domingo, 11 de maio de 2014

Duplo Segredo - Lynne Graham

Título Original:
The Secret She Carried
Copyright © 2012 by Lynne Graham

Protagonistas:
Cristophe Donakis e Erin Turner

Sinopse:

Os lençóis pegavam fogo durante o tórrido romance entre Erin Turner e Cristophe Donakis. Mas as esperanças de um dia ser presenteada com um anel de noivado se tornaram cinzas quando Cristo, sem a menor cerimônia, a expulsou de sua cama, deixando-a sozinha e desamparada nas frias ruas de Londres. Anos depois, o passado retorna com toda a força em uma reunião de trabalho. Basta um leve traço do perfume caro de Cristo para ela reconhecê-lo de imediato. Cristo está convicto de que Erin lhe roubou algo, e a fará pagar por isso, da maneira que ele quiser...

Mas mal sabe ele que Erin está prestes a revelar dois segredos com os quais ele não esperava!


Resenha:

Assim, sério, não dá para acreditar em tamanha atração sexual. A mulher mal via o Cristo e se umedecia. Como assim? hahahaha.. Eu achei meio exagerado, mas tudo bem. Eu realmente gostei da Erin. Ela é bastante decidida, corajosa e forte para uma mocinha da Lynne, por assim dizer. Criou os gêmeos sem ajuda, tirando a da mãe, que podia ser bem linguaruda, e por mais que eu tenha achado eles bem chatinhos, ela fez o melhor que pôde. Já o Cristo... houve momentos que eu realmente o odiei, mas vou deixar que vocês leiam e julguem, mas o final, valeu o livro todo.

Erin e Cristo tinham um relacionamento, bem mais longo do que os que ele realmente costumava ter, o que parecia começar a incomodar muita gente. Apesar de Cristo não demonstrar querer algo mais sério com Erin, o relacionamento seguia, até que ele, devido a um mal entendido, acredita que ela o traiu. Ele termina o relacionamento de forma abrupta e depois, é levado a crer que ela o roubou também. Anos depois, quando se reencontram, Cristo quer sua vingança. Créditos para Erin.

Pontos Altos:

A primeira vez que ela viu Cristo, ele estava nadando de um lado a outro da piscina com o fluxo suave de um tubarão. Ela notou que a técnica dele era um tanto preguiçosa, a velocidade, moderada, e pôde ultrapassá-lo sem esforço durante o treino habitualmente vigoroso.– Vamos apostar uma corrida! – o desafiou quando conseguiu alcançá-la.Ela ainda podia lembrar-se daqueles lindos olhos escuros e profundos, brilhando como bronze polido, eletrizantes e emoldurados pelo rosto magro e bonito.– Eu vou ganhar de você – avisou-a. – Você vai saber lidar com isso?Aqueles exuberantes olhos escuros brilharam, como se ela tivesse acendido uma fogueira dentro dele.– Quero só ver... – o desafiou.E, assim como ele, ela adorou o desafio e nadou tão rápido quanto uma bala. Erin o venceu já na linha de chegada e se virou para poder saborear o olhar de incredulidade daquele homem. Depois ela pulou para fora da água, e ele a seguiu. Perto dele, a figura de Erin parecia ainda mais diminuta. Cristo exibia um corpo poderoso como uma torre, com a água escorrendo por sobre o abdome completamente definido, chamando a atenção dela para a maravilhosa estrutura muscular dele. Possivelmente, foi a primeira vez que ela realmente reparou no corpo de um homem.– Você é tão pequena. Como diabos conseguiu me vencer? – perguntou ele, incrédulo.– Eu sou uma boa nadadora.– Nós temos de repetir a dose, koukla mou.– OK, mesma hora, na quarta-feira, mas eu devo avisá-lo de que treino todos os dias. Além disso, sua técnica é desleixada.– Desleixada… – repetiu Cristo ainda mais incrédulo, arqueando uma das sobrancelhas de ébano. – Se eu não estivesse cansado, eu teria batido você fácil!Erin riu.– Claro que sim – concordou ela de modo pacífico, sabendo como era o ego masculino.Ele estendeu a mão magra e morena.– Sou Cristophe Donakis... A gente se vê na quarta-feira, e eu vou acabar com você.– Eu acho que não – respondeu ela com alegria.– Cristophe Donakis? Você conheceu Cristophe na piscina dos moradores, onde nós, pessoas comuns, nadamos? – Elaine ofegava consternada quando Erin contou a ela. – O que diabos ele estava fazendo lá? Ele é dono da cobertura que tem uma piscina particular.– Bem, ele, então, estava se rebaixando esta noite. Quem é ele?– Ele é um magnata e playboy grego, podre de rico, que a cada semana aparece acompanhado de uma mulher diferente. Eu já o vi com algumas no elevador. Ele gosta muito de beldades decorativas. Fique esperta. Ele vai devorá-la como se você fosse um tira-gosto – avisou Elaine de modo seco.Mas, naquela mesma noite, a lembrança da perfeição masculina de Cristo esquentou e perturbou os sonhos de Erin, que ficou admirada com o efeito que aquele homem tinha sobre ela, uma vez que a educação rigorosa fez dela uma mulher sempre reservada e cautelosa sobre tudo o que envolvia sexo. Só de olhar para ele era possível perceber que Cristophe Donakis era um animal muito sexual. Na quarta-feira seguinte, ela o venceu novamente, mas teve de se esforçar um pouco mais.– Tome um drink comigo – convidou ele depois, lançando um olhar faminto sobre as curvas de Erin, que vestia um terno preto e vermelho, e depois fixando os olhos na boca macia e carnuda. A potência sexual de aquele olhar era flagrante e a fez corar.– Não, obrigada. – O medo de perder a cabeça e, de alguma forma, fazer papel de boba tornava Erin ainda mais cautelosa.– Uma revanche então... Ou você acha que terá sorte pela terceira vez? – insistiu ele, com os olhos bem marcados por longos cílios negros denunciando o tom de brincadeira.– Minha colega de quarto disse que você tem piscina própria.– É que ela em breve será substituída. Revanche? – pressionou ele novamente, desafiando-a com um brilho nos olhos. – Na próxima vez, o perdedor paga o jantar. Dê-me o seu número de telefone, e nós marcaremos uma data. Estou prestes a me ausentar dos EUA por uma semana.Ela admirava a persistência dele e nunca tinha sido capaz de resistir a um desafio. Na terceira vez, ele a venceu, socando o ar em triunfo. E aquele foi também o momento em que ela se apaixonou por Cristo. Erin ficou encantada ao flagrar aquele traço naturalmente dramático da personalidade que ele mantinha escondido por debaixo de uma máscara de autoconfiança. Ela amou ver aquele sorriso e entusiasmo de menino levado desfazendo aquelas feições endurecidas.Ela o levou para jantar em um restaurante tipicamente americano, no fim da rua, no estilo básico e pouco sofisticado. Ela percebeu que não era um ambiente a que ele estava acostumado, mas ele mostrou ter um bom espírito esportivo e revelou ser um divertido contador de histórias, que a fez esquecer sobre o trabalho e as ambições dela. Ele presumiu que ela o acompanharia até o apartamento dele após o jantar e ficou surpreso quando ela recusou o convite, pois ele era o tipo de homem acostumado a conquistas fáceis. Depois dessa rejeição, ele levou duas semanas para telefonar outra vez.– Ele vai magoar você – advertiu Elaine. – Ele é muito bonito, muito rico, muito arrogante. Você é muito pé no chão. O que você tem em comum com um cara como ele?


***

O que não entendo é por que você de repente começou a fazer tantos gestos românticos que você nunca fez antes. Você se lembra da nossa primeira discussão?– Eu esqueci o Dia dos Namorados. Bem, na verdade, não esqueci. Sempre evitei gestos melosos que suscitassem falsas expectativas e fiquei envergonhado com o cartão que enviei antes de você concordar em sair comigo.– Um cartão despertaria falsas expectativas? – exclamou Erin.Cristo fez uma careta.– Pensei que esse tipo de coisa, como conhecer familiares, deveria ser feito quando o relacionamento ficasse sério. Estávamos juntos há apenas 11 meses e 23 dias...Erin arregalou os olhos.– Você contava o tempo que estivemos juntos?– Sempre fui um gênio da matemática – declarou Cristo sem emoção.Erin estava impressionada. Ela olhou os arranjos de flores e velas e sorriu feliz com o significado daquilo: ela finalmente era digna de gestos melosos! Ele nunca mais esqueceria o Dia dos Namorados. Ela olhou para ele, encantada com as lindas feições e o olhar terno nos belos olhos negros dele.– Senti tanto a sua falta! – declarou Cristo de repente. – Quando lembrava algo, boom, logo vinha uma avalanche de imagens. E, então, lembrava o que você supostamente tinha feito e ficava realmente irado por pensar em você de novo.


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