Título Original:
One Night... Nine Month Scandal
Copyright © 2010 by Sarah Morgan
Protagonistas:
Alekos Zagorakis e Kelly Jenkins
Sinopse:
Ela vendeu o diamante Zagorakis... mas ele
a comprará para si!
Uma lustrosa
Ferrari no tranqüilo vilarejo inglês
de Little Molting era motivo para rebuliço. Mas para Kelly só
significava uma coisa. Seu ex, Alekos Zagorakis, tinha voltado para sua vida do
mesmo modo que havia saído: do jeito que ele queria. Quatro anos
antes, Kelly tivera sua maior decepção quando percebeu,
segurando o buquê, que seu noivo não
a esperava no altar. Mas agora ele estava determinado a exigir o que era seu
por direito... inclusive uma noite com Kelly!
Resenha:
Se eu tivesse conseguido abstrair que ele a abandonou no altar, eu diria que o livro era até bem legal, mas o fato é, que eu não consegui! Não consegui ignorar que o Alekos, abandona a Kelly, literamente, no altar. E pior, por um motivo tão banal. Imagina você ficar plantada no altar, porque o seu noivo, na manhã do casamento descobre que você quer ter quatro filhos??? Nossa! Não consegui engolir isso! Não mesmo! Meu Deus!!! Cadê a consideração?! Quando você pede alguém em casamento, supõe-se que você, se não ama, pelo menos, sente algo muito especial por aquela pessoa e não vai querer colocá-la numa situação assim. Você vai pensar na humilhação que ela vai passar perante todos e tudo mais. Isso, sem falar na mídia, se você é um renomado empresário. Mas não, Alekos não pensa em nada disso. Ele simplesmente não aparece, e mais: Não aparece por 4 anos inteirinhos. Só decide procurá-la porque descobre que ela está vendendo o anel que ele lhe deu no e-bay. Aí, pronto! Ele a vê e decide que a quer novamente. E o que a pateta faz? Corre atrás dele o livro todo. A Kelly para mim, foi um paradoxo de sensações, já que adoreeeeeei a personalidade dela, de dizer o que pensa, o fato de ela se professora e ser desorganizada - como eu -, isso me encantou nela. Mas, ao mesmo tempo, me dava vontade de dar uns tapas nela, porque ela perdoa o Alekos sem mais nem menos e pior, depois, ainda se desculpa com ele por ter aceitado se casar com ele sem eles se conheceram direito! Ele a abandona no altar e ela é que se desculpa. É muito para mim. Também não gostei da insegurança dela, o tempo inteiro com medo de ele abandoná-la de novo e de não querer o bebê e de querer que ele mandasse ela passar o anel para o lado esquerdo. Ficou uma coisa quase obsessiva. Eu dei três estrelinhas, porque se ele não a tivesse abandonado no altar, eu gostaria muito dele, principalmente porque eu achei a declaração dele no final do livro, fofa. hahahaha.. Créditos para Vivien. Ah.. e me pareceu que tem ou vai ter um livro sobre Vivien e Dimitri. Vou procurar.
Pontos Altos:
Alekos tirou o
paletó e o jogou nos pés
da cama.
—
Combinamos que eu deveria dizer tudo que estava pensando, então
vim lhe dizer isto.
—
Isso foi antes, e...
—
Vai me deixar falar ou quer que eu a silencie da maneira que mais gosto?'— Seu olhar a fez ficar imóvel, com a colcha
puxada até o queixo como se fosse uma armadura.
—
Não quero que me toque. Diga o que quer e
saia daqui. Meu vôo está marcado para as
10 horas.
—
Ontem à noite, no restaurante, você
me acusou de negar a existência do bebê.
Mas não era isso que eu estava fazendo.
Kelly não
deu importância.
—
Bem, era assim que parecia para mim e, se você veio até
aqui pedir desculpa, perdeu seu tempo.
—
Kelly, você sabe que sou um homem reservado. Não
acho fácil me abrir com as pessoas, eu não
sou assim. Sei que nosso relacionamento está num impasse
delicado, acha mesmo que eu ia me arriscar anunciando sua gravidez para um
bando gente estranha? Era isso mesmo que queria que eu fizesse?
Kelly se sentou
ereta na cama, zangada demais para considerar um diferente ponto de vista.
—
Você negou o bebê desde o momento em
que lhe contei que estava grávida. Sei bem que
você não queria isso. Sei
que talvez seja a pior coisa do mundo para você, e se enganando ao
fingir que não. Você está
só esperando que nossa química
acabe resolvendo tudo.
—
Não é assim que estou
pensando. E é verdade que vê-la
grávida foi muito difícil
para mim, não estou negando isso. —
Sou voz estava cada vez mais grave e seu sotaque ainda mais acentuado. —
E provavelmente não soube lidar com este assunto como devia,
mas tenho tentado. Eu concordei prontamente em dormir em quartos separados como
pediu porque achei que você tinha razão.
—
Ah!
