Título Original:
The Bellini Bride
Copyright © 2002 by Michelle Reid
Protagonistas:
Marco Bellini e Antônia Carson
Sinopse:
Marco Bellini tem tudo: sucesso, dinheiro e o amor de sua bela e sensual amante, Antonia. Mas Marco precisa formar sua própria família e assumir os negócios do pai, para garantir sua fortuna e dar continuidade à tradição dos Bellini.
No entanto, a quem Marco escolherá? Antonia não é a noiva adequada... possui um passado obscuro que o deixa doente de ciúme. Mas é a única mulher que o faz ter fantasias de amor... que o faz perder a cabeça!
Resenha:
Eles só pensam naquilo!!! kkkkkkkkkk.. Eu adoro esse romance, foi um dos primeiros romances que li na vida e eu adorooo! O Marco é o tipo de mocinho que eu, particularmente, gosto. Arrogante, cheio de si, se acha o máximo, ciumento que dói, mas, ao mesmo tempo, todo fofo. Confesso que, por muitas vezes, ele me irritou, mas a Antônia também. Apesar de ser super para frente, não ligar para a opinião alheia e tal, ao mesmo tempo era tããão submissa a Marco, que me irritava. Por vezes, eu achei que ela tinha que arrumar as coisas e ir embora, só para fazê-lo ir atrás dela. E o que ela faz? Ameaça, ameaça, chega a arrumar as coisas, uma vez, mas não vai e quando vai, volta, antes de ele ter tempo de implorar um pouquinho. Isso me irritou. Outra coisa, é que eles pareciam resolver tudo com sexo! TU-DO! Qualquer coisa, os levavam para cama! Não que não seja bom, mas, algumas vezes precisamos de diálogos mais profundos.
Antônia mora com Marco no apartamento dele, em Milão, mas é aquele tipo de relacionamento, onde ela é rotulada como amante, apesar do cara não ser casado - nunca entendi isso, mas tudo bem - Ele a sustenta e ela dorme com ele. Para mim, eles poderiam ser um casal normal, mas a sociedade italiana não a aceita, por ela ter sido modelo quadros de nu artístico. E apesar de achar que não, Marco também tem umm certo preconceito, porque nas brigas, ele sempre jogava isso na cara dela. O fato é que por trás de tudo isso, se esconde um grande segredo, que Marco nem imagina e ele se tortura por ciúmes do pintor que a imortalizou nos quadros. Muitos créditos para Stefan, porque o ciúme quase doentio que Marco sente dele com Antônia é que dá aquela apimentada no livro.
Ponto Alto:
Uma
breve movimentação junto à porta chamou a atenção de Antônia. Ela olhou naquela
direção, e Marco lhe seguiu o olhar. Foi quando se sentiu esmorecer
completamente ao ver Stefan Kranst em pessoa.
No
momento em que o viu, o belo rosto de Antônia se iluminou, sua boca maravilhosa
se abriu no mais belo dos sorrisos, e ela se apressou em direção de Kranst como
a ave que reconhece o ninho.
Marco
observava o encontro dos dois. Viu eles sorrirem e murmurarem coisas um para o
outro. Viu Antônia pousar a mão em seu ombro, Stefan Kranst enlaçá-la pela
cintura e beijaram-se ternamente.
Tentou
se convencer de que se tratava apenas de um cumprimento afetuoso, natural como
qualquer outra forma de demonstração de amizade. Mas não era verdade, e todos
sabiam disso. As conversas cessaram, e as cabeças se voltaram para observarem a
amante de Marco Bellini abraçar o ex-amante com visível emoção.
Alto e
bem-apessoado, Stefan Kranst demonstrava ser uns dez anos mais velho do que
Marco, mas tinha a mesma facilidade de atrair as mulheres. E ele havia tido várias
depois que Antônia o havia deixado, Marco ponderou incomodado.
Mas
agora aquela mulher lhe pertencia. Vivia com ele, dormia em sua cama e
vestia-se com o dinheiro que ele lhe dava, O que fazia com que aquela boca
sensual pintada de vermelho que Kranst agora beijava fosse sua exclusiva
propriedade.
