quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Minha Para Sempre! - Lucy Monroe

Título Original:
Carter´s Story
Copyright © 2005 by Lucy Monroe


Protagonista:
Carter Sloane e Darcy Jackson

Sinopse:

Case comigo e eu lhe darei meio milhão de dólares!


Como pedido de casamento, a proposta que Carter fez a Daisy não era das mais românticas. Mas para receber a generosa herança que o pai lhe deixara, Carter Sloane tinha de cumprir uma cláusula do testamento, a qual impunha uma condição: ele só teria direito à herança depois que se casasse. Daisy Jackson, por sua vez, precisava desesperadamente de dinheiro. O casamento seria um acordo perfeito, a solução ideal para ambos. Entretanto, depois de uma ardente noite de núpcias, a sensualidade e a paixão explodiram. E Carter passou a querer muito mais do que um simples acordo. Não queria um casamento só de conveniência... queria um casamento de verdade! Não queria que Daisy fosse apenas sua esposa no papel... desejava que ela fosse sua mulher, em todos os sentidos!


Resenha:

E achei um livro fofo! Eu a-do-ro livro onde o mocinho é completamente apaixonado pela mocinha há séculos, mas não consegue se declarar e gosto mais ainda quando ele é o patrão e ela a empregada. Eu fico encantada! No caso do Carter, ele era apaixonado pela Daisy há 4 anos, desde o momento em que a conheceu - apesar de ele não usar a palavra "apaixonado", porque ele se considerava capaz de amar, enfim -. Ele chegou até mesmo a terminar seu noivado porque simplesmente não conseguia parar de desejar Daisy. Por outro lado, ela também mantinha uma paixonite pelo chefe, mas o acreditava tão inalcançável, que não se permitia sequer sonhar. O caso é que uma cláusula no testamento do pai de Carter, lhe dá exatamente o empurrãozinho que ele estava precisando para se aproximar de Daisy. Ele precisa se casar e sabe que não pode fazê-lo com ninguém mais além dela. É muito interessante o momento em que ele lhe faz a proposta. O livro tem várias passagens fofas. Para mim, só ficou cansativo o papo de esperar até a lua-de-mel e isso não foi ideia da Daisy. Rsrsrs... Obs: Já é o segundo livro da Lucy Monroe que leio com esse papo de esperar até a lua-de-mel.. rsrsrs..

Esse livro é o segundo da trilogia "3 Brides For 3 Bad Boys"

- Frenesi da Paixão - Rand & Fiona (Julia 1365)
- Minha Para Sempre - Carter & Daisy (Julia 1333)
- Um Anjo em Minha Vida - George & Katrina (Julia 1373)

Pontos Altos:

"O edifício parecia deserto àquele horário, o que era bastante providencial. Não precisava de testemunhas para o que planejava fazer.

Sentindo o suor escorrer pelo rosto, afrouxou um pouco o colarinho, que subitamente parecia muito apertado. Era só pensar em Daisy Jackson que o sangue lhe fervia nas veias e o coração acelerava.

Como aquela mulher podia exercer um efeito tão forte sobre ele?

Fora assim desde que a conhecera, quatro anos antes.

Sem que soubesse, Daisy se transformara na principal responsável pela dissolução de seu noivado com Phoebe.

Como podia se casar com uma mulher e sonhar com outra todas as noites? Se podia sentir-se tão atraído por Daisy, não havia sentido em se casar com Phoebe."

***

Daisy correu para abrir a garagem e viu que era Carter no portão. Não o esperava. Já se haviam visto naquela manhã, quando estiveram no advogado e no banco para que ele transferisse os quinhentos mil dólares para a sua conta. 

Na verdade, aquele gesto parecia não fazer diferença, ou talvez ela ainda negasse sua importância. Viveriam juntos, pretendia usar aquele dinheiro com ele. Estaria ainda sonhando? 

Lembrou-se do que sua mãe dizia: as pessoas não eram boazinhas quando o assunto era dinheiro. E ainda mais tanto dinheiro! 

Enquanto alcançava o controle remoto, pensava que deveria ter imaginado supor que Carter voltaria para vê-la. 

Nos últimos dias haviam se visto com muita frequência. Ele não perdia a chance de passar pelo escritório para uma conversa rápida, e tinham almoçado e jantado juntos todos os dias, exceto quando Daisy ficara com sua mãe. 

Ele não havia mais ido à sua casa, mas era a véspera do casamento e ela não fora trabalhar, portanto não a encontraria no escritório. Já deixara Gil, a colega que a substituiria, muito bem orientada quanto às novas atividades. 

Embora Carter estivesse cuidando de todos os preparativos para a cerimônia, parecia haver ainda tanto o que fazer antes do dia seguinte... Ele estava na varanda esperando, com uma expressão que a deixou nervosa. 

