quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Luz da Vida - Melanie Milburne

Título Original:
Shock: One Night Heir
Copyright © 2010 by Melanie Milburne


Protagonistas:
Giorgio Sabbatini e Maya Sabbatini

Sinopse:

Um Sabbatini joga apenas para ganhar...

Apesar das origens opostas, quando Maya conheceu Giorgio Sabbatini sentiu-se profundamente amada. Assim, sua decisão de se divorciar dele fora tomada com o coração partido. Giorgio pertencia a uma família nobre, e o dever de manter sua linhagem era inquestionável. Maya não dera a ele o herdeiro tão desejado, e por isso sabia que deveria ir embora. Mas a separação não seria assim tão simples: uma noite de paixão ainda poderia mudar tudo!


Resenha:


Eu gostei do livro! Eu já sabia, somente lendo algumas citações sobre o problema de Maya e Giorgio no primeiro livro, que eu gostaria dessa história e que provavelmente seria das três a que eu mais gostaria. E não me enganei! Realmente foi uma estória muito fofa e principalmente o final, me emocionou. Eu achei a Maya um tanto traumatizada, e com razão, mas foi meio chato ler a todo instante o receio dela de perder a criança, ela simplesmente, não conseguia ser positiva! Fez um escarcéu quando o Giorgio comprou coisinhas para o bebê. Ela tinha até razão de ser traumatizada após 4 abortos, mas achei um pouco demais. E o Giorgio? Ai, ele me encantava ao mesmo tempo que eu tinha vontade de tacar alguma coisa na cabeça dele. Ao mesmo tempo, que eu achava fofo um homenzarrão, chefe da família ter medo de altura, eu tinha vontade de bater nele, por ele ter vivido 5 anos com a Maya e ter sido incapaz de dizer que a amava, quando estava na cara que isso era verdade. Como faz??? 5 anos, não são 5 dias, nem 5 meses. É uma vida! E ele nunca disse que a amava e achava que o amor que ela dizia sentir por ele era fruto da imaturidade dela. Mas, tudo o que eu sei, é que deu para entrar bem no drama deles, deu para idealizar bem, um casamento desgastado, quando se tenta desesperadamente ter um filho e não se consegue, quando o ato de amor se resume a medições de temperatura e tabelas, perdendo-se totalmente a espontaneidade. Por tudo isso, eu achei a estória toda muito bem narrada e escrita. Ainda não li o terceiro livro, do Nic, mas pelo que pude perceber nas entrelinhas do segundo, provavelmente não vou gostar tanto quanto gostei desse. Eu achei, principalmente o final, muito fofo, pois eu adoro essas histórias de casais que se separam. Créditos para Salvatore, o patriarca da família, que era um velhinho muito fofo desde o primeiro livro. 



Ponto Alto:


* * Nota da blogueira * * 

Eu não vou postar aqui a cena que eu considerei, realmente, como ponto alto do livro, para não tirar a emoção, mas vou postar umas que eu considerei bem legal também.




"Quando Maya despertou na manhã seguinte viu que Giorgio já se levantara, o que era normal, pois ele costumava acordar cedo. Entretanto, seu sexto sentido lhe avisou que algo estava errado.

Afastou as cobertas e, enfiando-se em um roupão, desceu a escada. Ouviu-o falando ao telefone no escritório, o que também era normal, mesmo tão cedo, porque tinha suas preocupações com os negócios espalhados pelo mundo, portanto em diferentes horários. O que não parecia certo era que 

Giorgio mantinha a voz baixa mesmo soando muito zangado como Maya pôde observar. Falava em inglês e, sem dúvida nenhuma, com uma mulher.


Enquanto Maya ouvia, seu coração sofria a cada palavra que Giorgio dizia, suas fracas esperanças de felicidade morrendo tristemente. 


— Já lhe disse para nunca me telefonar nesse número — dizia ele. — Nossa associação, como você diz, terminou. No momento tenho outras prioridades. 
A pessoa do outro lado da linha deve ter retrucado, e Giorgio fez uma pausa antes de prosseguir no mesmo tom de voz áspero: 

— Vou negar cada uma de suas queixas. Você não tem provas. Todo o mundo pensará, e com razão, que, não passa de uma estratégia sua para extorquir dinheiro. 


Maya achou que já ouvira o suficiente. Esgueirou-se para longe e foi para a cozinha, servindo-se de um copo-com água, a fim de aplacar a garganta seca. 
E foi ali que viu o jornal matutino. 


A manchete parecia gritar para ela: 


A modelo de lingerie e amante de Giorgio Sabbatini, o bilionário do setor hoteleiro, revela tudo em reportagem exclusiva. 


