quinta-feira, 17 de maio de 2018

Noves Meses Para o Perdão - Maisey Yates - Consequências e Perdão 2

Título Original:
The Greek´s Nine-Month Redemption
Copyright © 2016 by Maisey Yates


Protagonistas:
Apollo Savas e Elle St. James

Sinopse:

“Eu sou o novo dono da sua empresa.” 

Ódio é tudo que Elle St. James consegue sentir quando olha para o homem que um dia considerou seu irmão. Apollo Savas está determinado a destruir as empresas da família St. James, mas ela terá a última palavra no assunto! Elle está determinada a parar Apollo, mas ele sempre foi sua maior fantasia e fraqueza. Um momento de desejo roubado irá obrigá-los a lidar com um futuro inesperado: Elle e Apollo estarão para sempre ligados pelo bebê que ela espera. Agora, será que nove meses podem ser o suficiente para que eles superem o passado e se entreguem ao amor?


Resenha:

Na verdade, eu não sei muito bem como começar essa resenha, porque o livro é muito bom. Eu adorei! Mas sabe quando você sente que se a autora tivesse ido por outro caminho seria ainda melhor? Acho que eu nunca tinha sentido isso tão forte. Claro que a história é da Maisey e ela escreveu da forma como achou melhor, mas eu tinha tanta esperança! Tanta esperança de ver um mocinho filho-da-mãe sofrer mesmo o pão que o coisa ruim amassou! A história estava indo por um caminho ótimo! Criei altas expectativas com o nome do livro. Achei que ele ia pagar durante 9 meses no puro inferno. E o que acontece? Nada! Do jeito que está escrita também ficou bem fofo. Mas que potencial esse história tinha para ir além! 

Apollo e Elle são irmãos de criação e sempre se desejaram, mas "se odiavam". E quanta química esse amor e ódio denotava. Por algumas coisas que ele descobre, passa a odiar o pai de Elle e quer se vingar a qualquer custo. Faz aquisições hostis de suas empresas, mas em uma delas, está Elle como CEO. Secretamente, Apollo sempre a protegeu. Mas quando depois de um arrebatamento entre os dois, ele percebe que pode usá-la como instrumento de sua vingança, arma um plano. Vai colocá-la como rosto da marca, usufruir de seu corpo e depois, a demitirá e a mandará embora de sua vida. E beeeeshasssss, ele faz isso. A cena que ele a manda embora é de doer o coração. Ele foi muito cretino. Eu fiquei com vontade de entrar no livro e arranhar a cara dele todinha. E é aí que começou minha decepção. Spoiler Alert: Eu imaginava que Elle iria embora, descobriria a gravidez, manteria escondida, já que ele odiava os St. James e depois de um tempo ele ou a reencontraria grávida ou já com um bebê e ela jogaria na cara dele que aquela criança também era um St. James e ele não tinha nenhum direito sobre ele. E teria que sofrer como cão para reconquistá-la e ao filho. Mas não. Ele a procura depois de um mês, porque quer continuar tendo ela como amante. Vejam bem. Como amante, depois de tê-la mandado embora usando frases do tipo: 

"O que posso querer com uma quase virgem que é tão fria que praticamente deixa gelo nos meus lábios depois de um beijo?" 

"Achou mesmo que eu a quisesse?" 

"Não são apenas as mulheres que podem se deitar e devanear. O que eu realmente
queria era deixar seu pai saber que tirei tudo dele."

Manas, eu não olhava na cara desse homem nunca mais na minha vida. Mas ele vai atrás da Elle e ainda é ele quem desconfia da gravidez e a leva ao médico. Fiquei tão decepcionada. Depois, disso, a história até transcorre de um jeito fofinho, mas não satisfez meu desejo de vingança.

Ponto Alto:

"Ela o odiava.

E passara nove anos resistindo a ele. Abraçando a raiva, a irritação e tudo mais que

pudera usar como uma barreira entre seu desejo por ele e suas ações.