—
Pois é. — Visivelmente
tenso, Alekos retirou as abotoaduras e arregaçou as mangas da sua
camisa. — Devo admitir que o sexo nos deixa
aturdidos. Sei que a magoei no passado, mas estou determinado a não
fazê-lo mais. Estou tentando fazer o que você
pediu e respeitando os limites que impôs ao nosso
relacionamento.
—É
muito injusto de sua parte, de repente, começar a ser tão
razoável só porque sabe que
estou zangada — Kelly resmungou. —
Não pense que isso vai mudar alguma coisa.
Mesmo que esteja se comportando de forma razoável, na aparência,
sei que no fundo está fingindo que toda esta história
de bebê não está
acontecendo.
—
Pensei que nosso foco devia ser no relacionamento. Você
me disse que não queria estar comigo apenas por causa do
bebê, que as coisas precisavam ser feitas
direito. Eu concordei. Comprei presentes para você porque queria
agradá-la, mas você interpretou isso
como se eu tivesse ignorando o bebê. Se tivesse
comprado presentes para o bebê, você
teria dito que eu estava tentando consertar as coisas só porque
você estava grávida.
Kelly prendeu o
cabelo atrás da orelha enquanto pensou nas palavras
dele.
—
Talvez — ela disse baixinho. —
Está dizendo que estou sendo irracional?
—
Não. Estou tentando lhe mostrar que não
consigo acertar com você. Seja o que for que eu faça,
serei mal interpretado, pois é isso que você
está determinada a fazer. Você não
confia em mim e não a culpo por isso. Seria estranho se
confiasse. Sei que preciso conquistar sua confiança, e é
o que estou tentando fazer.
—
Você está distorcendo tudo para
eu me sentir culpada. Nada disso explica o motivo de ter se comportado como um
homem das cavernas na noite passada. Você quase bateu
naquele sujeito. Sei que ele foi chato, mas isso não
é desculpa. Odeio violência.
—
Não gosto de ver um sujeito tentando se
apropriar da minha mulher.
—
Você é muito possessivo.
—
Sou grego. E sou possessivo, sim. Não vou negar isso.
Nem vou me desculpar. No dia que me vir sorrindo enquanto alguém
tenta paquerá-la, pode estar certa de que nossa relação
já morreu. Vou lutar por nosso
relacionamento, agape mou, mesmo que isso signifique ofender seus princípios
de não violência.
Kelly sentiu seu
coração galopar, pois, inegavelmente, estava
fascinada por aquela exibição de macho que
demarcava seu território.
—
Eu não estava flertando com outro homem. Eu nem
estava desfrutando da sua companhia — ela reclamou e
sentiu uma estranha fraqueza em seus membros ao ver seus músculos
trabalhados e seu rosto sombreado pela barba por fazer. —
Na verdade, ele era a pessoa mais chata que já se sentou perto de
mim.
—
Você estava rindo, nunca a vi tão
alegre assim — ele disse com o olhar sério.
—
Claro, você me disse que era um negócio
importante. Imaginei que queria que eu fosse educada. E fiquei feliz porque, até
aquele momento em que você perdeu completamente a cabeça,
achei que estávamos fazendo tudo certo. Você
estava agindo bem comigo, chegou a chamar a casa de nossa casa, e não
minha casa, então achei que estávamos
no caminho certo e...
—
Nossa casa? — Alekos a cortou. Havia curiosidade em seus
olhos e Kelly deu de ombros.
—
Foi o que você disse, "nossa casa". Isso me fez
sentir paz.
—
Paz interior? Este é o mesmo sentimento que tem quando doa
dinheiro para uma boa causa, não é?
— Alekos parecia meio confuso e passou a mão
pelos cabelos enquanto Kelly roía as unhas e se
perguntava se era possível que duas pessoas tão
diferentes pudessem um dia se entender.
—
Parecia estar se referindo a nós como parceiros — ela
murmurou, tentando explicar. — Um casal. Você
falou nós. Sinceramente, achei
que as coisas estavam indo bem, por isso eu estava feliz. E, quando estou
feliz, eu costumo sorrir.
Alekos a estudou
com cuidado, espantado com a declaração franca de Kelly.
—Achei
que estivesse feliz por causa dele.
—
Estava feliz por sua causa. Mas não fique muito
convencido, porque não durou muito. Você
foi desprezível naquele jantar. Na verdade, me sinto
muito desvalorizada, já que me esforcei para agradá-lo
só para ajudar você.
***
—
Eu te amo, agape mou. Amo porque você é
generosa, delicada, divertida e a mulher mais sensual que conheci. Amo o fato
de você ter que se apoiar em mim para andar de
salto alto; amo você por detestar os gomos
da limonada; amo até sua mania de largar suas coisas pela casa.
— Ele tirou uma mecha de cabelo de sua
testa. — E amo o fato de você
ter a coragem de ir embora se fosse para proteger nosso bebê.
Mas não precisa fazer isso, Kelly. Nós
vamos protegê-lo juntos.
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