Do que você estaria com medo? Eu vou lhe mostrar do que...
Ele a envolveu com braços que pareciam de aço enquanto soltava seu cinto de segurança. Beijou-a sofregamente num ímpeto selvagem, atacando seus lá­bios cruelmente e forçando a passagem de sua língua.

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