Ceder seria um fracasso. Em termos de seu autocontrole. Em termos de seu

relacionamento com seu pai. O que ele pensaria se soubesse que ela queria Apollo? Que

tipo de escândalo eclodiria se a mídia soubesse que ela estava irremediavelmente atraída

pelo irmão de criação?
Assim, havia negado tudo. Enterrara bem em seu íntimo. Mas estivera ciente disso a
cada vez que o vira. A cada troca de olhar. A cada vez que a mão dele roçara a sua
acidentalmente. Acada vez que fora se deitar à noite, desejosa e ansiando por algo que
sabia que apenas ele poderia lhe dar.
Mas Apollo comprara a empresa do pai dela. O pai a nomeara como CEO para manter
uma ligação coma empresa, assim como Apollo relatara. E ela acabara fracassando.
Podia sentir tudo se esvair de suas mãos .A empresa. Seu controle. Tudo.
E nunca sentira o gosto dele. Nunca o tivera. Esse homem que estava destruindo a

E nunca sentira o gosto dele. Nunca o tivera. Esse homem que estava destruindo a
vida inteira dela. Que governava suas fantasias e evocava o desejo mais profundo dentro
dela.
Pelo quê? Pelas aparências. Para triunfar.
Não haveria triunfo ali. Ela estava perdendo. Completamente.
Por que não ter aquilo? Por que não ter Apollo?
Tudo se desintegraria em chamas. E ela poderia acabar se incendiando também.
Podia ver o pulso dele latejar na base da garganta. Se ao menos tivesse uma caneta.
Seria tão fácil espetá-lo daquela posição. Mas não o fez.
Em vez disso, levou as mãos à gravata dele e desfez o nó."

***

"APOLLO SAVAS não era dado a devaneios. Era um homem prático, do tipo que agia.

Quando queria algo, não ficava fantasiando a respeito; pegava.

Era a única razão pela qual sabia que não era uma alucinação que Elle St. James, sua

irmã de criação e inimiga mortal, estivesse tirando as roupas dele com uma expressão de

fúria e desejo nos olhos.

Resistira a ela, àquilo, durante anos. Por deferência ao homem que considerava um
pai. Por respeito a tudo que recebera.
Mas tudo provara ser falso, provara ser uma mentira. E ainda assim, mantivera Elle fora
daquilo. Deixara-a separada, de muitas maneiras, de seus planos de vingança.
E David St. James soubera que ele o faria. Porque, quer ela soubesse ou não, ele
sempre a protegera. Ela sempre importara.
Mas as coisas haviam mudado. E agora ela estava puxando sua gravata. E ele estava
cansado de se conter.
Esticando a mão, passou os dedos em torno dos pulsos dela, mantendo-lhe as mãos
imóveis.
– Que diabo está fazendo?– questionou num grunhido.
Ela ergueu os olhos para observá-lo, olhos verdes que estavam arregalados, ao passo
que os lábios rosados formavam um perfeito O.
– Eu... – O rubor se espalhou pelas faces dela.
– Se você estava achando que ia tirar minha camisa, ou pare agora e saia por aquela
porta, ou continue e entenda que vou deitá-la para que grite o meu nome de uma
maneira bastante diferente antes que você possa protestar.

O rubor dela se acentuou, e os olhos ficaram ainda mais arregalados. Ele achou que ela
correria. Porque Elle era uma boa garota, pelos padrões do pai. Embora fosse fria,
petulante e se julgasse superior a ele.
Aquilo o levara a querer destruir aquela fachada logo de início. Não o fizera. Porque
soubera que ela era inocente. Soubera que ela não passava de uma garota rica em cuja
companhia um homem feito ele estaria deslocado. Um homem que crescera nas ruas de
Atenas, que aprendera cedo as duras verdades sobre a vida. Sobre perda. Sobre a
verdadeira natureza das pessoas.
Soubera que,se a tocasse, violaria a confiança que desenvolvera como pai dela.
Masse Elle ia tocá-lo agora, se iria remover a barreira que sempre pairara entre ambos,
ele não iria detê-la.
Apollo Savas era um homem que ficava como que queria.
Com uma exceção.
Elle.
Ele a quisera desde o momento em que ela se transformara de uma garota numa
mulher. Uma mulher altiva, rude, que passava por ele como nariz empinado metade do
tempo. Perversamente, aquilo sempre o fizera desejá-la ainda mais.
Ela achava que as mãos dele estavam sujas. Julgava-o inferior a ela. Aquilo o fazia
querer colocar as mãos sujas sobre ela. Deitá-la abaixo de seu corpo.
Sua maior traição nunca fora comprar as empresas mais valiosas da Corporação St.
James e desmembrá-las uma a uma.
Não, sua maior traição começara muito antes de ter descoberto a verdadeira natureza
de David St. James. Começara muito antes de ter descoberto os segredos sombrios
cercando o porquê de ele e a mãe terem sido levados para o lar dos St. James.
Sua primeira traição estivera na maneira como olhara para Elle.
Mas tudo estava terminado agora, de qualquer forma. Cada aliança partida com sua
“família”. Por que não aquilo também? Por que não romper o último elo?
Ele destruíra tudo mais. Poderia destruir aquilo também. E se regozijaria.
A mão dela ainda estava congelada, segurando a gravata dele. Então, seus olhos
adquiriram um brilho determinado e os lábios se retorceram enquanto puxava a seda,
desmanchando o nó.
Ele deu um grunhido, segurando aquele rabo de cavalo liso que o estivera tentando
desde o instante em que entrara na sala de reuniões naquele dia. Enrolou os dedos em
torno do cabelo acobreado de Elle e puxou com força, movendo-lhe a cabeça para trás.
As narinas dela fremiram, os lábios se entreabriram.

