quinta-feira, 7 de junho de 2012

Sedução e Orgulho - Sharon Kendrick

Título Original:
Too Proud to be Bought
Copyright © 2011 by Sharon Kendrick

Protagonistas:
Nikolai Komarov e Zara Evans
Sinopse:

O que uma mulher simples poderia esperar de um homem sofisticado? Zara Evans jamais frequentara a alta sociedade até ser contratada para trabalhar como garçonete em uma festa exclusiva e atrair a atenção de Nikolai Komarov, o homem mais poderoso do salão. Para ele, havia algo especial em sua beleza que a fazia se destacar em meio a todas as joias e roupas de grife. Mas ele ainda acreditava que todas as mulheres tinham o seu preço, e isso também se aplicava a Zara, ainda que ela fosse muito orgulhosa,muito independente e muito honesta para ser comprada com dinheiro! Então, como ela avaliava o seu amor?


Resenha:

Estava no meio da saga das irmãs Balfour, quando de repente, li a sinopse desse livro e algumas resenhas fantásticas sobre ele. Então, vocês devem imaginar como é isso. Te bate uma inquietação, que não para enquanto você não pega o danado do livro para ler. A saga são oito livros e eu ainda estava no terceiro. Tu acha que eu ia aguentar 5 livros, por melhores que fossem, antes de ler esse? Obvio, que não! Larguei, ou melhor, dei uma pausa nas irmãs Balfour e parti para o russo. Então, talvez por ter criado expectativas demais, não sei, o livro não foi  que eu esperava que fosse. Não que seja um livro ruim, mas não foi aquele livro que me empolgou do início ao fim. Gostei muito da Zara, achei uma mocinha com personalidade. Ela é das minhas, de fazer o mocinho enfrentar a realidade, parar de fugir dos problemas, dos medos. Muito legal. E o Nikolai, bem, um russo loiro e arrogante, com traumas de infância. Não respeitava as mulheres, por conta dos erros que ele acreditava que sua mãe havia cometido em sua infância e se achava incapaz de amar, pelo mesmo motivo, até ver Zara, deslumbrante, numa festa e decidir que precisa tê-la de qualquer forma, mesmo depois de descobrir que ela é uma simples garçonete. Aliás, tenho que dizer: O que foi aquela cena dos dois de pegando na mesa da cozinha? #calor #muitocalor

Ponto Alto:

"Pela terceira vez seguida, o telefone foi desligado. Nikolai fitou-o com um crescente sentimento de descrença. Ela havia batido o telefone na sua cara... De novo? Meneou a cabeça. Não. Isso era inconcebível. Como aquela garçonete sexy, que deveria ter ficado profundamente grata pela chance que lhe dera, poderia se recusar a falar com ele? Pôs-se a caminhar em círculos pelo escritório de cobertura com sua vista deslumbrante de Londres. Que maldito joguinho ela estava fazendo?Acionou o interfone, e uma de suas secretárias atendeu prontamente.— Aquela mulher, Zara Evans? — disse ríspido. — Você lembra aquela que lhe pedi que encontrasse para mim?— Sim, Nikolai.— Tem o endereço dela?— É claro.— Então mande alguém para lá. — Agora. — Quero saber quando ela estiver em casa e com quem.A fúria aumentava a cada minuto, mas teve de espe­rar até depois da meia-noite para receber a notícia de que ela chegara a casa, sozinha, supostamente depois de terminar um de seus turnos. À meia noite e meia, sua limusine parou em frente de uma casinha num bairro decadente da cidade.
Havia uma lata de lixo diante de cada propriedade, presumivelmente porque não havia outro lugar onde colocá-las, e mais adiante pichações cobriam um muro. O chofer de Nikolai virou-se para fitá-lo de testa franzida.— Tem certeza de que este é o lugar certo, chefe? — indagou em russo.Por um momento, Nikolai ficou calado. Aquele certamente não era o pior lugar que vira em sua vida, longe disso, e toda cidade do mundo possuía áreas onde moravam os menos afortunados. Hoje em dia raramente se deparava com pobreza, algo que o fazia regressar a um tempo e lugar que costumava manter trancado. Engraçado a clareza com que recordava de tudo. Lembranças vividas o suficiente para arrepiar os pelinhos de seu pescoço. Um prédio moscovita, um apartamento dividido com três outras famílias. Os olhos frios e desconfiados de seus vizinhos fa­mintos. E um menino que seria capaz de fazer qual­quer coisa para botar comida em sua boca. Nikolai saltou do carro e tocou a campainha de uma porta desbotada.
Demorou apenas um instante até que a luz do corredor acendesse e ela olhasse pela portinhola.— Nikolai? — perguntou descrente. — É você?— Esperando mais alguém?— O que... O que está fazendo aqui?— Quero falar com você.— Bem, eu não quero. — Está tarde.— Sei que está tarde. — E se você não abrir essa mal­dita porta, vou continuar batendo até acordar todos os seus vizinhos.— Você não pode fazer isso. — Mas ela sabia que podia, e que provavelmente iria. Assim, soltou a correntinha e abriu a porta. — Isso é chantagem — ela acusou.— Net — negou. — Isso se chama perseverança"

