quarta-feira, 2 de maio de 2018

Deuses Gregos - Falsa Ilusão - Lucy Monroe

Título Original:
The Greek's Innocent Virgin
Copyright © 2005 by Lucy Monroe

Protagonistas:
Sebastian Kouros e Rachel Long
Sinopse:

O magnata grego Sebastian Kouros pensa que sabe tudo a respeito de Rachel Long. Pelo que lhe consta, ela é uma mulher interesseira, que não merece nada dele ou de sua família, Mas a química entre os dois é mais forte do que tudo. E Sebastian percebe que há uma oportunidade de seduzir a garota que se faz passar por doce e inocente, e depois descartá-la impiedosamente. No entanto, Rachel não é uma vigarista. Ela é inocente, apaixonante e virgem.


Resenha:

Achei cansativo! Indo bem direto ao ponto, achei bastante cansativo. Acredito que já tenha mencionado antes, eu não gosto de livros onde a mocinha fica muito relutante em aceitar o cara, por não ouvir as três palavrinhas mágicas. Racionalmente, ela não está errada, mas é muito cansativo de ler. A história fica amarrada metade do livro nesse impasse. Eu super entendi os motivos da Rachel e o Sebastian realmente foi um canalha, mas fiquei angustiada com o "não vou me casar com você!" de cinco em cinco minutos. O enredo da história,  a gravidez de risco, tudo foi bem maravilhoso, mas só isso. Também não consegui me conectar com o casal. Não senti aquela química e algumas vezes, achei o Sebastian bem idiota. Tipo, quando ele queria esperar o casamento para fazer amor com ela, porque não queria "desonrá-la", sendo que eles já tinham dormido juntos antes e quando ele achava que ela não era mais virgem porque não sangrou. Também achei o final confuso, mas pode ter sido problema da tradução. Não sei se eu que estou chata e exigente, ou se ficou faltando algo mesmo. Dei três estrelinhas.

Rachel é filha de Andréa que é casada com o tio-avô de Sebastian. Ela o ama desde que o conheceu na adolescência e ele também sempre a desejou. Para fugir dessa atração e também do convívio corrosivo de sua mãe, Rachel vai estudar nos Estados Unidos, só regressando a Grécia por ocasião da morte de sua mãe e seu padrasto. É quando ela reencontra Sebastian e surge novamente a atração explosiva entre eles. Só que Sebastian teme que ela seja promíscua e frívola como sua mãe e devido a isso, comete diversas burradas. Tem que ter paciência!


Pontos Altos:

VOCÊ disse que me conhecia. Se conhecesse, saberia o quanto foi difícil a noite passada, depois do que me aconteceu quando eu era mais jovem.

— Essa farsa foi usada também por sua mãe. Pode ter funcionado com Matthias, mas não funcionará comigo.

Andréa tinha fingido ter um trauma sexual no passado? Ela acreditaria em qualquer tramóia, pois havia tido uma vida inteira de joguinhos e mentiras. Todavia, o que não podia aceitar era que em tão pouco tempo Sebastian tivesse se transformado de um amante carinhoso e quente em um impiedoso estranho. Como tudo poderia, ter saído tão errado?

— A noite passada foi linda!

Alguma coisa brilhou nos olhos dele, mas Rachel nem mesmo tentou entender o que era. Seu coração estava sendo despedaçado.

— Uma manipulação linda, você quer dizer, mas não sou meu tio e não serei enganado pela minha libido num relacionamento com uma meretriz, e, ainda por cima, mercenária.

Ela saiu da cama indignada, pois o último insulto tinha sido muito forte.

— Não ouse me xingar.

— A verdade dói?

— A verdade? O que você sabe sobre a verdade? Você está tão errado quanto Matthias nunca esteve. — Ele acreditava em mentiras sobre ela, mas mentiras que o próprio Sebastian havia criado. — Não sou como minha mãe, entreguei-me para você virgem, pelo amor de Deus!

Sebastian a olhou sem se convencer, mais parecendo uma estátua de mármore gelada.

— Sua virgindade era tão falsa quanto seu suposto amor.

Ela sacudiu a cabeça, incrédula com as palavras dele.

