terça-feira, 8 de setembro de 2015

Amor na Grécia, Paixão em Paris - Amante e Nada Mais - India Grey

Título Original:
Taken for Revenge, Bedded for Pleasure
Copyright © 2008 by India Grey

Protagonistas:
Olivier Moreau e Bella Lawrence

Sinopse:

Somente a vingança manterá aceso o fogo do desejo.

O perigosamente belo Olivier Moreau tem tudo: poder, dinheiro e uma infinidade de mulheres aquecendo sua cama. Mas há uma coisa pela qual anseia: sua vingança contra a família Lawrence! E que vingança seria melhor do que seduzir a inexperiente Bella Lawrence... e deixá-la de lado quando estivesse saciado? Olho por olho, coração por coração. Contudo, quando a fria vingança se torna uma ardente paixão, Olivier percebe que não conseguirá deixá-la. Bella permanecerá exatamente onde ele a quer: em seus lençóis!


Resenha:

Não sei exatamente o que escrever sobre este livro. Só sei que esperava outra coisa. Não é um livro ruim, mas com este enredo e sendo escrito por quem foi, poderia ter sido muito melhor. Eu posso dizer que adorei a Bella. Ela não é uma mocinha bobinha, pelo menos não durante todo o livro e o Olivier é um canalha, mas um canalha um tanto quanto encantador. Ele é podre de início, tendo relações com ela e logo em seguida, tratando-a como se ela fosse nada e confesso que esperava que ele fosse atrás dela depois que ela foi embora e não que o encontro dos dois tivesse sido casual, mas nada é perfeito. Depois que eles se reencontram, a história fica bem fofa, com ele arriscando a própria vida por ela e ela pela dele e tal. Dei três estrelinhas somente pelo fato de ter sentido falta de um "não-sei-o-que" a mais, além de achar também fiquei achando que a avó dela e o pai dele mereciam outra chance.. sei lá...

Olivier que se vingar da família Lawrence por ter destruído os sonhos e a carreira de seu pai. Bella era a caçula da família, que vivia a sombra e sob as ordens do irmão, desde que cometera o erro de por-se em evidencia por causa de um amor frustrado. Quando os dois se encontram pela primeira vez, ele a vê como a chance perfeita para vingar-se da família Lawrence e ela o vê como a chance de finalmente se libertar. Só não contavam em se apaixonar...

Pontos Altos:

