segunda-feira, 28 de maio de 2018

Mistérios do Prazer - Lynne Graham

Título Original:
The Italian's Inexperienced Mistress
Copyright © by Lynne Graham

Protagonistas:
Angelo Riccardi e Gwenna Hamilton

Sinopse:


Angelo Riccardi era do tipo de homem que não amava. Até conhecer alguém muito especial... 


Enquanto Angelo quer vingança, Gwenna Hamilton adiciona uma outra dimensão deliciosa aos seus planos. Inocente e bonita, ela não tem escolha quando o magnata italiano lhe oferece uma barganha torturante: pagar pela liberdade de seu pai com seu próprio corpo. Em sua ingenuidade, Gwenna acha que Angelo vai se cansar dela e de sua inocência rapidamente. Mas ele tem mais em mente do que apenas uma noite de prazer...


Resenha:

Primeiramente, eu preciso de dizer que estou chocadíssima, pq após algumas buscas no blog, descobri que não resenho um livro da minha diva Lynne Graham desde 2015. 2015! Quase três anos! Que absurdo! É um choque para mim! kkkkkkk.. 
Mas, devo dizer, que após três anos sem resenhá-la, voltei em grande estilo! Porque esse livro é praticamente um clássico Lynne Graham. Tem exatamente todos os elementos que um livro dela deve ter. Tem mocinho ogro, chantagem, mocinha ingênua, ciúmes e epííííílogo! Como sabem, amo um epílogo e valorizo bastante livrinhos que o tem. Uma coisa importante a se dizer é que eu gostei da Gwenna. Ela, apesar de tudo, não abaixava fácil a cabeça para o Angelo. E eu amei as cenas de ciúmes dele. Ele meio que estava descontrolado e não percebia! Hahahahaha.. Me diverti muito! Teve momentos de eu parar de ler, fechar os olhos e começar a rir da vergonha que ele estava passando. E o Piglet? Piglet foi um show a parte, se fazendo de coitado, segundo o Angelo e depois conquistando irremediavelmente o coração do nosso mocinho mandão. Eu amei eles três juntos. Tá certo que a Gwenna, ás vezes, me parecia tão ingênua, acreditando piamente nas mentiras do pai, que me dava raiva. E adorei ver o Angelo inseguro, porém ele esconder a verdade dela, não foi legal, mas deu um toque especial no livro, porque o que seria de nós se não fosse um bom drama. A única coisa que me causou estranheza foi a parte em que o pai dela conta sobre a mãe do Angelo. Quem garante que esse embuste não estava mentindo, se ele mentiu sobre tantas coisas? Não tinha mais ninguém para refutar a história, então ficou por isso mesmo. Enfim, eu dei 4 estrelinhas, porque apesar de eu ter amado muito o livro, não foi aquele que fez meu coração bater forte perto do fim. Eu só dou 5 estrelas, para aqueles que me fazem querer que a história continue eternamente ou que me dê vontade de começar de novo, imediatamente eu termine. Mas é um livro ótimo e eu super recomendo!

Gwenna vive numa cidadezinha, onde foi criada por seu pai, um trapaceiro de marca maior, mas a coitada não sabe disso. O homem é uma fraude, mas passa a imagem de bom cidadão. Angelo descobre que sua mãe foi trapaceada pelo pai de Gwenna quando ele ainda era uma criança, os deixando sem um tostão. Com isso, arma um plano par se vingar dele. Angelo compra a empresa que ele trabalha e o desmascara como ladrão da empresa perante toda a cidade e imprensa. Mas, no caminho dele está Gwenna que implora por piedade para que seu pai não vá para a prisão. Ele, como já a via visto antes sem saber quem ela era e ficou bastante interessado, barganha seu corpo pela liberdade de seu pai. Devo dizer, que me colocando no lugar da Gwenna, pelo que ela achava que o pai havia feito por ela, eu compreendi totalmente a decisão dela de aceitar essa barganha. Ela se sentiu no dever de ajudar o pai depois de tudo o que achou que ele havia feito por ela. Claro que ela também já estava sentindo uma atração por esse homem que não era menos que maravilhoso. E foi perfeito porque mesmo achando que não e querendo agir como se não, ele já estava apaixonado por ela. Ela se impôs e exigiu fidelidade e ele cedeu. Um homem que berra o tempo todo sobre o acordo e que ela deve fazer o que ele mandar, não teria aceitado. E que fofo o Angelo inseguro praticamente até a última linha do livro. Eu amei!


