Título Original:
Scandal: Unclaimed Love-Child
Copyright © 2010 by
Melanie Milburne
Protagonistas:
Luca Sabbatini e Bronte Bennett
Sinopse:
Ele vai lutar por seus direitos
de pai... de todas as maneiras!
O bilionário Luc Sabbatini
estaria mentindo se dissesse que havia se esquecido da doce bailarina Bronte
Bennett. Ele queria, mais do que tudo, reconquistar sua antiga paixão. Ao
reencontrá-la, porém, percebeu que muitas coisas haviam mudado: Bronte escondia
um grande segredo, que talvez fosse mudar a vida de Luc para sempre!
Resenha:
Então... apesar das boas críticas que li sobre esse livro, de eu adorar cada vez mais os livros da Melanie, esse, eu achei meio fraquinho. Na verdade, a estória não é ruim, só não me cativou. Primeiro, ele a chantageia para que ela volte a sair com ele, mas depois não chantageia mais, acha que ela deve dar uma nova chance ao relacionamento deles porque quer. Não chantageia, mas praticamente a obriga sair com ele de novo, quando não aceita um "não" como resposta. Ela disse com todas as letras que não tinha mais espaço para ele na vida dela e eu achei isso o máximo, porque o homem terminou com ela, mandando recado através de outra pessoa! Absurdo! Se não queria vê-la, mandasse um e-mail, uma carta, um telegrama! Sei lá! Não tem motivo nenhum no mundo que para mim, que justifique um homem mandar uma outra pessoa terminar um relacionamento dele! Isso me matou. Daí, eu já peguei uma implicância com ele e não consegui achar mais graça em nada que ele fez. Tudo bem que ele tinha uma doença e não queria que ela sofresse ou ficasse presa a ele, caso ele se tornasse um inválido, mas mesmo assim. Não me conformei. Da Bronte, até que eu gostei, poque apesar de apaixonada, ela até que dava umas boas respostas ao Luca. Outro absurdo, foi ele e a mãezinha dele acusar a Bronte de esconder a criança. Gente! O cara terminou com ela através de um lacaio, depois mudou os números de telefones e endereços eletrônicos para que ela pudesse entrar em contato com ele e ainda deixou avisado em casa que estava com uma nova namorada nos States! Como que ela "deveria" se esforçar mais para contar sobre a gravidez para ele? Affffff! Então, como podem ver, este livro me irritou de diversas formas, por isso, dei um BOM, para não esculhambar de vez. Mas, fiquei ansiosa pelo próximo Sabbatini. Algo me diz, que vou gostar muito mais da história do Giorgio e da Maya!
Ponto Alto:
Luca observou as faces de Bronte corarem ainda mais.
Parecia uma estudante tímida e nervosa, insegura apesar de todo seu talento.
Ele pensou em todas as mulheres metidas com quem se relacionara no passado.
Elas haviam usado sua aparência e sofisticação para conquistar sua atenção.
Bronte, por outro lado, não fazia nada assim. Ela era uma raridade, como um
diamante.
— Sinto muito, Luca, mas preciso ir — disse Bronte,
levantando do sofá.
— Qual é a pressa? — perguntou Luca, levantando-se.
— Mamãe vai ficar preocupada comigo — disse enquanto
pegava sua bolsa. — Eu disse que ia sair apenas para uma bebida rápida.
— Bronte, você tem 25 anos. Bronte olhou de cara feia
para ele.
— Minha mãe tem sido muito boa comigo. Ela tem me
prestado apoio incondicional. Não tenho de dar satisfação a ela, mas escolho
fazer isso por respeito, por todos os sacrifícios que ela cometeu por mim.
— Claro que ela não vai se importar se você passar uma
noite fora — disse ele, e então, depois de um instante de silêncio,
acrescentou: — Ou está mais preocupada com o homem com quem tem saído?
Bronte fitou-o, desafiadora.
— E se estiver?
Luca sentiu uma pontada de ciúme como se tivesse sido
atingido por um tsunami.
— Como ele se chama? — inquiriu em tom neutro. Bronte
empinou o queixo delicado.