Indo para a janela, ela pressionou as palmas das mãos contra o vidro. Sentiu-se levemente tonta, exalou o ar devagar, embaçando o vidro e momentaneamente reduzindo o brilho das luzes do lado de fora. Olivier aproximou-se e parou atrás dela, fazendo-a ver os contornos do rosto dele refletido na vidraça. Bella o desejou mais do que nunca.— É uma vista magnífica — disse ela, hesitante. — Você nunca deve enjoar de olhar— Errado — disse ele, — Eu preferiria olhar para você a olhar para a vista agora.As mãos de Olivier repousaram sobre o quadril dela, massageando-o gentilmente através da seda escorregadia do vestido. Ela se sentiu derreter enquanto inclinava a cabeça contra o vidro frio. Movendo-se para cima, os dedos quentes encontraram os botões nas costas do vestido e, um momento depois, ele deslizou o tecido suave pelos ombros delgados e deixou-o cair aos pés dela.Por um segundo, Bella não estava ciente de nada, exceto de sua pele quente e do fato de estar pressionada contra a janela, usando apenas um pequeno conjunto de lingerie preto.Mas os dedos de Olivier deslizavam por sua coluna c, apesar de Bella abrir a boca para protestar, não conseguiu formar as palavras.— A janela... Pessoas podem ver...— Shh... — Ele inclinou a cabeça para os ombros dela, de modo que Bella sentiu a respiração quente contra sua pele trêmula. — Não sem as luzes acesas. Estamos muito alto aqui. Ninguém pode vê-la. — Segurando-lhe os ombros, ele a virou gentilmente para que Bella o encarasse. — Somente eu.O tom rouco do desejo na voz de Olivier era incoerente com a rigidez de sua expressão. Isso a excitou. Inconscientemente, ela ergueu ambas as mãos em direção à cabeça, segurando os cabelos, deslizando os dedos através deles enquanto submetia-se ao olhar avaliador dele.Não havia lugar para esconder-se de Olivier, ou da força dos sentimentos que ele lhe despertava, e naquele momento Bella soube que era para aquilo que nascera, e que não fazia sentido continuar lutando contra. Seu tornado interior fora desencadeado, e agora tinha de aprender a controlar a tempestade.Sentiu a boca florescer num sorriso sensual.— Tem certeza?— Claro. — Ele escorregou um dedo por baixo da alça do sutiã. — Tire isso.A arrogância de Olivier deveria tê-la enfurecido. Em vez disso, funcionou como um poderoso afrodisíaco.Olhando-o fixamente, Bella desabotoou o sutiã, deixando as alças caírem pelos ombros. Mas antes que ele tivesse a chance de ver o que o sutiã escondia, ela o fitou maliciosamente e virou-se de novo para a janela. Somente então, com a graça artística de uma stripper, estendeu os braços e colocou o sutiã para o lado. Pressionando as mãos contra a janela, flexionou os ombros e moveu os pés, ainda nos sapatos altíssimos.Era uma cena indescritivelmente deliciosa. Perigosa, hilariante. Londres jazia aos seus pés, silenciosa e faiscante. Ela sentiu-se onipotente.Ardente e bonita.O som que Olivier emitiu era algo entre um gemido e um suspiro. Bella viu o brilho feroz de desejo nos olhos dele, e isso quase a desfez. Dedos longos deslizavam por baixo de sua pequena calcinha de renda.Atordoada de desejo, Bella arqueou as costas, inclinando a pélvis em direção a ele, enquanto seus seios pressionavam-se contra a vidraça da janela. Olivier segurou-lhe as nádegas com firmeza, deslizando os dedos por baixo da renda fina e puxando-a para baixo num movimento rápido.Fluidamente, como se estivesse fazendo um movimento numa dança apaixonada, ela se livrou da calcinha através dos saltos altos e girou. Estava pressionada contra a vidraça, os braços abertos, a cabeça atirada para trás, seus cabelos cobrindo o rosto, parcialmente, enquanto ofegava.


***


Um tremor intenso balançou o copo inteiro de Bella, e Olivier a abraçou o mais forte possível para lhe amenizar a dor.— Foi ele, não foi? Foi ele quem tirou as fotografias. Que fez as cópias.— Como você adivinhou? — replicou ela com sarcasmo. — No fim, descobri que era insignificante para ele... Apenas um meio para alcançar um fim... Neste caso, uma exposição inteligente e controversa... E Dan me usou sem um minuto de hesitação. Para ele, como para todos os outros, eu era um nome. Era uma Lawrence. — Bella deu uma risada amarga. — Foi uma lição valiosa, que me obrigou a confrontar o que tentei negar a vida inteira.— Que era?— Que não importa quanto eu me esforce para ser eu mesma, e ser vista como indivíduo, não sou. Sou a neta de alguém, a filha de alguém, a irmã de alguém...Olhando para o fogo, Olivier sentiu o peito comprimir. Não, queria dizer. Isso não é verdade. Mas as palavras ficaram presas em sua garganta. Afinal, era culpado de ter visto Bella daquela mesma maneira.— O que fiz foi estupidez, sei disso — continuou ela. — Mas eu estava tão ferida... Por dentro, e acho que em algum nível estranho queria pôr a mágoa para fora e torná-la visível, palpável. Não me lembro muito do ocorrido, exceto da surpresa ao ver que o sangue sagrado dos Lawrence parecia com o sangue de qualquer outra pessoa. E então Miles estava lá, e... Cuidou de tudo.O fogo tinha apagado, de modo que só restavam as brasas lançando um brilho dourado ao redor. As costas feridas de Olivier haviam enrijecido, e quando ele flexionou os ombros, sentiu fortes pontadas na pele. Focou-se na dor. Sua punição.— Parece que devo um pedido de desculpas a Miles — disse entre dentes cerrados. — Eu estava errado sobre ele.Assim como sobre tudo mais. Bella suspirou.— Sei que ele é controlador, mas preocupa-se comigo. Se não fosse por Miles, eu não estaria aqui agora.A dor que assolou Olivier quando se inclinou para lhe beijar o topo da cabeça não tinha nada a ver com suas costas dilaceradas.— Então devo um agradecimento a ele também.
Encostando a cabeça no sofá, ele fechou os olhos e refletiu sobre tudo que pensara saber ou acreditar. Gratidão não era algo que esperava um dia sentir em relação a Miles Lawrence, mas era como se um ciclone tivesse invadido sua cabeça, destruindo toda sua paisagem mental.Instintivamente, odiara Dan Nightingale desde o momento que o vira com Bella na galeria... Isso era familiar. Mas o que o matava era o fato de ser tão ruim quanto Dan Nightingale.E odiava-se muito, muito.

