sábado, 29 de outubro de 2011

Revelações - Amor Sincero - Helen Brooks

Título Original:
The Millionaire´s Prospective Wife
Copyright © 2005 by Helen Brooks

Protagonistas:
Nick Morgan e Cory James

Sinopse:

Nick Morgan era um verdadeiro deus grego, e Cory sabia que ele jamais lhe daria sequer um segundo de sua atenção. Rico, bem-educado e de uma beleza arrasadora, ele era um notório playboy, e por onde passava as mulheres caíam a seus pés. Não havia dúvidas de que sua esposa seria tão perfeita e arrasadora quanto ele, e não uma garota singela e simplória como Cory, Mas a realidade muitas vezes supera as expectativas. Nick começou a cortejá-la! Porém, Cory se sentia muito insegura: ele a queria com sinceridade, ou desejava apenas uma breve aventura?


Resenha:

Eu não sou muito boa em resenhar livros dos quais gosto muito. Acho que já disse isso antes.. hahaha.. Mas é a verdade! Eu sempre acho que não consigo fazer justiça, em palavras, ao livro. Que sempre fica faltando alguma coisa. E este livro, creio, que acontecerá o mesmo. Um livro maravilhoso. Super leve e divertido. Daqueles romances gostosos de ler numa tarde chuvosa. Só não o classifiquei como perfeito, por conta do final, sem epílogo! Eu amo epílogos e o livro acabou muito assim.. sei lá.. por toda a história, achei que merecia um epílogo. Fazia tempo que não lia um livro onde a mocinha era virgem e se mantinha virgem até o final e que eu não acabava achando chato. A verdade é que do modo como a história foi contada, você não sente falta disso. Não sente falta da relação carnal do casal. O Nick é tão fofo que eu ficaria dias e dias lendo sobre ele.. hahaha.. Entrou para o meu hall de mocinhos fofos com pegada!

Cory e Nick se trombam uma tarde, numa praça, - Eu adoro esse tipo de encontro e esse tipo de livro, onde o encontro é casual e depois acabam se apaixonando - bem, na verdade, o cachorro da tia dela é quem tromba nele e o derruba. Mortificada, porque no choque, Rufus, o cachorro, acaba quebrando o celular de última geração de Nick, ela propõe alguma forma de ressarcimento, ele, então, a convida para que ela seja sua acompanhante num jantar da empresa dele. Ele é aquele tipo de cara acostumado com as mulheres se jogando a seus pés o tempo todo, e como a nossa mocinha já era traumatizada com esse tipo, não dá mole, o que acaba chamando atenção dele. Ele a vê diferente das outras mulheres e se interessa verdadeiramente por ela. Uma grata surpresa, depois de ler tantos livros sobre chantagem e mocinhos que não dão o braço a torcer e não admitem sentimentos. Nick faz justamente o oposto. Ele não esconde em nenhum momento seu interesse por Cory e demonstra muita paciência com ela e seus traumas. É bem verdade, que as vezes, dava vontade de bater na Cory por duvidar tanto, mas era justificável. Tudo o que posso dizer é o Nick é um fofo e eles formaram um casal lindo. Créditos para Nick e suas tiradas maravilhosas.

Ponto Alto:


— O vestido foi um presente. Eu não tinha nada remotamente bom para usar neste lugar. — De repente, a necessidade de lhe mostrar que pertenciam a mundos diferentes era enorme.
— De quem?
— O quê? — ela o olhou novamente.
— Um presente de quem?
— Oh, de minha tia Joan. — A música havia mudado agora, e um ritmo enérgico atraíra mais pessoas para a pista de dança. Cory notou que eles eram o único casal, mas quando tentou afastar-se, os braços fortes se apertaram ainda mais ao seu redor.
— Sua tia Joan. Não foi um admirador, então?
— Um admirador? — ela o olhou surpresa. — É claro que não. — Como se fosse aceitar um presente como aquele de um homem.
— Isso acontece — a voz de Nick era seca.
— Não comigo.
— Fico satisfeito em saber disso.
Ele estava zombando dela! Oh, não abertamente, mas Cory sabia que havia divertimento no tom de voz e na boca que tentava reprimir um sorriso.
— O ritmo da música agora não é para esse tipo de dança. Por que não me solta?
— Talvez eu não queira soltá-la.
— As pessoas estão olhando.
— Deixe-as olhar — Nick abaixou a cabeça e roçou-lhe a boca com os lábios. — Pronto, isso lhes dará algum assunto para falar.
Por um instante, Cory sentiu o salão girar. O leve contato mal podia ser chamado de beijo, mas ela o sentiu em cada fibra de seu ser.
— Não faça isso, por favor — murmurou ofegante. — Não estava no nosso acordo.
— Nós não discutimos os detalhes do acordo, se bem me recordo.
Cory ignorou a pequena chama que se acendera em seu interior e franziu o cenho.
__Talvez porque eu não tenha considerado necessário, uma vez que pensei que você fosse um cavalheiro. Ele sorriu alegremente.
— Grande erro.
Ela devia estar furiosa pela arrogância, mas em vez disso, pegou-se reprimindo um sorriso.
— Devo lhe explicar os detalhes, então?
— Por favor — replicou ele, uma risada brilhando nos olhos.
— Concordei em vir aqui esta noite porque estou em débito com você, devido ao que Rufus fez, mas agir como sua...
— Namorada? — ajudou ele.
— Companhia — corrigiu Cory. — Agir como sua companhia requer apenas os contatos corporais mais elementares.
Ele parecia estar se divertindo.
— Defina elementar — murmurou, a mão acariciando-lhe a cintura de modo quase distraído.
Cory respirou fundo.
— Neste contexto, elementar significa simples. — Sua pele parecia estar derretendo. — Rudimentar — acrescentou com desespero.
Nick inclinou a cabeça como se estivesse considerando aquilo.

