quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Fruto da Paixão - Chantelle Shaw

Título Original:
The Frenchman´s Marriage Demand
Copyright © 2007 by Chantelle Shaw

Protagonistas:
Zac Deverell e Freya Addison
Sinopse:


Ela já foi sua amante...


Enquanto era a favorita do sexy bilionário Zac Deverell, Freya usufruía de todos os luxos que o dinheiro pode comprar. Porém, o mais importante era estar ao lado do homem de sua vida... Mas ao anunciar sua gravidez, o cenário muda completamente. Zac a acusa de ser uma impostora... e a manda embora de sua vida... ou assim ele pensava... 


Mas agora é mãe de seu filho! 


Ao se encontrarem novamente, dois anos após o rompimento, a paixão entre Freya e Zac continua forte. Ele decide levá-la consigo para Mônaco, para sua mansão, para sua cama! Lá, pretende esclarecer os fatos de uma vez por todas. Afinal, caso o filho de Freya seja seu herdeiro, não haverá outra alternativa, ela será sua esposa!


Resenha:

Se já li algum livro onde a mocinha tenha menos amor próprio do que nesse, não me lembro. Olha... sem palavras! Que vontade de entrar nesse livro e dar uma boa sacudida nessa Freya! Tá certo que ela sempre foi rejeitada na vida, mas que mulher fraca e carente! Isso me deixou o tempo inteiro agoniada. Outra coisa que me deixou extremamente irritada: O mocinho não podia sequer chegar perto ou tocá-la que ela já ficava úmida por sexo! Gente! Peraí! Que agonia! Esses dois eram movidos apenas na base de sexo. Não tinha diálogo, só sexo. Sexo para tudo! Chegou uma hora que eu já estava saturada! A história não é de todo ruim. O enredo é muito bom, pena que já estou um pouco cansada dessa mesmice de quando o carinha descobre que a criança é realmente filha dele, quer casar, a mocinha não quer e começa o jogo de gato e rato. Pior ainda quando o cara assume que no tempo em que estiveram separados, nem lembrou que ela existia. A diferença é que esse tem sexo no meio. Dei regular!

Freya foi amante de Zac dois anos atrás, quando ele a expulsou de sua vida quando descobriu que ela estava grávida, por achar que ela o havia traído, já que ele havia feito uma vasectomia. Agora, Freya sofre um acidente e ao deixar sua filha aos cuidados de sua avó, a megera parece com as coisas da criança na sala de Zac, mandando que ele assuma as responsabilidades. Ele está certo que a criança não é filha dele, mas como a imprensa já ficou sabendo,  quer fazer um DNA, para se livrar do problema, mostrando a todo mundo que está sendo vítima de uma armação. Ele só não contava com a resposta positiva.

Pontos Altos:

"Acordou de madrugada com o ruído da porta da frente, seguido pelo som de passos
no corredor. Zac estava em casa! Freya sentiu-se entusiasmada e conteve a respiração
enquanto esperava que ele entrasse no quarto. Estava nervosa de encará-lo depois de sua
explosão histérica, então fechou os olhos para fingir que estava dormindo. Com sorte, ele
entraria entre os lençóis e a tomaria nos braços, pensou sentindo um arrepio. Não o
rejeitaria. O orgulho não era um bom companheiro, não lutaria mais contra seus
sentimentos.
Mas Zac não aparecia. Os minutos passaram e Freya abriu os olhos. E se tivesse
parado para tomar uma bebida e dormido no sofá? Incapaz de conter a tensão, ela pegou
o robe e saiu para o corredor. Todos na casa dormiam e a sala estava deserta, mas a
escada que levava ao jardim estava iluminada. Freya hesitou um momento antes de subir
os degraus.
—Zac!
Ele estava do outro lado da piscina, largado numa cadeira com uma garrafa de
conhaque. Estava... em frangalhos, completamente desalinhado. Não usava gravata, a
camisa estava aberta no pescoço. A barba por fazer aumentava seu sex appeal.
— Ouvi você chegando e... pensei que viria para a cama. — Freya contornou a piscina
e ofereceu um vago sorriso.
Zac estreitou os olhos e tomou um gole da bebida em sua mão.
— Duvido que estivesse esperando por mim, chérie. Provavelmente será melhor se eu
passar a noite aqui.
— Para ficar bêbado? — Freya perguntou zangada, enquanto Zac se servia de mais
conhaque.
— Prefiro pensar nisso como um anestésico — ele resmungou. — Descobri nos últimos
dias que a vida fica mais fácil quando se está embriagado.
— Isso não faz sentido. — Freya respirou fundo. — Qual é o problema, Zac?
Freya imaginou que ele não tinha escutado, mas então Zac levantou. Foi como se um
dobre fúnebre anunciasse o fim de todos os seus sonhos.

— Decidi adiar o casamento.

POR alguns segundos, era como se o chão tivesse sumido. Freya respirou fundo.
— Entendo — ela disse por fim, ignorando o nó na garganta.
— Duvido — Zac murmurou, o tom casual magoando Freya.
— Está certo, não entendo. — Venceu a pouca distância que os separava e parou diante
dele, desnorteada, a fúria flamejando nos olhos. — Pensei que tivéssemos concordado que
faríamos esse casamento funcionar... pelo bem de Aimee.
— Também pensei, mas concluí que não posso lidar com isso agora — respondeu. As
luzes do pátio permitiam que Freya visse seu cansaço, como se não dormisse há dias.
— Por que não? — sussurrou, a voz entrecortada. O silêncio lhe dava nos nervos.
Quando Zac finalmente falou, a voz soava rouca.
— Porque não fui honesto com você... e você mais do que ninguém, Freya, merece
honestidade."

***

"— Quando você falou com Camille na festa, vi como adoraria ter outro bebê. Então
percebi que seria injusto, chérie. Passei três dias em completo desespero no Isis, sabendo
que seria errado casar com você caso não pudesse lhe dar mais filhos. Esperar pelo
resultado dos exames tem acabado comigo. Se o resultado for negativo, ficarei feliz em
casar com você, do contrário... — Zac calou-se, a expressão sofrida.
— Do contrário o quê? O que está sugerindo? — Freya perguntou, irritada. — Que eu
case com outro? Que tenha filhos com outro? É o que quer?
— Não, não é — negou selvagemente. Virou de costas para Freya, passando as mãos
pelo rosto, mas ela viu o gesto, o coração enchendo-se de amor e carinho. — Seria meu fim
vê-la com outro homem, saber que fez amor com ele, observar sua barriga crescendo com
o filho dele toda vez que eu fosse visitar Aimee. Mas o que eu quero não importa — continuou
bruscamente. — Só quero que seja feliz, chérie."

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