Título Original:
Unworldly
Secretary, Untamed Greek
Copyright © Kim
Lawrence 2010
Protagonistas:
Theos Kyriakis e Elizabeth Farley
Sinopse:
Apesar de estar
apaixonada por Andreas, seu lindo
chefe grego, Beth
Farley sabia que ele a via apenas como mais uma peça de mobília do escritório.
Mas o irmão de Andreas, o arrogante e rico Theo Kyriakis, tinha um plano. Se Beth fingisse ser sua amante,
Andreas certamente iria desejá-la. Após uma transformação completa, Beth deixou de ser uma secretária sensata e se
tornou uma mulher poderosa! Porém, apesar de pronta para surpreender seu amado
chefe, o coração dela sussurrava que outro homem deveria iniciá-la no mundo da
sensualidade sem limites... Seria Theo?
Resenha:
Ah! Há quem diga o contrário, mas eu achei tãããão fofa! Eu achei o Theo muito fofo, gente! Eu imaginava ele um homem grande, forte, arrogante e ao mesmo tempo, tão meigo! Lindo! Me encantei com ele, com o carinho que ele, mesmo sem perceber, demonstrava para com a Beth. E como ele ficava inseguro com o fato de ela ser apaixonada pelo irmão dele. Eu acho tão fofo, um homem todo arrogante, inseguro.. hahahaha.. Gosto mesmo! Também gostei muito da Beth. Uma mocinha que, apesar de virgem, não era bobinha, ingênua. Achei que eles formaram um casal super hot, com muita química. Detalhe: Ela achava que o odiava!
Beth é assistente de Andreas, irmão de Theo. Há três anos apaixonada por seu chefe, decide pedir demissão quando ele decide se casar com outra, que por acaso, ou não, é ex-namorada de Theo. Conhecendo bem, a boa bisca com quem seu irmão está se envolvendo, e percebendo o amor de Beth, Theo decide usá-la para fazer com que seu irmão caia na real. E funciona! Mas, aí, Theo já não está tão certo de querer deixar Beth para seu irmão. Todos os meus créditos para Theo. Super Recomendo. Só faltou um epílogo.
Ponto Alto:
O quarto estava
vazio. Com um suspiro de alívio, ela correu até a cama para pegar suas roupas.
Mas elas não estavam
onde ela as deixara. Em vez delas, havia uma camisa amassada e uma gravata que
ela poderia jurar não haviam estado ali antes.
— Mas onde diabos...? — ela murmurou,
afastando a colcha para olhar debaixo.
— Procurando isso?
Com um soluço
assustado, Beth se virou se empertigando quando a figura alta entrou novamente
no quarto. Ele estava segurando a organizada pilha com as roupas dela, que
deixou cair ao chão antes de começar a abotoar casualmente a camisa que estava
aberta até a cintura, revelando os músculos de seu abdômen definido e um
provocante vislumbre de leves pelos em seu peito dourado.
Os olhos de Beth
fizeram uma viagem não planejada do rosto dele até a cintura enquanto um tremor
que começou na parte de baixo de sua pélvis se alastrava até que seu corpo
inteiro estivesse envolvido.
Ela respirou fundo e
arrastou os olhos para cima. E daí se Theo Kyriakis estava em muito boa forma? Isso não era
nenhuma novidade.
Na verdade, muito
boa, ela pensou, podia ser a injustiça do século. Ele tinha o tipo de corpo
do qual as fantasias eram feitas, mas, obviamente, não as dela.
Theo ficara
incomodado por seu plano não ter dado totalmente certo, mas não era culpa dela
as coisas não terem funcionado.
No entanto, fora uma
surpresa para ele. Theo se considerava muito bom para julgar aquelas coisas, e
tinha certeza de que Elizabeth Farley ficaria muito bem; claro, ele não
esperara milagres.
Suas expectativas
haviam sido muito mais realistas, mas ele pensara de verdade que tirá-la
daquelas roupas já seria uma vasta melhora, e um pouco de brilho para chamar a
atenção para aqueles lábios fartos e sedutores faria qualquer homem esquecer
suas feições nada clássicas.
