sábado, 19 de novembro de 2011

Meu Marido, Meu Inimigo - Rachel Lindsay


Título Original:
Unwanted Wife
Copyright © by Rachel Lindsay

Protagonistas:
Adrian Chesterton e Tanya Kovacs

 Sinopse:

 Tanya foi morar na casa do marido fingindo ser sua criada! Que terrível segredo a fazia sofrer tanta humilhação?

Tanya casou-se aos dezoito anos com Adrian, um homem rico, forte, de olhos azuis perturbadores. A lua-de-mel foi uma doce loucura, cheia de amor e paixão. Mas depois Adrian a abandonou! Anos mais tarde, Tanya foi procurá-lo. Nova desilusão! Ele a desprezou dizendo que estava noivo de outra mulher! Mas Tanya não ia desistir; apesar de humilhada, decidiu lutar pelo marido. Logo percebeu que ele a desejava, mas ela queria maIs do que isso: queria amor, muito amor!


Resenha:

Que livro! Eu não sei o que acontece com esses florzinhas! Não são todos, mas a maioria dos livros do tipo que eu pego, o resumo não tem nada a ver com a história! Vendiam gato por lebre. Escolhi este livro para ler, pensando que seria um coisa e foi outra completamente diferente. Primeiro, que uma coisa é o home ser rude e tal, outra é fazer a mulher de capacho e outra, completamente diferente, é a mulher deixar-se fazer de capacho! Nossa! Nesse quesito, nossa querida Tanya ganharia todas as honras! Imagina, você ser casada com um homem, ser separada dele por algum motivo, retornar após oito anos para ele fazer você trabalhar na casa dele de babá dos filhos da irmã dele! E pior: ser noivo de outra! Ridículo! O que mais me irritou foi a mocinha aceitar essa situação, dizendo para si mesma que era porque não queria prejudicar o homem que ama! Que balela! Só esse começo já me estressou, então vocês  podem imaginar meu humor para terminar esse livro. Fiquei remoendo ele por quase um mês e não conseguia terminá-lo. Hoje, finalmente consegui. Sinceramente, eu achei muito mais interessante, a história da noiva de Adrian cm o rival político dele, que eram apaixonados um pelo outros desde criança, mas não ficavam juntos pelas diferenças sociais. Se eles fossem os protagonistas, teria dado uma nota melhor para o livro, mas sinceramente, para o casal principal, eu dou um RUIM bem grandão! Não senti um pingo de emoção na história deles. No ponto alto, vou postar uma cena, que achei a melhorzinha entre os dois, eu uma cena do outro casal, que na minha opinião, foi muito mais emocionante.

Ponto Alto:

- Entre aqui, por favor. Preciso falar com você.
Nervosa, Tanya passou por ele e entrou na biblioteca. Adrian fechou a porta e se aproximou dela, examinando-a em silêncio por um tempo tão longo que pareceu a ela interminável. Mas a moça agüentou firme e retribuiu seu olhar, decidida a não falar em primeiro lugar.
- Há quanto tempo você conhece Roger Poulton? - ele perguntou, finalmente.
- Há uns quinze dias.
- Saiu com ele antes?
- Já me encontrei com Roger algumas vezes, quando eu estava com as crianças, mas hoje foi a primeira vez que saí com ele sozinha.
- Você se esqueceu de quem ele é?
- Não.
- Então, por que diabos saiu com ele? Sabe muito bem que ele é o meu concorrente.
Sua raiva era tanta que por um momento Tanya se sentiu feliz. Mas logo se lembrou que ele estava zangado porque Roger era se inimigo político, o que não tinha nada a ver com seus sentimentos por ela.
- E por que eu não deveria sair com ele? Estou vivendo aqui como babá da sua irmã e você não tem nada a ver com o que eu faço no meu tempo livre.
- Você já foi minha esposa - ele disse de modo breve. - Legalmente, ainda é. Se isso não significa nada para você, então...
- Para mim? - Tanya exclamou, surpresa e zangada. - Eu vim para a Inglaterra atrás de você. Você é que não me quis e me mandou embora.
- Eu não a mandei embora.
- Não está sendo honesto. Se não fosse pela sua sagrada eleição, teria me mandado embora, imediatamente. Mas, em vez disso, você me implorou para ficar. Nunca parou para pensar em como eu me sentia. Tudo que lhe importava era sua preciosa carreira.
- Nunca pensei que ficar na minha casa fosse tão duro para você, Tanya - ele disse baixinho.
- Então você é um tolo.
Desesperada, Tanya correu para a porta, sabendo que se ficasse ali mais um minuto ia dizer coisas de que se arrependeria mais tarde. Mas quando seus dedos tocaram a maçaneta, Adrian a segurou pelos ombros, fazendo com que se voltasse de frente para ele.
- Não pode sair assim. Eu não quis magoá-la. Nunca quis. Mas nenhum de nós tem culpa do que aconteceu.
- Eu não o culpo pelo passado. - As lágrimas escorriam pelo rosto de Tanya. - Só pelo modo como você está se comportando, agora. Eu realmente quero sair da sua vida e reconstruir a minha.
Não conseguiu continuar. As lágrimas corriam mais rápido, e ela tampou os olhos com as mãos. Adrian se descontrolou com esse gesto infantil e a abraçou, acariciando seus cabelos.
- Não chore, Tanya. Por favor, não chore.
A voz dele era a mesma voz delicada de que ela se lembrava em seus sonhos. A mesma voz que sussurrava palavras de amor, quando se deitavam juntos, e que lhe tinha jurado nunca beijar, nunca tocar, nunca pertencer a mais ninguém. Tanya sabia que devia se afastar dele, que ficar ali era se aquecer num fogo que podia destruir sua alma. Mas não tinha forças para tanto. Estava sendo abraçada pelo homem que amava e esta seria uma nova e preciosa lembrança.
- Gostaria que as coisas tivessem sido diferentes - Adrian disse, com voz rouca. - Tentei esquecer o passado... era a única maneira de continuar vivendo... mas, desde que você voltou...
Tremendo, começou a beijá-la de leve, roçando os lábios em seu rosto. Lábios úmidos, quentes, que quando tocaram os dela pareceram se derreter e fundir com eles. Não havia nada de estranho nos braços que a seguravam, no cheiro dele ou na voz que repetia seu nome, entre beijos. Os anos de separação desapareceram, como se nunca tivessem existido, e um respondeu ao outro com uma paixão cada vez maior.
As mãos dele desceram pelas costas de Tanya, aproximando-a mais de seu corpo rijo.
- Tanya... como eu a desejo. Eu quero você agora, Tanya, agora...
Essas palavras a emocionaram e ela colocou as mãos no pescoço dele, emaranhando os dedos no sedoso cabelo escuro. Seus lábios se abriram e a língua de Adrian, doce e macia, explorou sua boca, tornando-se mais ousada quando percebeu que ela estava enlouquecida pela mesma paixão. Era como se tivessem feito amor todas as noites, tão grande e instantânea era a necessidade mútua. A boca de Adrian sabia como excitá-la, suas mãos sabiam acariciar e, apesar dela tentar se reprimir, um langor sensual invadiu seu corpo.
Desde o momento em que Adrian se despedira dela no aeroporto, oito anos atrás, Tanya nunca mais permitiu que outro homem a tocasse. Noite após noite, deitara-se em sua cama, lembrando-se do breve paraíso que fora seu casamento, sabendo que continuaria sozinha enquanto não se reunisse com o homem que amava. À medida que os anos passaram, começou a imaginar quais seriam suas reações quando finalmente o encontrasse de novo. Sentia medo de que o desejo, adormecido por tanto tempo, custasse para despertar.
Mas no momento em que sentiu o corpo adorado contra o seu, ela o desejou com loucura, sentindo que sem Adrian ela era um relógio sem ponteiros, um lago sem água, um mar sem praia!
De repente Tanya caiu na realidade: Adrian pertencia a outra mulher e deixá-lo continuar a abraçá-la era o mesmo que roubar o que pertencia a Diana. A lembrança de ter sido rejeitada por ele acabou com seu desejo, dando-lhe forças para afastá-lo.
- Como pode me tratar assim - Tanya gritou. - Não sou uma boneca, que você pode pegar e beijar sempre que sentir vontade. Sou uma mulher, Adrian, e quero amor... não apenas desejo. Se está tão desesperado para satisfazer seu desejo, procure Diana.
- Tanya, eu...
Sem esperar para ouvir o que ele queria dizer, Tanya fugiu dali. Só quando chegou ao topo da escada é que parou e olhou para trás. Mas, se esperava que Adrian a seguisse, ficou desapontada, pois o hall estava escuro e a porta da biblioteca fechada. Ele tinha tomado suas palavras ao pé da letra. E era ótimo que não pudesse ouvir o que o coração de Tanya gritava, porque era assim que as coisas tinham que ser, e fingir que a realidade poderia ser diferente era uma tolice.

