The Notorious Gabriel Diaz
Copyright © 2013 by Cathy Williams
Protagonistas:
Gabriel Diaz e Lucy Robins
O implacável Gabriel Diaz está acostumado a conseguir o que deseja e quando deseja. Mas parece que alguém se esqueceu de avisar a Lucy sobre isso, e ela diz “não” para o homem errado. Dois anos depois, porém, Lucy precisa da ajuda de Gabriel, e ele encontra a oportunidade perfeita para se vingar do inédito fora que levou. Agora, as únicas três letrinhas que ela poderá dizer serão “s-i-m”.
Resenha:
Nossa, eu que adoro essa temática sobre vingança, fiquei bastante desapontada com esse livrinho. Muito sem sal. Não é nada do que estamos esperando e o que é apresentado também é bastante sem graça. Não é um livro ruim de ler, a gente até consegue terminar a leitura de boa, esperando que vá melhorar em algum ponto, mas não melhora, não. Achei a mocinha chata e o mocinho... nem sei o que dizer. Não me cativou, não senti carisma nele, sabem? Química zero. Em alguns momentos, ele até fez coisas legais, mas na maioria do tempo, muito sem sal, sem pegada. A estória tinha tudo pra dar certo, mas sinceramente não gostei. Eu, particularmente, já não gosto muito quando os motivos de desfalques descobertos nos livrinhos são por motivo de viagem. Passeios antes de morte. Acho banal demais, alguém dar um desfalque numa empresa para proporcionar uma viagem para um ente querido. Nesses casos, acho sim, que merece pagar as consequências. Depois, teve a história da mentira sem pé nem cabeça. No início, tudo bem. Como dizer aos pais que você está indo se tornar amante de um cara para pagar sua dívida? Mas depois, tudo ficou bastante absurdo. Eu não conseguia entender o porquê da mentirada toda. Enfim, fraco.
Lucy foi a única mulher capaz de dizer não a Gabriel Diaz. Mas anos depois aparece um sua porta para pedir misericórdia por seu pai, que havia dado um desfalque em sua empresa. Em troca, ele pede que ela vá para a cama com ele. Mas ele acaba descobrindo que ela é virgem. Complicado para um homem que não gosta de envolvimentos emocionais. Ele sabe que a primeira vez de uma mulher é importante e que a tendência de ela se apegar é enorme. Então, ele faz o inesperado.
Pontos Altos:
"— E o que você tem em mente?
— Você. Eu tenho você em mente.
Gabriel observou como Lucy de fato não estava entendendo suas intenções.
Lucy estava totalmente perdida. Àquela altura da conversa, qualquer outra mulher já teria entendido o objetivo dele. Mas, ela estava com o cenho franzido como se ele tivesse apresentado um problema complicado de matemática que exigisse solução imediata.
— Posso fazer uma coisa? — interpelou ele com uma voz aveludada. E para o caso de ela ainda estar estranhando, Gabriel se aproximou e num gesto rápido, soltou-lhe o cabelo.
Assustada, ela se levantou rápido e acabou trombando com a quina da mesa.
— O que você está fazendo? — Ofegante e com o coração batendo em descompasso, ela prendeu o cabelo com uma das mãos.
— Eu estava com vontade de fazer isso desde que a conheci — sussurrou ele. Quando Gabriel abriu outro daqueles sorrisos irresistíveis, ela se sentiu como se
caísse de um penhasco sem nenhuma rede de proteção. Sua pele levantou-se em arrepios e um calafrio correu-lhe a espinha.
— Eu desejei você assim que a vi naquela bicicleta. Simples assim. Você parecia uma linda e graciosa gazela. É incrível, mas eu ainda a desejo...
— Você não pode. — Lucy lutava para respirar com mais calma. — Você... Você está acostumado a sair com supermodelos...
— Como é que você sabe?
— Porque pesquisei seu nome na internet. — Lucy ficou vermelha assim que terminou de falar.
Gabriel estava tão próximo que era possível sentir o calor de seu corpo e ele devia ter percebido o mesmo, já que ela imaginava-se em chamas.
— Verdade?
Gabriel ficou satisfeito de ter causado uma impressão melhor do que tinha imaginado, com ou sem namorado. Uma mulher desinteressada não teria se afetado tanto. E também não estaria com os olhos brilhantes de exaltação, apesar de ela procurar disfarçar. Como um expert do sexo oposto, ele sabia o quanto Lucy também estava atraída.
— Eu estava curiosa.
— Curiosidade é bom. — afirmou ele com uma voz sensual, apoiando as mãos ao lado do corpo de Lucy.
A fantasia de possuí-la ali em sua mesa parecia tão real que o deixou mais excitado. Há muito não experimentava um desejo tão contundente, e só por isso valeria cada centavo gasto.
— Minha proposta é...
Antes de terminar a frase, Gabriel se afastou do perfume inocente e refrescante do cabelo de Lucy, na esperança de apaziguar o desejo. Afinal, estava em seu escritório e Nicolette estava na outra sala. Surpreender o chefe fazendo sexo em cima da mesa não faria bem à pressão arterial dela.
Em nenhum momento ele considerou que Lucy pudesse rejeitar sua oferta da mesma forma como fizera há dois anos. Dessa vez, ele tinha um trunfo na mão e pretendia usá-lo.
Lucy o acompanhou com os olhos até ele voltar a se sentar do outro lado da mesa. Gabriel bem sabia que ela também não tinha ficado imune ao breve contato ao soltar-lhe
o cabelo.
— Não vou fazer rodeios. Eu quero você na minha cama e em troca prometo tirar seu pai da forca. O dinheiro será resposto. Farei com que meu departamento financeiro encerre o assunto de uma vez. Claro que seu pai não poderá voltar a trabalhar na empresa. Só posso fazer uma concessão. Afinal, um ladrão é sempre um ladrão. No entanto, ele terá uma boa aposentadoria e tomara que tenha aprendido a lição..."
***
"— Não estou entendendo. Por que eu iria querer ver uma casa que você comprou? Aliás, por que você comprou uma casa? Você se cansou da sua? É verdade que é grande demais para uma pessoa só, e não é uma área muito amigável... Se bem que você não se importa com isso...
— Gosto do espaço e nunca me importei em quem eram meus vizinhos — declarou ele, desviando o olhar. — O fato é que quanto menos eu souber da pessoa que mora perto de mim, melhor. Não há nada pior do que vizinhos intrometidos. Essa nova casa é apenas mais uma no meu portfólio. Andei pensando que se esse nosso noivado continuar, talvez essa casa seja mais do seu gosto do que a minha. — Gabriel chegou a corar, não acreditando que pudesse ter insinuado algo mais sério. Na verdade, tampouco acreditava que tinha comprado uma casa mobiliada para uma mulher que o tinha envolvido num falso noivado e que falava aos quatro ventos que ele não era seu tipo. Sem contar que tinha acabado de ser informado que aquele era o último final de semana juntos."
***
"— Você me quer... Bem, tem de colocar na cabeça que eu sou o homem certo para você. Assuma que sou a razão de sua vida e deixe que a busca pelo príncipe encantado escoe pelo ralo, porque pretendo me prender a você para o resto de nossas vidas. Não haverá mais ninguém e nenhum acordo."
Classificação:
