quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Inocente Traidora - Lynne Graham

Título Original:
The Veranchetti Marriage
Copyright ©  by Lynne Graham


Protagonistas:
Alex Veranchetti e Kerry Taylor

Sinopse:

Por que Kerry cometeu aquele desatino se amava o marido mais do que tudo no mundo?
Certo dia, em Veneza, Kerry despertou de um sono profundo. Aturdida, viu Alex seu marido, de pé na porta do quarto, o olhar emitindo labaredas de ódio.
Sentou-se na cama e, cheia de horror, descobriu que havia um estranho dormindo ao seu lado, totalmente nu!
Que acontecera naquela festa? Ela não se lembrava de nada... Kerry precisava dizer a Alex que não se deixasse enganar pelas aparências. Mas, como convencer um homem perdidamente apaixonado pela esposa de que traição não é pecado?


Resenha:

Li este faz muito tempo. Anos. Muitos anos. Tanto tempo que nem me lembrava direito da história, só de algumas cenas chaves, mas li um trecho esta semana no facebook e me deu vontade de reler, principalmente por se tratar da minha autora favorita: Lynne Graham! Como ainda é da era dos "florzinhas", podemos esperar chantagem, mocinha sofrida e mocinho cruelíssimo. Ledo engano! O Alex é um fofo apaixonado, que foi cruel sim, mas porque viu sua esposa na cama com um homem nu e acreditou - qualquer um acreditaria - que ela o havia traído. Tá certo que eles tinham uma certa diferença de idade e que por isso, Alex era muito, mas MUITO inseguro e também tem o fato de ele nunca ter se declarado abertamente para Kerry, mesmo depois do casamento, agregue a estes fatos uma irmã ardilosa e uma sogra infernal e o "circo está montado. Eu só queria dizer - e sei que as feministas de plantão vão me matar - que eu entendi o Alex... até certo ponto. Entendi a raiva dele. E entendi que ele a chantageou porque a queria de volta, mas não queria assumir o papel de corno perante os que sabiam e usou a desculpa do filho. Porque sim, minha gente, ele a quis de volta, ainda que sob o pretexto da vingança e da chantagem, mesmo achando que ela o havia traído. O que eu não gostei muito foi a Kerry, que uma hora se derretia toda e outra hora fazia um mega drama. Ela pode não tê-lo traído, mas aprontou também e o homem não é de ferro. Sim, sou do fã-clube do Alex. Obrigada. De nada. Hahahahaha.. Gosto de mocinha sofredoras, mas não dramáticas e sim, há uma enorme diferença. Recomendo, porque apesar de a gente querer dar uns tapas neles, o livro acaba sendo fofo. Quatro estrelinhas!

Kerry vivia na apartamento da irmã, num edifício de propriedade de Alex e os dois acabam se esbarrando no elevador, com 18 anos e muito comunicativa, ela puxa assunto com ele, mas ele meio que a ignora. De início, pois no fim, os dois acabam se envolvendo e se casando rapidamente. Muito jovem e sem experiência, é levada ao convívio da sogra que inferniza a vida de Kerry, além de ter que aguentar os ciúmes de Alex. Um dia, ela decide ir a uma festa que ele não quer ir e ele a pega na cama com outro. Obvio que o casamento acaba, mas como ela está grávida - já estava no dia da festa -  eles dividem a convivência com o filho, mesmo sem se encontrarem pessoalmente desde o dia do nascimento da criança. Um belo dia, ela e o filho sofrem um acidente e Alex vai vê-la. Ele decide que ainda a quer e a chantageia para que volte a casar com ele. Meus créditos vão para o Alex.

Ponto Alto:

Eu quero você, Kerry. Deus me perdoe, mas quero você sejam quais forem os termos, mesmo que não me corresponda. Juro que não permitirei que negue a mim o que concedeu a um estranho!Kerry encolheu-se. Pagaria pelo resto de sua vida por aquela noite fatídica. A presença daquele homem, que ela sequer conhecia, estaria para sempre entre eles, e Alex não perderia nenhuma oportunidade de atirar-lhe no rosto o erro cometido no passado. Sem dúvida, teria sido melhor não sobreviver àquele acidente de carro. Agora, entretanto, era tarde demais. Daria a Alex o que desejava, mas a seu modo.— Apague a luz — ordenou com secura.— Não. Nestes últimos anos, apaguei a luz todas as vezes, porque no escuro podia imaginá-la nos meus braços, em lugar das mulheres desconhecidas que freqüentavam meu leito — Alex revelou com selvagem amargura. — Embora você já não seja especial para mim, ainda assim quero vê-la, quero enxergar a expressão de prazer que não conseguirá reprimir.— O ódio que sinto por você neste momento perdurará enquanto eu viver! — Kerry sibilou. — Sempre o admirei como cavalheiro, mas estava enganada, pois não passa de um... selvagem, de um bárbaro!— Obra sua, minha querida! — Alex rebateu. — Devia estar orgulhosa. Mas serei bonzinho. Pretendo levá-la ao êxtase. Afinal, quantos homens já não o fizeram?— Nenhum! Você me afastou deles para sempre!A boca sensual de Alex retorceu-se num sorriso sarcástico.— Não acredito!— E eu não ligo a mínima para o que você acredita — Kerry retrucou, ultrajada.Alex colou os lábios nos dela com tanta fúria que a fez tombar sobre o travesseiro. Tamanha avidez subjugou-a, e Kerry permitiu que ele a beijasse, sem mover um músculo. Não foi difícil manter-se passiva, pois uma fraqueza geral apoderara-se do seu corpo. De certa forma, todavia, sentia-se em segurança. Por mais que Alex desejasse vingança, não chegaria ao extremo de violentá-la.Indiferente à imobilidade de Kerry, Alex começou a mordiscar-lhe o seio, acariciando-lhe o lado interno das coxas, cada vez mais excitado. Kerry percebeu que não conseguiria conservar-se impassível por muito mais tempo, pois sentia-se incendiar. Ele começou a murmurar palavras em italiano, provocando-a, e Kerry não conteve um gemido.“Não devo, não devo, não devo”, ela repetia em sua mente, aferrando-se àquelas palavras para não ceder.No entanto, quando Alex tocou-a no ponto mais íntimo, numa carícia atrevida, suas defesas caíram por terra. Kerry arqueou o corpo, sussurrando de forma desconexa. Jamais, mesmo nos melhores momentos do casamento, as sensações dela foram tão intensas, tão profundas, a tal ponto que prazer e dor se confundiam.— Você também me quer! — Alex exclamou, arquejante, em tom de triunfo.Kerry nem tentou negar. Todo o seu ser demonstrava o quanto o desejava, e, sem resistir, deslizou as mãos pelo tórax atlético do ex-marido, aspirando-lhe o perfume num frenesi.Pouco depois, Alex deitou-se sobre ela e penetrou-a, numa posse voluptuosa e frenética, inebriando-se com a rendição incondicional de Kerry. Ambos atingiram o clímax juntos, contraindo-se com o espasmo do êxtase, que lhes sacudiu os corpos em ondas de fogo.Por fim, Alex afastou-se. Arrepios de frio envolveram Kerry, à medida que os efeitos da paixão se dissipavam e a consciência da própria derrota a abatia. Desolação e vergonha se estamparam em seu semblante, e ela desatou a chorar em silêncio.— Você ainda é minha — Alex afirmou, insensível ao sofrimento da ex-esposa.


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