segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Noite de Rebeldia - Melanie Milburne

Título Original:
Ravensdale´s Defiant Captive
Copyright © 2015 by Melanie Milburne

Protagonistas:
Julius Ravensdale e Holly Perez

Sinopse:

“Eu não recebo ordens!”

Para Holly Perez, trabalhar como faxineira do exigente Julius Ravensdale é pior do que ser condenada à prisão. Ainda que ele seja o homem mais lindo que já conhecera, Julius também é frio, formal e estritamente proibido! Apesar de ser famoso pelo inabalável autocontrole, a provocante Holly o leva ao limite! Principalmente depois de descobrir a mulher vulnerável que ela esconde por trás da fachada rebelde. E após uma noite de paixão, Julius passa a desejar mantê-la para sempre ao seu lado.


Resenha:

Esse é um daqueles livros onde a capa não tem nada a ver com a história, realmente. A mulher da capa tem uma certa elegância. Holly não tem nenhuma. Holly é uma descarada e por isso mesmo, eu deveria ter gostado dela. Ela não tem papas na língua, faz o que quer fazer e tal. O tipo de mocinha nenhum pouco submissa, mas eu não gostei dela. Não sei. Talvez, eu ache que a Melanie pesou um pouco a mão, sei lá. Ela tinha tudo para que eu a amasse, a começar pela rebeldia, mas eu não simpatizei nenhum pouco com ela. Ela age como se ela estivesse fazendo um enorme favor para ele, quando ele a recebe para trabalhar em sua casa. Sem esse acolhimento, ela iria para a prisão! Ela imediatamente, sem conhecê-lo, acha que ele a aceitou somente para usar o corpo dela. Ela se acha MESMO o último biscoito do pacote! Eu até achei que ela havia sido abusada pelo padrasto, mas o livro não menciona isso, então ela é que se acha gostosona mesmo. Quanto ao Julius, eu também não sei dizer bem o que eu senti em relação a ele. Gostei mais dele que da Holly, mas também não foi um mocinho que me encantou, que digamos. Achei o livro muito fraco, mas com um argumento bastante real. A atração entre eles, eu considerei bem plausível e foi a única coisa que eu realmente gostei no livro. As labaredas que eles emitiam um pelo outro. Dei "Regular" somente por isso. Porque eu facilmente teria dado um "Ruim".

Holly é condenada por vandalismo e para não ir pra a prisão, começa a trabalhar temporariamente na casa de Julius. Assim que ela chega, imediatamente rola uma atração e ela quer provar para ele que ele não pode resistir a ela. - Eu já disse, ela se acha - Ela meio que tenta  seduzi-lo, mas no fim das contas acaba rendida também. Não gostei do desenrolar do livro.

***

Este livro é o primeiro da Série "Os Escandalosos Ravensdale".

Série Completa:

- Noite de Rebeldia - Julius Ravensdale e Holly Perez
- Romance Secreto - Leandro Allegretti e Miranda Ravensdale 
- Aliança Inesperada - Jake Ravensdale e Jasmine Connolly
- Um Amor em Família - Flynn Carlyon e Kat Winwood


Ponto Alto:

