quarta-feira, 11 de julho de 2018

Fruto De Uma Noite - Jennie Lucas - Poder & Paixão 2

Título Original:
The Consequences Of That Night
Copyright © 2013 by Jennie Lucas

Protagonistas:
Cesare Falconeri e Emma Hayes

Sinopse:

Uma indiscrição indecente!


Como governanta do magnata Cesare Falconeri, Emma Hayes era incumbida de dar caros presentes de despedida às conquistas dele! O que sempre machucava seu coração. Até que uma noite ela tomou coragem e realizou seu sonho... Cesare já tivera um casamento desastroso, e jurou que aquilo jamais se repetiria. Ele estará preparado para quebrar sua promessa ao descobrir o resultado de uma noite apaixonada?


Resenha:

Eu adorei! Eu sou super suspeita para falar, porque eu adoro os romances da Jennie Lucas! Adoro como os casais têm uma mega química e como ela escreve o desenvolvimento do relacionamento entre eles, sem ficar maçante. Esse casal em especial é dos meus plots favoritos: Patrão/empregada! Nossa! Adoro. Esse romance foi tudo aquilo que eu procurava nesse momento em que eu andava meio desanimada para ler e tal. Podem ver que minha última postagem foi em 12.06 e não teve nada a ver com a Copa rsrs.. Só estava desanimada mesmo, mas esse livrinho me devolveu ao mundo das leituras como fervor. Li muito rápido! Praticamente, devorei! Eu amei o jeito do Cesare, que apesar de viver em negação sobre o que sentia por Emma - estava mais do que claro para todos nós -, ele tinha umas atitudes mega fofas. Eu morria de rir dele com ciúmes dela. Fiquei encantada com jeito desajeitado com que ele a pediu em casamento, afinal, o homem simplesmente fechou o restaurante da Torre Eiffel. É para poucos e não tem como não ficarmos encantadas. E a Emma também, maravilhosa! Muito decidida. Apesar de amá-lo, preferiu abrir mão de tudo o que ele queria lhe oferecer e seguiu seu caminho para criar seu filho sozinha a ter que implorar que ele a amasse ou ao filho, quando ele deixou bem claro que ~ jamais ~ teria esses sentimentos por ela. Oi? Estava tudo ali e o idiota que não via. Me dói até xingá-lo de tanto que eu adorei ele. Hahahahahaha.. Detalhe: Sigo impactada com a cena deles fazendo amor por cima das notas de dinheiros de diversas nacionalidades. Dei 5 estrelas!

Emma é governanta de Cesare há 7 anos, porém apaixonada por ele desde o primeiro instante. Numa noite, onde encontrava-se muito sensível com a morte de sua madrasta, Cesare acaba por consolá-la e os dois acabam na cama. Mas Cesare some por meses e Emma que acreditava não poder ter filhos, descobre que está grávida. Na dúvida entre contar ou não para ele sobre o bebê, ouve dele que ele jamais se apaixonará por ela, se casará com ela ou terá filhos com ela, mas oferece para que ela se torne sua amante ~ fixa ~. Belo oferecimento, né, cretino? Mas enfim, Emma vai embora e tem seu filhinho longe dele, mas um belo dia, ele a encontra em Paris e tudo muda e não necessariamente por conta do bebê. Cesare vinha sentindo uma falta terrível de Emma e não conseguia envolver-se com nenhuma outra mulher. Créditos para o casal. Amei.

Pontos Altos:

" Sua intenção fora apenas oferecer consolo, mas, de algum modo, ainda não sabia
dizer bem como, as coisas escaparam ao controle.
Lembrava-se do gosto de seus lábios quando a beijara pela primeira vez. A
expressão nos calorosos olhos verdes, quando lhe cobriu o corpo nu com o seu. A
surpresa e a reverência que se apossaram dele ao se dar conta de que era o seu primeiro
amante.
Emma foi totalmente diferente de todas as outras mulheres que ele levara para a
cama. Não era apenas o fascínio caloroso do seu rosto sem maquiagem, nem a total falta de malícia, nem o comprido cabelo negro preso para trás em um coque. Não eram
apenas as curvas fartas do corpo, tão diferente daqueles que vivem sob o regime de
inanição exigido por atrizes e modelos hoje em dia.
Era o fato de ele realmente respeitá-la.
De fato, gostava dela.
Tudo em Emma e no modo como o servia sem crítica de exigências era
reconfortante. Mágico. Familiar.
Contudo, se tivesse sabido de sua virgindade, jamais teria...
Teria sim, rosnou para si mesmo, lembrando-se dos lábios macios sob os seus. Do
modo como Emma o fizera sentir...
Cesare sacudiu a cabeça; independentemente do prazer, o custo era alto demais.
Deu-se conta disso ao acordar no dia seguinte. Pois seus romances sempre terminavam
do mesmo modo: com uma despedida constrangida, um buquê de rosas e um caríssimo
relógio de ouro entregue pela única pessoa indispensável para ele... a própria Emma. "

***

" Subiu os degraus que levavam à mansão, digitou o código de segurança dos
alarmes e entrou. A casa estava vazia, escura e melancólica como uma tumba. Nenhum
dos outros empregados morava ali. Quando Cesare viajava, o que era comum, ela ficava
sozinha.
Bem, bastava de ficar nessa tumba. Tirando o casaco, Emma subiu as escadas. Ia
fazer as malas e partir para a França imediatamente.
Antes mesmo de chegar ao seu quarto, no final do corredor, já estava tirando o
vestido por sobre a cabeça e descartando-o no corredor. Usaria roupas mais confortáveis
no trem Calça preta e uma blusa lisa. Estaria em Paris em menos de três horas...
Um pequeno abajur acendeu-se ao lado da sua cama. Sobressaltada, ela se virou.
Deparou com Cesare sentado na poltrona antiga ao lado da lareira.
Ela exclamou surpresa, instintivamente cobrindo o sutiã e a calcinha de renda.
— O que diabos está fazendo aqui?!
— Moro aqui. "

