Título Original:
Italian Boss, Housekeeper Bride
Copyright © 2007 by Sharon Kendrick
Protagonistas:
Raffaele de Feretti e Natasha Phillips
Sinopse:
Raffaele de Feretti tinha inúmeras mulheres a sua
disposição, mas precisava de uma noiva de conveniência... e a pessoa
perfeita para isso era Natasha, sua governanta tímida e sem graça. Mas seria necessário reinventar
Natasha... E quando uma nova mulher surge à sua frente, Raffaele
não consegue acreditar
que seja a mesma Natasha. Agora, eles precisam suportar um noivado de mentira,
sem terem de fingir uma atração de verdade...
Sinopse:
Não é um livro ruim... se você conseguir ultrapassar a página 50! Nossa! Achei o começo beeem maçante. O meio dá uma esquentada boa, mas o fim, me desapontou um pouco.Talvez, porque eu sempre espere demais. Mas, tudo bem. Dei um REGULAR, para não esculhambar de vez.
Natasha é governanta da casa de Raffaele há alguns anos, mas ele nunca reparou realmente nela. Natasha, por ser mãe solteira, é bem reservada e nunca se expõe demais. Talvez, por isso, Raffaele nunca tenh reparado nela, até que sua irmã é internada numa clínica de reabilitação e ele precisa despistar a imprensa. É quando, seu advogado, tem a brilhante ideia, de que Raffaele deve espalhar a notícia de que está noivo e vai se casar, para tirar o foco de sua irmã doente. E adivinha em quem eles pensam para desempenhar o papel de noiva-com-prazo-de-validade??? Natasha, claro! O problema, é para desempenhar este papel, Natasha passa por uma verdadeira transformação, atraindo Raffaele absurdamente, e ele não desiste até levá-la para cama. Porém, depois que consegue...
Ponto Alto:
A porta bateu forte uma noite na semana seguinte, e
Natasha levantou os olhos, vendo Raffaele entrar inesperadamente, despenteado
pelo vento e com gotículas de chuva no sobretudo escuro. A habitual onda de
amor a engolfou, só que, desta vez, estava mais aguda, mais forte, devido à
ausência e ao fato de que agora ela conhecia os lábios e o corpo dele, e sabia
como seria a vida como sua mulher. Sentiu as pernas trêmulas ao vê-lo largar a
pasta, sem ousar se mexer ou falar, com medo de fazer algo humilhante, como
implorar que ele a beijasse e a levasse lá para cima, para a cama dele.
Vagarosamente, ele tirou o sobretudo, notando como
ela parecia pálida, sem a alegria e a cordialidade habituais. Ele a observou,
uma veia pulsava agitada na base do pescoço dela. Lembrou que a tinha beijado
ali.
— Como vai, Tasha? Como ele parecia formal.
— Vou bem. E você? Boa viagem?
— Produtiva — ele respondeu sucintamente, e se
afastou do brilho suave dos lábios dela.
Deu alguns telefonemas e depois desceu para a
cozinha, onde o fogão irradiava calor e uma caçarola borbulhava com algo que
cheirava a ensopado. Natasha olhava para ele como um animalzinho assustado que
tinha ouvido um ruído ameaçador no meio do mato.
— Quer um... café?
Ela normalmente nem perguntava. Ele sacudiu a cabeça.
— Na verdade, preciso de uma bebida.
Uma bebida? Ele geralmente nunca bebia antes do
jantar.
— Você não me disse que ia chegar.
— Quer dizer, não a avisei? — Ele sorriu melancolicamente
ao abrir uma garrafa de vinho e erguê-la, oferecendo a ela. Natasha sacudiu a
cabeça. — Quis surpreendê-la.
Ai, mas isso era horrível. Medonho. Como pisar em
algo tão frágil que qualquer passo em falso destruiria completamente? Ela
precisava falar antes que isso acontecesse.
— Ouça, Raffaele. Preciso falar com você.
— O que é? — ele perguntou, servindo-se de vinho e tomando
um gole. A bebida relaxou um pouco a tensão, que parecia uma tira de ferro
apertando forte a sua testa.
— Tenho novidades.
Os dedos dele apertaram o copo, e ele o pousou na
mesa.
— Não está grávida?
Ela percebeu o horror que gelara a voz dele, e o tom
gélido confirmava o que mais temia — forçou-a a entender que a decisão que
tinha tomado era a melhor para todos.
