Título Original:
The Greek´s Virgin Bride
Copyright © 2003 by Julia James
Protagonistas:
Nikos Vassilis e Andrea Fraser
Sinopse:
Andréa
Fraser é neta ilegítima de um milionário grego. Por isso, foi criada sem direito a
luxos. Ao completar 25 anos, seu avô exige que ela retorne à Grécia,
onde grandes surpresas a aguardam. Andréa é
simplesmente de Nikos Vassilis, sócio
de seu avô!
Trata-se de um mero acordo comercial entre cavalheiros. Mas Andréa é uma
mulher de atitudes bem independentes, e não tem a menor intenção de se casar por conveniência — mesmo que Nikos seja o homem mais sofisticado e
charmoso que ela já
viu em sua vida!
Resenha:
Eu AMO³³³ essa história!!! Sou até suspeita para falar! A primeira vez que li esse livro, chorei, e até hoje, me vem lágrimas nos olhos. É tão lindo! Uma história encantadora. A forma como o Nikos demonstra o quanto a ama. Passando por cima de preconceitos, mostrando o quanto ela poderia ser amada como mulher, que seu problema não seria um impedimento e que ele a via com os olhos do coração. Nossa! Eu achei lindo demais. E sutil. Apesar de toda a arrogância que ele demosntrava, achando que sabia de tudo sempre, até que percebe, que na verdade, não sabia de nada. Eu me acho péssima para resenhar livros que gosto, mas esse realmente vale a pena! Suuuuuuuuper Recomendo!
Andrea é a neta renegada de um milionário grego, que negou sua existência durante toda sua vida. Aos 25 anos, recebe uma carta de seu avô solicitando sua presença na Grécia. Ela vê essa oportunidade como a grande chance de tirá-la e a sua mãe da miséria. O que ela não sabia, era que seu avô exigiria que se casasse com um sócio de seus negócios. Nikos Vassilis. Nikos aceita se casar, pois era sua oportunidade de conseguir o que sempre almejou. Uma fusão de sua empresa com as Indústrias Coustakis, porém com o casamento, os dois começam a descobrir um ao outro verdadeiramente.
Ponto Alto:
Andrea é a neta renegada de um milionário grego, que negou sua existência durante toda sua vida. Aos 25 anos, recebe uma carta de seu avô solicitando sua presença na Grécia. Ela vê essa oportunidade como a grande chance de tirá-la e a sua mãe da miséria. O que ela não sabia, era que seu avô exigiria que se casasse com um sócio de seus negócios. Nikos Vassilis. Nikos aceita se casar, pois era sua oportunidade de conseguir o que sempre almejou. Uma fusão de sua empresa com as Indústrias Coustakis, porém com o casamento, os dois começam a descobrir um ao outro verdadeiramente.
Ponto Alto:
Ela se voltou e caminhou até o
banheiro. Em poucos minutos seria a mulher indesejada de um homem rico.
A consciência disso a
apunhalou. Doía — doía mais do que sonhara ser possível. Saber que o momento
chegara. Saber que seria a mulher indesejada de Nikos Vassilis.
Mas era inevitável. Fora
inevitável desde o momento em que ele a fitara no terraço de seu avô e ela vira
o desejo em seus olhos — sentiu que ele iluminava nela uma chama em resposta.
Hora de apagar o fogo. Para
sempre.
Ela apertou a carapaça contra
si mais do que nunca.
Quando a porta do banheiro se
fechou atrás dela, Nikos indo para o outro banheiro, se preparou. Já se havia
barbeado, e foi só tirar a roupa e vestir um roupão.
Ele estava excitado. Sua
abstinência das últimas semanas já era sentida — e seu corpo protestava. Pensou
em quando avaliara as implicações em se casar com a neta desconhecida de
Coustakis. Preocupara-se com sua feiúra, sua virgindade, o fato de que teria
que se controlar em sua noite de núpcias para torná-la indolor para sua esposa
cordata.
Sua boca se contraiu. Bem,
essa era uma palavra que não se podia aplicar a Andréa. Cordata ela não era!
Você gostaria que fosse?, veio imediatamente a pergunta irônica, e a
resposta foi instantânea. Absolutamente! O que queria que ela fosse era...
Apaixonada, ardente, sensual, excitante...
A litania continuou em sua
cabeça, cada palavra uma imagem que queimava com um fogo cada vez maior dentro
dele. Theos, como ele a desejava! Como nunca desejara outra mulher!
Minha mulher.
Um sentimento de posse o
tomou. Torná-la-ia sua, fundindo seus corpos em um só.
O desejo o atingiu novamente,
mais urgente do que nunca. Sentiu seu corpo se enrijecer. Saiu do banheiro.
Ela estava lá, esperando por
ele.
Ele perdeu o fôlego.
Linda!
Seu corpo saltou com a imagem
dela, no centro do quarto, como uma rainha de cabelos flamejantes. Seus cachos
estavam soltos, caindo por seus ombros. A seda branca, quase transparente, de
seu negligé delineava seu corpo, os seios cheios se elevando, apertados
contra o tecido.
O desejo o tomou, rígido e
insistente.