"HOLLY VOLTOU para a casa atravessando os jardins. E haviahectares deles. Havia até uma piscina, situada num localbanhado pelo sol, com vista para campos onde pastavam cavaloslustrosos. O sol de verão era mais intenso naquele momento doque antes. As nuvens tinham se deslocado e a luz brilhantecriava a ilusão de milhares de diamantes espalhados sobre asuperfície da piscina. Ela se abaixou e passou seus dedos naágua, para testar a temperatura. Isso foi delicioso, e tentador...Não que ela gostasse muito de nadar, mas a ideia de se refrescarum pouco era irresistível.Ela olhou para a casa, querendo ver se alguém estava de vigia.Não que se importasse, claro... Se quisesse dar um mergulho decalcinha, quem a impediria?E descalçou suas sandálias. Depois deslizou a calça jeans parabaixo, deixando tudo empilhado ao lado da piscina. Por último,tirou a camiseta de algodão pela cabeça, deixando-a em cima dacalça jeans.Holly ficou parada por um momento, sentindo a delícia dosraios do sol acariciando sua pele quase nua. Logo em seguida,arrancou todos os pensamentos sobre sua infância da cabeça.Eles eram um veneno tóxico. Em vez de se preocupar, elaresolveu fingir que estava de férias em um resort exclusivo, ondeteria total liberdade para fazer o que quisesse.Após uma respiração profunda, ela mergulhou na água,Após uma respiração profunda, ela mergulhou na água,deixando-se engolir por seu abraço refrescante e limpo.
JULIUS OUVIU um splash e empurrou sua cadeira para trás,afastando os olhos do computador para verificar quem estariausando sua piscina. Aliás, ele deveria ter imaginado... edefinitivamente não deveria ter olhado. Holly estava nadando,usando nada mais que o que parecia ser um biquínitransparente. Seria um biquíni ou apenas sutiã e calcinha?Ele sabia que deveria ter ficado longe da janela. E até ouviu olado esquerdo de seu cérebro. Porém, o lado direitodeliberadamente se extasiava com aquela visão.Os braços ágeis de Holly não escondiam seus seios fartos commamilos cor-de-rosa, perfeitamente visíveis através do algodãofino do sutiã, e tudo isso enlouquecia seus sentidos, dirigindoseu sangue, em velocidade vertiginosa, à sua virilha. Seu cabelomolhado estava jogado para trás, e parecia tão escuro quanto osde uma graúna.Holly mergulhou, e ele foi presenteado com um deliciosovislumbre da parte inferior do seu corpo... suas pernas longas eseus tornozelos finos. Ela se movia em direção ao fundo dapiscina como se fosse um golfinho. E Julius ouviu o som de suarisada tilintando no ar.Logo depois, ela deu outro mergulho. Quando chegou àsuperfície, estava de costas para ele. Julius notou os músculos desuas costas e ombros. E Holly ergueu os cabelos, amarrando-osem um nó improvisado, bem em cima da cabeça.A agilidade de seu corpo jovem deixou os sentidos de Juliusatordoados. Ela podia ser uma modelo apresentando uma novalinha de moda praia. Era magra, atlética, mas com a quantidadecerta de curvas para deixar qualquer um louco.Julius não conseguia tirar os olhos dela. Estava hipnotizadopelo que via. Pela maneira como ela se movia, era como se nãotivesse nenhum medo de que alguém pudesse estar assistindoàquela cena. Ela parecia uma criança que adorava se divertir,embora seu corpo fosse o de uma mulher altamente sensual.Quando girou o corpo novamente, acabou ficando de frentepara a janela de Julius.Holly ergueu uma das sobrancelhas e um sorriso surgiu emsua boca... Naquele momento, a expressão de Holly era de purainsolência.Julius deixou escapar um xingamento e se afastou da janela.Ele passou a mão pelos cabelos, odiando a forma como seucorpo reagia àquela mulher, mesmo contra sua própria vontade.Não, ele não tinha nenhum controle sobre o que fazia.Ele via. E isso doía. Ele pulsava. E cobiçava...E ficou chocado com a facilidade com que ela o reduzira a umanimal em busca de uma chance de acasalamento.Como ele faria para sobreviver àquele mês? Sobretudo comela se exibindo em todas as oportunidades que surgissem à suafrente?O que ela estava fazendo? Brincando na piscina? Aquilo nãoera uma estância de férias, pelo amor de Deus. Ela estava ali paratrabalhar.E ele faria de tudo para se certificar que assim fosse.HOLLY OUVIU passos firmes e próximos assim que se sentou nodegrau mais alto da escadaria da piscina, deixando seus pés logoabaixo da água. Ela parou o que estava fazendo e olhou paracima, vendo Julius caminhando na sua direção, com umaexpressão fechada em seu rosto.– Divertindo-se, não é? – perguntou ele.– Claro. – Ela lhe deu um sorriso alegre. – Por que não? Aliás,por que você não se junta a mim? Parece que precisa relaxar umpouco.Algo escuro brilhou em seu olhar azul assim que ela oencarou.