Título Original:
Naive Bride, Defiant Wife
Copyright © 2010 by Lynne Graham
Protagonistas:
Alejandro Navarro Vasquez e Jemina Navarro Vasquez
Sinopse:
Ela havia fugido... e seu marido queria vingança!
Alejandro Navarro Vasquez,
o Conde de Olivares, desejava vingança havia muito tempo... Sua
esposa o traíra de uma forma que, pelo código de honra espanhol, era
imperdoável. Além do mais, o fim de seu casamento
era uma verdade amarga que comprometia toda a vida de Alejandro. Mas finalmente
chegara o momento em que sua sede de justiça poderia ser saciada. O detetive
particular contratado por Alejandro conseguira apontar o paradeiro de Jemima...
E, durante as investigações, descobriu que ela era mãe de uma criança de dois anos! Parecia evidente
que se tratava de um resultado de sua vida devassa... Mas isso não seria um problema. Alejandro
estava determinado a resolver suas pendências com a esposa fugitiva...
Com essa aliança, eu exijo meu filho!
Resenha:
Eu não sei, se a Lynne está perdendo a mão ou eu, que estou sem emoção, porque eu achei essa história fraquíssima! Com esse enredo, ela tinha tudo para ser perfeita, até porque adoro estórias com espanhóis, mas essa eu achei totalmente sem emoção. Sem emoção, quando ele descobre que a criança é realmente filho dele, sem emoção quando ele descobre a verdade sobre o caso da esposa com o irmão, sem emoção quando ele manda a madrasta para fora de casa, sem emoção quando ele descobre do pai dela e sem emoção até quando ele diz que a ama. Até quando sentia ciúmes, eu achei sem emoção e olha que eu adoro uma boa cena de ciúmes. Esse livro parecia mais escrito por uma principiante do que pela nossa boa e velha Lynne. Talvez por isso, eu esperasse mais. O conde não me encantou, como geralmente ocorre. Nem mesmo arrogante ele era, somente teimoso. E Jemina.. bem, Jemina, me pareceu muito desleal a suas próprias convicções, ou talvez às minhas. Primeiro mantendo um segredo que a prejudicava, de uma pessoa que não dava a mínima para ela ou se estava lhe fazendo mal, depois sempre perdoando muito facilmente o marido por suas seguidas desconfianças. E ainda tinha o nome do bebê para me irritar. Alfie. Alfie?! Só me lembrava, a todo momento, aquele seriado do SBT. Dei um BOM, somente por se tratar da Lynne, porque ganhava um REGULAR fácil pra mim.
Alejandro e Jemina se casaram quando ela ainda era muito jovem e imatura. Alejandro, um workaholic, acabou deixando a esposa um tanto de lado e ela concentrou suas atenções e amizade no cunhado Marco. Como não poderia ser diferente, Alejandro se convence de que Jemina e Marco têm um caso e Jemina o abandona. O que eles não sabem é que ao fugir de casa, Jemina ainda estava grávida do filho que eles achavam terem perdido. Dois anos depois, Alejandro localiza Jemina e o bebê e após a insistência dela em afirmar que o menino é seu filho, ele opta por um exame de DNA. Confirmando a paternidade e aliado ao ciúme de ter outros homens por perto dela, Alejandro decide retomar o casamento, mas não sabe o que o espera. Créditos para Beatriz, irmã de Alejandro. Achei ela fofa.
Ponto Alto:
Quando Jemima começou a cantar os trechos em
que sua voz se destacava do coro, ela se concentrou na música e afastou da mente os
pensamentos perturbadores.
Quando a missa terminou,
ela já estava se sentindo mais relaxada. No instante em
que pretendia apanhar o casaco que deixara no espaldar de uma cadeira, Fabian
Burrows, um dos médicos da cidade e um homem muito atraente,
apressou-se em apanhar o agasalho e ajudar Jemima a vesti-lo.
— Você tem uma voz muito bonita — elogiou ele.
— Obrigada. — respondeu Jemima,
sentindo as faces esquentarem diante da gentileza.
Enquanto se retiravam da
capela, Fabian acompanhou Jemima e Flora até cruzarem o gramado e se
aproximarem da calçada.
— Você pretende acompanhar o
pessoal para um drinque?
— Sim. — Jemima respondeu.
— O que acha de me
acompanhar no The Red Lion, para variar? — Ele sugeriu enquanto
estacava na beirada da calçada.
Os outros membros do coral
começavam a atravessar a rua para se dirigirem ao bar
onde costumavam se reunir.
