Bought for the Marriage Bed
Copyright © 2006 by Melanie Milburne
Protagonistas:
Marc Marcello e Nina Selbourne
Sinopse:
Um caso proibido...
Nina foi abandonada com um bebê nos braços, porém a criança não é seu filho! Sua maquiavélica irmã gêmea tentou dar o golpe do baú em um milionário, mas o destino pôs um fim trágico a seus planos diabólicos...
Vingança... e casamento!
Marc Marcello quer a guarda da menina. No entanto, confunde a pacata Nina com sua desonesta cunhada. E ela está decidida a proteger seu amado bebê a qualquer custo... mesmo que tenha de esconder a verdadeira identidade e aceitar um casamento de conveniência!
Resenha:
Então..
Nina e Nádia são irmãs gêmeas. Nina, bibliotecária, tímida, recatada que leva uma vida reclusa. Nádia, exuberante, safada e adora um dinheiro. Disposta a tudo para agarrar uma marido rico, mantém um romance com um banqueiro e engravida de propósito para arranjar um casamento. Mas, se dá mal, quando André, o banqueiro em questão, se recusa a assumir a criança. Por isso, ela inferniza a vida dele até que ele morre num acidente e a família dele a culpa. Principalmente seu irmão, Marc. Com a morte de André e com a recusa da família em aceitar a bebê, Nádia decide dar a filha para adoção, mas Nina, sua irmã, não permite e fica com a menina. Depois de ver uma foto da criança, Marc, finalmente acredita que a bebê é sua sobrinha e decide tomá-la da mãe, mas aí, já é Nina que está com a pequena Geórgia, e vendo a dedicação de Nina com a bebê e acreditando que ela seja sua mãe, ele a obriga a se casar com ele. O que mais gostei nesse livro, foi o fato de ele querer desprezar Nina, por achar que ela é promíscua e tudo o mais e, simplesmente não conseguir resistir a ela. Ele a beija num momento e no outro se odeia por não resistir a tentação. Esse conflito é muito gostosinho de ler. E a Nina? Gente! Tímida, nada! Safadeeeeenha a beça! Adoro! kkkkkkkkkk.. Créditos para Marc, um homem sensível que entende o que é TPM, para Nina, pq gostei dela, para Lúcia e para Geórgia, a bebê fofa.
Ponto Alto:
Nina acordou durante a noite com a costumeira cólica que a atormentava desde a puberdade. Gemeu de dor enquanto se arrastava para fora da cama.
Foi até o banheiro e, depois de tomar dois analgésicos, sentou-se na beirada da banheira, esperando que fizessem efeito antes de voltar para a cama.
— Nina? — A voz de Marc soou do outro lado. — Está tudo bem?
— Sim.
— Pensei que estivesse gemendo. Está doente?
— Não exatamente.
— Precisa de alguma coisa? Ela se levantou e abriu a porta.
— Estou bem. Não é nada que não tenha me acontecido antes.
Marc franziu a testa, compreendendo lentamente.
— Está menstruada?
— Está salvo, Marc — Nina disse ao passar por ele. — Não será pai. Não fica feliz?
Ele a segurou pelo braço.
— Está pálida. Tem certeza de que está bem?
— Geórgia está dormindo, Marc. Não precisa fingir que se preocupa comigo no momento.
— Está vivendo sob o teto de minha família e, portanto, sob minha proteção.
Nina se desvencilhou dele.
— Não estou doente! Só preciso ficar sozinha. Será pedir muito? — Ela sentiu as lágrimas turvarem sua visão e virou-se para a porta.
Marc a puxou pela roupa de dormir e viu os olhos marejados, sentindo algo disparar dentro de si.
Passou o polegar pela bochecha onde uma lágrima deixava um caminho cristalino.
— Você está chorando — ele disse, parecendo surpreso.
— Não diga. — Ela soluçou e esfregou os olhos com a mão livre.
— Por que está chorando? Nina ergueu a cabeça.
— Existe lei contra isso, Marc? Preciso pedir permissão para chorar?
— Não... Só estava perguntando.
— Estou chorando porque sempre choro quando estou menstruada — ela soluçou. — Não consigo evitar. Fico emotiva demais e começo a choramingar pelas coisas mais bobas. — Nina assoou o nariz no lenço que ele oferecia. — Não queria acordá-lo. Sinto muito... mas eu...
Marc a puxou para si, os dedos acariciando os sedosos fios de cabelo.
Nina apoiou o rosto no peito dele, os braços segurando a cintura.
— Shh — ele murmurou. — Não chore.
A gentileza dele só piorou as coisas. A culpa que Nina sentia pelas mentiras a fizeram soluçar ainda mais.
Depois de um tempo, Marc percebeu que ela se acalmava, o choro quase havia cessado. Ficou com Nina em seus braços, o queixo apoiado em sua cabeça, aspirando o perfume de gardênia de seus cabelos. Queria parar o tempo e ficar ali com ela para sempre, o corpo comunicando silenciosamente o amor que fora incapaz de impedir de sentir.
— Desculpe. — Nina se afastou. — Molhei sua camisa.
Ele viu a mancha úmida e sorriu.
— Não tem problema. Eu já ia tirá-la mesmo. Nina o fitou com embaraço, a mão procurando pela porta.
— É... é melhor eu voltar para a cama. Está tarde. Marc tomou-lhe a mão e a levou à boca, os lábios tocando cada dedo enquanto os olhos se mantinham fixos nela.
— Marc... Eu...
— Não fale, Nina.
— Acho que não... — Ficou calada quando ele levou um dedo aos lábios dela.
— Não fale — ele insistiu. — Mudei de idéia. Eu a levarei para minha cama. Não para fazermos sexo; isso pode esperar. Só quero ficar abraçado com você.
— P-por quê? — Nina perguntou assim que ele afastou o dedo de sua boca.
Ele a olhou nos olhos por incontáveis segundos antes de responder:
— Porque quando te abraço, esqueço meu irmão. Esqueço minha dor. Só consigo pensar na sensação de tê-la em meus braços.
Nina ficou com o ar preso no peito, o coração apertado devido à honestidade que via naqueles olhos escuros.
— Certo. — Ela baixou os olhos. — Eu durmo com você.
Classificação:
2 comentários:
Nossa, amei esse trecho!!!
Flor, seu blog é uma graça!
Quando tiver um tempinho me faz uma visitinha tb?
www.amormisterioesangue.com
Bjs
Lu, tenho um desafio pra vc lá no blog!
http://milsuspiroos.blogspot.com/2011/05/desafios-marcados.html
Bjossss
Renata
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