quarta-feira, 25 de julho de 2012

Doce Tentação - Kate Hardy

Título Original:
Breakfast at Giovanni´s
Copyright © by Kate Hardy

Protagonistas:
Giovanni Mazetti e Francesca Marsden

Sinopse:


Seu novo chefe italiano é um pão! E também um brownie, um cheesecake, um cappuccino...

Recém demitida, sem rumo e com um imenso buraco no coração, Francesca Marsden precisava de três coisas imediatamente: um cappucino, um croissant e um emprego novo. E o Giovanni´s era o lugar ideal para começar a resolver sua vida.
Giovanni Mazetti, o lindo dono da cafeteria, estava sendo intimado a atender as exigências de sua família: trabalhar menos e apresentar uma noiva à sua Nonna. E Fran seria a solução perfeita para seus problemas!
Agora, além de gerenciar a rede de cafeterias Giovanni´s e ter de ser apresentada como a futura esposa de Gio, Fran tem de suportar a árdua tarefa de ser beijada e abraçada por um lindo italiano sensual, musculoso, lindo... e cada vez mais apaixonado por ela!


Resenha:

Ownnnnn *-*... O Gio é um fofo! Um pouco medroso, mas um fofo! Adorei que ele já meio que se interessa pela Fran desde antes de conhecê-la efetivamente, reparando nos dias e hora que ela aparecia na cafeteria, mesmo sem perceber que isso era, sim, interesse. Adorei o fato de ele ser tão apegado a família e o fato de ele ser de família italiana, daquele tipo que eu adoro ler, que se metem na vida dele adoidado, mas que se amam de montão.. hahaha.. Ele é um descendente de italianos que não é possessivo, não é mandão, não é ciumento, como a grande maioria dos italianos que lemos por aí, mas que mesmo assim, ou talvez por isso mesmo, apaixonante. Também gostei bastante da Fran. Quando eles trocam o primeiro beijo, o livro já praticamente passou da metade, mas a história é tão cativante que você nem percebe. Créditos para o Gio tocando e cantando para ela, na festa da família. E o final? O final eu achei lindooo! Quando a platéia vai as lágrimas, eu fui também. Muito bom! Recomendo! 

Pontos Alto


Ao abrir a porta do apartamento dele, Fran descobriu quais eram os seus planos misteriosos. Havia um aroma delicioso no ar, o que explicava a pequena mesa no can­to da sala, forrada com uma toalha de mesa branca em estilo damasceno e com pétalas de rosa espalhadas.
Gio veio abraçá-la por trás.
— Teve um bom dia?
— Sim, foi tudo bem, não se preocupe. — Ela fez men­ção à mesa. — Você teve um trabalhão.
— Bem, você tem cozinhado desde que chegou, achei que era hora de retribuir. — Ele esfregou o nariz no pescoço dela. — Sente-se no sofá. Vou trazer uma taça de vinho.
Um Pinot Grigio perfeito. Então ele pegou o violão e tocou para ela uma bela canção italiana em estilo divertimenti que ele sabia que ela gostava.
— Sinto-me totalmente mimada — ela disse, sorrindo. E a comida estava melhor ainda. Scamorza grelhado sobre espinafre com alho e polenta, e um fantástico cheesecake de chocolate branco de sobremesa.
— Está de matar — disse Fran.
— Eu queria uma recompensa mais, hummm, interes­sante.
— É mesmo?
— Hã-hã. Comida de amor. Toquei para você, lhe dei comida, vamos deixar a louça para lá e você vai esperar pelo café. — Ele a puxou para ficar de pé e a levou para o quarto.
Fran ficou impressionada ao ver as pétalas de rosa na cama.
— Eu disse que tinha planos — Gio disse, e escorregou os dedos para dentro do top de Fran, traçando pequenos círculos em sua pele.