A mão de Maya tremia ao virar as páginas até o caderno onde surgia a fotografia de Giorgio e da modelo de lingerie, Talesha Barton, olhos nos olhos, de maneira íntima, em uma boate. Talesha era tudo o que Maya não era. Tinha seios fartos, era alta, morena e exótica, com olhos grandes e amendoados, e uma boca polpuda e sensual. 

A história reveladora estava recheada de episódios picantes; como Talesha conhecera Giorgio Sabbatini e vivera com ele uma noite de tórrida paixão em um lugar secreto. A modelo fora citada dizendo: "Ele é um amante incrível. Pode continuar a noite toda sem descanso. Foi o melhor sexo da minha vida." 


Maya engoliu a náusea e fechou o jornal, enquanto todo o seu corpo tremia de raiva, desespero e muita dor. 


Giorgio entrou na cozinha nesse momento. 


— Maya? 


Ela atirou o jornal no seu rosto, e as páginas voaram em todas as direções, caindo aos pés do marido. 


—Miserável! — murmurou com os dentes cerrados. — Traidor de duas caras! - Ele franziu a testa de maneira sombria. 

— Espere um minuto — replicou, avançando sobre as páginas do jornal. — Sem dúvida não pensa que essa sujeira seja a verdade, pensa? 

Maya estava quase histérica. Podia sentir o ódio dentro de si como se fosse um vulcão prestes a entrar em erupção. A sensação de dor e mágoa e a ideia de traição eram tão agudas que precisava lançá-las para fora. 

Sentia-se tão mal com a perfídia do marido, e agora tudo se tornara público, o que ele fizera e com quem. Como Maya poderia voltar a manter a cabeça erguida? As pessoas passariam a olhá-la pensando em como era ingênua e tola por imaginar que Giorgio não voltara a ser o playboy de sempre no momento em que ela dera as costas. Por quanto tempo aguentaria tal situação? Será que conseguiria se livrar dessa tortura? 


— Como pôde dormir com aquela... aquela.... vagabunda?! — perguntou com voz sufocada. 

A expressão de Giorgio se tornou indecifrável. 


— Está pensando que de fato dormi com ela, mesmo não tendo nenhuma prova em que se basear a não ser o que leu no jornal? Ela recebeu muito dinheiro do jornal para conceder essa reportagem, e juro por Deus que é tudo mentira. Mera fantasia. 

— Ora, por favor... — Maya ergueu os olhos em um gesto de zombaria. — Vocês foram fotografados se abraçando. 


— E, se bem me lembro, você também com seu "namorado" — afirmou Giorgio. 

Maya endureceu os ombros. 

— Já lhe disse que nada aconteceu. Alguém tirou a foto que pareceu mais íntima do que de fato era. 

— Digo o mesmo. Admito que saí com Talesha algumas vezes, pensei em ir até o fim, mas mudei de ideia. Porém, permiti que a imprensa dissesse o que bem queria. Estava furioso com você por ter me abandonado, portanto pouco me importei se você iria ler mentiras a meu respeito. Mas agora a situação mudou e é diferente. 

— Porque deseja tudo, não é, Giorgio? — disse ela com amargura. — Deseja a esposinha obediente e complacente em casa, cuidando de seu lar enquanto você se diverte na rua, como seu pai costumava fazer. 

Ele enrijeceu o queixo e seus lábios ficaram brancos. 

— Deixe meu pai fora disso. Minha mãe o perdoou há muito tempo. O problema era deles, não nosso, e de qualquer modo, ele já não vive para poder se defender. 

— Sua mãe foi uma tola por aceitá-lo de volta -agrediu Maya. — Mas, talvez, como no nosso caso, ele não tenha lhe dado escolha. Será que a chantageou também para que voltasse? Ou foi o fato de ela ter três filhos pequenos para criar que a impediu de deixá-lo? Giorgio passou a mão nos cabelos. 

— Não faz ideia de como meus pais sofreram, Maya. Perderam sua adorada e única filhinha, e isso os deixou arrasados. Minha mãe sofreu muito até que foi sedada pelo médico da família a ponto de parecer um robô. Precisei entrar em cena muitas vezes para ajudar meus irmãos, dar comida para eles, banho, e colocá-los na cama quando a babá largou o emprego de repente por causa de alguma crítica que minha mãe lhe fez em um momento de desespero. 