— Eu agradeço o convite, mas acontece
que estou com Flora.
—Vocês duas são bem-vindas para me fazer
companhia.
Jemima olhou para a amiga
e notou que ela exibia uma ruga de preocupação entre as sobrancelhas.
Será que
Flora estava ponderando se deveria aceitar convite?
— Receio que essa noite lhe
reserva uma surpresa, Jemima. — afirmou Flora, ao mesmo
tempo em que sinalizava com os olhos para o outro lado da rua.
Jemima acompanhou-lhe o
olhar e viu o carro esportivo de Alejandro estacionado. Ele estava recostado no
lado de fora da porta do passageiro com os braços cruzados contra o
peito.
Como Alejandro se atrevia
a aparecer na frente dela sem tê-la avisado, conforme
Jemima havia determinado?
Porém, no instante em que ela
atentou para a figura máscula e imponente dele, o coração bateu como louco. A
sensualidade que Alejandro exalava a atingia de um modo inconsciente e
perigoso. Ela sentiu o ar lhe faltar e ofegou instintivamente. Por mais que
estivesse zangada com ele, Alejandro ainda a atraia de maneira assustadora.
A maneira carismática como ele se apoiava
no carro luxuoso seria capaz de derreter qualquer coração feminino.
Quando Alejandro
atravessou a rua e se aproximou dela, Jemima tentou agir de maneira
indiferente, embora a atração que ainda sentia pelo
marido lhe provocasse insegurança.
— Como sabia onde me
encontrar? — Ela quis saber.
— A babá me contou. — Revelou Alejandro. — Desculpe-me se estou
atrapalhando alguma coisa — avisou ele enquanto lançava um olhar fulminante
para o médico que estava ao lado dela.
— Quem é você? — Fabian exigiu
altivamente.
— Oh, eu sou apenas o
marido dela. — afirmou Alejandro em tom irônico.
O médico se sentiu tão desconfortável que, em seguida,
murmurou uma desculpa e se afastou com rapidez. Flora aproveitou para avisar
que iria se juntar aos amigos no bar.
Assim que Jemima ficou a sós com Alejandro,
aproveitou para reclamar:
— Por que você decidiu embaraçar o homem daquela
maneira?
— Porque é a verdade. E também porque, cada vez que eu
venho aqui, sempre tem um homem lhe assediando.
***
Jemima sabia reconhecer
uma pessoa alcoolizada mesmo que estivesse há quilômetros de distância.
Os sinais estavam gravados
em sua lembrança depois de ter passado a infância testemunhando os
passos cambaleantes da mãe e os xingamentos que a
deixavam apavorada. Talvez por isso, Jemima detestasse a bebida e estava muito
feliz por ter se casado com um homem de hábitos refinados, que
jamais abusava do álcool em qualquer que fosse a ocasião.
Contudo, era inegável que Alejandro
estivesse completamente bêbado.
Ele estava na varanda da
sala, acomodado em uma espreguiçadeira. Apenas a luz da
lua iluminava a camisa branca aberta no peito, o jeans desabotoado na cintura e
os pés descalços.
Assim que ele percebeu a
chegada de Jemima, tentou se erguer da cadeira e quase perdeu o equilíbrio. O cabelo estava
revolto, e o brilho do olhar era quase irreconhecível.
— Alejandro?
— Eu não quero conversar com você agora. — Ele resmungou em
resposta.
— Pois eu acho que é melhor falar comigo,
queria você ou não. Qualquer coisa é melhor do que ficar se
embriagando sozinho.
Jemima retirou a garrafa
de uísque que estava bem ao lado da espreguiçadeira antes que ele a
alcançasse outra vez.
Por um instante, ele a
fuzilou com os olhos. Mesmo inebriado, Alejandro não gostava que alguém lhe impedisse de fazer o
que estivesse com vontade.
— Você está se embriagando e eu quero
saber a razão! — demandou Jemima.
Com visível esforço, Alejandro endireitou os
ombros e depois de um longo suspiro, avisou:
— Agora não.
Ela suavizou a voz e
reformulou a questão:
— Eu preciso entender porque
você
está
sofrendo tanto.
— Não está evidente? Eu cometi todos
os erros possíveis em nosso casamento!
— Os erros fazem parte da
natureza humana. Você apenas precisa aprender a conviver com eles.
— Não está com pena de mim? — perguntou ele, erguendo
uma das sobrancelhas.
— Pena? — repetiu ela. — Por que eu teria pena de
alguém que me fez viver um inferno?