Ela não viria. Gio ficou andando de um lado para o outro em seu escritório. Aquela era a idéia mais estúpida que já tivera na vida. Devia ter cancelado tudo ao ver que ela não respondera ao convite. Tinha certeza que ela havia recebido, pois o enviara com confirmação de recebimento, e alguém assinara. Mas ela não o havia se manifestado.
Ela não viria.
E ele tinha uma cafeteria cheia de gente lá fora, espe­rando para ouvi-lo tocar.
Como diabos ele faria isto?
Afinal, não era a sua reputação que estava em jogo, e sim a da cafeteria. Se ele bancasse o bobo, paciência. Podia agüentar. Mas não queria pôr a perder o trabalho que seu pai realizara no Giovanni's. Nem os dez anos em que ele mesmo havia trabalhado.
Ele devia ter programado outras atrações também. Se seu número não servisse para nada, pelo menos o público se lembraria de algo a mais na noite. Um quarteto de cordas, um pequeno trio de jazz, um cantor de música popular. Mas não, ele tinha de fazer um número solo. Expor o coração e a alma daquele jeito.
E para quê?
Pois ela não estaria presente.
Talvez ele devesse ter feito uma performance restrita. Só para Fran. Assim, se ela não aparecesse ele não se sentiria tão bobo.
Por que fora tão estúpido?
— Gio. Vai dar tudo certo, meu bem — Angela o acal­mou, dando tapinhas em seu ombro. — É só tensão pré-palco. Perfeitamente normal. Fique calmo.
Não era tensão pré-palco. Não era mesmo.
— Ela veio? Você a viu?
— Vai dar tudo certo.
A evasiva foi mais do que clara. Ela não queria dizer que não para não magoá-lo. Mas ele já sabia, e seu cora­ção apertou. A adrenalina o deixou de dedos pesados e dormentes, incapazes da precisão necessária para tocar Bach, Dowland e Tarrega. Ele ia fazer um papelão. Um papelão dos grandes.
Respirou fundo. A última vez em que ele tocara em um concerto clássico fora na noite em que seu pai qua­se morrera.
Ele não ia conseguir.
Mas então seu pai entrou e o abraçou.
— Estou tão orgulhoso de você, filho. Agora vá lá e mostre ao mundo quem é Gio Mazetti. Vá e brilhe.
Estaremos bem ao seu lado — Angela disse baixinho. Ele não podia decepcionar sua família. E apesar de saber que a pessoa para quem ele gostaria de tocar não estava lá... mesmo assim daria conta do recado.
Pegou seu violão e entrou no salão da cafeteria. Sen­tou-se no banco em frente ao público. Ouviu o ruído das conversas diminuir gradualmente.
Não procuraria localizar Fran na platéia. Não havia por que. Mas tocaria como se ela estivesse lá. Tocaria as peças lindas que ela tanto adorava. Uma balada espanho­la, Ária na corda Sol, Alhambra, Dowland...
E, à medida que foram passando os minutos, ele per­cebeu.
Ainda sabia tocar. Ainda era capaz. Começou a sorrir. Até que terminou seu número. — Obrigado por virem me prestigiar esta noite. Vou tocar mais uma música, a qual dedico a alguém muito especial para mim. Alguém que amo muito, do fundo do coração, mas fui tolo ao não dizer isso a ela na hora que devia. — Sua voz ficou um pouco embargada. — E se não fosse por ela eu não estaria tocando aqui esta noite.

Fran ficou com os olhos molhados. Alguém que ele amava muito, do fundo do coração. Será que se referia a ela? Mas ela estava lá. Ela franziu a testa. Tudo bem, ela havia entrado discretamente e ficado na parte de trás, mas ele com certeza a vira, ou não?
Então ele começou a tocar. O mais lindo arranjo de uma canção que ela conhecia bem. Seus pais adoravam musicais, e o favorito de sua mãe era o Sul do Pacífico. "This Nearly was Mine" era uma canção que sempre fazia sua mãe chorar, sobre o homem que amava uma mulher e não era correspondido. E esta versão instrumen­tal com certeza levaria sua mãe às lágrimas. Um minuto e meio de pura melancolia.
A própria Fran quase foi às lágrimas, e reparou que o resto da platéia também.
— Obrigado por sua presença — Gio disse ao fim dos últimos acordes. — Boa noite. — E então se retirou sob estrondosos aplausos.
Fran ficou onde estava, incapaz de se mexer. Aquela canção... tinha sido para ela? Uma canção sobre quase ter o paraíso, sobre a mulher de seus sonhos, sobre beijos dos quais ele lembrava... estava se referindo a ela?




Classificação:








2 comentários:

Unknown disse...

Oxxiii!!
Que fofo!!
Tbm gosto quando a família do mocinho mete o bedelho, geralmente rende boas risadas!!
Olha, um mocinho italiano que não seja cheio de si é um achado viu rsrssr

Bjosss

Blog - Sarang Hamnida Dramas

Apaixonada por Romances disse...

Oi, Lu!

Estou interessado na história, mesmo com você dizendo que o beijo acontece na metade do livro rsrs...

Beijos
Luciana ||Apaixonada por Romances||

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