Uma imagem daquela
boca estava vagando pela mente dele quando ela se virou de frente, seu cabelo
recém-feito se espalhando como uma sedosa nuvem em torno de seu rosto antes de se assentar às costas.
Theo teve o momento
de deslumbramento que não esperara: aquilo o atingiu como um soco.
Um xingamento rouco
escapou despercebido por seus lábios quando Theo respirou fundo; ele não tinha
mais controle sobre o próprio corpo do que um adolescente em seu primeiro
encontro com o desejo.
Ele pensara que havia
potencial nela, mas não tanto! Quem diria que, debaixo dos ternos desalinhados e golas abotoadas até em cima, havia um corpo pelo
qual qualquer mulher trocaria sua coleção inteira de bolsas de grife, e
qualquer homem... Ele balançou a cabeça ligeiramente e soltou o ar que estivera preso em seus pulmões
em um único suspiro e pensou... Qualquer homem, incluindo seu irmão, iria
querer possuir.
O mistério era por que uma mulher esconderia um
corpo como aquele.
E, apesar da
apreensão dele, o preto não se revelara um erro, ele admitiu, enviando um
silencioso pedido de desculpas aos estilistas, que sabiam mesmo o que estavam fazendo. A absoluta coluna de preto
ressaltava a pele clara e o decote baixo do vestido revelava a beleza de seu adorável pescoço e
ombros, enquanto oferecia tentadores vislumbres de seus seios empinados quando
ela se movia.
— Você disse que iria
embora — Beth acusou, direcionando um olhar amargo para o rosto dele.
Theo não reagiu.
Apenas continuou observando com uma Intensidade fixa que ela achou enervante; se ela já se
sentira confusa e constrangida antes com tudo aquilo, agora, a reação dele a
fazia se sentir um milhão de vezes pior.
— Bem, agora você já
sabe. Sinto muito.
— Sente muito?
Havia
uma expressão estranhamente apática nos olhos dele quando encontraram os dela; estavam tão escuros
que era impossível
dizer onde a pupila terminava. O efeito era estranhamente hipnótico.
O constrangedor
silêncio se prolongava.
O
que mais poderia dizer? Ela se perguntou ao finalmente conseguir desviar os
olhos dos dele; mas não conseguiu ir além da boca seriamente sensual.
Ele estava claramente
decepcionado por seu plano ter sido despedaçado logo de início. Sequer lhe
ocorrera pensar em como ela devia estar se sentindo... Não, claro que não lhe
ocorrera. Deus, ele devia ser o homem mais egocêntrico e egoísta do planeta!
O
ressentimento dentro dela explodiu subitamente.
— Não me olhe assim... Não é
minha culpa! — ela gritou.
— Não há necessidade
de levantar a voz. — Os olhos dele deslizaram para os seios que subiam e
desciam. Os olhos de Andreas iriam saltar da cabeça quando vissem aquilo.
A transformação
funcionara em muitos aspectos. Seu irmão teria ódio de si mesmo por aquela
mulher ter ficado sentada a poucos metros dele durante anos, e seria consumido
pelo ciúme por ela estar com Theo.
— Na verdade, há
necessidade. Eu disse que era uma idéia ridícula, mas você queria que fosse do seu
jeito, como sempre... Você ouve alguém? Pergunta boba; claro que não. Bem, para
o seu governo, eu sei que estou ridícula, não preciso que me diga.
Ela envolveu os
braços em torno do peito em um gesto de proteção e desejou que ele parasse de
encará-la.
— E não ouse me dizer
para ver pelo lado positivo — ela avisou de modo sombrio.
— Certo, não digo —
Theo concordou, ajustando o nó da gravata.
— Porque já estou por
aqui — ela informou, levando a mão acima da cabeça — de ser positiva e bancar a
corajosa quando a vida, na verdade, é uma porcaria. Um vestido de prostituta —
ela observou de maneira amargurada — não vai mudar o fato de que não sou
atraente. Simplesmente não sou sexy.
Se fosse mais sexy,
ela precisaria andar com um aviso de proteção do governo.