O
primitivo sentimento de posse queimou-lhe o peito, fazendo com que sentisse um
desejo intenso de ir separá-los abruptamente. Conteve-se. Todos estavam
olhando, esperando, desejando que ele fizesse alguma coisa, o que geraria
comentários para um longo tempo.
Além
disso, o vestido de Antônia era muito curto, suas pernas longas elevadas pelo
salto alto eram esculturais, Marco considerou, recusando-se a se lembrar que
havia pensado exatamente o oposto antes de vê-la envolvida pelos braços de
outro homem.
Teria
ela feito aquilo só para o provocar? Será que ela se vestira daquela forma por
que sabia que Kranst estaria lá, e ela desejava agradá-lo? Lembrou-se que ela
estava sem sutiã, ao ver que os bicos eretos pairavam poucos centímetros do
peito de Kranst naquele momento. Sabia qual era a sensação que Kranst deveria
estar sentindo.
Conhecendo-a,
sabia que também não deveria estar usando calcinha. Desceu os olhos para
constatar a falta de sinais reveladores dos sensuais fios dentais que ela usava
de vez em quando, geralmente para o seu exclusivo prazer. Assim, quando viu os
longos dedos de Kranst tocarem a curva dos quadris, Marco tomou como um insulto
pessoal aquele gesto de intimidade, como se aquele homem ainda tivesse direitos
sobre ela.
O
súbito riso de Antônia fez com que ele erguesse os olhos para vê-la colocar a
mão na nuca de Kranst e começarem a conversar como se fosse perfeitamente
aceitável tal atitude em público.
Mas
aquilo não era aceitável, e ela deveria saber. Deveria saber que se comportar
assim com um homem que fora seu amante antes de Marco somente a faria parecer
vulgar, e ele um idiota!
Será
que ela estava fazendo aquilo deliberadamente? Seria a maneira de fazer com que
ele percebesse que não era o único na jogada?
Algumas
vezes, Marco a odiava de tal forma que se espantava de perceber, logo depois,
que a desejava tanto. Ela não era o seu tipo de mulher. Nunca fora. Era jovem
demais, sem estudo e muito livre! Seria por isso que escolhera se expor como
uma flor exótica em um vestido de seda vermelho, enquanto todas as outras
mulheres da sala se vestiam de preto clássico e chique?
Alguém
se aproximou de Marco.
—Bem,
caro, não há dúvida de que ela sabe como dar as boas-vindas a um homem — soou
uma voz feminina, cheia de zombaria.
***
Não
havia dúvida de que era vermelho, Antônia constatou, ao se mirar no espelho do
provador. Sentiu um frêmito de expectativa. De fato, Marco o havia descrito
perfeitamente. Longo e justo, o vestido tinha um corpete em forma de coração, e
um decote nas costas que ia até abaixo da cintura. A saia que lhe moldava as
curvas descia até os tornozelos, tendo uma abertura atrás para permitir o
andar. Não podia ser mais sexy.
Como
Marco desejara, ela havia prendido os cabelos e estava recoberta de diamantes.
A pedra preciosa brilhava no colar, nos braceletes e nos brincos. Seus sapatos
de salto alto e de tiras vermelhas, ressaltavam o adorno dos tornozelos também
de diamantes como ele havia pedido. A única coisa que ela se recusara a usar
era o cravo vermelho nos cabelos.
O batom
vermelho, a sombra e o delineador dos olhos muito mais acentuados do que ela
costumava usar, fizeram-na não se reconhecer ao se olhar no espelho. Tinha uma
aparência sexy e extravagante. Ela não fazia a menor idéia do que estava por
vir.
—Se eu
me aproximar, você vai me atacar? — uma voz profunda perguntou.
Ela o
olhou através do espelho. Alto e elegante, bonito demais no seu terno de noite
e gravata borboleta. Ele a olhava como se a quisesse comer viva.
—Fico
imaginando quantos convites vou receber hoje à noite —ela disse, sem fazer
menção de atacá-lo.
Abraçando-a
por detrás, ele passou as mãos pela cintura, acariciando-lhe a pele nua. Ela
estremeceu sem poder se conter.
—Todos
podem tentar, mas ambos sabemos a quem você pertence, não?