– Você não está de férias.Seu tom era conciso. Curto e grosso.Holly sentiu um pouco de tensão em seu corpo, e percebeuque ele tentava não olhar para os seus seios molhados. Aquelesutiã barato era praticamente tão fino quanto uma películaaderente. Sua mandíbula estava trincada, como se seus dentesestivessem a ponto de ser moídos. Ela podia ver o pequenomovimento de um músculo em um dos cantos da boca de Julius.Vá em frente, ela o desafiou silenciosamente. Holly arqueou ascostas contra os degraus da piscina, para que seus seios ficassemacima da linha de água. E observou os olhos de Juliusmergulhados em suas curvas, exatamente no ponto onde a águalambia seus mamilos eretos. Logo depois, porém, ele voltou aencará-la, com um olhar de desaprovação.– Eu não vejo por que deveria pedir permissão para fazer usodo que está em oferta, disponível... – disse ela, com um sorrisosensual.– Saia – disse ele, com um movimento de cabeça.Holly arqueou uma das sobrancelhas.– Eu sempre imaginei que seus pais elegantes teriam lheensinado boas maneiras... Diga a palavra mágica, Julius...Ele disse uma palavra... mas não teve nada a ver com mágica.Ele disse uma palavra... mas não teve nada a ver com mágica.Foi um colorido palavrão com conotação sexual, que deixou oclima entre eles ainda mais elétrico.Holly sentiu um arrepio inesperado no fundo do corpo, umlampejo de excitação que lambeu sua carne como a cauda de umchicote de couro macio. As narinas de Julius estavam abertas,queimando, como se ele fosse um garanhão prestes a tomarposse de sua companheira. E Holly nunca vira um olhar tãomagnificamente masculino. A sensação de poder que isso lhedeu foi temperada apenas pelo fato de que ele pareciaigualmente agitado.Mas Julius se despertou... e se virou de costas por algunsinstantes. Aquela era uma experiência nova para ela.– Quer sair com seus próprios pés ou prefere que eu váarrancar você daí? – perguntou ele, com os dentes cerrados.Holly simulou um arrepio.– Ah! Você jura? Eu adoro quando um homem banca omacho comigo.A mandíbula de Julius foi trincada com tanta força que elaouviu os dentes de trás se conectando.– Em primeiro lugar, você não está vestida adequadamente –disse ele. – Eu tenho membros masculinos na minha equipe...jovens e velhos... e eles poderiam ficar ofendidos com sua faltade vergonha.Holly sorriu ao ouvir tamanho pedantismo. Ele não estavapreocupado com sua equipe. Estava preocupado consigomesmo. Com a maneira como ela o fazia se sentir fora decontrole... e perturbado por conta disso. Que divertido era vê-lose transformar em um conservador.– Você vive em uma espécie de túnel do tempo? – disse ela. –– Você vive em uma espécie de túnel do tempo? – disse ela. –Estamos no século XXI. As mulheres podem se vestir comoquiserem, especialmente em uma propriedade privada.– Em segundo lugar: você não está aqui para se divertir –disse ele, como se ela não tivesse dito nada. – Você está aquipara trabalhar. Trabalhar. Talvez nunca tenha ouvido essapalavra antes. Porém, enquanto estiver aqui, eu juro que terátempo para descobrir exatamente o que significa. Sophia estáesperando por você na cozinha. Há uma refeição a serpreparada.– Vá preparar você mesmo – disse ela, respingando água comos pés para fora da piscina e molhando a calça impecavelmentepassada de Julius. – Você tem dois braços e duas mãos.E aqueles dois braços, fortemente musculosos, de repentemergulharam na água e a puxaram para fora da piscina,deixando-a de pé à sua frente, molhada da cabeça aos pés. Elesestavam tão perto que ela podia sentir o calor do corpo de Julius.E imaginou que, a qualquer momento, ouviria o vapor do suorevaporando de sua pele quente.– Eu lhe dei uma ordem – disse ele, respirando comdificuldade e com os olhos brilhando sombriamente.Holly se manteve firme, ainda que suas mãos e o topo dosseus braços estivessem queimando por conta do calor emanadopor Julius. A proximidade de seu corpo atlético estava gerandocoisas estranhas no dela. Holly podia sentir o fluxo de excitaçãoque rugia através de sua carne, e também a forte diferençaexistente entre ambos: sua masculinidade, sua feminilidade, suadeterminação de manter o controle e sua determinação paradesmontá-lo.No ar que compartilhavam, era possível sentir um ambienteNo ar que compartilhavam, era possível sentir um ambientede altíssima tensão.Ela olhou para sua boca severa e para a sombra escura de umabarba sexy a ponto de nascer no seu rosto. Sua mandíbulatrincada sugeria que ele estava tentando manter-se sob controle.Seu coração começou a bater, mas não por medo. Holly nãotinha medo dele, mas da sua reação a ele. Ela nunca sentira seucorpo reagir daquela maneira. O toque de Julius desencadeavaalgo cru e primitivo nela. E ela nunca sentira tanta dor no corpo.Tratava-se de um desejo que ela não poderia descrever, porquenunca sentira algo assim. Ela não era virgem, mas nenhum deseus poucos encontros sexuais fizeram sua carne vibrar comtamanha intensidade.Ela não fora sequer beijada por Julius, e ainda assim se sentiaa ponto de entregar-se por inteiro. Cada nervo de seu corpoestava em alerta, em expectativa. Antecipando. Querendo.Louco de voracidade."


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