Pontos Altos: 

"Angelo soltou-lhe os cabelos num movimento tão gentil que a fez piscar em surpresa. 

— Eu a vi e a desejei antes mesmo que você falas­se. Uma única olhada e soube que a queria. 

— Mas isso é loucura. 

— Dio mio, eu teria movido céus e terra para viver este momento — sussurrou ele. — Ser desejada tanto assim deveria ser uma fonte de prazer para você."

***

"— Você vai usar se me der prazer. Considere isso parte do papel que assumiu no nosso acordo. 

— E somente eu tenho esse papel? — Gwenna fez a pergunta antes de perceber que pretendia. Mas en­tão, aceitou que tinha de saber se era ou não uma en­tre diversas outras mulheres. 

A expressão nos olhos de Angelo era velada. 

— Sem comentários. 

Gwenna leu um único significado naquela respos­ta. E sentiu como se tivesse sido golpeada diretamente no coração. Ele nem mesmo estava disposto a ser fiel a ela? Quão mais baixo podia fazê-la descer? 

— Então, suponho que o que acabamos de fazer é o equivalente a uma aventura de uma noite. 

O semblante dele era amargo quando se recostou contra os travesseiros. 

— Não tenho aventuras de uma única noite. 

— Talvez eu só possa pensar sobre este arranjo um dia de cada vez. — Gwenna já fora desprovida de todo o valor que possuía. Tudo que ele dizia apenas aumentava a sensação aterrorizante de que ela não ti­nha mais controle de sua própria vida. 

Subitamente, toda a raiva, sofrimento e mágoa que estivera contendo foram liberados numa explosão de palavras: 

— Eu nem mesmo gosto de você, pelo amor de Deus! Você tirou minha casa, meu jardim, minha his­tória de vida, e me trouxe para uma cidade a qual não pertenço. Até mesmo tirou Piglet de mim! — conde­nou ela furiosa, saindo da cama, entrando no banhei­ro e batendo a porta com força. 

Angelo ouviu-a chorando e se levantou. Ultrajado, vestiu a cueca. Era melhor deixá-la chorar. Ela estava exausta. "Eu nem mesmo gosto de você"!"

***

"No silêncio desconfortável, Angelo reprimiu a vontade de fazer mais perguntas pessoais. Não exis­tia o lado pessoal em seus relacionamentos, pensou, indo para o quarto. Eu nem mesmo gosto de você. A frase se repetia em sua cabeça, atormentando-o. Des­de quando se importava se era querido ou não? Mas então, as mulheres sempre se esforçavam para agra­dá-lo. Gwenna representava um desafio. Mas não era homem o bastante para lidar com o que podia ser a primeira mulher honesta que conhecia?"

***

"— Sabe, você pode não gostar de mim, passione mia — murmurou Angelo sedosamente —, mas tudo que tenho de fazer é carregá-la de volta para cama e você será toda minha. 

Sentindo-se totalmente humilhada, Gwenna lutou contra o desejo puramente físico. 

— Não sou sua e nunca serei, porque você não pode me tocar onde realmente importa — devolveu ela furiosa. — Não me importo com o que pensa de mim, ou com quantas mulheres dorme, porque há muito tempo dei meu coração para alguém que vale dez de você! 

No momento que Gwenna deu-lhe as costas, Angelo segurou-lhe o ombro para girá-la de volta. — Você está apaixonada por outro homem? — pressionou ele em tom baixo. 

Vagarosamente, ela assentiu, saboreando a raiva despertara e, ao mesmo tempo, perturbada pela própria crueldade. Ser vingativa e perversa nunca lhe fora natural até conhecê-lo. As reações que Angelo Riccardi incitavam eram tão estranhas para Gwenna quanto os altos e baixo emocionais que vinha experi­mentando. 

