quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Dever & Desejo - Doce Chantagem - Carole Mortimer

Título Original:
The Billionaire´s Marriage Bargain
Copyright © 2007 by Carole Mortimer

Protagonistas:
Dominick Masters e Kenzie Miller

Sinopse:

Kenzie está determinada a se afastar de Dominick Masters. Ele jamais a amou ou quis um filho. Mas agora ela precisa de uma favor de seu marido. Em troca, Kenzie deve passar um fim de semana em sua casa de campo... a mercê dele! Kenzie não tem escolha, mas descobre que ficar sozinha com Dominick é uma deliciosa tentação, mesmo que a paixão roubada tenha seu preço. Agora, como ele reagirá quando ela lhe der uma importante notícia?


Resenha:

Sinceramente falando, eu gostei bastante dessa história. Li algumas resenhas negativas por aí, mas a mim, me cativou. Li rapidinho, porque, realmente, me prendeu. A história é mesmo batida, mas não posso negar que eu gosto! Gosto mesmo. Eu adoro essas historinhas de casais que se separam, mas ainda não apagaram a chama da paixão. E Dominick e Kenzie não são diferentes.

Kenzie, uma modelo de fama internacional, se apaixona e casa com Dominick Masters, um bilionário acostumado a ter sempre o que quer, mas que não sabe o que é amor, No início, as coisas vão bm, até Kenzie começar a perceber, que de repente, Dominick não retribui seu amor, da mesma forma que ela, então começam os desentendimentos, que culminam quando Kenzie expressa sua vontade ser mãe, mas ele é totalmente contra. Nesse meio tempo, Kenzie recebe uma proposta para se tornar  novo rosto de uma marca de cosméticos e teria que passar um bom tem em NY por isso, ainda por cima, o dono da empresa se apresennta a Dominick e diz que tem um caso com Kenzie, Não dá outra. Eles se separam, mas quatro meses depois, Kenzie precisa de um favor de Dominick e ele resolve cobrar nos termos dele. Créditos para Dominick e o momento que ele se descobre apaixonado por Kensie. E para Kensie que era uma mocinha muito independente.


** Créditos da capa para o grupo Adoro Romances, conforme identificação na própria capa **

Ponto Alto:

Kenzie estava lambendo a champanhe dos dedos quando se virou a tempo de ver as câmeras registrando a entrada de Dominick. Alto como era, parecia todo poderoso no terno preto de noite complementado por camisa branca e gravata vermelha, exatamente do mesmo tom que o vestido justo que Kenzie usava, percebeu ela, atordoada.
Ao lado, bela e triunfante, estava Caroline Carlton, com os cabelos loiros caindo soltos sobre os ombros desnudos, e o vestido preto e brilhante, aderindo às curvas voluptuosas.
Kenzie não sabia que Dominick pretendia trazer alguém com ele, pois não costumava informar ninguém a respeito dos planos, mas não foi surpresa para ela que a escolhida fosse Caroline.
Houve uma briga muito grave entre Caroline e os irmãos depois que eles descobriram o que ela fizera. Eles a haviam proibido de se aproximar deles ou de qualquer outra coisa que dissesse respeito à Carlton Cosmetics.
Dominick, com certeza, estava se divertindo muito por trazer aquela mulher para um evento ao qual ela não fora convidada!
— Talvez você devesse tentar desconcertá-lo e ir até lá dizer um alô — sugeriu Kenzie, ciente de que a maioria dos convidados agora os estava observando.
Todos eles sabiam que Dominick assumira o controle da Carlton Cosmetics, afinal os jornais comentaram o fato du­rante nove dias no mês anterior. As pessoas estavam curiosas para ver o que aconteceria a seguir, em especial aquelas li­gadas à imprensa.
Mas como ainda não havia sido veiculado nada a respeito do iminente divórcio entre Kenzie e Dominick, ele ainda não tinha assinado os papéis, nenhum órgão da imprensa parecia ciente da separação deles, graças a Deus!
Jerome olhou para ela de forma ameaçadora.
— Vá você até ele para dar um olá. Eu vou pegar mais uma bebida! — resmungou ele, irritado, antes de desaparecer em meio à multidão.
Kenzie fechou os olhos por um segundo. Seis meses e meio de contrato. Isso era tudo o que ela ainda precisaria agüentar...
— Você está muito bonita esta noite, Kenzie — sussurrou Dominick ao se aproximar dela.
Ele a ficou observando enquanto Kenzie se virava para ele com os olhos verdes arregalados e as bochechas parecendo empalidecer levemente sob a maquiagem aplicada com cui­dado sobre o rosto.
Maquiagem de que, Dominick sabia muito, Kenzie, na verdade, não precisava. A beleza natural era tamanha que não precisava de nenhum reforço.
Ela estava deslumbrante no vestido justo vermelho, com os seios despontando do decote, a cintura delgada e quadris sensualmente arredondados. Ela parecia se desta­car naquele salão cheio de pessoas bonitas, com o brilho de uma chama incandescente, de modo que Dominick não teve nenhum problema em localizá-la assim que chegou, mesmo tendo de enfrentar os flashes irritantes e sorrir para as câmeras.
— Champanhe? — disse ele, oferecendo uma das taças que havia trazido.
Ela arqueou as sobrancelhas.
— Você não deveria estar oferecendo isto a Caroline? Ele deu de ombros.
— Acho que ela foi ter uma conversa com o irmão mais velho.
Kenzie deu uma olhada pelo salão em direção até onde Jerome e Caroline pareciam estar em meio a uma discussão acalorada.
— Pelo jeito, não está sendo uma conversa muito agradá­vel — comentou ela friamente, ignorando a champanhe que ele lhe oferecera. — Você não se importa de ter causado um desentendimento deste tamanho na família de Carlton?
Sabendo o valor que Kenzie dava à família, a ponto de ter feito aquele acordo com ele, Dominick compreendeu que aquele era realmente um problema grave aos olhos dela, talvez até maior que o fato de ele ter usurpado o controle da Carlton Cosmetics de Jerome.
— Mas é claro que isso não o incomoda — comentou Kenzie. — Tenho certeza de que isso só serviu para que você confirmasse mais uma vez a fragilidade dos relacionamentos familiares!
Tenso, Dominick pressionou os lábios diante da provo­cação. Não fora nada fácil para ele passar as últimas cinco semanas deliberadamente longe de Kenzie, desejando mui­to vê-la outra vez, mas sabendo que ele era a última pessoa que ela queria ver. Afinal, deixara isso bem claro na última vez em que estiveram juntos. O problema, que havia, aliás, ficado maior a cada dia que passava, era que ele queria ver Kenzie.
A última vez em que eles se encontraram e fizeram amor à beira da piscina, no Solar Bedforth, fora simplesmente de arrasar, e as lembranças daquele momento não saíam da ca­beça dele.
Kenzie dissera a ele que o casamento havia acabado, que ela queria o divórcio. Como tinha podido então fazer amor com ele daquela maneira se não sentia mais nada?
Para ser mais preciso, como é que ele havia feito amor com ela daquela maneira se não sentia nada?
Ele sempre fora um homem que sabia controlar as emo­ções, mas havia perdido completamente as rédeas da situa­ção naquele dia, ao lado da piscina, tendo se sentido verda­deiramente vivo pela primeira vez depois de meses!
O fato de a raiva que ardera de maneira tão perigosa den­tro dele durante os quatro meses anteriores ter desaparecido depois que Kenzie foi embora, deixando-o com aquele vazio, não estava ajudando em nada.

