Título Original:
Unwanted Wife
Copyright © by Rachel Lindsay
Protagonistas:
Adrian
Chesterton e Tanya Kovacs
Sinopse:
Tanya foi morar na casa
do marido fingindo ser sua criada! Que terrível segredo a fazia sofrer tanta
humilhação?
Tanya casou-se aos dezoito anos com Adrian, um homem rico, forte, de
olhos azuis perturbadores. A lua-de-mel foi uma doce loucura, cheia de amor e
paixão. Mas depois Adrian a abandonou! Anos mais tarde, Tanya foi procurá-lo.
Nova desilusão! Ele a desprezou dizendo que estava noivo de outra mulher! Mas
Tanya não ia desistir; apesar de humilhada, decidiu lutar pelo marido. Logo
percebeu que ele a desejava, mas ela queria maIs do que isso: queria amor,
muito amor!
Resenha:
Que livro! Eu não sei o que acontece com esses florzinhas! Não são
todos, mas a maioria dos livros do tipo que eu pego, o resumo não tem nada a
ver com a história! Vendiam gato por lebre. Escolhi este livro para ler,
pensando que seria um coisa e foi outra completamente diferente. Primeiro, que
uma coisa é o home ser rude e tal, outra é fazer a mulher de capacho e outra,
completamente diferente, é a mulher deixar-se fazer de capacho! Nossa! Nesse
quesito, nossa querida Tanya ganharia todas as honras! Imagina, você ser casada
com um homem, ser separada dele por algum motivo, retornar após oito anos para
ele fazer você trabalhar na casa dele de babá dos filhos da irmã dele! E pior:
ser noivo de outra! Ridículo! O que mais me irritou foi a mocinha aceitar essa
situação, dizendo para si mesma que era porque não queria prejudicar o homem
que ama! Que balela! Só esse começo já me estressou, então vocês podem
imaginar meu humor para terminar esse livro. Fiquei remoendo ele por quase um
mês e não conseguia terminá-lo. Hoje, finalmente consegui. Sinceramente, eu
achei muito mais interessante, a história da noiva de Adrian cm o rival
político dele, que eram apaixonados um pelo outros desde criança, mas não
ficavam juntos pelas diferenças sociais. Se eles fossem os protagonistas, teria
dado uma nota melhor para o livro, mas sinceramente, para o
casal principal, eu dou um RUIM bem grandão! Não senti um pingo de emoção
na história deles. No ponto alto, vou postar uma cena, que achei a melhorzinha
entre os dois, eu uma cena do outro casal, que na minha opinião, foi
muito mais emocionante.
Ponto Alto:
- Entre aqui, por favor. Preciso
falar com você.
Nervosa,
Tanya passou por ele e entrou na biblioteca. Adrian fechou a porta e se
aproximou dela, examinando-a em silêncio por um tempo tão longo que pareceu a
ela interminável. Mas a moça agüentou firme e retribuiu seu olhar, decidida a
não falar em primeiro lugar.
- Há quanto
tempo você conhece Roger Poulton? - ele perguntou, finalmente.
- Há uns
quinze dias.
- Saiu com
ele antes?
- Já me
encontrei com Roger algumas vezes, quando eu estava com as crianças, mas hoje
foi a primeira vez que saí com ele sozinha.
- Você se
esqueceu de quem ele é?
- Não.
- Então, por
que diabos saiu com ele? Sabe muito bem que ele é o meu concorrente.
Sua raiva
era tanta que por um momento Tanya se sentiu feliz. Mas logo se lembrou que ele
estava zangado porque Roger era se inimigo político, o que não tinha nada a ver
com seus sentimentos por ela.
- E por que
eu não deveria sair com ele? Estou vivendo aqui como babá da sua irmã e você
não tem nada a ver com o que eu faço no meu tempo livre.
- Você já
foi minha esposa - ele disse de modo breve. - Legalmente, ainda é. Se isso não
significa nada para você, então...
- Para mim?
- Tanya exclamou, surpresa e zangada. - Eu vim para a Inglaterra atrás de você.
Você é que não me quis e me mandou embora.
- Eu não a
mandei embora.
- Não está
sendo honesto. Se não fosse pela sua sagrada eleição, teria me mandado embora,
imediatamente. Mas, em vez disso, você me implorou para ficar. Nunca parou para
pensar em como eu me sentia. Tudo que lhe importava era sua preciosa carreira.
- Nunca
pensei que ficar na minha casa fosse tão duro para você, Tanya - ele disse
baixinho.
- Então você
é um tolo.
Desesperada,
Tanya correu para a porta, sabendo que se ficasse ali mais um minuto ia dizer
coisas de que se arrependeria mais tarde. Mas quando seus dedos tocaram a
maçaneta, Adrian a segurou pelos ombros, fazendo com que se voltasse de frente
para ele.
- Não pode
sair assim. Eu não quis magoá-la. Nunca quis. Mas nenhum de nós tem culpa do
que aconteceu.
- Eu não o
culpo pelo passado. - As lágrimas escorriam pelo rosto de Tanya. - Só pelo modo
como você está se comportando, agora. Eu realmente quero sair da sua vida e
reconstruir a minha.
Não
conseguiu continuar. As lágrimas corriam mais rápido, e ela tampou os olhos com
as mãos. Adrian se descontrolou com esse gesto infantil e a abraçou,
acariciando seus cabelos.
- Não chore,
Tanya. Por favor, não chore.
A voz dele
era a mesma voz delicada de que ela se lembrava em seus sonhos. A mesma voz que
sussurrava palavras de amor, quando se deitavam juntos, e que lhe tinha jurado
nunca beijar, nunca tocar, nunca pertencer a mais ninguém. Tanya sabia que
devia se afastar dele, que ficar ali era se aquecer num fogo que podia destruir
sua alma. Mas não tinha forças para tanto. Estava sendo abraçada pelo homem que
amava e esta seria uma nova e preciosa lembrança.
- Gostaria
que as coisas tivessem sido diferentes - Adrian disse, com voz rouca. - Tentei
esquecer o passado... era a única maneira de continuar vivendo... mas, desde
que você voltou...
Tremendo,
começou a beijá-la de leve, roçando os lábios em seu rosto. Lábios úmidos,
quentes, que quando tocaram os dela pareceram se derreter e fundir com eles.
Não havia nada de estranho nos braços que a seguravam, no cheiro dele ou na voz
que repetia seu nome, entre beijos. Os anos de separação desapareceram, como se
nunca tivessem existido, e um respondeu ao outro com uma paixão cada vez maior.
As mãos dele
desceram pelas costas de Tanya, aproximando-a mais de seu corpo rijo.
- Tanya...
como eu a desejo. Eu quero você agora, Tanya, agora...
Essas
palavras a emocionaram e ela colocou as mãos no pescoço dele, emaranhando os
dedos no sedoso cabelo escuro. Seus lábios se abriram e a língua de Adrian,
doce e macia, explorou sua boca, tornando-se mais ousada quando percebeu que
ela estava enlouquecida pela mesma paixão. Era como se tivessem feito amor
todas as noites, tão grande e instantânea era a necessidade mútua. A boca de
Adrian sabia como excitá-la, suas mãos sabiam acariciar e, apesar dela tentar
se reprimir, um langor sensual invadiu seu corpo.
Desde o
momento em
que Adrian se
despedira dela no aeroporto, oito anos atrás, Tanya nunca mais permitiu que
outro homem a tocasse. Noite após noite, deitara-se em sua cama, lembrando-se
do breve paraíso que fora seu casamento, sabendo que continuaria sozinha
enquanto não se reunisse com o homem que amava. À medida que os anos passaram,
começou a imaginar quais seriam suas reações quando finalmente o encontrasse de
novo. Sentia medo de que o desejo, adormecido por tanto tempo, custasse para
despertar.