— Desculpe, mas discordo disso — os olhos azuis lhe percorreram o rosto quente. — Posso estar me aproveitando do pagamento do débito, mas esta noite você é minha companheira, e não sou o tipo de homem que fica feliz com um... contato corporal elementar.


***


Isso não seria bom. As mulheres são a fraqueza dele. Você poderia tirar mais informações de Nick apenas sendo amigável, do que eu conseguiria em um mês de domingos. Ele não vai desconfiar de nada, se é isso que a preocupa. Está acostumado com mulheres o agarrando o tempo inteiro.
— Verdade? — Se estivesse em qualquer outro lugar, Cory teria lhe dado um soco no queixo. — E me pergunto por que isso. Talvez porque Nick seja um homem de verdade, em vez de um desprezível e mau caráter. Você escolheu a mulher errada para fazer o seu trabalho sujo, Sr. Blackwell, e no minuto que eu voltar àquela mesa, o Sr. Morgan saberá de sua proposta.
— Isso não será necessário.

A voz fria e profunda atrás deles causou um sobressalto em ambos. Cory virou-se e viu um Nick diferente daquele que conhecera durante a noite toda. Este era assustador.


***


— Acho que ele se sente muito mais do que ameaçado agora.
— Com um bom motivo. — E então, de modo tão repentino que fez Cory perder o fôlego, a expressão de Nick mudou, a voz se tornando calorosa e rouca:
— Obrigado por ter ficado do meu lado nesta questão.
Ela não sabia o que dizer. Deu de ombros. Se Nick ouvira sobre o suborno, estivera lá por mais tempo do que Cory teria gostado.
Como antes, ele parecia saber o que ela estava pensando, a voz contendo um leve divertimento quando murmurou:
— Gostei especialmente quando você disse que sou um homem de verdade.
— Um cavalheiro não mencionaria ter ouvido isso — apontou Cory, sabendo que enrubescera.
— Pensei que já tivéssemos esclarecido que não sou um cavalheiro. — O sorriso dele acendeu uma chama no interior de Cory novamente, e dessa vez era mais ardente.
Ela ficou aliviada quando o café chegou, um momento depois.

***

Você lhe comprou um presente?
— Compro alguma coisa amanhã. Quando eu descobrir o que ela quer. Algo para a casa, talvez.
Homens! Cory fechou os olhos por um momento.
— Um bom aspirador de pó, talvez? Ele pareceu não notar o sarcasmo.
— Nick, sua mãe é uma mulher, caso não tenha notado — declarou ela. — Já lhe deu alguma coisa pessoal? Chocolates? Flores? Um livro? Roupas?
— Roupas? — A expressão de Nick foi escandalizada. — É claro que não. Mas já lhe dei chocolates e flores.
Havia alguma esperança para ele, então.
— E aposto que ela adorou.
— Minha mãe sempre adora todos os meus presentes. — O tom dele era magoado agora. — É a intenção que conta, não é?
Assim diziam. E devia ter sido um homem que inventara essa frase.

***

— Estou horrível, este é o meu pijama mais velho. Aposto que suas outras namoradas nunca usaram nada assim, não é?
— Cory, nenhuma de minhas namoradas se pareciam remotamente com você — declarou ele. — Nenhuma delas se recusou a sair comigo até que eu precisasse fazer uma chantagem para conseguir um encontro. Nenhuma me olhava com desconfiança e desgosto. Nenhuma me fez tomar banhos gelados no meio da noite, e definitivamente nenhuma me deu uma bofetada.
Nick a acomodou mais confortavelmente no seu colo, afastando os cabelos do rosto molhado. — Nenhuma delas era tão doce, sem um único traço de malicia no corpo, e certamente nenhuma delas teria pensado em limpar a bagunça de um churrasco para que uma velha mulher pudesse descansar os pés.
— Sua mãe não é velha e o mataria se o ouvisse falando assim — disse Cory, tremendo.
— Uma mulher cansada, então — ele sorriu-lhe. Um sorriso celestial. — E nenhuma delas me mandou embora como você, e então me recebeu de volta de uma maneira que roubou meu fôlego.




Classificação:








4 comentários:

Fran Reis disse...

Oi Lu.
Fiquei interessada no livro que você está lendo....
Dá pra colocar alguma informação dele?

Obrigada!!!
bj
Fran (Diário de Romances)

Jessica Oliveira disse...

Não sei por que mas eu não consigo gostar das estórias da série Jessica. Acho que vou dar uma chance à essa por causa da sua recomendação e também por que eu adorooo mocinhos fofos, apesar de amar um mocinho by DP e LG, que de fofos não têm nada. kkkkkk

Beijos :)

Romances e Livros
http://livrosmelosos.blogspot.com/

Lexis disse...

Lu querida, tem selinho pra vc no blog.
http://alexis-meustesourospreferidos.blogspot.com/2011/11/selinhos.html

Não consegui postar no mural de recados.
bjus

ninhacardoso disse...

Oi, to achando muito legal o blog, me diz, aqui não se baixa ebooks não é, assim como no meu, vc só resenha os livros?
Beijos
Nathal Sant
http://mromances.blogspot.com

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