sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Desejo Incontrolável - Michelle Reid

Título Original:
The Bellini Bride
Copyright © 2002 by Michelle Reid

Protagonistas:
Marco Bellini e Antônia Carson


Sinopse:

Marco Bellini tem tudo: sucesso, dinheiro e o amor de sua bela e sensual amante, Antonia. Mas Marco precisa formar sua própria família e assumir os negócios do pai, para garantir sua fortuna e dar continuidade à tradição dos Bellini.

No entanto, a quem Marco escolherá? Antonia não é a noiva adequada... possui um passado obscuro que o deixa doente de ciúme. Mas é a única mulher que o faz ter fantasias de amor... que o faz perder a cabeça! 


Resenha:

Eles só pensam naquilo!!! kkkkkkkkkk.. Eu adoro esse romance, foi um dos primeiros romances que li na vida e eu adorooo! O Marco é o tipo de mocinho que eu, particularmente, gosto. Arrogante, cheio de si, se acha o máximo, ciumento que dói, mas, ao mesmo tempo, todo fofo. Confesso que, por muitas vezes, ele me irritou, mas a Antônia também. Apesar de ser super para frente, não ligar para a opinião alheia e tal, ao mesmo tempo era tããão submissa a Marco, que me irritava. Por vezes, eu achei que ela tinha que arrumar as coisas e ir embora, só para fazê-lo ir atrás dela. E o que ela faz? Ameaça, ameaça, chega a arrumar as coisas, uma vez, mas não vai e quando vai, volta, antes de ele ter tempo de implorar um pouquinho. Isso me irritou. Outra coisa, é que eles pareciam resolver tudo com sexo! TU-DO! Qualquer coisa, os levavam para cama! Não que não seja bom, mas, algumas vezes precisamos de diálogos mais profundos.

Antônia mora com Marco no apartamento dele, em Milão, mas é aquele tipo de relacionamento, onde ela é rotulada como amante, apesar do cara não ser casado - nunca entendi isso, mas tudo bem - Ele a sustenta e ela dorme com ele. Para mim, eles poderiam ser um casal normal, mas a sociedade italiana não a aceita, por ela ter sido modelo quadros de nu artístico. E apesar de achar que não, Marco também tem umm certo preconceito, porque nas brigas, ele sempre jogava isso na cara dela. O fato é que por trás de tudo isso, se esconde um grande segredo, que Marco nem imagina e ele se tortura por ciúmes do pintor que a imortalizou nos quadros. Muitos créditos para Stefan, porque o ciúme quase doentio que Marco sente dele com Antônia é que dá aquela apimentada no livro.

Ponto Alto:


Uma breve movimentação junto à porta chamou a atenção de Antônia. Ela olhou naquela direção, e Marco lhe seguiu o olhar. Foi quando se sentiu esmorecer completamente ao ver Stefan Kranst em pessoa.
No momento em que o viu, o belo rosto de Antônia se iluminou, sua boca maravilhosa se abriu no mais belo dos sorrisos, e ela se apressou em direção de Kranst como a ave que reconhece o ninho.
Marco observava o encontro dos dois. Viu eles sorrirem e murmurarem coisas um para o outro. Viu Antônia pousar a mão em seu ombro, Stefan Kranst enlaçá-la pela cintura e beijaram-se ternamente.
Tentou se convencer de que se tratava apenas de um cumprimento afetuoso, natural como qualquer outra forma de demonstração de amizade. Mas não era verdade, e todos sabiam disso. As conversas cessaram, e as cabeças se voltaram para observarem a amante de Marco Bellini abraçar o ex-amante com visível emoção.
Alto e bem-apessoado, Stefan Kranst demonstrava ser uns dez anos mais velho do que Marco, mas tinha a mesma facilidade de atrair as mulheres. E ele havia tido várias depois que Antônia o havia deixado, Marco ponderou incomodado.
Mas agora aquela mulher lhe pertencia. Vivia com ele, dormia em sua cama e vestia-se com o dinheiro que ele lhe dava, O que fazia com que aquela boca sensual pintada de vermelho que Kranst agora beijava fosse sua exclusiva propriedade.
O primitivo sentimento de posse queimou-lhe o peito, fazendo com que sentisse um desejo intenso de ir separá-los abruptamente. Conteve-se. Todos estavam olhando, esperando, desejando que ele fizesse alguma coisa, o que geraria comentários para um longo tempo.
Além disso, o vestido de Antônia era muito curto, suas pernas longas elevadas pelo salto alto eram esculturais, Marco considerou, recusando-se a se lembrar que havia pensado exatamente o oposto antes de vê-la envolvida pelos braços de outro homem.
Teria ela feito aquilo só para o provocar? Será que ela se vestira daquela forma por que sabia que Kranst estaria lá, e ela desejava agradá-lo? Lembrou-se que ela estava sem sutiã, ao ver que os bicos eretos pairavam poucos centímetros do peito de Kranst naquele momento. Sabia qual era a sensação que Kranst deveria estar sentindo.
Conhecendo-a, sabia que também não deveria estar usando calcinha. Desceu os olhos para constatar a falta de sinais reveladores dos sensuais fios dentais que ela usava de vez em quando, geralmente para o seu exclusivo prazer. Assim, quando viu os longos dedos de Kranst tocarem a curva dos quadris, Marco tomou como um insulto pessoal aquele gesto de intimidade, como se aquele homem ainda tivesse direitos sobre ela.
O súbito riso de Antônia fez com que ele erguesse os olhos para vê-la colocar a mão na nuca de Kranst e começarem a conversar como se fosse perfeitamente aceitável tal atitude em público.
Mas aquilo não era aceitável, e ela deveria saber. Deveria saber que se comportar assim com um homem que fora seu amante antes de Marco somente a faria parecer vulgar, e ele um idiota!
Será que ela estava fazendo aquilo deliberadamente? Seria a maneira de fazer com que ele percebesse que não era o único na jogada?
Algumas vezes, Marco a odiava de tal forma que se espantava de perceber, logo depois, que a desejava tanto. Ela não era o seu tipo de mulher. Nunca fora. Era jovem demais, sem estudo e muito livre! Seria por isso que escolhera se expor como uma flor exótica em um vestido de seda vermelho, enquanto todas as outras mulheres da sala se vestiam de preto clássico e chique?
Alguém se aproximou de Marco.
—Bem, caro, não há dúvida de que ela sabe como dar as boas-vindas a um homem — soou uma voz feminina, cheia de zombaria.