— O vestido — ele disse,
lutando para ter paciência — não é de prostituta; tem classe e é sexy. —
E ela era claramente louca se realmente não fazia idéia de sua aparência.
— Ah, tenho certeza
de que foi muito caro — ela admitiu inclinando uma perna para examinar o efeito enquanto
as pregas do tecido se apertavam contra sua coxa. — Tenho certeza de que ficaria
maravilhoso em alguém que pudesse ostentá-lo.
— Por que você não
pode ostentá-lo?
Presumindo que ele
estava brincando, ela soltou uma risada.
— Se você estiver
preocupado com seu dinheiro... — Beth fez uma careta. Não o culparia se
estivesse; não havia uma única etiqueta de preço em nenhuma das roupas que haviam levado para
ela, mas Beth estava bastante certa de que deviam custar mais do que ela gastava por
ano com roupas. — Tenho certeza de que eles aceitarão o vestido e as outras
coisas de volta.
O
que a deixaria vestindo muito pouco. Sem aviso, uma imagem se formou na mente dele para ilustrar a idéia; ele a viu de pé ali,
sem o justo vestido, e, em sua opinião de especialista, ela não estava usando sutiã.
— Qual é o seu
problema?
A honestidade evitou
que Beth gritasse. Ficou olhando
para ele, porque ele não a obrigara a passar o dia inteiro sendo mimada e arrumada. Mas era tentador, muito
tentador.
O que ele fizera fora
o que fazia de melhor; explorar a fraqueza dela.
Por que uma mulher esconderia
um corpo como aquele? Ele se perguntou enquanto seu olhar deslizava sobre as
esguias curvas femininas. Os seios dela eram surpreendentemente fartos, seu
quadril, estreito em contraste, e a cintura incrivelmente fina.
—
Ou talvez você possa encontrar alguém do meu tamanho para ocupar meu lugar... —
Beth sugeriu esperançosamente.
— Chega!
O
ríspido comando a interrompeu. Beth abriu a boca para protestar e, quando seus
olhos se moveram da boca sensualmente moldada dele até os olhos, ela parou
abruptamente. Algo a atingiu no ventre, os olhos se fixaram no olhar velado
dele, e um pequeno tremor desceu por sua espinha. — Obrigado — ele murmurou
ironicamente.
O
silêncio entre eles se estendeu por mais alguns momentos desconfortáveis antes
que ele passasse a mão para frente e para trás em seu cabelo escuro,
desarrumando-o e fazendo-o ficar espetado na frente.
— Você deveria pensar
numa ajuda profissional com seus traumas com o corpo, mas não sou terapeuta.
— Não, você é o
chefão.
— Você não parece
impressionada.
— É claro que estou
impressionada. Você fica
sentado em uma mesa grande que nunca está desorganizada porque nunca faz
trabalho nenhum; apenas toma decisões. O que, tenho certeza, é muito difícil — ela zombou.
A respiração assobiou
por entre os dentes cerrados dele.
— Tive um dia muito
desgastante, e minha paciência está limitada. Talvez não seja uma boa idéia me irritar, Elizabeth.
Beth jogou as mãos
para o ar em uma
atitude de total frustração.
— Você teve um
dia desgastante? — Deus, ela não creditava a ele uma natureza solidária, mas,
até pelos padrões egocêntricos de Theo, aquela afirmação foi incrivelmente
egoísta na opinião dela. — Você ficou sentado ali a tarde inteira enquanto as
pessoas o cutucavam, empurravam, descascavam e agiam como se fosse algum tipo
de aberração da natureza? Minha pele está errada, meu cabelo está errado,
meu...
Sem qualquer aviso,
ele pegou o queixo dela entre o polegar e o indicador e inclinou seu rosto para
cima, para que o encarasse.
Beth ficou
petrificada, sua boca entreaberta, suas pupilas se dilatando quando ela ergueu
o olhar para o dele.
Um
lento e insolente sorriso repuxou os cantos da sensual boca de Theo, mas seus olhos
escuros permaneceram sombrios enquanto ele percorria a curva da bochecha de
Beth lentamente com um dedo.
