terça-feira, 8 de maio de 2012

Prazer e Vingança - Olivia Gates

Título Original:
The Desert´s Love Baby
Copyright © 2008 by Olivia Gates

Protagonistas:
Farook Aal Massod e Carmen


Sinopse:


Não havia onde Carmen pudesse se esconder do príncipe de Judar. Ele a procuraria em todos os lugares, arrombaria portas e derrubaria muros. Nada impediria Farook Aal Masood de reivindicar a mãe de seu herdeiro. Ela o traíra, e ele a faria pagar. Em sua cama. Como sua esposa, até que se cansasse dela. Ela dissera que o amava, mas ele jamais cairia novamente em suas mentiras!



Resenha:


HOT! HOT! HOT! Ui, calor! Sou suspeitérrima para falar, pois adoro livros de sheiks, ne? Mas, adorei o livro! Achei o Farook TU-DO-DE-BOM! e as cenas dele com a Carmen.. ui³! Muito boas! Adorei o modo como desde o início, deixa claro os sentimentos e pensamentos dele, apesar de no início paracer atração física, o fato dele não esquecê-la e dar uma boa balançada quando a vê 16 meses depois é bem legal. Tudo bem que muitos livros mostram isso, mas não expoem tão claramente o pensamento do mocinho. Adorei a cena da lua-de-mel deles. Adorei, também, o jeito maduro e decidido da Carmen. O livro é muito bom e me prendeu. Li rapidinho. Só demorei para postar!

Carmen e Farook se conhecem numa espécie de congresso e logo na primeira noite se tornam amantes. Ele a convida para permanecer com ele durante os três meses seguintes e ela aceitou. O que ela não contava era com uma gravidez totalmente inesperada, já que ela acreditava nunca poder ter filhos. Com medo de que ele, um todo poderoso sheik, a mandasse abortar sua tão sagrada criança, ela foge, fazendo-o acreditar que ela o traíra com seu primo mau-caráter, mas tempos depois Farook a encontra, para reividicar sua filha e buscar vingança.


Ponto Alto:


Farooq cruzou o piso de madeira em direção a uma enorme cama quadrada, com um gigantesco espelho na cabeceira trabalhada em ouro. Era o maior, o mais luxuoso colchão que já vira, coberto por lençóis em branco e creme. Dezenas de travesseiros coloridos, de todos os tamanhos, estavam jogados sobre toda a cama.



Quando a deitou, tentou se agarrar a ele, levá-lo junto com ela, sobre ela, mas Farooq se afastou. Os braços de Carmen caíram ao lado, doendo com a necessidade de serem preenchidos pelo grande corpo. Ele circulou a cama, então subiu nela e ficou em pé, apenas olhando-a. Ela estendeu os braços, implorando por ele, se arriscando a ser rejeitada mais uma vez.


Mas ele não se moveu, apenas ficou lá, o corpo rígido pelo esforço, examinando-lhe a postura abandonada. Esperou até ela abaixar os braços, então disse:


— O que a fez mudar de idéia, para pedir emprestada uma pergunta sua?


Queria dizer sobre querê-lo e ela disse a verdade, como diria sempre a partir daquele momento.


— Não mudei, jamais disse que não o queria. — Lembro que disse uma vez.


— Menti sobre isso apenas aquela vez, Farooq. Tudo o que disse ou insinuei desde então foi por pensar que não me queria mais.


— Então você me quer. — Ela estendeu a mão em súplica. — Não, preciso de mais do que este convite e esta entrega silenciosos, mais do que meu nome cobrindo suas mãos. Diga-as, Carmen, preciso das palavras, as palavras que uma vez me disse repetidamente.


E ela disse.


— Eu o quis desde o primeiro segundo em que o vi. Nunca soube que podia existir um querer assim, que eu fosse capaz de sentir com tanta intensidade, tão totalmen¬te. Jamais deixei e jamais poderei deixar de ansiar por você, Farooq. O que quer que tenha dito quando nos en¬contramos de novo era uma tentativa de me poupar da dor e da humilhação.


Todo o corpo dele cresceu com a afronta.


— Está dizendo que a feri e humilhei?


— Não! -— exclamou ela, — recebi de você apenas satisfação e consideração. Mesmo quando me encontrou e teve todos os motivos para se sentir traído e insultado, para exigir punição, você me tratou com comedimento, me deu direitos que qualquer outro homem me negaria. Você me deu muito mais do que poderia esperar. Não estava me protegendo de você, sei agora que jamais tive medo de você. Temia as circunstâncias, a realidade, seu status e existência complexos, minhas fraquezas. Mas sabia que seria ferida de qualquer maneira e não podia ser ferida se quisesse ser a mãe que Mennah precisa e merece.


Ele cerrou os dentes, as narinas abertas.


— Então, pergunto de novo, por que mudou de idéia?


— Finalmente compreendi a profundidade de seus sen¬timentos e devoção: a Mennah. Então, na noite passada, percebi que você ainda me quer, e não apenas como um apêndice de Mennah.


O silêncio cresceu entre eles.


Ainda em pé, como uma das maravilhas do mundo, um colosso esculpido pelos deuses da virilidade, ele disse:


— Você se lembra da noite em que me abandonou?


— Deus, não... Ele a interrompeu.


— Você se lembra do que eu disse?


— Lembro-me do que eu disse — gemeu. — Sabe quantas vezes quis apagar aquelas palavras? Cada vez que respirava.


Ele rosnou.


— Então pensou que era melhor me deixar pensar que era promíscua e não uma vagabunda mercenária?


— Pelo menos disse parte da verdade, de que meu desejo era real e por você, não pelo que você pode me dar.


— Enquanto durasse, é o que quer dizer.


— Você fala como se tivesse acreditado no meu fingimento, quando a primeira coisa que disse era que perce¬bera que estava fingindo.


— Você continua a pôr na minha boca as coisas mais estranhas. Quando foi que disse qualquer coisa assim?


— Você falava coisas como "poupe-me", "mais fingi¬mento" e comentava minhas habilidades de atriz.


— O fingimento a que me referia era o da amante inten¬sa que não conseguia ter o bastante de mim. Agora você me diz que aquilo era verdade, a única verdade. Acreditei em você da primeira vez, cada palavra, cada toque, instantaneamente e completamente, mas, desta vez, preciso de provas.


E ela queria dá-las a ele, tudo o que ele quisesse, pelo tempo que fosse.


— Faça suas exigências, Farooq, eu as aceitarei.


— Eu perguntei se você se lembrava do que eu disse. Não o que eu disse depois que você jogou sua bomba em mim, o que disse quando entrei. Que quase tinha medo de tocá-la depois de dois dias de privação. — Começou a se mover, os passos pesados do perigo da perda do controle, da ansiedade explosiva. — Imagine como me sinto agora, como seria, depois de 16 meses.




Classificação:











Um comentário:

Olivia Gates disse...

Luciana!
Delighted that you enjoyed The Desert Lord's Baby! Farooq was my first sheikh for Desire, and the first hero who got me a Reviewers' Choice Award! I've since written ten more sheikhs for Desire (and I've written 3 more for Medicals)

I hope you enjoy Farooq's brothers and my other sheikhs as much. And thanks for the review! I loved it! :-)

With all best
Olivia

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