— Você não acredita que eu era virgem?

— Você foi pega nas suas próprias mentiras. Deu a entender que foi violentada, mas depois falou que era virgem. Violentada e virgem? Não dá para entender.

— Eu nunca tive uma relação sexual antes. — Foi tudo que Rachel pôde dizer, pois não estava a fim de relembrar um momento tão doloroso de sua vida, não depois do que ele tinha dito.

***

Afofou os travesseiros, colocou-os de volta na cama e estava ajeitando o lençol no lugar quando a campainha da porta tocou. Um rápido olhar para o relógio de cabeceira mostrou-lhe que eram três da manhã. A campainha soou novamente, de modo insistente.

O lençol azul-claro escapou de seus dedos e ela ficou indecisa se atendia ou hão à porta. Não podia imaginar quem pudesse visitá-la no meio da noite. Nenhuma das amigas da mãe tinha seu endereço atual e ninguém que ela conhecia seria tão inconveniente.

Um punho forte e insistente bateu na porta de aço, e Rachel colocou a mão contra o peito, tentando acalmar as batidas fortes do coração, quando olhou pelo olho-mágico.

No início, viu somente uma camisa social branca imaculada, desabotoada no pescoço, sem gravata. Não conseguia ver o rosto do homem, mas o reconheceria até na hora de sua morte. Não era ninguém menos do que Sebastianl

Rachel destrancou a porta e seus lábios se abriram para cumprimentá-lo, mas não conseguiu articular as palavras.

Os olhos dele pareciam estar mais escuros, com uma emoção indescritível, e suas feições eram de absoluta fadiga. Estava mais magro do que na última vez que ela o vira, como se tivesse estado doente recentemente, e linhas de estresse marcavam sua boca. Os últimos três meses deviam ter sido de trabalho muito árduo para que Sebastian parecesse tão desgastado.

Rachel estendeu-lhe a mão num gesto voluntário para confirmar a realidade de sua visão, uma vez que sua mente era incapaz de aceitar que Sebastian Kouros estava de pé, ali, na soleira da porta.

Ele segurou-lhe a mão exatamente quando seu coração começou a disparar outra vez, de modo louco, enquanto sua respiração parecia cada vez mais difícil. Rachel rezou para que não estivesse prestes a desmaiar de novo. Mas não teve chance, pois com um movimento ágil ele a ergueu nos braços e a carregou para dentro.

— Onde é o seu quarto?

Ela apontou para o corredor e Sebastian a conduziu até o quarto, deitando-a sobre o lençol que Rachel acabara de colocar na cama.

O suave movimento oscilante do colchão de água juntou-se aos sentimentos de desorientação de Rachel.

— Você está bem? Precisa de um médico?

— Não, foi apenas o choque ao vê-lo. Foi apenas uma leve falta de ar.

— Eu deveria ter telefonado para avisá-la sobre minha vinda, mas não pensei em nada, exceto em chegar até você, desde o momento que me ligou.

Ele não queria dizer aquelas palavras daquela maneira, que soassem como se estivesse louco de saudade…

— Por causa do bebê — disse Rachel, questionando se ele podia duvidar que fosse o pai, mas a lealdade da família o tinha feito checar.

A boca de Sebastian contraiu-se numa linha severa.

— Isso é, sem dúvida, no que você acredita.

— Não é verdade? — Nada estava fazendo muito sentido no momento.

Era madrugada, ela estava cansada e vendo Sebastian, que, como sempre, a deixava desequilibrada. Mesmo assim, a conversa não estava indo no rumo que ela esperava. Exatamente como ao telefone.

— Eu estava preocupado com nosso filho, mas também estava preocupado com você.

***

**BÔNUS**

A sensação de pertencer a alguém e saber que essa pessoa lhe pertencia era incrível, e Rachel riu novamente, em puro deleite.

Os braços fortes apertaram-se ao seu redor com inesperada força.

— Eu daria tudo que tenho para ouvi-la rir dessa maneira muitas vezes durante os anos que virão.

— Tudo que quero é o seu amor.— Isso você terá, yineka mou. Todos os dias da minha vida.


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