Parou de falar um instante para tomar fôlego, e recomeçou: 

— Meu pai não conseguiu enfrentar a situação. Tinha um negócio de hotelaria para dirigir. Meus avós fizeram o que puderam, mas ninguém conseguia acabar com o sofrimento. Vivi sob o medo de perder minha mãe, e meu pai também. Estava convencido de que eles não queriam continuar vivendo. E eu não passava de um menininho na época. Mais tarde tive de fazer todo o possível para manter a família unida. 

Maya o ouviu sem interromper. Parecia que todas as vezes que Giorgio falava da pequena irmã morta ela aprendia mais alguma coisa sobre a tragédia. Enquanto Giorgio se abria aos poucos, ajudava-a a compreender mais sobre sua distância emocional. Giorgio precisara ser forte por todos; precisara dominar os sentimentos enquanto todos ao seu redor desmoronavam. 

— Então, por fim, a nuvem negra começou a se dissipar sobre nossas cabeças — continuou ele. — De maneira irônica, creio que foram os romances extraconjugais de meu pai que tiraram minha mãe da depressão; ela sabia que precisava prosseguir e fazer o que podia para salvar o relacionamento, tão feliz antes da morte de Chiara. 

— Lamento — murmurou Maya. — Só agora compreendi como foi difícil, em especial para você. Era tão jovem para ficar tomando conta dos outros e com tanta responsabilidade... 

Ele a fitou com expressão triste. 

— O casamento dá trabalho, Maya. Até os bons podem ter momentos ruins. É pior para as pessoas que são famosas, pois tudo o que fazem é publicado ou divulgado na imprensa, muitas vezes de maneira incorreta. 

Ela o fitou, exigindo saber a verdade, e nada mais do que a verdade. Insistiu: 

— Seja sincero. Você dormiu com aquela modelo? Ele levou um instante para responder. 

Um longo momento. 

— Tenho vergonha de admitir que pretendi fazer isso — respondeu —, mas quando chegou a hora decidi que não seria a melhor opção. É claro que Talesha ficou furiosa, então foi mesquinha e deu o troco, enlameando minha reputação e colocando meu casamento sob as luzes de um novo escândalo." 

*** 

Maya já dera comida a Gonzo após retornar de Bellagio com Luca, Bronte e Ella, e se preparava para desfazer a mala pequena, quando ouviu o carro de Giorgio entrando no pátio da villa. Seu coração deu um salto. 

Gonzo latiu com alegria e desceu correndo as escadas. 

Maya o seguiu mais devagar, desejando disfarçar o entusiasmo até se sentir mais segura em relação ao marido. 

Giorgio ergueu o rosto para vê-la descer os degraus enquanto acariciava Gonzo. 

— Cara — saudou sorrindo —, você está radiante. Divertiu-se com Luca e Bronte? 

— Muito. — Maya ergueu o rosto para que ele a beijasse. 

O gosto dela era de morangos, e Giorgio desejou continuar a beijá-la até levá-la para a cama e compensá-la pelo tempo em que estivera fora. 

— Tenho algo para você — anunciou, pegando os pacotes que trouxera do carro. 

Os olhos cinzentos de Maya fitaram os presentes com constrangimento. 

— Mas não preciso de nada. Já tenho roupas demais. Deu um passo atrás quando o marido lhe estendeu a primeira sacola colorida com desenhos de girafas e hipopótamos. 

— Não, Giorgio. Leve tudo de volta. Ele franziu a testa. 

— O que houve, Maya? São apenas presentes para o bebê. Comprei um ursinho de pelúcia lindo, deixe-me mostrar a você. 

Curvou-se para desembrulhar o papel de seda, mas quando se aprumou Maya já dera meia-volta e deixara o vestíbulo. 

Giorgio pegou as sacolas e os pacotes, e a seguiu até o salone, a expressão sombria quando viu que a esposa passara pelas portas de vidro e fora para o terraço. 

Sentiu o conhecido pânico dominá-lo, o suor invadindo sua testa, enquanto fitava as costas eretas e a postura rígida de Maya. 

— Venha cá, Maya, e fale comigo — comandou. Ela se virou, inclinada na balaustrada, e o fitou com ar de desafio. 

— Por que você não vem até aqui e conversamos? Giorgio apertou os dentes até sentir dor. 

— Saia da beirada dessas grades — avisou, sentindo o suor se espalhar pelo corpo. 

Maya continuou a desafiá-lo com sua expressão de pedra. 

— Precisará vir até aqui e me pegar, do contrário não irei até que se livre dessas sacolas, pacotes, e seus conteúdos. 

Giorgio teve vontade de cocar a cabeça, tamanha sua surpresa. 