— Você é tão linda...
A voz dele era rouca.
Andréa a ouviu, a nota de puro
desejo nela. Susteve a respiração, e uma onda de pura adrenalina passou por
ela. Depois, as palavras que ele dissera penetraram nela, e a excitação morreu.
Você é tão linda...
— Eu sou? Eu sou linda? — a
voz dela era tão estranha quanto o esgar em sua boca, o brilho em seus olhos.
Falou com o homem que a esperava, nu e pronto para o ato.
Um homem que a fazia sentir-se
totalmente fraca, por dentro e por fora, que fazia seu coração disparar e
perder o fôlego somente por fitá-lo.
Mas agora era ele quem a
olhava. Ela o deixou olhar. Queria que a olhasse.
Era a única maneira de fazer
isso agora — nada mais funcionara. Isto não podia falhar.
Ela continuou falando naquela
voz baixa e estranha.
— É isso que você quer, não é,
Nikos? Uma mulher bonita em sua cama. Será que eu sou suficientemente bela,
Nikos? Será?
Suas mãos passaram pela nuca,
levantando o cabelo. Ela moveu a cabeça de maneira que ele flamejasse como
fogo. Depois a mão deslizou para o corpete de seu negligé, os dedos
passando por baixo do tecido delicado e caro. Ela o deixou cair para trás,
desnudando os ombros, as mãos tocando os seios.
O tempo todo os seus olhos
estavam fixos nos dele, sem deixá-los por um segundo.
— Eu sou bela, Nikos? Sua
linda noiva?
Ele não conseguiu responder.
Estava sem fôlego, apesar do sangue rugir em suas veias.
Ela sorriu.
Um sorriso tresloucado,
sarcástico.
Em sua cabeça, por baixo da
máscara de seu rosto, estava desolada. Estava sendo cruel, sabia, mas era a
única maneira.
Dirigiu-se para a cama e se
deitou, uma das mãos segurando o tecido semi-despido de seu negligé em
frente aos seios, a outra acariciando a seda ao longo de suas pernas.
— Eu sou sua linda esposa,
Nikos? Bonita o suficiente para sua cama?
Ele veio em sua direção.
Decisão, desejo, excitação — tudo isso em seus olhos, seu rosto — e em seu
corpo, pronto e faminto.
Não poderia resistir a ela!
Por mais nenhum segundo! O tumulto o consumia. Quem era esta mulher? Em um
momento, amuada e gélida, acusando-o de seu apetite sexual, pedindo friamente o
divórcio antes que a tinta secasse em sua certidão de casamento, escarnecendo
de sua origem humilde. E agora estava deitada ali, Eva eterna, exuberante e
bela, tão bela, tão tentadora, excitando — convidando. Ele olhou para ela, sob
um raio de luz, mostrando-se a ele, velada somente pelo tecido mais fino.
— Mostre-me seu corpo,
Andréa...
Era uma ordem rouca e nervosa,
uma súplica. Havia uma luz nos olhos dela, uma estranheza. Ele não a viu, mas
somente a silhueta macia de seus membros, seus seios, seu ventre...
— Mostre-me...
A mão dela moveu-se sobre sua
coxa, afastando a seda, deixando-a escorregar para a roupa de cama em ambos os
lados. Ela o fitou. Não havia expressão alguma em seus olhos. Absolutamente
nenhuma.
Havia silêncio. Um silêncio
tão profundo que Nikos podia ouvir as batidas de seu próprio coração.
Oh, bom Deus, bom Deus...
Ele olhou para a superfície
retorcida e marcada de suas pernas. Ela feria suas retinas tão profundamente
quanto as cicatrizes que marcavam os membros dela, dos quadris aos tornozelos,
correndo ao longo dos músculos debilitados, envolvendo-se em suas pernas como
uma rede horrível.
O horror o tomou. Ela o viu em
seu rosto, seus olhos. O brilho nos olhos dela queimava como ácido. O aperto em
sua garganta era como um fio apertado. Depois, deliberadamente, violentamente,
ela cobriu suas pernas de novo e se levantou.
Ele afastou-se para dar-lhe
espaço. Ela ergueu o negligé sobre os ombros, apertando o cinto —
recolocando sua carapaça no lugar. Não podia afrouxá-la. Não naquele momento.
— A comédia acabou — anunciou
ela. Sua voz era sem emoção. — Eu dormirei no outro quarto. Se você puder fazer
a gentileza de se assegurar que ancoremos em Pireus amanhã, eu irei sozinha
para o aeroporto.
Voltou-se para sair.
Ele pegou o seu braço.
Ela olhou para onde seus dedos
lhe tocavam a pele.
— Deixe-me ir, Nikos. Não
precisa dizer nada. Eu sinto muito ter chegado até aqui. Eu pensei que não
seria necessário. Que você aceitaria a dissolução de nosso ridículo casamento
sem precisar chegar tão longe. Mas no final — a voz dela se contraiu — parecia
a maneira mais rápida de convencê-lo. Agora, por favor, deixe-me ir. Eu pegarei
minhas coisas e acharei outro quarto...