— Acontece que você tem o poder de me deixar
louco de ciúmes... Sempre foi assim. Uma vez eu vi você com outro homem e nunca
me esqueci da maneira como fiquei furioso.
Jemima arqueou as
sobrancelhas.
— Quando?
— Pouco antes de nos
casarmos. Naquela época, eu não estava pensando em
assumir um compromisso, e você decidiu terminar comigo.
Quando eu a vi com seu novo namorado, quase morri de ciúmes. Você estava sorrindo enquanto
ele segurava a sua mão. — Ele deu uma pausa para
respirar. Os olhos brilhavam de raiva apenas com a lembrança. — Eu não suportava ver que outro
homem tomara o meu lugar e não havia nada que eu
pudesse fazer. O fato de ser um homem possessivo sempre fez parte da minha
natureza.
Jemima se recordou do dia em que Alejandro
retornou e lhe pediu em
casamento. Ela sabia que a decisão viera porque ele não queria perdê-la para outro homem, mas
não
imaginava que ainda sentisse ciúmes daquela maneira.
— Se você quer saber a verdade, eu
lhe direi. — Ele prosseguiu. — Eu detestava vê-la dando tanta atenção para o meu irmão. E foi muito difícil ter que agir de
maneira racional. Eu estava trabalhando demais e sabia que você se sentia solitária e infeliz. Por essa
razão,
decidi tolerar a sua amizade com Marco. Porém, eu acreditava que o
relacionamento entre vocês fosse puramente platônico.
— Mesmo porque eu estava grávida de Alfie. — recordou ela.
— Acontece que a amizade
entre você e Marco começou muito antes de você ter ficado grávida. Ele vivia
convidando-a para sair e você sempre aceitava.
— Ele dizia que sentia pena
de me ver tão solitária e se oferecia para me
proporcionar alguma distração. Eu acreditei na amizade
sincera de Marco e prometi guardar segredo quando ele me contou que era gay. E
eu não percebia qualquer tipo de ciúmes da sua parte por causa
da minha amizade com seu irmão. Você nunca demonstrou isso!
— Eu era orgulhoso demais
para expor minha fraqueza. Mas o ciúme me corroía por dentro. Eu via você tão sorridente quando Marco
estava por perto que comecei a pensar que preferia a companhia dele em vez da
minha. — admitiu, com amargura.
Jemima engoliu a saliva
por duas vezes antes de declarar:
— Eu agia dessa forma
apenas para chamar sua atenção. Considerava que assim,
se você visse o quanto Marco gostava de estar comigo,
talvez decidisse ficar mais tempo em casa. Eu não imaginava que a sua
obsessão pelo trabalho fosse por causa da situação financeira e sim porque
estivesse entediado comigo.
— Eu sentia muitas coisas
naquela época, menos tédio. — Ele afirmou com um
sorriso malicioso.
Classificação:
4 comentários:
Oi, obrigada pela visita e tb por aceitar a parceria, será ótimo. Ainda sou nova nisso de blog e estou amando fazer o meu e conhecer tantas pessoas com os mesmos interesses. É ótimo!
A promoção eu já tenho, só não lancei ainda porque primeiro foi meu pc e agora foi a net que me deu um chega pra lá... mas está voltando ao normal e pretendo no máximo até esse domingo já ter a promoção com os banners no blog para quem quiser participar. Serão livros de livraria, de banca e marcadores tb. Assim que entrar eu já aviso. Seu banner já tá lá comigo viu!!! Saudades do Rio, vc é de lá não é? Eu morei por 12 anos no Rio , amooooo a cidade e as pessoas. Beijos.
Ca ( Nathal Sant )
http://mromances.blogspot.com
Tb li e não gostei do livro, penso como vc. Eu tb adoro contos com espanhóis e italianos, deve ser o sangue que puxa..hihihi...mas meus contos serão com certeza no Brasil...amo meu país!!
Li uma vez só e não penso emler de novo, aliás, acho até que já troquei com alguém no sebo.
Bjs
Ca
http://mromances.blogspot.com
Afe, Lynne perdendo a mão é complicado ein?
Será que é meio que um ritual toda autora tem que dar uma surtada???
Enfim, vai pro final da fila... quem sabe um dia eu leio kkkkk
Beijos flor!
Olá , você sabe o nome do livro da irmã de Alejandro , a Beatriz ? Fiquei morrendo de dó dela , 35 anos , solteira e dominada pela madrasta ?!
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