Parecia mais um lobo faminto... extremamente sensual. 

Não que aquilo fosse uma total novidade. Aquele olhar o acompanhara todas as vezes em estiveram juntos naqueles dias. Parecia prestes a saltar em seu pescoço para devorá-la. 

Ainda bem que a opção por esperar o casamento fora dele. 

— Não vai me deixar entrar? 

Daisy deu um passo para trás. 

— Claro, mas por que está aqui? 

Carter entrou e fechou a porta. 

— Eu lhe comprei um presente. Quem está aí? 

— Greg. Um amigo... Venha, estamos tomando café. 

Por um instante, ela achou que Carter havia se transformado em uma estátua. Ficou totalmente paralisado, com a tensão claramente estampada em seu rosto. 

— O que estão fazendo? — Seu olhar agora era carregado de fúria. 

— Tomando café na cozinha... 

— Por que demorou tanto para abrir? 

— Abri o portão assim que ouvi a campainha, Gre... Carter. O que está dizendo? 

A troca do nome dele foi fatal. Carter se virou e abriu novamente a porta com gestos bruscos. 

— Talvez estivesse muito ocupada — ele disse sem olhar para ela, a respiração acelerada e o rosto vermelho. — Não se preocupe, eu volto mais tarde. 

— Carter, não tem por quê. Venha até a cozinha, o que está havendo? 

Mas ele não a ouvia mais. Em segundos entrava no carro e, antes que Daisy piscasse os olhos, já estava na estrada. 

Foi a vez de Daisy ficar paralisada. 

Ciúme? Uma reação de ciúme dela? 

Ou já chegara irritado com alguma outra coisa? 
Ela não conseguia entender. Será que caíra em si e desistira de tudo? Oh, porque fora embora daquele jeito, sem dizer nada? Que coisa irritante! 

Carter estacionou o carro poucos quarteirões adiante e foi caminhar, correr, qualquer coisa. Na verdade, queria esmurrar alguém. Por que não o tal "Greg"? 

Pensou em voltar lá e quebrar o nariz dele sem dizer nada e sair. 

O que estava fazendo na casa dela? Sozinhos? Por que aquele olhar nervoso no rosto de Daisy quando o vira? 

Precisava se acalmar porque com certeza não devia estar raciocinando. Tinha de se acalmar, droga! Mas como?

***

Carter não se perdoaria se algo acontecesse a Daisy. Os médicos haviam previsto que levaria alguns dias até que recobrasse totalmente a consciência. O impacto fora muito forte e ela precisava descansar. 

— Querido, sou a mãe dela. Prometo que não sairei daqui. Por favor, vá descansar. 

— E se ela me chamar? E se quiser falar comigo? Não estarei aqui de novo? — Os olhos dele se encheram de lágrimas, e Elisa o abraçou. 

Ela tinha certeza de que a filha não fora precipitada ao resolver casar-se com ele. O carinho que aquele rapaz lhe dedicava faria qualquer um se comover. 

— Carter, eu aviso Daisy de que você volta logo. Também posso tranquilizá-la. 

Quando ele saiu do quarto, Colton levantou-se. 

— Vamos sair um pouco. 

Carter ameaçou sentar-se nas poltronas da sala de espera, mas algo o impediu. 

— Você diz para onde, mas vai sair deste hospital neste instante. 

A autoridade contida em sua voz não deixava margem a dúvidas. Não podia ser tão teimoso. Por mais que seu coração resistisse, sabia que precisava atendê-lo. Seu irmão estava preocupado com ele e não queria causar um estresse a mais. Caminhou com Colton em silêncio. 

O hospital onde Daisy se encontrava ficava próximo à rodovia, em um bairro predominantemente residencial. Era possível andar por muito tempo nas redondezas, em ruas silenciosas. 

Foi isso que Carter fez, acompanhado de perto pelo irmão. Estava angustiado e nervoso. Queria esmurrar a si mesmo. Por que armara toda aquela confusão? 

Não conseguia se conformar. Agora, era Daisy quem sofria e ele nada podia fazer. 

Lembrou- se do momento em que chegara ao hospital e a vira inconsciente, tão frágil, deitada naquela cama. 

Como podia ter estado longe dela? 

Por fim, não se conteve mais e teve uma forte crise de choro. Colton o fez sentar-se na grama e nada disse, apenas sentou-se ao seu lado. Era impressionante como o irmão conseguia transmitir mensagens fortes sem qualquer palavra. Carter sentia-se totalmente apoiado por ele. Apenas depois de muito tempo e de muito caminhar, ele ouviu a voz do irmão. 

— Foi um acidente. Não há como prever acidentes.

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