Mas no
momento em que sentiu o corpo adorado contra o seu, ela o desejou com loucura,
sentindo que sem Adrian ela era um relógio sem ponteiros, um lago sem água, um
mar sem praia!
De repente
Tanya caiu na realidade: Adrian pertencia a outra mulher e deixá-lo continuar a
abraçá-la era o mesmo que roubar o que pertencia a Diana. A lembrança de ter
sido rejeitada por ele acabou com seu desejo, dando-lhe forças para afastá-lo.
- Como pode
me tratar assim - Tanya gritou. - Não sou uma boneca, que você pode pegar e
beijar sempre que sentir vontade. Sou uma mulher, Adrian, e quero amor... não
apenas desejo. Se está tão desesperado para satisfazer seu desejo, procure
Diana.
- Tanya,
eu...
Sem esperar
para ouvir o que ele queria dizer, Tanya fugiu dali. Só quando chegou ao topo
da escada é que parou e olhou para trás. Mas, se esperava que Adrian a
seguisse, ficou desapontada, pois o hall estava escuro e a porta da biblioteca
fechada. Ele tinha tomado suas palavras ao pé da letra. E era ótimo que não
pudesse ouvir o que o coração de Tanya gritava, porque era assim que as coisas
tinham que ser, e fingir que a realidade poderia ser diferente era uma tolice.
***
- Diana! Que
está fazendo aqui?
Roger estava
abrindo caminho no meio da multidão, em sua direção. Na luz fluorescente, a
pele dele estava de um branco esverdeado e seu cabelo mais vermelho do que
nunca. Seu rosto estava coberto de linhas de tensão, os olhos vermelhos e com
olheiras enormes, de cansaço. Vendo-o assim, uma onda de amor por ele a invadiu
e seu coração contraiu-se, cheio de ternura.
- O que você
quer aqui? - ele repetiu, com aspereza.
- Ver... ver
você, antes que o resultado seja anunciado - gaguejou, e pela primeira vez não estava
no controle da situação.
Roger
continuou olhando fixamente para Diana, desejando que ela não tivesse escolhido
aquela noite para ir até lá. Estava muito tenso e cansado, vê-la era um
tormento que o fazia se lembrar de tudo que queria esquecer: da maciez de sua
pele; do seu hálito quente e perfumado, do toque de seus lábios. Como tinha
sido tolo, mandando-lhe aquelas rosas e esperando uma resposta da parte dela!
Lembrando-se
da calma com que Diana entrou na biblioteca, naquele dia em que foi falar com
Lord Biddell, Roger sentiu-se revoltado. Provavelmente Diana tinha ido até
Londres para ficar com um de seus amigos da alta sociedade, e devia ter se
divertido muito com sua preocupação. Decidido a não mostrar de novo seus
sentimentos, falou com frieza:
- É muita
bondade sua vir me desejar boa sorte, Diana. Ou veio me dar os pêsames, no caso
de eu perder?
- Quer que
lhe dê os pêsames?
- Eu não
quero nada de você. - Olhou por cima do ombro, quando alguém atrás dele o
chamou.
Diana
aproveitou esse momento, abriu a porta e fugiu. Infelizmente, saiu para um
corredor sombrio e ficou parada lá, odiando aquela sua fraqueza que a fizera
vir em busca de Roger. No fundo, esperava que, se ela fizesse o primeiro
movimento, ele faria o segundo. Agora, já sabia que estava enganada. Roger não
se importava com ela. Decidida, começou a procurar um jeito de sair dali, sem
passar pela sala principal de novo. Abriu a porta que ficava à sua esquerda e
deu numa cantina. A garota atrás do balcão olhou-a, surpresa.
- O chá
acabou - disse.
- Eu só
estou tentando achar o caminho para a rua.