***

"Ao sair de dentro da cozinha, ela ouviu o toque de seu celular. Ao pegar o aparelho para aten­der a ligação, ela viu o nome Nikolai piscando na tela. E embora uma voz interior a tenha urgido; a ignorá-lo ela atendeu a ligação.— Alô, Nikolai.— Então, você já está calma esta manhã?
Zara engoliu em seco.— Se a intenção desse comentário era me acalmar, devo dizer que você fracassou miseravelmente.— Não estou tentando acalmar você! — Apesar liguei para perguntar se você pretende agir com sensatez e voltar.Sensatez? Agora estava tentando fazer com que ela se sentisse como uma adolescente histérica!— E depois?
Ele suspirou.— Depois continuamos de onde estávamos Zara. — Nós somos bons um para o outro. — Ele abaixou a voz. — Você sabe disso.— É aí que você se engana — ela sussurrou. — Nós somos bons um para o outro em termos físicos... Mas isso não é suficiente. — Relacionamentos devem crescer Nikolai... E não serem congelados.— Achei que havia lhe dito que não iria tolerar essa espécie de ultimato.— E não estou fazendo um! — Estou apenas lhe dizen­do que não quero mais viver a sua vida.— É mesmo? — E que espécie de vida é essa? — inqui­riu em tom perigoso.— Superficial. — Uma vida que em que as coisas são substituídas quando perdem a novidade.— Pode se explicar melhor, por que não estou con­seguindo entender do que você está me acusando?— Sabe o seu amigo Sergei e aquela namoradinha dele, décadas mais nova? — perguntou trêmula. — É assim que você se vê no futuro? — Depois que a minha beleza tiver sumido você irá me substituir por uma versão mais nova que, por sua vez, também acabará dando lu­gar á outra. — E continuará assim até o dia em que tiver cinqüenta e tantos anos e acordar ao lado de uma mu­lher tão jovem que poderia ser sua filha?— Como você ousa falar comigo dessa forma?— O fato de que você se sente no direito de fazer essa pergunta já é resposta suficiente! — Eu ouso per­guntar isso porque compreendi que sou igual a você, Nikolai! — Oh, não estou falando de dinheiro nem de nada material, mas por dentro nós somos exatamente iguais: dois seres humanos com direito a ter uma vida honesta e decente. — Você decidiu que não quer desco­brir mais a respeito da sua mãe. — Bem, a opção é sua. — Mas essa decisão exerceu um impacto sobre todos os outros aspectos da sua vida. — Você nunca será capaz de confiar numa mulher, e não vou permitir que continue a evitar seus sentimentos, apenas porque teve a sorte de ficar rico!— Sorte? — retorquiu. — Sorte! — Trabalhei muito duro para chegar onde estou hoje!— Muitos de nós trabalhamos duro, meu bem... Nem todos acabam se tornando bilionários!Nikolai disse um palavrão em russo e desligou o te­lefone. Irritado, caminhou até a janela de seu escritório amplo. Quem diabo achava que era, falando desse jei­to com ele? Naquela noite, Nikolai compareceu a uma festa numa casa de seis andares em Notting Hill, cujos convidados incluíam políticos e várias estrelas de ci­nema. A música era agradável, o vinho soberbo e o ar; vibrava com o indefinível som do sucesso. Uma atriz francesa caminhou diretamente até ele e lhe dirigiu um sorriso reluzente. Ele admirou sua silhueta delicada num vestido Chanel justo. Era uma mulher lindíssima, com aquele talento de sorrir de uma forma que fazia você pensar que era o homem mais importante do uni­verso. Porém, enquanto falava Nikolai mal chegou a beber uma taça de champanhe. Quando Nikolai se virou para sair, ela perguntou se ele poderia deixá-la em casa. Nikolai achou que seria rude recusar e, conseqüentemente, teve de atravessar com ela uma barreira de fotógrafos para chegar até o carro. Porém, recusou o seu convite de tomar um drinque em sua cobertura. Em vez disso, despediu-se e voltou para o carro, seguindo imediatamente de volta para sua casa em Kensington.Como sempre, o trabalho o salvou, e começou há dedicar mais tempo a projetos de fusões empresariais e pesquisas de recursos naturais de energia. Uma pro­priedade que adquirira em Moscou estava sendo trans­formada numa creche para crianças de mães solteiras, e prometeu aos responsáveis que iria visitar as obras tão logo fosse possível. Durante todo esse processo, ele sentiu uma estranha espécie de vazio, como se alguém tivesse aberto um buraco em seu peito. E não gostou da sensação; não gostou nem um pouco. Com raiva, dis­se a si mesmo que não ia deixar que nenhuma mulher roubasse seu coração, particularmente o tipo de mulher que não aprendera a ficar calada e se dar por satisfei­ta com o que conseguia. Nikolai passou duas semanas com a cabeça cheia de perguntas as quais não tinha a menor vontade de responder. Dormia mal e acordava todas as manhãs amaldiçoando o dia em que pusera os olhos em Zara Evans, com aquele ar de honestidade que ele por algum motivo achara extremamente sensu­al. Maldito corpo maravilhoso, pensava ele. O tormento prosseguiu até o dia em que Nikolai decidiu que não podia continuar mais vivendo daquele jeito. E esse foi o dia em que pegou o telefone."

Classificação:










4 comentários:

Fran Reis disse...

Oi Lu.
Como sempre adoro seu deserto e os seus "Pontos Altos".
Ate tentei te imitar em algumas postagens.
Ótimo feriado!

Beijinho

Luciana Miranda disse...

Oi,Fran!!
Que bom q vc gosta!! Sinta-se a vontade para "imitar" a vontade! E volte sempree!

Bjks!

Lu*

Apaixonada por Romances disse...

Oie,Lu!

O enredo parece ser interessante,show de bola a tua resenha!


Beijos
Luciana

Neide cunha disse...

Não cnsigo lê o livro

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