— Não gosto do modo que você faz eu me com­portar. 

— Você não gosta? — questionou ele, então pra­guejou: — Dannazione! Quem é esse sujeito? 

Ela inclinou o queixo. 

— Você não tem o direito de me perguntar isso. 

Ele cerrou os punhos. Não perdeu o controle. Nun­ca o perdia e se orgulhava disso. Mas uma raiva ar­dente crescia em seu interior. Mal era capaz de acre­ditar na resposta dela; andou em direção ao quarto, mas então, virou-se para encará-la. 

— Pelo contrário, tenho todos os direitos. Não es­tabeleci limites em nosso arranjo. 

— Você queria meu corpo e o tem. Não pediu por mais nada, e certamente não terá mais nada! — ex­clamou Gwenna amargamente. 

— O nome dele — Angelo exigiu saber. — Não é da sua conta. 

— Espero obediência. — Angelo ajeitou a gravata e pegou o paletó. 

— O que penso e o que sinto é problema meu — insistiu Gwenna, trêmula. 

— Sua atitude me ofende. 

As unhas de Gwenna enterraram nas palmas. 

— Idem. 

Angelo ergueu uma sobrancelha. 

— Non ci capisco niente. Eu não entendo. 

— Sua atitude também me ofende — disse ela, um sentimento de medo querendo dominá-la. 

Angelo a olhou com o semblante frio. 

— Temos um acordo, e você não pode me aban­donar até que eu escolha libertá-la. Nem pode me insultar. 

— É isso que estou fazendo? 

Angelo não respondeu. Saiu do quarto sem mais nenhuma palavra. Respirando profundamente, ela sentou-se na cama. Ele tinha partido e, em vez de es­tar radiante, Gwenna se sentia irritada, confusa e.. estranhamente abandonada. Ele saíra para encontrar uma outra mulher? Ela cerrou os dentes. Fizera bem em lhe dizer que era apaixonada por um outro ho­mem. Aquilo o ofendera. Como Angelo ousava agir como se ela lhe pertencesse? Entretanto, sempre que a tocava, ela não podia rejeitá-lo, e ele sabia disso. 

Rapidamente Gwenna racionalizou seus senti­mentos. A atração que sentia por ele era uma coisa hormonal, uma reação química. Se tivesse ficado dei­tada lá como uma estátua, Angelo teria se sentindo muito menos entusiasmado. Olhando para baixo, percebeu que ainda estava usando o relógio, e que o mer­gulhara na banheira. Culpada, examinou-o. O vidro estava embaçado pela água. Ele tinha notado? E achado que Gwenna estragara a jóia de propósito? 

O relógio de diamante tinha mergulhado na banheira. Talvez ela o martelasse da próxima vez, pensou Angelo, a boca bonita comprimida enquanto sua limusine atravessava a cidade. Gwenna não queria nada que ele lhe desse. Não gostava da casa, do jar­dim, das roupas, do fabuloso estilo de vida que ele lhe proporcionava. Contudo, quando ele havia feito tanto esforço por uma mulher? Será que ele estava na verdade se punindo ao adquirir a filha de um ini­migo? Irritado, deu um gole no uísque. Indiferente ao 

luxo que lhe era oferecido, ela preferia vestir-se como uma mendiga e cavucar o solo em qualquer cli­ma. Ele era o patife cruel que a levara para uma man­são e empregara pessoas para servi-la. E aquela atitu­de distante de Gwenna? Oh, sim, havia uma boa ra­zão para tal distância. Embora ela estivesse dormin­do em sua cama, amava um outro homem. Isso o per­turbava muito mais do que gostaria. 

Estava impressionado com o quão amargo, afron­tado e traído se sentia. Nenhuma mulher jamais lhe causara esse efeito. Mas nenhuma mulher o despre­zara antes. A vingança estava ameaçando se voltar contra ele. Teria de abandoná-la, esquecê-la. Que ho­mem aceitaria o papel de segundo melhor na cama de uma mulher? Com uma raiva implacável, Angelo disse a seu chofer para se dirigir ao clube noturno. Havia muitas outras mulheres disponíveis."

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