***

- Diana! Que está fazendo aqui?
Roger estava abrindo caminho no meio da multidão, em sua direção. Na luz fluorescente, a pele dele estava de um branco esverdeado e seu cabelo mais vermelho do que nunca. Seu rosto estava coberto de linhas de tensão, os olhos vermelhos e com olheiras enormes, de cansaço. Vendo-o assim, uma onda de amor por ele a invadiu e seu coração contraiu-se, cheio de ternura.
- O que você quer aqui? - ele repetiu, com aspereza.
- Ver... ver você, antes que o resultado seja anunciado - gaguejou, e pela primeira vez não estava no controle da situação.
Roger continuou olhando fixamente para Diana, desejando que ela não tivesse escolhido aquela noite para ir até lá. Estava muito tenso e cansado, vê-la era um tormento que o fazia se lembrar de tudo que queria esquecer: da maciez de sua pele; do seu hálito quente e perfumado, do toque de seus lábios. Como tinha sido tolo, mandando-lhe aquelas rosas e esperando uma resposta da parte dela!
Lembrando-se da calma com que Diana entrou na biblioteca, naquele dia em que foi falar com Lord Biddell, Roger sentiu-se revoltado. Provavelmente Diana tinha ido até Londres para ficar com um de seus amigos da alta sociedade, e devia ter se divertido muito com sua preocupação. Decidido a não mostrar de novo seus sentimentos, falou com frieza:
- É muita bondade sua vir me desejar boa sorte, Diana. Ou veio me dar os pêsames, no caso de eu perder?
- Quer que lhe dê os pêsames?
- Eu não quero nada de você. - Olhou por cima do ombro, quando alguém atrás dele o chamou.
Diana aproveitou esse momento, abriu a porta e fugiu. Infelizmente, saiu para um corredor sombrio e ficou parada lá, odiando aquela sua fraqueza que a fizera vir em busca de Roger. No fundo, esperava que, se ela fizesse o primeiro movimento, ele faria o segundo. Agora, já sabia que estava enganada. Roger não se importava com ela. Decidida, começou a procurar um jeito de sair dali, sem passar pela sala principal de novo. Abriu a porta que ficava à sua esquerda e deu numa cantina. A garota atrás do balcão olhou-a, surpresa.
- O chá acabou - disse.
- Eu só estou tentando achar o caminho para a rua.
- Eu lhe mostro - Roger disse atrás dela. Puxou-a para o corredor, abriu outra porta e empurrou-a, sem cerimônia, para dentro de um escritório vazio. Olhando-a com mais atenção, Roger sentiu os músculos de sua garganta se contraírem. Os olhos dela estavam inchados e sua maquiagem toda borrada. Seu cabelo estava colado na cabeça e na testa, e seu ar impecável se fora. Só sua boca continuava linda como sempre. Na verdade, mais linda ainda, pois estava pálida e trêmula, macia e vulnerável.
Consciente do olhar dele, Diana apertou o casaco em torno do corpo, estremecendo quando a gola molhada tocou em seu pescoço.
- Você está ensopada - Roger disse.
- Não vou derreter.
- Não mesmo? - Viu a insegurança aparecer no rosto dela, e tentou lutar contra sua vontade de consolá-la. - Seu pai não vai aprovar sua vinda até aqui. - Não era o que ele queria dizer, e Roger imaginou se ainda não acabaria arruinando sua vida, por causa de suas palavras impensadas. - Desculpe, Diana. Você veio e estou contente por isso.
- Não vai me mostrar a saída? - ela perguntou.
- Quer que eu lhe mostre?
- O que você faria, se eu lhe respondesse que não?
- Isto! - E Roger abraçou-a. Sentindo o corpo trêmulo da garota de encontro ao seu, o rapaz perdeu completamente o controle. Até aquela noite, só tinha mostrado a Diana sua raiva e seu desejo, mas agora, mostrou a necessidade que tinha dela. Mostrou abertamente que, sem ela, nenhuma vitória valia a pena, nenhuma derrota era mais desastrosa que a perda de seu amor. - Não vai ser fácil para nós. Concorrer a uma eleição vai ser brincadeira de criança, comparado com a luta que vou ter que enfrentar, para você vir a ser minha para sempre, Diana!
- Eu já sou sua - Diana disse. - Saí de casa, Roger, e posso vir para você, quando me quiser.
- Eu só a quero de um modo: aberto e honesto. E isso significa que você deve voltar para a casa de seu pai, antes de vir para mim.
- Não tem medo que eu mude de idéia?
A resposta de Roger foi colar seus lábios aos dela, percorrendo seu corpo com mãos acariciantes, pressionando-a contra suas coxas. Diana ficou mole de desejo e ele teve que empurrá-la contra a parede, mantendo-a lá com seu peso. 
- Como eu o quero - ela exclamou. - E você, Roger, você me ama como eu te amo?
- Esta é a resposta para a sua pergunta - ele disse. - E é por isso que, com você ao meu lado, não tenho medo de ninguém.