Gastara uma fortuna com presentes de bebê, e fora fazer compras quando deveria trabalhar, porém ficara feliz com isso. Percorrera lojas de crianças em vez de examinar balanços e cifras na empresa. Comprara um trenzinho como se tivesse certeza de que teriam um menino, e ao mesmo tempo bichos de pelúcia e bonecas para o caso de ser uma menina. Chegara a encomendar um berço do tipo "faça você mesmo" que viria dos Estados Unidos. Não via a hora de ler as instruções para armá-lo e envernizá-lo. Estava louco para arrumar o quarto do bebê. Maya não entrava ali havia muito tempo e, na época, Giorgio ficara contente por poder transformá-lo em um quarto comum, já que a decoração infantil o fazia lembrar-se da frustração e tristeza com os abortos espontâneos da esposa. 

— Maya, isso é ridículo — resmungou, estendendo a mão para ela. — Entre e vamos discutir o assunto como adultos. 

Ela balançou a cabeça com teimosia. 

— Primeiro livre-se das sacolas. Agora. 

Giorgio praguejou e deu meia-volta, agarrando as sacolas e os pacotes com irritação, e levando tudo para um armário no vestíbulo. 

Voltou e, para seu alívio, deparou com ela no salone, porém seu rosto ainda estava duro de raiva. 

— Pode, por gentileza, me dizer o que está acontecendo, Maya? 

Ela arregalou os olhos, magoada. 

— Como ousa me perguntar isso?! — exclamou, com o queixo trêmulo. 

Giorgio não estava entendendo nada. As reações de Maya não faziam sentido. Estava tentando ser um bom marido e um futuro pai interessado. As mães modernas gostavam desse tipo de atitude, e ele se sentia feliz assim. 

— Maya, conte-me o que a está aborrecendo. Não sou bom com charadas. Lido com número e fatos, coisas concretas, e não abstratas. 

Os olhos dela estavam se enchendo de lágrimas enquanto o fitava. 

— Faz ideia do que é entrar em um quarto de bebê todo mobiliado e repleto de brinquedos quando se acabou de perder a criança que tanto se desejava? Faz ideia?! 

Giorgio engoliu em seco sentindo dor de garganta. Entretanto, não respondeu. Não podia. As palavras pareciam estar presas por causa da dor de garganta, machucando muito. 

— Quatro vezes — prosseguiu Maya, apertando os dedos trêmulos. — Quatro vezes isso me aconteceu. Voltei da clínica para casa e deparei com ursinhos macios, brinquedos e sapatinhos que eu mesma tricotara. Senti-me uma idiota e um fracasso. Achei que tinha azarado o futuro do bebê por ter arrumado tudo cedo demais. Não cometerei esse engano outra vez. Nunca. — Segurou o ventre com as duas mãos em um gesto dramático. — Só quando apertar este bebê nos braços irei comprar brinquedos e objetos para ele, e não permitirei que ninguém faça isso por mim, especialmente você. 

Por fim Giorgio conseguiu falar: 

— Cara, sinto muito. Deveria ter pensando nisso. — Ergueu a mão para acariciá-la, mas temia tanto ser repelido que não conseguiu. — Não acredito que pude ser tão tolo. Deveria saber como você se sentia. Estava tentando ser positivo e otimista, mas não é o que você precisa neste momento, certo? E também não era o que necessitava antes. O que você precisava era de alguém para apoiá-la emocionalmente. 

Ela concordou em meio aos soluços, enquanto o marido a abraçava. Giorgio a manteve assim por vários minutos com os olhos também rasos de água, e sentindo remorso por ter lidado tão mal com a situação. 

Não era de admirar que Maya o detestasse. 

E não era difícil também entender por que vivia ameaçando ir embora. 

Giorgio não demonstrara o quanto a queria pelo que sofrera e pelo que ainda estava sofrendo com a incerteza do amanhã em relação à gravidez, apesar de o médico garantir que tudo corria bem. 

Para Maya, devido ao que passara, era impossível relaxar até que segurasse o filho nos braços. Faltava pouco tempo para que pudesse fazer isso, mas ainda havia muitos dias de tensão a superar. 

Seria uma longa espera para os dois. 

— Maya — murmurou Giorgio, afastando-se para fitá-la. — Desculpe por ter sido tão insensível. Deixe-me consertar a situação. Não sei muito bem como fazer isso, mas tentarei." 


Classificação:










2 comentários:

PAULO TAMBURRO. disse...

OLÁ LUCIANA.

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E QUE EXCELENTE ESTE SEU TRABALHO NA INDICAÇÃO E RESENHA SOBRE O LIVRO INDICADO.

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