— Não preciso lhe dizer isso.
Bronte o estava provocando deliberadamente, exibindo
seu namorado como um toureiro brandindo a capa vermelha para o touro. Luca
sentia tanta raiva que temeu quebrar a haste frágil da taça. Ele a pousou na
mesa.
-— Está dormindo com ele? — perguntou Luca.
— Isso não é da sua conta.
Luca observou-a pegar a bolsa, que deslizara entre as
almofadas do sofá. Bronte fechou a bolsa e se pôs a caminhar até a porta, dizendo
por cima do ombro:
— Grata pela bebida, Luca. Adeus.
— Temos um encontro marcado para amanhã — ele a
lembrou.
Bronte enrijeceu como se tivesse sido congelada da
cabeça aos pés.
— Não poderei ir — disse ela, não se importando em se
virar para encará-lo.
— Mas que droga, Bronte, só estou pedindo uma única
noite— disse Luca com crescente frustração. — É pedir muito?
Então ela se virou, lentamente, olhos cintilando com
fúria azul.
— Sim, Luca, é pedir muito. Você nunca me concedeu
uma única noite do seu tempo enquanto estivemos juntos.
Luca sentiu seu maxilar trincar como uma armadilha de
aço. Falar demandou um esforço hercúleo.
— Então isso é vingança?
— Não, Luca — disse Bronte, abrindo a porta. — Isso é
justiça.
E então fechou a porta na cara dele.
***
Luca só foi encontrar o celular uma hora depois da
partida de Bronte. Caminhara de um lado para outro morrendo de raiva durante 30
minutos antes de parar para se servir de outra taça da quase intocada garrafa
de champanhe.
Levou a garrafa e sua taça até o sofá onde Bronte
estivera sentada antes. Tomou a primeira taça num só gole e então se serviu de
outra, mal sentindo o sabor da bebida antes de engoli-la. Naquele momento, ele
não se importava nem um pouco se ficaria bêbado. Qualquer coisa seria melhor
do que se sentir como estava agora.
Xingou
alto e afastou o cabelo que caía em sua fronte. Ele havia torcido para que a
noite acabasse diferente, mas obviamente estivera iludindo a si mesmo. Estava
evidente que Bronte o havia esquecido. Ele torcera para que ela ainda sentisse
algo por ele. Fora uma esperança vã, talvez até arrogante; ainda assim, uma
esperança.
Bronte levara muito tempo para admitir que o amava,
mas quando finalmente o fizera, garantira ter. certeza absoluta disso. Luca
também não demorara a descobrir que seu coração batia num ritmo diferente
quando estava com Bronte, mas naquela época não tivera certeza de que teria um
futuro para lhe oferecer. Assim, guardara seus sentimentos para si próprio.
Luca sabia que ela freqüentemente o considerara emocionalmente frio. Costumara
ser irritadiço e impaciente nos dias em que não estava passando bem, e jamais
revelara o motivo a Bronte. Afinal, esse era seu fardo, sua cruz para carregar.
Mas, felizmente, um peso do qual ele finalmente se livrara.
Luca estendeu a mão para se servir de mais uma taça de
champanhe, quando alguma coisa dura pressionou sua coxa. Olhando para baixo,
viu um finíssimo celular preto metido entre as almofadas.
Sorriu lentamente enquanto resgatava o aparelho. Era o
mesmo modelo que o dele, só que o seu era o modelo mais recente. Luca moveu-o
na mão, pressionando o botão lateral. O aparelho imediatamente começou a
zumbir com mensagens; uma a uma elas despontaram na tela. Era impossível não
lê-las, ainda que sua consciência lhe dissesse que se tratava de uma invasão de
privacidade.
Como foi?
Como ele é?
Contou a ele sobre você-sabe-quem?
Me liga!!!!!
Luca correu a tela pelos outros ícones, mas seu dedo
parou na galeria de fotos. Hesitou por uma fração de momento antes apertar o
botão para abrir a galeria. Havia muitas fotos de uma menininha. Não tinha como
determinar sua idade, mas julgou que fosse menos de um ano. Era pequena como
uma boneca, com cabelo castanho escuro e grandes olhos azuis.