Mantiveram suas posições por um momento, entreolhando-se, esperando para ver
qual seria o passo seguinte.
Ele esperara tempo demais. Não esperaria mais um minuto sequer.
Ele a teria agora. Removeria cada camada de recato. Iria puni-la com seu beijo como
deveria ter feito naquele dia que ela o desafiara na piscina. A única vez que a raiva entre
os dois cedera e revelara a camada por baixo.
Evidentemente, ela agira como se nada tivesse acontecido depois. E ele também. Mas
ele se certificaria de que, daquela vez, ela não agiria com indiferença depois que lhe
mostrasse o que queria.
Envolveu-a pela cintura com um braço, puxando-a para seu corpo, enquanto fazia
com que ambos recuassem na direção da parede. Encostou-a na superfície dura e
inclinou a cabeça, beijando-lhe o pescoço, mordiscando a pele.
O som que ela emitiu foi gutural e desesperado e tocou os ombros dele, afundando as
unhas na pele através do paletó. Então, segurou-lhe a frente da camisa, arrancando
botões enquanto a abria com força. Arrancou-lhe o paletó dos ombros, retirando-lhe a
camisa também, e ele a abriu nos punhos e a tirou da calça, jogando-a no chão junto
como paletó.
Ela parecia chocada e satisfeita com suas ações enquanto observava o corpo dele.
Então, pousou as palmas das mãos no peito dele e deslizou os dedos até o estômago,
correndo as unhas de leve pela pele. Pegou-lhe o cinto,retirando-o depressa.
– Gulosa. – Apollo segurou-lhe os pulsos acima da cabeça, mantendo-a no lugar com
uma mão, enquanto lhe abria os botões da blusa de seda coma outra mão.
Ela lutou contra ele, e o rubor em suas faces se acentuou. A respiração tornou-se
ofegante e os seios arfaram. Ele soltou um riso quando a blusa dela se abriu, revelando
um pequeno sutiã de renda vermelho, e imaginou que ela achava que a peça a fazia
parecer ousada.
Elle arqueou as costas, tornando os seios mais protuberantes. Ele a segurou com mais
força, pressionando-lhe as mãos com mais firmeza contra a parede.
– Você não pode estabelecer os termos. Nem na sala de reuniões, nem no quarto.
Estou no comando de todas as coisas.
– É sempre uma competição com você, não é?
– Oh, ágape, nunca foi uma competição. Como pode ser quando sempre venço?
Pela primeira vez, ele viu um ligeiro brilho de dúvida nos olhos dela. Mas foi
rapidamente substituído por um ar de desafio.

– Está tão inseguro que tem de exercer o seu domínio de uma maneira tão clichê?
Você é exatamente o mesmo aqui que é no escritório.
Ele se inclinou para frente e seus lábios ficaram muito próximos dos dela.
– Você vai pagar por isso.
– Espero que isso não seja uma ameaça vazia – advertiu ela numa voz rouca, incitante.
– Você parece cheio delas."


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