Sim,
ela pensou e, por momentos, odiou-o por ser tão autoconfiante. Assim ela
virou-se e deslizou a mão pela sua camisa, até chegar ao pescoço e daí à
orelha. Aquele homem podia conhecê-la por inteiro, mas ela também o conhecia.
Uma leve carícia em um ponto estratégico foi suficiente para fazê-lo subir
pelas paredes.
—E
você sabe a quem pertence, mi amore?
Ele
agarrou-lhe os dedos e os beijou, com uma expressão de malícia, os olhos
escuros cheios de promessas. Foi quando ela viu a cor do forro do seu paletó.
De seda opaca vermelha, da cor da capa de um toureiro.
Percebeu
que ele preparara alguma coisa para aquela noite.
—Aonde
vamos? — ela perguntou.
—Até
que enfim resolveu perguntar — ele disse, sorrindo. —Espere e verá. É uma
surpresa.
Apesar
de não gostar de surpresas, Antônia conteve-se ao se lembrar de que prometera
confiar nele.
Depois
que deixaram o apartamento, dirigiram-se ao estacionamento e entraram em uma
limusine com motorista. Isso significava que Marco pretendia beber naquela
noite. Não era tarde, o que constituía uma exceção, já que em Milão, as festas
somente começavam depois das dez. Só começou a entender o porquê de terem saído
tão cedo, quando chegaram ao aeroporto de Linate. Um helicóptero os esperava.
—Diga-me
para onde estamos indo? — Antônia perguntou, sem poder se conter.
Entrando
no helicóptero, ela ajeitou o vestido e se sentou. Ele se acomodou ao lado dela
e fechou a porta. Acenou para que o piloto desse a partida e, finalmente,
anunciou:
—Estamos
indo para a casa dos meus pais, na Toscana.
Antônia
foi pega totalmente de surpresa, e Marco percebeu que ela empalidecera, tomada
de terror. Ela permaneceu calada, sentindo-se morrer centenas de vezes.
Instintivamente,
ele sentia que devia dizer alguma coisa. Qualquer coisa que garantisse que
aquela noite ia ser boa. Mas o termo ‘boa’ não era o suficiente para ele. Além
do mais havia a lembrança tácita do compromisso da confiança. Uma questão de
orgulho, ele sabia. Apesar de a haver perdoado por ter escondido tantas coisas
dele, ele ainda não se conformara com o pouco que ela confiara nele em questões
tão importantes da vida.
Ela o
havia considerado um homem superficial. Um arrogante e esnobe que era capaz de
amar uma mulher insensivelmente na cama, mas que na verdade poderia desprezá-la
pelo que ela era. Bem... Naquela noite, Antônia teria de aprender algumas
lições duras, e uma delas seria passar as próximas horas em total ansiedade.
Devia isso a ele.
Ele
estava excitado. Pretendia causar um impacto não somente em seus familiares,
como também nos amigos, e na própria Antônia.
Chegaram
quando já se fazia escuro. A hora perfeita para ela ver pela primeira vez a
casa dos Bellini, lindamente iluminada.
Esperando
que as hélices do helicóptero parassem de girar, Marco ajudou Antônia a descer.
Ela deslizou entre seus braços quase sem peso, insubstancial, nada além de
encanto e beleza e ansiedade...
—Eu a
amo — ele murmurou, beijando-lhe a testa.
Foi a
primeira vez que ele disse aquilo em voz alta. Se estava querendo provocar
impacto, conseguiu. Ela sentiu os olhos umedecerem, e ele também.
—Só
queria que você tivesse certeza disso antes de entrarmos —ele acrescentou, com
a voz rouca.
Cclassificação:
Um comentário:
olá lu! feliz ano novo atrazado! rsrsrsrsr minina eu tenho que concordar com vc que eu tbm não entedi ainda o conceito de "amante" tão famoso no mundo dos romances e tbm para dizer que esse romance parece ser menos "complicado" do que todos os outros!!!!!!! digo isso pq o ultimo queeue li eu só faltei desistir de ler de tão compliada que era a vida e os sentimentos do mocinho principalmente...
xeru
Postar um comentário