***

Não havia dúvida de que era vermelho, Antônia constatou, ao se mirar no espelho do provador. Sentiu um frêmito de expectativa. De fato, Marco o havia descrito perfeitamente. Longo e justo, o vestido tinha um corpete em forma de coração, e um decote nas costas que ia até abaixo da cintura. A saia que lhe moldava as curvas descia até os tornozelos, tendo uma abertura atrás para permitir o andar. Não podia ser mais sexy.
Como Marco desejara, ela havia prendido os cabelos e estava recoberta de diamantes. A pedra preciosa brilhava no colar, nos braceletes e nos brincos. Seus sapatos de salto alto e de tiras vermelhas, ressaltavam o adorno dos tornozelos também de diamantes como ele havia pedido. A única coisa que ela se recusara a usar era o cravo vermelho nos cabelos.
O batom vermelho, a sombra e o delineador dos olhos muito mais acentuados do que ela costumava usar, fizeram-na não se reconhecer ao se olhar no espelho. Tinha uma aparência sexy e extravagante. Ela não fazia a menor idéia do que estava por vir.
—Se eu me aproximar, você vai me atacar? — uma voz profunda perguntou.
Ela o olhou através do espelho. Alto e elegante, bonito demais no seu terno de noite e gravata borboleta. Ele a olhava como se a quisesse comer viva.
—Fico imaginando quantos convites vou receber hoje à noite —ela disse, sem fazer menção de atacá-lo.
Abraçando-a por detrás, ele passou as mãos pela cintura, acariciando-lhe a pele nua. Ela estremeceu sem poder se conter.
—Todos podem tentar, mas ambos sabemos a quem você pertence, não?
Sim, ela pensou e, por momentos, odiou-o por ser tão autoconfiante. Assim ela virou-se e deslizou a mão pela sua camisa, até chegar ao pescoço e daí à orelha. Aquele homem podia conhecê-la por inteiro, mas ela também o conhecia. Uma leve carícia em um ponto estratégico foi suficiente para fazê-lo subir pelas paredes.
—E você sabe a quem pertence, mi amore?
Ele agarrou-lhe os dedos e os beijou, com uma expressão de malícia, os olhos escuros cheios de promessas. Foi quando ela viu a cor do forro do seu paletó. De seda opaca vermelha, da cor da capa de um toureiro.
Percebeu que ele preparara alguma coisa para aquela noite.
—Aonde vamos? — ela perguntou.
—Até que enfim resolveu perguntar — ele disse, sorrindo. —Espere e verá. É uma surpresa.
Apesar de não gostar de surpresas, Antônia conteve-se ao se lembrar de que prometera confiar nele.
Depois que deixaram o apartamento, dirigiram-se ao estacionamento e entraram em uma limusine com motorista. Isso significava que Marco pretendia beber naquela noite. Não era tarde, o que constituía uma exceção, já que em Milão, as festas somente começavam depois das dez. Só começou a entender o porquê de terem saído tão cedo, quando chegaram ao aeroporto de Linate. Um helicóptero os esperava.
—Diga-me para onde estamos indo? — Antônia perguntou, sem poder se conter.
Entrando no helicóptero, ela ajeitou o vestido e se sentou. Ele se acomodou ao lado dela e fechou a porta. Acenou para que o piloto desse a partida e, finalmente, anunciou:
—Estamos indo para a casa dos meus pais, na Toscana.
Antônia foi pega totalmente de surpresa, e Marco percebeu que ela empalidecera, tomada de terror. Ela permaneceu calada, sentindo-se morrer centenas de vezes.
Instintivamente, ele sentia que devia dizer alguma coisa. Qualquer coisa que garantisse que aquela noite ia ser boa. Mas o termo ‘boa’ não era o suficiente para ele. Além do mais havia a lembrança tácita do compromisso da confiança. Uma questão de orgulho, ele sabia. Apesar de a haver perdoado por ter escondido tantas coisas dele, ele ainda não se conformara com o pouco que ela confiara nele em questões tão importantes da vida.
Ela o havia considerado um homem superficial. Um arrogante e esnobe que era capaz de amar uma mulher insensivelmente na cama, mas que na verdade poderia desprezá-la pelo que ela era. Bem... Naquela noite, Antônia teria de aprender algumas lições duras, e uma delas seria passar as próximas horas em total ansiedade. Devia isso a ele.
Ele estava excitado. Pretendia causar um impacto não somente em seus familiares, como também nos amigos, e na própria Antônia.
Chegaram quando já se fazia escuro. A hora perfeita para ela ver pela primeira vez a casa dos Bellini, lindamente iluminada.
Esperando que as hélices do helicóptero parassem de girar, Marco ajudou Antônia a descer. Ela deslizou entre seus braços quase sem peso, insubstancial, nada além de encanto e beleza e ansiedade...
—Eu a amo — ele murmurou, beijando-lhe a testa.
Foi a primeira vez que ele disse aquilo em voz alta. Se estava querendo provocar impacto, conseguiu. Ela sentiu os olhos umedecerem, e ele também.
—Só queria que você tivesse certeza disso antes de entrarmos —ele acrescentou, com a voz rouca.

Cclassificação:





Um comentário:

k-rol disse...

olá lu! feliz ano novo atrazado! rsrsrsrsr minina eu tenho que concordar com vc que eu tbm não entedi ainda o conceito de "amante" tão famoso no mundo dos romances e tbm para dizer que esse romance parece ser menos "complicado" do que todos os outros!!!!!!! digo isso pq o ultimo queeue li eu só faltei desistir de ler de tão compliada que era a vida e os sentimentos do mocinho principalmente...
xeru

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