***

— Eu lhe disse, Moreau. Falei claramente que antes que visse Bella, eu queria a pintura. Você acha que pode se safar desobedecendo às minhas ordens, mas está errado.— Eu não tenho a pintura — respondeu Olivier, tenso. Bella o olhou, assustada.— Ele sabe que você tem, Olivier. Contei-lhe. Sinto muito, eu não sabia... Não pensei...— Viu? — disse Delacroix triunfante. — Não adianta mentir, Moreau. Você tem o que eu quero. — Ele balançou a arma para Bella. — Eu tenho o que você quer. É uma transação muito simples. Você me dá a pintura e eu lhe dou sua garota.A mente de Olivier girava. Estreitando os olhos, mediu a distância entre eles. Estava muito longe para agarrar a arma, e qualquer movimento súbito poderia ser perigoso. Mas tinha de achar um jeito de distraí-lo o bastante para salvar Bella.Ele deu de ombros.— Tudo bem, admito que tenho a pintura. Mas não vou lhe entregar.Ouviu Bella arfar de medo. Foi preciso uma força descomunal para não olhá-la naquele momento, para não tocá-la.Bella estava tão apavorada que pensou que pudesse desmaiar. Manteve os olhos fixos em Olivier, tentando ancorar-se nele enquanto sombras escureciam sua visão, mas a expressão raivosa no rosto dele lhe causou um calafrio.Mal notava o cano da arma pressionando suas costelas.— Pense muito cuidadosamente sobre isso, Moreau. — A voz de Philippe fez a pele de Bella arrepiar-se.— Não é preciso — respondeu Olivier, friamente. — Não tem negociação, Delacroix. Passei anos procurando por esta pintura, e não estou disposto a desistir. Por ninguém.Bella uniu as mãos para fazê-las parar de tremer. Tonta de choque e terror, estava vagamente consciente do embaraço de Philippe, da ponta do rifle sob seu diafragma, mas tudo isso era insignificante diante da traição de Olivier,— Então você a usou, assim como seu pai usou minha irmã — disse Philippe, venenosamente.O tempo pareceu parar. Um silêncio sufocante preencheu o quarto parcamente iluminado. Bella sentiu-se como se estivesse debaixo da água. Tudo pareceu parar enquanto esperava que Olivier falasse. Que negasse.— Sim, eu a usei.Ele estava franzindo o cenho de leve, a expressão gelada. Naquele instante, era impossível imaginar-se beijando aquela boca linda, ou tremendo de prazer nos braços poderosos. As palavras cruéis, ditas tão casualmente, foram como um golpe brutal em Bella, e era como se tivesse sonhado tudo aquilo.— Eu a usei para me vingar de você — continuou ele, dando um passo em direção aos dois. — Quis tomar o que foi proibido para meu pai. Foi vingança... Pura e simplesmente.Bella ouviu seu próprio gemido de dor, mas subitamente percebeu que a arma não pressionava mais seu corpo. E então tudo aconteceu muito rapidamente... Ações tão frenéticas que era impossível dar sentido a alguma coisa. Ela viu o brilho de metal, sentiu o movimento errático de Philippe ao seu lado, ouviu o grito de raiva quando ele balançou a arma em direção a Olivier.E sentiu o coração ser arrancado do peito quando assistiu, como em câmera lenta, a Olivier lançar-se sobre ele, estendendo um dos braços para golpear a arma na mão trêmula de Philippe. O rosto de Olivier não mostrava emoção alguma.Houve um barulho. Mais alto do que qualquer coisa que Bella já ouvira antes. Alto demais para que não fosse muito, muito real.E então Olivier estava caindo, e havia uma mancha de sangue espalhada na frente de sua camisa. Acima do coração.

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