sábado, 28 de setembro de 2013

Amor Perdido - Rebecca Winters

Título Original:
The Greek´s Long-Lost Son
Copyright © 2009 by Rebecca Winters

Protagonistas:
Theo Patheras e Stella Athas

Sinopse:

Ao sol da Grécia, seus olhos brilhavam mais do que diamantes... Theo Pantheras tornou-se um milionário por seus próprios méritos, e poderia ter qualquer coisa que seu coração desejasse. Mas possuía somente um desejo: seu filho. Theo não era mais o bad boy por quem Stella Athas se apaixonou seis anos atrás. Porém, reencontrá-lo abalou seu mundo tão certinho... Stella desejava que Theo soubesse o quanto machucara seu coração, mas primeiro ele deveria ser apresentado a uma pessoinha muito especial...


Resenha:

Adorei! Acho que esse livo, muito mais que uma história de amor entre um homem e uma mulher, é uma história de amor entre pai e filho. Vai mostrando a construção de uma relação que começou atrasada, mas nem por isso, se tornou menos forte do que se tivesse sido construída desde o nascimento. Eu me apaixonei, verdadeiramente, pelas cenas entre Theo e o filho Ari, Rebecca conseguiu narrar a construção dessa relação com uma sutileza e profundidade incríveis. Quanto a mocinha, eu gostei dela. Não é nenhuma bobinha. Não se deixa levar, apesar dos pesares.

Stella e Theo, se conheceram anos atrás, na igreja, e se apaixonaram. ó que esse era um amor proibido, já que Stella vinha de uma família abastada da Grécia ele, não. O romance nunca foi aceito pela família de Stella, principalmente, pelo seu irmão Nikos, que fez de tudo para separá-los, até que Stella aparece grávida e Theo quer se casar com ela, as escondidas. Mas, Nikos descobre, manda dá uma surra de quase-morte em Theo e ele não aparece no casamento, fazendo com que ela ache que ele fugiu dela e de suas responsabilidades. Stella é levada da para Nova York e Theo, depois várias e infrutíferas tentativas de encontrá-la, e ser informado de que Stella abortou o filho deles,  também decide ir embora. Anos depois, ambos estão de volta a terra natal e se encontram, e descobrem que foram vítimas de uma vil armadilha para separá-los. Créditos paa Théo, para Stella, para Ari e para Dax.

Pontos Altos:


Assim que saíram do carro e foram para o convés de recreação, um comissário se aproximou de Stella.
— A senhora é Despinis Athas?
— Sim.
— O seu quarto está reservado para a senhora. Ela piscou.
— Eu não reservei um. — Dependendo do clima e das condições do vento até Rafína, o cruzeiro só durava de duas a três horas.
— Outra pessoa reservou — disse o comissário com um sorriso. — Por aqui, por favor.
— Vamos, meninos. Alguém planejou uma surpresa pra gente. — O sangue tamborilou em seus ouvidos. Ela só podia pensar em uma pessoa.
Eles acompanharam o comissário até o deck seguinte, onde abriu a porta de uma cabine. Stella arfou espantada ao entrar e ver duas dúzias de rosas de cabos compridos em um vaso na mesinha de cabeceira entre duas camas de casal.
De um lado, havia uma mesa e cadeiras. Ela viu uma bacia de frutas e uma outra cheia com doces e biscoitos e meia dúzia de latas de sucos variados.
— Isso é tudo é para gente? — perguntou Ari, deliciado.
— E para mais quem seria? — respondeu uma voz grave, familiar.
Stella se virou.
— Theo...
— Papa! — Ari correu para abraçá-lo. — Não sabia que você ia voltar com a gente!
Os olhos negros de Theo encontraram os de Stella. Eles eram tão vivos que ela podia sentir sua energia.
— O trabalho pode esperar. Eu decidi que queria me juntar à diversão.
— Legal! — exclamou o filho deles enquanto Dax, todo sorridente, começava a se entupir com doces.
Stella estava mais feliz em vê-lo do que julgara possível.
— As flores são lindas.
Theo entrou completamente no quarto e fechou a porta antes de se recostar contra ela com os braços cruzados. De camisa castanha clara esportiva e bermudas brancas, ele parecia incrível.
— Lembra da vez que fomos de barca até Poros? Estava tão cheia que tivemos de ficar o tempo inteiro de pé lá no fundo? Eu tinha apenas uma rosa vermelha para te oferecer. Naqueles tempos, eu era tão pobre que só podia lhe dar presentes simbólicos.
Stella amara cada coisinha que ele havia lhe dado.
— Eu ainda a tenho — ela meio que sussurrou. — Está pressionada no dicionário grande que mantenho na minha estante lá em casa.
— Já vi essa rosa — comentou Ari. — Eu não sabia que tinha sido o papai quem havia te dado.
O sorriso reluzente de Theo fez o coração de Stella dar uma cambalhota dentro de seu peito.
— A sua mãe e eu gostávamos de trocar presentinhos. Ainda tenho o bracelete que ela comprou para mim.
Ari mastigou um biscoito.
— Onde está agora?
— Bem aqui. — Theo levantou a perna. Todos fitaram pasmos a correntinha de ouro abraçando o tornozelo de Theo.
— Você ainda usa o bracelete? — Stella estava chocada.
— Eu te disse, na noite que você me deu o bracelete, que eu jamais iria tirá-lo.
Ela ficou toda corada. Antes deles terem saído para nadar, Stella havia dado a Theo o bracelete, e lhe pedira para colocá-lo. Ela lembrava de Theo esmagando-a em seu braços, dizendo-lhe que eles agora estavam unidos para sempre.


***


— Por falar em vocês dois... — Theo caminhou até o armário e pegou um par de coletes salva-vidas infantis. — Quero que usem estes coletes enquanto estivermos na barca. — Ele ajudou os dois a vestir os coletes.
— Por quê?
Ele terminou de afivelar os coletes.
— Porque nunca se sabe quando alguma coisa pode acontecer, e quero que vocês estejam seguros.
Stella notou que Ari não pareceu gostar muito da idéia, mas amou o fato de Theo ter insistido.
— Aposto que ninguém mais está usando isso.
— Talvez não, mas eu quero que você faça isso por mim, porque eu te amo demais.
— Também te amo, papai. Agora você tem de colocar o seu colete.


***

Beijaram-se longa e ardentemente, até Stella romper o beijo de repente e sussurrar para Theo:
— Não olhe agora, mas acho que deixamos nosso filho envergonhado.
Theo virou-se para ver Ari de costas para eles, concentrado em um veleiro que navegava ao longe.
— Ari? Você terá de perdoar a mim e a sua mãe. Sabe, ela acaba de me dizer que vai casar comigo.
— Você vai? — Ele deu um gritinho de alegria. Stella assentiu com a cabeça.
— Isso é sinistro! — O menino pulou de alegria.
— Concordo totalmente, filho — murmurou Theo, e voltou a beijar Stella.
Ari riu e correu até eles. Os três se abraçaram com força.
— Venham — disse Stella finalmente. — Vamos voltar para a casa e planejar o casamento.
— Quando vai ser?
— Daqui a três semanas.
— Vai pedir ao Hektor para casar vocês?
— Quem mais? — provocou Theo.
— Vocês vão viajar em lua de mel? — perguntou Ari, subitamente melancólico.
Theo sorriu para Stella antes de dizer ao filho:
— Estamos na dúvida entre Disneylândia e Disney World. Vamos deixar você tomar a decisão.
— Disneylândia! — gritou o menino. — Dax disse que lá é maneiro!


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