— Não, não estou. — Corou, furiosa com ele por ter
tocado nesse assunto, porque era a última coisa que queria falar. Estava
tentando esquecer isso. Precisava esquecer. — Estou tomando pílula.
— Ora, vamos... nenhum contraceptivo é infalível, cara.
Você, mais do que ninguém, sabe disso. — Viu a expressão chocada no rosto
de Natasha. — Não devia ter dito isso. Desculpe.
— Não, por favor. Não se desculpe. Afinal, é verdade.
— Ela havia prometido a si mesma que não fugiria mais da verdade. Respirou
fundo. — Escute, tive uma conversa com o diretor da escola do Sam outro dia.
— É mesmo? — ele perguntou cortesmente, imaginando
qual a relevância disso. — Espero que ele não esteja tendo problemas.
Natasha se eriçou toda.
— Pelo contrário. Está se saindo excepcionalmente
bem. Tão bem, na verdade, que lhe ofereceram uma bolsa de estudos numa escola
maior. — Ela fez uma pausa. — Em Sussex.
— Sussex? — ele repetiu, sem entender nada, ignorando
a expressão de orgulho materno dela. Os olhos se estreitaram. — Mas isso fica a
quilômetros daqui.
— Fica, sim — ela concordou, falando com tanta
vivacidade que achou que a voz ia rachar com o esforço. — E é um lugar lindo.
Você devia ver a escola. Bem no campo... com espaços enormes para a prática de
esportes.
— Mas você mora aqui — ele protestou. — Como
diabos ele vai chegar à escola? Ou você pretende interná-lo?
Nem morta!
— Não. Ele vai... nós vamos morar lá. Houve uma
pausa.
— Nós? — ele repetiu baixinho. — Está
planejando comprar uma casa lá? Ou alugar uma?
Será que ele estava deliberadamente se referindo à insegurança
econômica dela para provar alguma coisa? Para fazê-la reconhecer como dependia
dele? Bem, não dependia! Natasha endireitou os ombros, sua reserva
natural desaparecendo sob o olhar determinado que dirigiu a ele.
— Na verdade, nem um nem outro. A escola me ofereceu
o posto de supervisora assistente... e há um chalezinho no terreno da escola
incluído no pacote. Podemos nos mudar quando quisermos antes do Natal.
Ele a olhava fixamente.
— Você? Supervisora assistente? — Seus olhos se estreitaram.
— Madonna mia, Tasha... é um emprego para velhas!
— Na verdade, é o emprego perfeito para alguém como
eu! — ela replicou.
Ele queria agarrá-la, apertá-la nos braços e exigir
que ela ficasse. Mas talvez fosse esse o objetivo dela. Raffaele ficou imóvel.
Seria? Seria isso mais uma tentativa de manipulação numa vida inteira de
mulheres tentando forçá-lo a fazer o que elas queriam?
— Talvez você esteja tentando forçar a minha barra —
ele observou suavemente.
Ela o fitou e franziu a testa.
— Acho que não estou entendendo...
— Não está? — A boca curvou-se num sorriso cruel
quando ele observou como Natasha estava linda... como os cabelos bem penteados
brilhavam, como estava elegante na camisa de linho que usava com o jeans
apertado. — Desconfio que você apreciou muito todo o luxo que nosso relacionamento
falso lhe proporcionou, não foi? Talvez mais até do que você previra. Talvez
por isso tenha concordado tão prontamente em fazer sexo comigo, e se adaptado
com tanta facilidade ao papel de noiva. — Seu rosto ficou sombrio. — Mas talvez
o resultado final do nosso pequeno caso não tenha sido de seu agrado, mia
bella... quem sabe você queria levá-lo a um outro nível?
— Não sei do que você está falando.
— Não sabe? — Ele deu uma risada breve. — Estou falando
de casamento! Não seria conveniente para você ter um status oficial aqui...
como minha esposa? Hum? — Arrogantemente, ele levantou as sobrancelhas
escuras, vendo o rubor que cobria as faces dela. Seria culpa? — E que maneira
melhor de conseguir isso do que ameaçar ir embora, com toda a perturbação que
isso causaria?