***

" — Será que se dá conta de que jamais tirei férias nesses últimos sete anos?
Nenhuma folga, a não ser pelo enterro da minha madrasta?
— Supus que fosse dedicada ao seu trabalho, como eu sou.
— Não era dedicada ao meu trabalho, Cesare. Era dedicada a você. — Emma
sacudiu a cabeça. — Há anos eu moro em Londres e só vi Trafalgar Square do ônibus.
Nunca visitei os museus, muito menos tenho uma foto minha tirada diante do Big Ben.
Ele a fitou com incredulidade.
— Mandarei o meu motorista levá-la até Trafalgar Square e tirarei pessoalmente a
sua foto, se é o que quer. Reduzirei a sua jornada para 30 horas semanais e lhe darei
dois meses de folga por ano. — Cesare esboçou o velho sorriso sedutor. — Esqueça a
nossa noite juntos e eu perdoarei a sua atração. Desde que ela acabe aqui.
Emma sacudiu a cabeça.
— Cansei de trabalhar para você.
— E não há nada que eu possa fazer para que mude de ideia?
O timbre grave e sexy da voz a arrepiou, do topo da cabeça às pontas dos pés.
Forçou-se a ignorar.
— Não posso mudar a sua natureza, Cesare. Nem você pode mudar a minha. Não
há nada que possamos fazer. — Ela desviou o olhar. — Por favor, peça para Arthur
preparar o meu último contracheque. Eu o pegarei a caminho de St. Pancras.
— St. Pancras?
— Vou pegar o trem para Paris. — Ela umedeceu os lábios. — Para o novo
trabalho.
— Nem ao menos me dará duas semanas de aviso prévio?
— Lamento — Emma murmurou.
O silêncio tomou conta do recinto.
— Parece que fui um péssimo patrão para você ao longo destes últimos anos.
Deixe-me poupar-lhe o trabalho de ir até o escritório. Eu a pagarei agora.
— Não é necessário.
— Ah, mas eu diria que é. — Com a camisa de manga comprida e a calça preta,
ele parecia sofisticado, como o magnata internacional que era. Mas o poder dos ombros
musculosos e da fúria cruel nos olhos era tudo, menos civilizado.— Tome.
Retirando um punhado de notas de 50 libras da carteira, ele as atirou na direção
dela. Com os olhos arregalados, Emma as observou flutuar até a cama.
— Seu salário. — Depois, Cesare retirou dólares americanos da carteira. — As
férias que se recusou a tirar. — Notas de euro. — Seu bônus de Natal. — Iene japonês.
— Hora extra. — Em seguida voaram rublos russos. — O aumento que eu deveria ter lhe
dado.
Pesos, reais, dólares canadenses e australianos. Chocada, Emma observou a
chuva de notas de vários lugares ao redor do mundo cair sobre a colcha.
Franzindo a testa, Cesare de súbito olhou para a carteira. Vazia. Tirando o relógio
de platina do pulso bronzeado, ele também o jogou na cama, sobre a pilha de dinheiro.
— Pronto — falou com frieza. — Será que isso compensa a angústia que sofreu
trabalhando para mim? Acabamos aqui?
— É — sussurrou ela, sentindo-se humilhada. — Acabamos aqui.
— Quer dizer que, a partir deste momento, não trabalha mais para mim.
De cabeça erguida, Emma adiantou-se até a cama. Apenas pegue o dinheiro, disse
para si mesma. Ela mais que fizera por merecer aquela quantia. E muito mais. Ainda
assim, não era agradável ter de pegar a pilha de notas largadas sobre a colcha. Chegava
a ser sórdido.
Tentou forçar-se a estender a mão, antes de estremecer e, suspirando, retraí-la.
— O que foi agora?
— Não posso aceitar — falou. — Não assim.
Devagar, ele deu a volta na cama, avançando na direção dela.
— É seu. Você fez por merecer.
— Fiz por merecer como? — sussurrou.
— Pelo amor de Deus, Emma!
Ela virou-se para ele.
— Não posso pegar de sobre a cama, como se eu fosse a sua...
Ela não conseguiu dizer a palavra, mas ele sim:
— Minha meretriz? — Cesare adiantou-se, seus olhos escuros faiscando. — Está
me levando à loucura. Se não quer o dinheiro, deixe-o aí. Se está tão determinada a ir,
vá. Não dou a mínima.
— Você deixou isso dolorosamente claro — retrucou ela com a voz rouca.
— E você deixou claro que não há modo de eu sair vencendo. Acha que sou um
canalha egoísta, me odeia, odeia a si mesma devido ao seu suposto amor por mim. Está
cansada da minha cara e usa a nossa noite juntos como desculpa para se demitir.
Ela inspirou fundo.
— Desculpa?
— É.
Cesare estava bem perto dela agora e de repente Emma se deu conta de que não
usava quase nada e de que estavam a sós no quarto escuro.
Seus mamilos se achavam rijos sob o sutiã de renda branca. Sua própria
respiração pareceu barulhenta aos seus ouvidos. Podia sentir o calor emanando da pele
dele. O ardor no seu olhar a amedrontou, quase tanto quanto o ardor em resposta do
próprio corpo. Baixinho, ele disse:
— Está fugindo de mim como uma covarde.
— Está brincando? Eu fugindo como uma covarde?
Cesare levou a mão à sua face. Mesmo agora ela quase se derreteu sob a carícia
quente dos seus dedos.
— Você nada significa para mim, Emma — rosnou, seus olhos escuros quase
incendiando-a. — Jamais significou. Jamais significará.
— Ótimo. Pois eu mal posso esperar para deixá-lo. Fico tão feliz que, após esta
noite, jamais terei de vê-lo outra vez.
A mão dele desceu pela sua face, escorregando pelo pescoço, até chegar ao
ombro exposto. Ela mal conseguiu escutá-lo inspirar fundo, acima do ruído ensurdecedor
do próprio coração batendo forte. Estremeceu, sabendo que estava por um fio.
Cesare bruscamente puxou-a para os seus braços e esmagou-lhe os lábios com os
seus. "

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