Ela
não teve controle sobre o calafrio que atravessou seu corpo em reação ao leve
toque. Seu coração martelava o que tornava difícil recuperar o fôlego.
— Se criticaram sua
pele, são idiotas — ele pronunciou. — ela é perfeita como seda. — Ele ergueu a
mão e afundou seus compridos dedos no cabelo dela, uma expressão que tinha
todas as marcas de
compulsão penetrando em seus olhos à medida que as pontas dos dedos roçavam a
cabeça dela.
Beth recuou, liberta
da paralisia que a prendera ao chão pelo toque
de um surto elétrico que fez seu corpo formigar.
— Nada que eu diga a
convencerá de que você está fantástica, não é? — O
olhar questionador dele varreu as feições ruborizadas dela.
Ela balançou a cabeça
e observou a irritação e a frustração faiscarem nos olhos dele. Respirando rapidamente e
desconfortavelmente ciente do calor em seu ventre, Beth passou a língua pelos lábios, atraindo sem
querer a atenção dele para a suave área.
Incapaz
de explicar o efeito físico que ele causava nela, Beth soltou o queixo e deu um
passo casual para trás.
Frustrando a
tentativa dela de recuperar algum espaço entre eles, ele acompanhou sua ação e,
em seguida, deu outro passo, ficando
perto demais. Ela não conseguia pensar; não conseguia respirar.
— Imaginei que não. —
Seu polegar planou levemente pela lateral do rosto dela antes de ele deslizar
os dedos pela clara coluna
do pescoço. Ele podia sentir a vibração do pulso na base do pescoço com as pontas dos dedos.
O
toque dele era leve. Não havia nada que a impedisse de recuar, mas ela não o
fez; a poderosa aura de sexualidade crua que ele irradiava a prendia ali. Ela
jamais estivera fisicamente ciente de um homem como estava de Theo.
A fulgurante
intensidade do olhar dele a fazia estremecer. Com seu olhar sensual fixo no rosto dela, ele
curvou a mão sobre o traseiro dela e a puxou para seu corpo. Beth ergueu as
mãos para empurrá-lo para longe, mas, de alguma forma, elas permaneceram onde estavam
apoiadas no peito dele. Com as mãos espalmadas, ela abriu os dedos, ciente, ao
fazê-lo, da rígida solidez do peito de Theo, do calor de sua pele e da vibração
de seu coração que batia fortemente.
O
coração dela agia como um pássaro capturado se lançando contra seu peito.
Os cantos da boca de
Theo se levantaram em sorriso dizendo "perigo" quando ele esticou a
outra mão para apoiar a parte de trás da cabeça dela.
Ela engoliu, vencendo
o dolorido nó emotivo em sua garganta e abriu a boca uma fração de segundo
antes de Theo a cobrir com a dele.
O
choque a manteve imóvel.
De olhos arregalados,
ela ficou ali enquanto os lábios de Theo se estabeleciam contra os dela e,
depois, quando a língua dele deslizou por entre seus lábios entreabertos, seus
olhos se fecharam. Sem saber como aquilo estava acontecendo, ela retribuía o
beijo, seus braços curvados em volta do pescoço dele enquanto seus pés
abandonavam o chão. Acima do rugido em seus ouvidos, ela ouviu um leve gemido
partido, mas não o associou a si mesma.
Quando ele a soltou,
Beth deu um vacilante passo para trás, dando um tapa na mão que ele estendeu
enquanto passava ainda em sua boca trêmula. A sedutora mistura de paixão
e choque estupefato nos olhos vidrados dela fez Theo querer beijá-la novamente.
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4 comentários:
Ai que quero ler agora!!!!
Mega adorei fofis, me amarro nesses livros que o mocinho acha que está no controle e ploft, leva na cara! hahahahaha
bjs
Super amei a resenha... vou começar a ler hj!!!!... *-*
embora eu ache as histórias da kim muito boas as vezes são um tanto cansativas ...
mas mesmo assim eu vou ler essa história valew pela dica!
Li!... gosteii *-*... acho que ela poderia ter aumentado um pouco mais a história... mas assim curtinha, e bom que da pra ler rapidin!... Bjão
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