Por um instante, ela achou que tinha entendido mal. Mas
a expressão sombria de uma emoção desconhecida no rosto dele provou o
contrário. Ela sacudiu a cabeça, o coração batendo tão depressa que até pensou
que fosse desmaiar.
— Como pode pensar isso de mim? — ela perguntou. —
Como pode, Raffaele? Imaginar que eu seria capaz de tal comportamento
desonesto? Fui para a cama com você porque quis... porque não pude evitar. — Porque
sei que morreria se não fosse. — Não houve segundas intenções.
Mas ele tinha lutado consigo mesmo e lutado contra as
aspirações das mulheres por tanto tempo que não conseguia acreditar nela.
Natasha por acaso imaginava que ele ia implorar para que ficasse? Que
confessaria que precisava dela — ele, que não precisava de ninguém?
— Ora, então vá, Tasha. Vá e desperdice a sua vida,
enterrando-se numa escola perdida sabe-se lá onde.
— Em vez de me enterrar aqui? — ela perguntou calmamente.
Ele ouviu a acusação e repeliu-a.
— Isso foi opção sua — ele disse, em voz igualmente
calma.
Sim. Ele tinha razão. Sua vida era o resultado do que
havia feito. Ela se acomodara numa rotina previsível, talvez esperando
secretamente que algo a arrancasse daquela existência confortável. E era o que
tinha acontecido.
Talvez a acusação de Raffaele tivesse mais base do
que ela gostaria de admitir — pois não havia uma parte dela que tinha sonhado
um final feliz para o conto de fadas que ela viveu nos braços dele?
Seria isso o que se chamava "querer ser melhor
do que era"? Será que o convívio com o sheik tinha lhe virado a cabeça? Ou
sua habilidade surpreendente para encantar desconhecidos em jantares de
caridade?
Ela engoliu seco.
— Quanto... quanto tempo você quer de aviso prévio?
— Vá assim que quiser — ele disse rispidamente. — Posso
ligar para uma agência e substituí-la na mesma hora.
O que mostrava exatamente quanto ela era importante
para ele. Era um lembrete triste, mas, talvez, muito significativo. Pelo menos
não lhe restaria nenhuma ilusão de que Raffaele a queria,
— Muito bem. Vou tratar de tudo o mais depressa possível.
— Ela atravessou o aposento até a porta, e quando chegou lá hesitou,
virando-se, para dar com ele olhando para ela, o rosto uma máscara de
indiferença fria. — Só mais uma coisa, Raffaele.
— Sim? Vai precisar de referências, imagino? Natasha
estava zonza, imaginando se ele sabia o poder que tinha para magoá-la. Então
era assim que tudo ia terminar... quase quatro anos de intimidade, com ele se
oferecendo para escrever algumas palavras sobre ela? Mas não havia sido uma
verdadeira intimidade, não é? Era o que ela imaginava que a intimidade fosse.
Porque queria se sentir amiga íntima dele. Porém, na vida, as coisas não
acontecem como a gente quer que aconteçam. Especialmente quando se trata de
amor. Ela concordou.
— Sim, obviamente gostaria de referências... mas, na
verdade, estava pensando em Sam.
Sam. Pela primeira vez a máscara escorregou, e
Raffaele sentiu uma tristeza apertando-lhe o coração, porque ele tinha se
afeiçoado ao menino.
— Do que se trata? — ele perguntou asperamente.
Ela abriu a boca para dizer que Sam ia sentir saudades
dele, mas, no último instante, mudou de idéia. Se ela fizesse disso uma grande
coisa, não seria mais uma acusação que ele lhe atiraria? Que ela procurava um
padrasto rico para o filho?
— Ele foi muito feliz aqui — ela disse. — Obrigada.
A dignidade calma da fisionomia dela retorceu algo no
íntimo dele.
— Prego — ele disse rudemente, e depois deu as
costas a ela e se serviu de mais vinho.
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3 comentários:
Oie! :D
Pela sua resenha, eu não leria o livro...
Mas eu gostei do trechinho, viu?! haha
:*
Mi
Inteiramente Diva
Oi Lu,
Eu corro desses livros da coleção Jessica, sempre as histórias são assim: Uma meia-boca e a outro ruim.
Beijos
Luciana
Apaixonada por Romances
http://www.apaixonadaporromances.com.br/
Pois é, Lulu!!
Eu já deveria ter aprendido! Mas insisto no errooo.. hahahaha..
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