- Eu lhe
mostro - Roger disse atrás dela. Puxou-a para o corredor, abriu outra porta e
empurrou-a, sem cerimônia, para dentro de um escritório vazio. Olhando-a com
mais atenção, Roger sentiu os músculos de sua garganta se contraírem. Os olhos
dela estavam inchados e sua maquiagem toda borrada. Seu cabelo estava colado na
cabeça e na testa, e seu ar impecável se fora. Só sua boca continuava linda
como sempre. Na verdade, mais linda ainda, pois estava pálida e trêmula, macia
e vulnerável.
Consciente
do olhar dele, Diana apertou o casaco em torno do corpo, estremecendo quando a
gola molhada tocou em seu pescoço.
- Você está
ensopada - Roger disse.
- Não vou
derreter.
- Não mesmo?
- Viu a insegurança aparecer no rosto dela, e tentou lutar contra sua vontade
de consolá-la. - Seu pai não vai aprovar sua vinda até aqui. - Não era o que
ele queria dizer, e Roger imaginou se ainda não acabaria arruinando sua vida,
por causa de suas palavras impensadas. - Desculpe, Diana. Você veio e estou
contente por isso.
- Não vai me
mostrar a saída? - ela perguntou.
- Quer que
eu lhe mostre?
- O que você
faria, se eu lhe respondesse que não?
- Isto! - E
Roger abraçou-a. Sentindo o corpo trêmulo da garota de encontro ao seu, o rapaz
perdeu completamente o controle. Até aquela noite, só tinha mostrado a Diana
sua raiva e seu desejo, mas agora, mostrou a necessidade que tinha dela.
Mostrou abertamente que, sem ela, nenhuma vitória valia a pena, nenhuma derrota
era mais desastrosa que a perda de seu amor. - Não vai ser fácil para nós.
Concorrer a uma eleição vai ser brincadeira de criança, comparado com a luta
que vou ter que enfrentar, para você vir a ser minha para sempre, Diana!
- Eu já sou
sua - Diana disse. - Saí de casa, Roger, e posso vir para você, quando me
quiser.
- Eu só a
quero de um modo: aberto e honesto. E isso significa que você deve voltar para
a casa de seu pai, antes de vir para mim.
- Não tem
medo que eu mude de idéia?
A resposta
de Roger foi colar seus lábios aos dela, percorrendo seu corpo com mãos
acariciantes, pressionando-a contra suas coxas. Diana ficou mole de desejo e
ele teve que empurrá-la contra a parede, mantendo-a lá com seu peso.
- Como eu o
quero - ela exclamou. - E você, Roger, você me ama como eu te amo?
- Esta é a
resposta para a sua pergunta - ele disse. - E é por isso que, com você ao meu
lado, não tenho medo de ninguém.
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4 comentários:
Nossa Lu, você foi corajosa! Eu não teria coragem de terminar esse livro não. Eu não gosto muito de florzinhas ou corações acho os mocinhos, à maioria das vezes, uns completos neandertais.
Uma autora que adorava fazer seus mocinhos da era da pedra era a Violet Winspear, eu tenho aqui na minha estante um da Coleção Grandes Autores, com quatro estórias dela, até agora não me animei a ler e nem sei se esse não vai de volta para o sebo sem eu ler mesmo. kkkkkk
Ah, já peguei seu banner também!!
Bjs!
Certo, o Adrian e um mocinho muito confuso e indeciso, mais a Tanya não fica atrás, onde já se viu aceitar todos as decisões do marido sem opinar em nada. A unica coisa que salva o livro, na minha opinião e quando Adrian descobre que realmente ama Tanya e vai atrás dela.
Concordo com a Jessica com relação a Violet Winspear, mais não devemos esquecer de Sara Craven, pois ela também adora fazer as mocinhas comerem o pão que o diabo amassou.
bye.
Oi Lu.
Tem selinho pra você lá no blog.
Beijinhos de chocolate!
Lu, esse parece que é dose para ler, nem quero começar...kkkk
Gosto de romances florzinha, mas esse me parece ruim demais.
Bjs
Nathal
http://mromances.blogspot.com
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