Classificação:






4 comentários:

Jessica Oliveira disse...

Nossa Lu, você foi corajosa! Eu não teria coragem de terminar esse livro não. Eu não gosto muito de florzinhas ou corações acho os mocinhos, à maioria das vezes, uns completos neandertais.
Uma autora que adorava fazer seus mocinhos da era da pedra era a Violet Winspear, eu tenho aqui na minha estante um da Coleção Grandes Autores, com quatro estórias dela, até agora não me animei a ler e nem sei se esse não vai de volta para o sebo sem eu ler mesmo. kkkkkk
Ah, já peguei seu banner também!!

Bjs!

Marla Almeida disse...

Certo, o Adrian e um mocinho muito confuso e indeciso, mais a Tanya não fica atrás, onde já se viu aceitar todos as decisões do marido sem opinar em nada. A unica coisa que salva o livro, na minha opinião e quando Adrian descobre que realmente ama Tanya e vai atrás dela.
Concordo com a Jessica com relação a Violet Winspear, mais não devemos esquecer de Sara Craven, pois ela também adora fazer as mocinhas comerem o pão que o diabo amassou.
bye.

Fran Reis disse...

Oi Lu.
Tem selinho pra você lá no blog.

Beijinhos de chocolate!

ninhacardoso disse...

Lu, esse parece que é dose para ler, nem quero começar...kkkk
Gosto de romances florzinha, mas esse me parece ruim demais.
Bjs
Nathal
http://mromances.blogspot.com

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