Luca sentiu um aperto no peito enquanto olhava mais
algumas fotos. A menininha era uma miniatura de Bronte. Ainda usava fraldas;
parecia estar aprendendo a andar. Luca sentiu uma dor aguda, como se um espeto
de metal tivesse varado seu coração. Ele não estivera esperando por isso.
Absolutamente não previra isso. Não era de admirar que Bronte não quisesse
mais nada com ele. Ela definitivamente seguira com sua vida.
Bronte tivera um bebê.
Uma filha, com outro homem.
O conhecimento era doloroso demais. A cavidade cardíaca
de Luca estava apertada, subitamente pequena demais para acomodar seu órgão.
Ele era incapaz de respirar sem sentir dor. Cada inalação parecia uma faca
entre as costelas. Os pulmões pareciam a ponto de explodir.
Luca não era capaz de continuar olhando. Ele
provavelmente arremessaria o telefone no chão, caso se deparasse com o pai da
menina numa das fotografias. Não queria saber quem ele era ou como se parecia.
Com toda certeza, era um sujeito suburbano e fortemente confiável, que
arrebatara o coração de Bronte ao lhe oferecer a segurança pela qual ela tanto
ansiava. Luca não notara um anel de casamento no dedo de Bronte, mas hoje em
dia era comum primeiro ter um filho com alguém, depois firmar o relacionamento.
Ela dissera que morava com a mãe. Será que o pai de sua filha também morava com
elas? Talvez por isso Bronte não quisera que ele a levasse de carro para casa. Dio,
ele agonizava só de pensar em Bronte indo para casa, onde deitaria ao lado
de outro homem. Neste exato momento ela poderia estar fazendo amor com o pai de
sua filha, talvez concebendo mais outro filho com ele.
Dedos crispados de raiva no telefone celular, Luca
recostou a cabeça nas almofadas do sofá. Ele fechou os olhos com força, quase
dolorosamente, tentando bloquear as imagens geradas por seu cérebro, pensando
em como uns poucos meses haviam mudado tudo.
O celular começou a vibrar na mão de Luca.
Luca abriu os olhos e fitou a telinha.
— Alô — disse Luca, atendendo ao celular. Houve um
breve momento de silêncio, marcado por respirações rápidas.
— Luca?
— Bronte, que gentileza sua ligar — disse Luca em voz
rouca.
Mais um tenso momento de silêncio.
— Você está com o meu celular. — As palavras soaram
duras, forçadas. — Deve ter caído da minha bolsa ou algo assim.
— Sim, deve ter sido isso. Quer vir pegá-lo ou devo
levá-lo para nosso jantar amanhã?
— Eu...
— Ou posso levá-lo até sua casa agora — disse Luca.
— Não!
Luca tentou ignorar a dor que sentiu no coração.
—Não seria trabalho nenhum, Bronte. Onde você mora?
— Não quero que você venha aqui, Luca — disse ela.
— O namorado não vai gostar? — perguntou Luca. Desta
vez o silêncio crepitou com tensão.
— Preciso do meu celular — disse Bronte. — Irei até ai
pegá-lo agora... se não for incômodo. Quero dizer, se não for muito tarde nem
nada assim.
Luca olhou seu relógio de pulso e sorriu.
— Estarei esperando por você.
Depois que Bronte desligou, Luca tamborilou os dedos
no celular pousado em seu colo e sentiu o sorriso desaparecer do rosto para ser
substituído por uma ruga na testa.
Classificação:
2 comentários:
Menina, gostei D+ daqui!
Ainda não li esses Romances de banca (Água com açurca) rsrsrsrs. Mais pretendo ler viu! Parece muito Bom...
Gostei daqui, e estou Seguindo))))
Visite o meu: http://pollymomentos.blogspot.com/
Abraços...
Meme pra vc
http://oheroiideal.blogspot.com/2011/11/o-heroi-ideal.html
Bjus
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