***

Kenzie sentiu-se completamente desorientada ao despertar. Não reconheceu o quarto em que estava nem tinha a menor idéia de como tinha ido parar ali.
Ao olhar ao redor, porém, conseguiu reconheceu o homem alto na janela, olhando aflito para a vista de Nova York.
— Dominick...?
Ele se virou imediatamente ao ouvir a voz de Kenzie, e sentou-se ao lado na cama.
— Não se mexa — disse ele com firmeza quando ela tentou se levantar. — O médico já deve estar chegando — acrescentou.
— Mas...
— Por favor, não se mexa, Kenzie — disse Dominick se­gurando levemente os ombros dela, empurrando-a contra os travesseiros. — Nós ainda não temos idéia do que aconteceu com você, e até que tenhamos, acho melhor você ficar deitada, quietinha — aconselhou com doçura, levando a mão instinti­vamente até os cabelos dela para afastá-los do rosto pálido.
Deixou sua mão cair, pois ela afastou o rosto, evitando o toque.
Kenzie umedeceu os lábios.
— O que aconteceu? Num minuto eu estava conversando com Caroline e no outro... Onde estou? Ou melhor, como foi que eu vim parar aqui? — perguntou ela, franzindo a testa, confusa.
— Eu me hospedei aqui no hotel, por isso a trouxe para a minha suíte — explicou Dominick antes de se levantar para se afastar, sem ter idéia do que havia de errado com Kenzie, mas muito ciente de que a proximidade não a estava ajudan­do a sentir-se melhor. — Quanto a como você chegou aqui, eu a carreguei...
— Mas eu estava no banheiro das mulheres quando desmaiei! — protestou Kenzie quando a memória começou a voltar. Dominick deu um sorriso pesaroso.
— Eu acabei seguindo-o até o banheiro, no final das con­tas. Você tinha razão. Foi uma verdadeira sensação — re­conheceu ele. — Embora o fato de você ter saído de lá nos meus braços, inconsciente, tenha sido o verdadeiro motivo para isso! — acrescentou ele.
Kenzie fechou os olhos, imaginando a comoção que aqui­lo deveria ter causado. E ela que queria que tudo transcorres­se na maior normalidade. Jerome provavelmente tivera um ataque ao ver Dominick salvar o rosto da Carlton Cosmetics daquela maneira despótica!
— Por que você me trouxe justamente para o seu quarto de hotel? — protestou ela, tentando se sentar.
— Já lhe pedi para ficar quieta! — disse Dominick, vol­tando para o lado dele na cama.
Os olhos dela escureceram ao olhar para nele.
— Tenho certeza de que você achou que estava fazendo o que era melhor quando me trouxe para cá, Dominick, mas não deixe que isso lhe dê a impressão equivocada de que você tem o direito de me dizer o que fazer!
— Talvez não — reconheceu ele com amargura.
— Definitivamente não — disse ela, decidida. — Agora, se me der licença, eu tenho um trabalho a fazer...
— Você não vai a lugar algum até que o médico a veja — insistiu um Dominick bastante severo.
Kenzie sentou-se para lançar as pernas para fora da cama e colocar os pés no chão.
— Eu não preciso de nenhum médico. Só estive ocupada demais hoje e não tive tempo para comer, só isso...
— Está querendo me dizer que a expectativa de me ver novamente foi tanta que você não conseguiu nem comer!?
Dominick sabia exatamente como era a sensação. Ele mesmo não havia conseguido comer nada durante o dia. A verdade é que não conseguia se lembrar da última vez em que fizera uma refeição decente...
Kenzie olhou para ele, contundente.
— Não seja tão presunçoso, Dominick — disse com despre­zo. — Eu não pensei o suficiente em você nessas últimas cinco semanas para sentir o que quer que fosse — acrescentou.
— Não? — zombou ele, para esconder o quanto ficara abalado com o que ela dissera. Ele não havia pensado em outra coisa durante esse mesmo período!
— Não! — retrucou, firme. — Agora, se você não se importa de sair do meu caminho, preciso descer para tentar reparar os estragos que você possa ter causado com seu ato heróico...
— Você preferiria que eu a tivesse deixado ali no chão, é isso? — esbravejou.
— Creio que já lhe disse que quero distância de você — disse Kenzie. — Vá procurar Caroline. Tenho certeza de que ela ficará felicíssima em vê-lo!
— Caroline? — repetiu Dominick. — O que Caroline tem a ver com isso?
— Você veio com ela, não foi? — lembrou Kenzie, com a cara fechada.
— Ela veio comigo — corrigiu Dominick. — Telefonou-me antes perguntando se podia fazê-lo.
— Ah, é mesmo?
— É mesmo! — confirmou ele, frustrado, passando a mão pelos cabelos escuros e espessos.
— E você ficou muito feliz em dizer que sim! — acusou Kenzie.
— Não, eu... — interrompeu ele. — E o que lhe importa com quem eu vim ou deixei de vir à festa, Kenzie?
É verdade. Que diferença fazia, ela se perguntou.
Ver Dominick outra vez e conversar com ele lhe dera a oportunidade de perceber que os sentimentos por ele não ha­viam se extinguido. Ela só os tinha escondido num recanto escuro do coração onde não pudessem mais feri-la. Onde Dominick não pudesse mais atingi-la.
Nas últimas semanas, ela se concentrara em se lembrar da raiva e da decepção que havia sentido quando se despedira, mas tudo mudou subitamente assim que o viu chegar à festa com Caroline Carlton.
Tinha sentido ciúmes daquela mulher agarrada de forma tão íntima ao braço dele!
Por que ele escolhera justamente Caroline Carlton, entre todas as mulheres?
Uma mulher de quem ela nunca havia gostado, e de quem certamente jamais gostaria agora.
Mesmo assim, ainda era ciúme o que sentia. Mesmo de­pois de tudo o que havia acontecido, depois de toda a dor que eles deliberadamente infligiram um ao outro, ela ainda amava Dominick, e essa era a razão pela qual se importava que ele tivesse ido à festa com outra mulher.
— Não me importa — mentiu ela. — Só achei que você poderia ter tido num pouco mais de bom gosto, só isso.
Dominick esboçou um olhar ameaçador.
— Eu nunca tive nem tenho qualquer envolvimento com Caroline Carlton...
— Eu já lhe disse que não tenho o menor interesse em saber com quem você está ou deixa de estar!
— Pois não é o que me parece!
— Eu não me importo com o que você acha...
A discussão foi interrompida por uma batida na porta.

Classificação:








Um comentário:

Rika disse...

Olá, Lu!
Vim avisar que tem selinho pra ti no meu blog.
Espero que goste!

http://magiaeromance.blogspot.com/2012/02/selinho.html

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