Ele a largou, mas somente para
deslizar a mão por seu pulso e tomar a mão dela.
Era estranho, pensou Andréa,
com a parte da mente onde sua atuação não parecia funcionar. A sensação de seus
dedos envolvendo os dela a fazia sentir-se estranha.
Ele se sentou na beira da
cama, puxando-a para seu lado. Não soltou a mão dela.
— O que aconteceu, Andréa? —
perguntou.
Havia algo em sua voz que fez
os olhos dela piscarem. As lágrimas os queimavam e ela não conseguia ver
direito.
— O que aconteceu? — ele
perguntou de novo. Sua voz era tranqüila.
Ela olhou para o carpete. Após
um momento, falou:
— Foi um acidente de carro,
quando eu tinha quinze anos. O irmão de um colega nos levava para casa...
tínhamos ido ao cinema. Eu... Eu não me lembro de muita coisa. Derrapamos...
parece que um pneu estourou... vidro na estrada, uma garrafa quebrada, ou algo
assim — e bateu em um muro. Eu estava no assento do passageiro. Desmaiei.
Fiquei presa. Os bombeiros tiveram que cortar o carro para me tirar. Minhas
pernas estavam esmagadas. No hospital... Os médicos queriam... Queriam... — a
voz dela era seca. — Queriam amputar — disseram que elas estavam tão esmagadas
que não podiam salvá-las.
Ela não ouviu o suspiro sofrido
do homem ao seu lado. Também não sentiu o aperto súbito de sua mão. Continuou a fitar o carpete.
— Minha mãe não quis
deixá-los. Ela disse que tinham que salvá-las. Então... Eles o fizeram. Demorou
muito. Fiquei meses no hospital. Colocaram tudo no lugar com pinos e, no final,
me deixaram em uma cadeira de rodas. Disseram que eu nunca mais andaria. Mas
mamãe disse que eu voltaria a andar. Fui enviada para um lugar onde nos ensinam
a usar o corpo novamente. Demorou muito. Depois fiz mais operações, depois a
cadeira de rodas novamente, mas mamãe disse que não importava, porque eu
andaria de novo. E eu andei.
Ela engoliu em seco.
— O único problema é que eu não
posso fazer coisas como... Dançar, e outras. Dói. E eu tenho medo de
danificá-las de algum modo. E, apesar de eu saber nadar — foi parte da minha
fisioterapia e ainda é —, eu o faço muito cedo, quando ninguém... Ninguém pode
me ver.
Ela piscou.
— Eu tenho muita sorte.
Aprendi isso no hospital e na fisioterapia. Havia outros em estado muito pior.
Agora a única coisa errada comigo é que eu tenho que ser muito cuidadosa e não
fazer coisas demais. E nunca me casar.
Sua voz falhou, mas ela não se
calou.
— Não me casar nunca não será
tão mau. Eu já aceitei isso. Eu sei que nenhum homem pode me querer, não quando
souber, não quando tiver visto...
A voz dela se partiu.
Silenciosamente, Nikos tirou
sua mão da dela. Então, ainda silenciosamente, deslizou para o chão e ficou aos
seus pés. Sua cabeça escura brilhava como cetim negro. Ele colocou as mãos em
suas coxas. Sob a seda perfeita do negligé ele podia sentir a superfície
das pernas dela, irregular e nodosa. Vagarosamente ele puxou o tecido para o
lado.
Ela tentou impedi-lo, mas as
mãos de Nikos pressionavam a lateral de suas coxas. Sua cabeça se inclinou.
Devagar, infinitamente
devagar, Nikos moveu as mãos com gentileza absoluta pelo tecido cicatricial de
suas pernas, pelos músculos retorcidos de suas coxas, pelos joelhos cortados,
ao longo das linhas irregulares de suas canelas, circulando seus tornozelos.
Depois, devagar, infinitamente devagar, com a mesma absoluta gentileza, fez
suas mãos subirem, para repousarem novamente na lateral das coxas dela.
Aí beijou suas pernas — cada
coxa, cada joelho.
Ela se sentou quieta,
terrivelmente quieta. Só o seu coração se movia dentro dela. Não conseguia
respirar; não conseguia pensar. Não conseguia entender.
Como ele pode me tocar?
Como pode não sentir repulsa? Nojo?
5 comentários:
Eu li esse livro à algum tempo atrás e adorei. Essa é uma daquelas poucas estórias que marcam e faz com que vc queira sempre relê-la.
Bjs!
Jessica - Romances e Livros
essa hist´ria é linda de viver apesar de ter achado esse cara um calhorda no inicio mas a parte em que ele confessa que a ama e ela mostra as pernas dela para ele é muito emocionante
xeri
k-rol
Vale muito a pena ler!!!! esse eu li, me emocionei e virei fã da Julia
Eu amoo esse romance, já li creio que 4 vezes e sempre é muito bom.
Ele é fofo, ela uma graça e o avó uma peste...kkkkk
Beijos
http://mromances.blogspot.com
EU AMOOOO ese livro
li um montao de veces, perdi a conta
bjs
tamb acho o trecho que voce colocou O MAXIMO
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